Cépticos relativamente à rodada de Doha, os brasileiros apostam nas negociações com a União Europeia e na desistência da Alca.
A alternativa para uma liberalização maior, segundo Celso Amorim Amorim, será a de reiniciar acordos bilaterais.
’’Imediatamente depois da conclusão da OMC vamos nos dedicar muito às negociações entre Mercosul e UE. É a negociação em que temos mais capacidade para pagar e mais capacidade para cobrar.’’
O processo entre Mercosul e Bruxelas foi suspenso em 2004, também por falta de um acordo.
Mas se com os europeus um acordo é visto como ’’próximo’’, Amorim deixa claro que não há mais como pensar na Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
’’Sinceramente, a Alca não dá. O contexto negociador é muito desfavorável para o Brasil».
Fonte: FIEC