Os preços dos imóveis em Portugal atingiram o mais baixo nível, desde a substituição do escudo pelo euro.
O desemprego, que se aproxima dos 20% da população ativa, levou muitas famílias a entregar as casas aos bancos ou a vendê-las ao desbarato.
De um momento para o outro, deixou de se ter a noção do valor dos imóveis. Porque deixou de haver valor para os imóveis.
Um apartamento pode valer 100.000 euros e ser vendido por 20.000. Tudo depende de haver ou não um comprador no momento próprio.
A falta de transparência das vendas judiciais (processadas sem praça, por propostas em carta fechada, apresentadas a solicitadores de execução, que são profissionais liberais) contribuiu para uma lógica selvática das vendas, que instabilizou completamente o mercado.
O que move os promotores das vendas é a comissão que recebem das vendas, com todas as consequências que daí advêm.
Neste quadro e neste clima é muito fácil ser enganado.
Com alguma frequência encontramos pessoas que foram ludibriadas, comprando imóveis por valores muitos superiores aos que eles valiam, nas condições atuais do mercado.
Isso não significa que não haja excelentes oportunidades de negócio, do norte ao sul de Portugal.
Para fazer bons negócios é preciso, antes de tudo, muita paciência para procurar o que lhe interessa.
Depois, é importante ser bem assistido do ponto de vista jurídico.
Junte a sua paciência ao nosso saber jurídico. E poderá fazer excelentes negócios em Portugal.