A APEX, agência de comércio externo do Brasil, contesta as restrições europeias à importação de carne brasileira e promete desenvolver uma campanha de esclarecimento do público europeu, em qaue investirá até 10 milhões de reais (cerca de 3,9 milhões de euros).
A agência brasileira contesta os critérios técnicos em que se fundamentam as restrições e acusa as entidades europeias de tributarem a carne brasileira com taxas que vão até 176%, prejudicando os consumidores.
O Brasil tem feito um enorme esforço, nos últimos anos, no sentido de melhorar a qualidade dos controlos da sua carne e de restringir ao mínimo os produtos de uso veterinários e as rações que possam influenciar o produto final.
No mês passado, uma comissão de inspectores da UE veio ao Brasil para investigar as acusações feitas por agricultores e membros do Parlamento Europeu, que alegaram que os produtores de carne brasileiros não atendem os parâmetros exigidos para os rivais europeus.
O governo brasileiro e os produtores do país negam as acusações de uso de hormónios de crescimento ilegais no rebanho nacional e dizem que o Brasil vem implementando as recomendações dos inspetores europeus que estiveram no país em Março.
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