É uma casa fantástica, pendurada no Douro e promovida pelo David Marques, da Century 21.
Vale a pena ver…
“Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza… Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar… A beleza absoluta”, assim escreveu Miguel Torga sobre a paisagem em volta do rio Douro.
Todo este cenário idílico é possível ser vivido a partir desta moradia de elevada classe arquitectónica, uma moradia com identidade, pensada e projectada a partir dos estiradores dos arquitectos António Sousa Pinheiro e António Menéres.
A implantação da “Casa da Marginal”, como foi designada, foi dos aspectos mais aliciantes e simultaneamente difíceis de determinar, dada a pendente muito acentuada do terreno existente, a par da vontade de respeitar e beneficiar da arborização e o exercício de promover o enquadramento visual espectacular e em extensão do rio Douro, desde a curva alargada até ao mar.
Na Casa da Marginal optou-se por um sistema construtivo tradicional de alvenaria de granito autoportante e um sistema de pórticos de betão revestido. Bem inserida na expressão que se procurava na época, a linguagem arquitectónica da casa cruza referências da arquitectura tradicional portuguesa – o uso da telha ou do reboco areado
– com influências do organicismo europeu de Alvar Aalto. Desse cruzamento, aproxima-se da fase inicial da “escola do Porto”, na expressão proposta por Fernando Távora: – uma certa ambiguidade entre estrutura e revestimento, uma certa opacidade entre verdade e simulação construtiva no uso dos materiais e sistemas arquitectónicos.
Houve um constante acompanhamento na escolha criteriosa e de excelente qualidade dos
mármores e atestou a pormenorização sistemática dos remates construtivos, em particular o especial detalhe das carpintarias no revestimento de tectos ou nas caixilharias.
O equipamento de cozinha é da célebre marca Salvarani e a decoração do quarto principal é da autoria de Joaquim Mitninsky.
Uma casa com assinatura para quem detém uma identidade forte!
A implantação da “Casa da Marginal”, como foi designada, foi dos aspectos mais aliciantes e simultaneamente difíceis de determinar, dada a pendente muito acentuada do terreno existente, a par da vontade de respeitar e beneficiar da arborização e o exercício de promover o enquadramento visual espectacular e em extensão do rio Douro, desde a curva alargada até ao mar.
Na Casa da Marginal optou-se por um sistema construtivo tradicional de alvenaria de granito autoportante e um sistema de pórticos de betão revestido. Bem inserida na expressão que se procurava na época, a linguagem arquitectónica da casa cruza referências da arquitectura tradicional portuguesa – o uso da telha ou do reboco areado
– com influências do organicismo europeu de Alvar Aalto. Desse cruzamento, aproxima-se da fase inicial da “escola do Porto”, na expressão proposta por Fernando Távora: – uma certa ambiguidade entre estrutura e revestimento, uma certa opacidade entre verdade e simulação construtiva no uso dos materiais e sistemas arquitectónicos.
Houve um constante acompanhamento na escolha criteriosa e de excelente qualidade dos
mármores e atestou a pormenorização sistemática dos remates construtivos, em particular o especial detalhe das carpintarias no revestimento de tectos ou nas caixilharias.
O equipamento de cozinha é da célebre marca Salvarani e a decoração do quarto principal é da autoria de Joaquim Mitninsky.
Uma casa com assinatura para quem detém uma identidade forte!
Mais informações AQUI