As novas certidões do registo civil português estão sob suspeita, não sendo aceites sequer por algumas entidades públicas portuguesas.
O Consulado Geral de Portugal em São Paulo não aceita realizar quaisquer actos sem proceder à prévia verificação das certidões. Tal facto justifica-se, segundo um funcionário com quem falamos, com a grande facilidade de falsificação dos actuais modelos de certidão.
Com esta exigência perdem-se entre 20 e 30 dias por documento, para além de se forçar cada uma das conservatórias a dois trabalhos – o da emissão da certidão e o da conferência – e a custos adicionais elevados.
Ao contrário do que acontece em outros paises, as certidões do registo civil português não identificam, nas mais da vezes, o funcionário ou não o fazem de forma legível. As certidões são feitas em papel vulgar, levam um selo branco mas não dispõem de nenhum selo de antenticidade, cujo bom uso seja verificável por meios públicos.
Ao contrário do que é possivel no registo comercial, onde a autenticidade de uma certidão pode ser verificada na Internet, no que se refere às certidões do registo civil criou-se um impasse que nos conduziu a ter que autenticar esses documentos com a Apostilha de Haia ou a fazê-los acompanhar de uma certificado de autenticidade devidamente autenticado.