A Comissão Europeia adoptou hoje o segundo pacote legislativo relativo ao céu único europeu, designado Céu Único Europeu II. As propostas que o compõem têm por objectivo melhorar a segurança, reduzir os custos e diminuir os atrasos no transporte aéreo. A economia de combustível que daí resultará permitirá às companhias aéreas reduzir as suas emissões de CO2 em 16 milhões de toneladas e diminuir os seus custos anuais entre dois a três mil milhões de euros. Esta reforma completa do sistema de gestão do tráfego aéreo europeu será fundamental para gerir o tráfego aéreo em 2020, que se prevê seja o dobro do actual. Beneficiarão destas medidas não só os passageiros das companhias aéreas, mas também as transportadoras de carga e a aviação militar e particular. O pacote legislativo criará novos empregos no sector da aviação. A indústria aeronáutica europeia, por sua vez, lucrará com o facto de passar a estar na linha da frente em matéria de tecnologias inovadoras de gestão do tráfego aéreo (ou seja, sistemas baseados em satélites – Galileo, ligação de dados, etc.), adquirindo assim vantagem competitiva nos mercados mundiais.
O vice-presidente da Comissão responsável pelos transportes, Antonio Tajani, afirmou: “Este pacote legislativo trará benefícios incontestáveis para os passageiros, para a economia europeia e para o ambiente. O espaço aéreo europeu ainda se encontra fragmentado e, em consequência disso, os voos percorrem, em média, mais 49 km do que o necessário. A nossa proposta pretende contribuir para reduzir as filas de espera para as descolagens e as aterragens, tendo os passageiros mais hipóteses de chegar a horas. Ao mesmo tempo, a nova legislação contribuirá para tornar os voos mais seguros e mais ecológicos, criando simultaneamente mais capacidade.”