Archive for the ‘Venezuela’ Category

Lesados querem criar fundo de recuperação de créditos à revelia da CMVM

Quarta-feira, Julho 11th, 2018

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Notícias ao Minuto

A Associação de Lesados do Banif (ALBOA) anunciou hoje querer criar de imediato um fundo de recuperação de créditos à revelia da decisão da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), anunciada há duas semanas no parlamento.

“Decidimos iniciar a constituição de um fundo de recuperação de créditos à revelia das declarações da CMVM”, afirmou o presidente da ALBOA, Jacinto Silva, numa conferência de imprensa em Lisboa.

Há duas semanas, a 27 de junho, na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, a presidente da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias, disse aos deputados que a investigação da instituição a que preside concluiu não ter havido irregularidade generalizada (‘misselling’ generalizado) na venda de produtos do Banif aos lesados e que, por isso, não podiam aceder ao fundo de recuperação de créditos.

Inconformados, e à revelia das declarações da CMVM, os lesados da ALBOA decidiram avançar para a criação do fundo, convocando uma assembleia-geral para escolher a entidade gestora do mesmo, tal como aconteceu com os lesados do BES que escolheram a Patris para gerir o fundo responsável pelas indemnizações.

Entre os argumentos da ALBOA para avançar para o fundo à revelia da CMVM, estão o facto de “o ‘misseling’ ser apenas uma expressão que nem sequer existe” no ordenamento jurídico português, e “nem é um instituto que tenha servido de base a qualquer sentença” em Portugal.

“[misseling] é apenas um chavão para um conjunto de práticas desconformes identificadas no Código de Valores Mobiliários”, adiantou o presidente da ALBOA, argumentando ainda que a CMVM “não é um tribunal” e “não pode decidir sobre estas matérias, nem teve acesso a documentação suficiente” para tomar a decisão anunciada no parlamento.

Jacinto Silva defende ainda, perante a decisão da CMVM de não existir ‘misseling’, o recurso a uma outra intermediação através da constituição de comissões arbitrais, uma possibilidade que, segundo disse, tem já o apoio do bastonário da Ordem dos Advogados para a liderar, caso a CMVM não o faça.

A ALBOA, na conferência, anunciou ainda a intenção de solicitar, “com caráter de urgência”, uma audiência com as bancadas parlamentares, e ainda pedir ao Governo que emita uma “garantia sustentada dos direitos jurídicos” dos lesados do Banif.

Em dezembro de 2015, o Banif foi alvo de uma medida de resolução, por decisão do Governo e do Banco de Portugal, que alegadamente lesou clientes que pedem uma compensação das perdas, à semelhança da solução encontrada para os lesados do papel comercial vendido pelo BES.

Em maio, o primeiro-ministro disse na Madeira que o Governo assegurava tratar da situação dos lesados do Banif com o mesmo princípio de igualdade dos lesados do BES, mas desde que a CMVM declarasse terem havido práticas incorretas.

Entre os lesados do Banif estão 3.500 obrigacionistas, em grande parte oriundos das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, mas também das comunidades portuguesas na África do Sul, Venezuela e Estados Unidos, que perderam 263 milhões de euros.

Além destes, há ainda 4.000 obrigacionistas Rentipar (‘holding’ através da qual as filhas do fundador do Banif, Horácio Roque, detinham a sua participação no banco), que investiram 65 milhões de euros, e outros 40 mil acionistas, dos quais cerca de 25 mil são da Madeira.

 Após a resolução do Banif, parte da sua atividade foi adquirida pelo Santander Totta por 150 milhões de euros, tendo sido ainda criada a sociedade-veículo Oitante, para onde foi transferida a atividade bancária que o comprador não adquiriu.

Luso-venezuelanos com medo de colocar poupanças em Portugal

Quinta-feira, Abril 6th, 2017

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Dinheiro Vivo

Luso-venezuelanos afastam a possibilidade de fazer investimentos em Portugal, alegando falta de garantias para as poupanças

Vários luso-venezuelanos disseram este domingo à agência Lusa que afastam a possibilidade de fazer investimentos em Portugal, devido à falta de garantias para as poupanças dos familiares que acabaram lesados pelo Banif. “Ver a Madeira ou o Continente com um [lugar para] investimento, deixa de ser uma opção principal ou secundária e até deixa de ser uma opção (…). A nossa opção passa a ser a de investir em lugares onde cuidam [garantem] o nosso dinheiro”, disse Marinés de Abreu à agência Lusa. Esta luso-descendente afirmou que “há lugares na Europa onde respondem 100% por este tipo de coisas, sem chegar a tribunais. Onde, uma vez que um banco vai à falência, imediatamente o Estado responde e há uma entidade a que podemos recorrer sem ter que ir diretamente a esse país. Falamos da Alemanha, da Holanda”. Marinés de Abreu afirmou conhecer “muitos filhos de portugueses” para quem a perda das poupanças dos pais “é uma preocupação muito grande” e sublinhou que o facto de ainda não existirem “respostas concretas” aumenta a preocupação. José Correia, comerciante, ainda tem dificuldades em acreditar que os pais foram “enganados” com “produtos de risco” e que foram levados a “assinar papéis”, apesar de não terem noções de investimentos.

“Perante uma situação destas eu não posso confiar nos bancos de Portugal e tenho que ver o país de outra maneira. Tenho familiares que estão a fazer investimentos nos EUA e a minha primeira opção é essa, porque aí garantem os meus investimentos”, disse. Lucinda Camacho, por sua vez, diz ter tido sempre um ‘feeling’ (sentimento) pouco convincente em relação a fazer negócios em Portugal e salientou que ficava “desagradada de cada vez que alguém, do Banif, ou do BES [Banco Espírito Santo], fazia propostas à família”. “Às vezes vinham até pessoas de Portugal, sempre para atrair os nossos dinheiros para lá, gostava de algum dia ver algum desses senhores para pedir-lhe explicações”, disse. Esta luso-descendente explicou à Lusa que, depois do “dinheiro perdido” nos bancos portugueses, “a oportunidade para fazer investimentos está na Colômbia”. “Com muito esforço estamos, a família, a tentar recuperar e abrimos um pequeno restaurante em Bogotá, porque também na Venezuela não há garantias e ninguém entende a gravidade, para os emigrantes, de perder as poupanças de dezenas de anos”, afirmou.

Uma delegação da Associação dos Lesados do Banif (ALBOA) está na Venezuela para recolher reclamações a enviar ao regulador dos mercados financeiros que provem que houve venda fraudulenta de produtos pelo banco. A ALBOA estima que há 3.500 clientes lesados pelo Banif que perderam 265 milhões de euros em investimentos de produtos no banco. Segundo a associação, as informações de que dispõe evidenciam que “grande parte das vendas agressivas dos comerciais Banif tiveram por objetivo as poupanças dos emigrantes”. Em 20 de dezembro de 2015, o Governo e o Banco de Portugal anunciaram a resolução do Banif com a venda da atividade bancária ao Santander Totta por 150 milhões de euros e a criação da sociedade-veículo Oitante para a qual foram transferidos os ativos que o Totta não comprou. Continua a existir ainda o Banif, agora ‘banco mau’, no qual ficaram os acionistas e os obrigacionistas subordinados, que provavelmente nunca receberão o dinheiro investido.   –

Banif: Portugueses na Venezuela em dificuldades porque “perderam tudo”

Quinta-feira, Abril 6th, 2017

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Observador

Banif: Portugueses na Venezuela em dificuldades porque “perderam tudo”

 

A Associação de Lesados do Banif, detetou, na Venezuela, casos de emigrantes portugueses que estão a passar dificuldades porque “foram enganados” e perderam poupanças de 50 e 60 anos.

A Associação de Lesados do Banif (ALBOA), detetou, na Venezuela, casos de emigrantes portugueses que estão a passar dificuldades porque “foram enganados” e perderam poupanças de 50 e 60 anos de trabalho em produtos do banco.

“Temos aqui casos que nos relataram de viva voz, de gente que hoje está a passar algumas dificuldades, pessoas que vieram [emigraram] nos anos 60 e 70, que tem 50 e 60 anos de trabalho na Venezuela, que tinham as suas poupanças, pessoas já com uma faixa etária extremamente elevada e hoje não sabem o que hão de fazer, perderam tudo”, disse o presidente da ALBOA.

Jacinto Silva falava à agência Lusa, em Caracas, no âmbito da visita à Venezuela de uma delegação da ALBOA, para recolher reclamações para enviar ao regular dos mercados financeiros em Portugal, sobre vendas fraudulentas de produtos pelo banco Banif.

“O Banif, para eles, era uma instituição que merecia toda a credibilidade, até porque era um banco originário da Madeira e muito da diáspora aqui é efetivamente da Madeira. Era o seu banco, o banco da sua região e acreditavam plenamente naquilo que os comerciais lhes diziam, e o que lhes diziam era que eram produtos seguros, que não havia problemas”, disse.

Segundo aquele responsável há também “muitos casos de acionistas” a quem foi dito que “as ações já só valiam um cêntimo e não podiam desvalorizar mais”.

“Na comercialização dos produtos do Banif houve claramente uma comercialização desajustada, fora do próprio banco, muitas vezes nos encontros sociais, nos almoços e jantares. (…) Também vimos aqui testes de avaliação feitos que são surreais, portanto mais uma vez dizemos, e era isso que esperávamos, que não fica dúvidas de que houve práticas enganosas na venda e na comercialização destes produtos”, frisou.

Durante a recolha de reclamações, uma das sessões “aqueceu”, começando um dos lesados a dizer que na última fase do banco o já presidente do Governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque, acompanhou a Caracas uma missão do Banif e “deu a cara”.

“Foi mais uma razão, porque se o presidente dava a cara, era porque não estava tão mal, (mas) afinal estava”, afirmou o lesado.

Jacinto Silva explicou ainda que “foi feito (em Caracas) um trabalho que terá que ter continuidade” por parte da ALBOA “para chegar ao maior número de lesados”.

 

Lesados do ex-BANIF terão levantamento da situação em Abril e vão à Venezuela e África do Sul

Sábado, Abril 1st, 2017

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Económico Madeira

Lesados do ex-BANIF terão levantamento da situação em Abril e vão à Venezuela e África do Sul

A associação dos lesados do ex-BANIF espera ter concluído durante o próximo mês de Abril, o levantamento de todas as situações, por forma a traçar um perfil dos cidadãos penalizados e inventariar os montantes em causa.

O documento destina-se a ser entregue à CMVM que decidirá se agirá depois, como e quando, em conformidade com a situação apurada.

Aliás foi essa a sugestão deixada esta semana por António Costa no Funchal durante uma audiência que concedeu terça-feira aos representantes da associação dos lesados do ex-BANIF.

 Segundo uma fonte da associação contactada pelo Económico Madeira, “temos que fazer tudo para que as pessoas prejudicadas façam chegar as suas reclamações à CMVM de maneira a que esta instituição se pronuncie de forma clara sobre se houve ou não venda fraudulenta de produtos financeiros por parte do ex-BANIF.

“Só depois disso o Estado poderá intervir e tentar encontrar uma solução para este problema”, disse.

Depois de sublinhar que neste momento é importante esclarecer a opinião pública das razões da luta e dos protestos dos lesados do ex-BANIF, aquela fonte da associação admitiu que “é fundamental termos um retrato da realidade, saber quem são os lesados, porque são lesados, qual a dimensão dos prejuízos causados a cada um deles, etc.”.

Desiludidos com o “silêncio” do banco Santander, que adquiriu o ex-BANIF ao Estado, os lesados recordam que “era dito pelos funcionários do banco que este era do Estado o que levou as pessoas a pensar que era seguro comprar as aplicações e outros produtos financeiros que lhes eram sugeridos”.

“Os gestores de contas diziam que o banco era do estado, logo era garantido a 100% sem problemas”, observa a mesma fonte que lembrou ainda que “a idade média dos lesados é de 65 anos e antiga quarta classe de escolaridade”.

Os lesados estranham o distanciamento do Santander a contrastar com a “cobrança de comissões pela guarda de títulos que dizem eles não assumir”.

Relativamente aos investidores não qualificados – recorda-se que o banco Santander resolveu todas as situações que envolviam instituições, caso das IPSS, alguns centros culturais e clubes e fábricas de igreja, mas não os particulares – as estimativas da associação apontam para uma verba da ordem dos 240 a 260 milhões de euros.

Os lesados do ex-BANIF lamentam que o Santander “não aceite reunir nem mesmo para que lhes sejam entregues propostas. Limitam-se a dizer que nada tem a ver com o problema”.

A associação dos lesados confirmou ao Económico Madeira que vai deslocar-se na próxima semana à Venezuela para contactar com a comunidade portuguesa em geral dado que existe um significativo número de penalizados que residem naquele pais, alguns deles em grave situação financeira que se torna mais penalizadora numa conjuntura venezuelana de forte crise social, económica e financeira.

Depois da Venezuela a associação está a preparar uma deslocação semelhante à África do Sul para recolher informações sobre a dimensão dos lesados que residem naquele país africano e dos problemas que esta situação está a gerar naquela comunidade portuguesa.

Estamos eventualmente a falar, segundo aquela fonte, de um universo de lesados que pode chegar às 40 mil pessoas, se contarmos com os accionistas, dos quais perto de 5 mil são obrigacionistas subordinados e investidores na Rentipar.

 

Optimismo une BANIF à comunidade na Venezuela

Sexta-feira, Janeiro 15th, 2016

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Optimismo une BANIF à comunidade na Venezuela

Renato Escórcio é a nova ‘cara’ do BANIF na Venezuela, função que vem assumindo desde Janeiro deste ano. O actual responsável pelo Escritório de Representação é natural de Santana, tendo entrado para o banco em Maio de 2000, como assistente comercial.

Foi gerente da Agência do Caniçal e depois mais tarde gerente da Agência BANIF de Machico. Em 2013 foi convidado a abraçar este projecto além-mar, na Venezuela, um país que sempre foi importante para o BANIF. “Um projecto muito ambicioso que me fez ficar longe da família e amigos durante algum tempo, mas que aceitei com muita ambição e vontade de vencer. Felizmente as coisas têm corrido bem, e sinto-me muito bem na Venezuela, pelo que faço até agora, um balanço bastante positivo deste período” – revelou ao DIARIO em Caracas, por altura das comemorações do Centenário do Município da Ribeira Brava, que o BANIF também apoiou.

 

O mercado das comunidades madeirenses emigrantes continua a ser um mercado muito importante para o BANIF – declara Renato Escórcio. “O BANIF sempre foi um banco de relação muito próxima com os seus clientes. Temos colegas e ex-colegas que são imensamente recordados. O Sr. Rui Barreto é o maior exemplo disso e deixou um legado que eu pretendo continuar a honrar.”

Renato Escórcio salienta que a comunidade emigrante é um pilar na estrutura sólida que o Banif é hoje, dando como exemplo o recente processo de recapitalizacção do banco. “Foi um passo muito importante, e o Banif está a ultrapassar muito bem esta fase”’ afirma, acrescentando que depois dessa etapa, o banco implementou uma série de programas internos que relançaram a instituição. “Os resultados já evidenciam o esforço feito. Os aumentos de capital foram um sucesso muito grande. Sentimos um grande envolvimento por parte de toda a estrutura administrativa e directiva. Os clientes foram convidados a participar no aumento de capital e fizeram-no de forma muito activa. Mostraram que confiavam no banco. Foi muito gratificante sentir por parte de todos os clientes, mas sobretudo da comunidade Emigrante essa confiança, esse sentimento de que acreditavam no banco e no seu futuro.”

Apesar de tudo, o Banif e toda a banca em geral acabou por sofrer com a instabilidade inesperada com os problemas no BES. “É verdade que recentemente houve alguma instabilidade, mas o governo português intercedeu de forma rápida, solucionando da melhor forma essa situação pontual”, observa Renato Escórcio.

“Temos que nos lembrar que o sistema bancário em Portugal, felizmente, sobreviveu ao período mais conturbado da sua história. Julgo que, apesar deste acontecimento, ficou provado que o sistema mantém-se forte e sustentado. Os clientes continuam a acreditar no seu sistema financeiro. Basta ver que mesmo apesar da crise financeira e económica, os depósitos em Portugal estão sempre a subir de forma constante. E estes depósitos não são exclusivos dos residentes em Portugal, mas também dos nossos Emigrantes, pois as remessas também estão a aumentar. Prova maior e mais definitiva que esta não há, e ainda bem que é assim.

Neste contexto, o que posso acrescentar é que nós continuamos a trabalhar diariamente para continuar a merecer a confiança dos nossos clientes”.

 

Confiança

A confiança no sistema financeiro português poderá não ser suficiente. Mesmo assim, o novo responsável pelo Escritório de Representação do Banif na Venezuela acredita que a economia portuguesa vai inverter o ciclo negativo. “A economia e os casamentos precisam da mesma coisa: Confiança! Esta confiança crescente só traz coisas positivas. Felizmente, nos últimos tempos, temos visto estatísticas a demonstrar que a confiança dos portugueses está a crescer no que respeita aos mais variados índices económicos. Isso é extremamente positivo. O povo português é por natureza um povo trabalhador e resiliente. Nunca desiste. O sistema financeiro está com níveis de liquidez bastante folgados o que permite começar a financiar novamente a economia. Por isso, desde as grandes empresas até ao pequeno comercio, vão sentir esta nova vaga. Juntando-se a vontade de trabalhar do povo português com a injecção de liquidez do mercado financeiro, tenho a certeza que a produção começará a crescer. Aliás, acredito que já está a crescer. É preciso agora que o governo acompanhe esta tendência, o que também estou convicto que irá fazê-lo, contribuindo ele próprio para o crescimento económico”.

O discurso muito positivo de Renato Escórcio começa a ser conhecido no seu novo meio. “É uma característica que me acompanha. Temos de ter sempre esperança e confiança num futuro melhor. Mas reparo que não é uma característica só minha. A nossa comunidade emigrante também é muito assim. Trabalham afincadamente todos os dias para um futuro melhor. Têm confiança nesse futuro e que todo o esforço vale a pena. É esta esperança e espírito positivo que é necessário para alcançarmos grandes feitos e ultrapassarmos todos os obstáculos que a vida coloca no nosso caminho”.

Quase no fim do seu primeiro ano na Venezuela, o bancário recusa fazer futurologia. “É comum dizermos que o futuro a Deus pertence. E é a maior verdade. Tenho fé que o futuro seja longo e positivo. A certeza que posso ter é que será necessário continuar a trabalhar da mesma forma que até aqui, de forma honesta e com o máximo de respeito por aqueles que são a razão do nosso esforço: os nossos clientes.”