Archive for the ‘Seguradoras’ Category

Açoreana esclarece denúncia dos contratos de seguro de vida associados a créditos à habitação do antigo Banif

Sexta-feira, Janeiro 12th, 2018

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Diário de Notícias da Madeira

Contratos têm natureza temporária, desde o início, garante a seguradora

No dia em que foi tornado público que o Santander responsabiliza a Açoreana pela denúncia dos contratos de seguro de vida, associados a créditos a habitação na instituição, com origem no negócio de compra do Banif, a seguradora, agora integrada na Seguradoras Unidas, emitiu uma nota a esclarecer os seus pontos de vista sobre o que está a acontecer.

A seguradora diz que, sobre a “denúncia de contratos de apólices de Vida Grupo Taxa Fixa (ex-BANIF)” lhe compete esclarecer que as apólices em questão correspondem a um contrato de seguro de Vida Grupo ligado ao crédito à habitação, em que são parte a Seguradoras Unidas, em virtude da aquisição da Açoreana Seguros, e o Banco Santander Totta, que sucedeu ao BANIF, na qualidade de Tomador do Seguro” e acrescenta que “o contrato de seguro de Vida Grupo em causa, desde o seu início, tem a natureza de seguro temporário, com duração anual, podendo renovar-se no final de cada uma das anuidades”.

A açoreana diz, ainda, que “a resolução do BANIF, com a actividade bancária e seguradora a serem adquiridas por grupos distintos, e a evolução das condições de mercado, impossibilitaram a renovação deste contrato”. “Não tendo sido possível ajustar às condições do mercado, comunicámos ao tomador a intenção de não renovação, respeitando os prazos legalmente previstos.”

“Embora não tendo de o fazer (essa obrigação cabe ao Tomador), a Seguradoras Unidas tomou a iniciativa de comunicar esta situação a todos os aderentes do seguro, disponibilizando-se a encontrar, para todos os segurados, a melhor solução para as suas necessidades.”

A Açoreana garante, também, que na maior parte dos casos foram desenvolvidas soluções que “melhoraram as condições anteriormente existentes” e termina reiterando que “a Seguradoras Unidas tem uma oferta muito competitiva em seguros de Vida Risco ligados a créditos à habitação e que é de todo o nosso interesse apresentarmos as nossas condições a todos os clientes”. Por isso, convida “todos os interessados em entrarem em contacto com os nossos canais comerciais” e diz estar confiante de que continuará a ter a confiança dos clientes.

Santander teve de criar solução de última hora para segurados do Banif

Sexta-feira, Janeiro 12th, 2018

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Dinheiro Vivo

Seguros. Milhares de clientes com crédito à habitação do ex-Banif ficaram sem seguro de vida. Açoreana vai enviar novas cartas a clientes

Duas semanas. Foi esse o tempo que o Santander Totta afirma ter tido para montar uma solução para os ex-clientes do Banif com crédito à habitação que deixaram de repente de ter seguro de vida. Em comunicado, o Totta garantiu que a seguradora Açoreana, detida agora pela Tranquilidade – do fundo Apollo -, só avisou o banco da denúncia das apólices de seguro no dia 5 de dezembro. A Açoreana desmente e garante que o banco já tinha conhecimento do fim das apólices desde novembro. Maurício Oliveira, assessor da comissão executiva da Açoreana, afirmou ao DN/Dinheiro Vivo que a seguradora tentou negociar com o Santander Totta uma solução para que os clientes do ex-Banif continuassem a ter seguro de vida.

“Tentámos um entendimento com o Santander mas o banco nunca aceitou. Houve várias conversas com o Santander desde a resolução do Banif. A Açoreana procurou encontrar uma solução para esses milhares de pessoas”, garantiu. E sublinha que a obrigação de avisar os clientes era do Santander Totta, como tomador dos seguros. Ainda assim, a Açoreana enviou cartas a 11 e 17 de dezembro. Certo é que alguns clientes da Açoreana só receberam o aviso no final de dezembro e até ao início deste mês de janeiro ainda não sabiam como iam ficar, por exemplo, os seus créditos à habitação. Por isso, a Açoreana decidiu enviar “uma nova leva de cartas, com maior clareza e mais detalhadas”, a um grupo de “clientes com mais idade”. Também o Santander notificou os clientes do fim das apólices. Em causa estão um conjunto de apólices de grupo negociadas entre a ex-seguradora do grupo Banif e o banco do mesmo grupo. São apólices com taxa fixa sobre o capital contratado e que desde 2008 deixaram de admitir novos contratos.

A justificação da Açoreana para não renovar as apólices para 2018 prende-se com “a sua insustentabilidade técnica”. Em troca, a Açoreana propõe aos clientes que ficaram sem seguros uma apólice com taxa variável, cujo prémio aumenta consoante a idade do segurado. Nos casos mais complicados estão os segurados com mais idade. “Para as pessoas com 68 anos, admito que pode ser difícil conseguirem um seguro de vida. Mas mesmo para essas temos uma solução, embora não possamos garantir que fiquem a pagar o mesmo prémio que pagavam”, adiantou Maurício Oliveira.

A ex-seguradora do Grupo Banif, que agora está nas mãos do fundo norte-americano Apollo, ressalvou que a sua decisão vai implicar perda de receitas, sem precisar o montante. E lamenta a entrega tardia da correspondência. Regulador analisa caso A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões indicou ao DN/Dinheiro Vivo que “tomou conhecimento e está a analisar a situação”. Também a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) “tem recebido diversos contactos de consumidores preocupados e a solicitar o apoio”, estando a preparar uma resposta. Quanto à Associação Portuguesa de Seguradores, “não se pronuncia sobre decisões e estratégias comerciais dos seus associados”. A Açoreana criou uma linha de apoio específica e o Santander garante que nenhum cliente ficará sem seguro de vida. O banco apresentou uma proposta preparada pela seguradora Ageon Santander Portugal, que será aplicada caso a caso. “Todavia, têm a liberdade de optar por outras soluções”, indicou o banco.

Grupo Banif efectua fusão de seguradoras até final de 2002

Terça-feira, Fevereiro 27th, 2001

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Negócios

O Banif está a estudar a fusão das seguradoras que integram o grupo bancário nacional, a Açoreana e a O Trabalho, num processo que deverá estar concluído até final de 2002, revelou Artur Marques, dirigente da instituição, ao «Diário de Notícias».

O Banif está a estudar a fusão das seguradoras que integram o grupo bancário nacional, a Açoreana e a O Trabalho, num processo que deverá estar concluído até final de 2002, revelou Artur Marques, dirigente da instituição, em declarações ao «Diário de Notícias».

«A fusão das sociedades está assumida, embora não exista ainda nenhuma deliberação de fusão jurídica», afirmou Artur Marques, sublinhando que actualmente ambas as empresas têm administrações e algumas direcções comuns.

Os objectivos da instituição financeira passam pela criação de uma estrutura única que permita a redução dos custos, estando a ser efectuado um estudo para decidir sobre a manutenção das duas marcas.

Desde que o Banif assumiu a direcção da seguradora O Trabalho, foi efectuada uma redução de 100 trabalhadores, através de reformas, pré-reformas e rescisões de mútuo acordo, devendo o número de efectivos daquela empresa sofrer ainda algumas diminuições, de acordo com o mesmo responsável.

No último ano, a área seguradora do Banif apresentou um volume de negócios de 177,07 milhões de euros (35,5 milhões de contos), o equivalente a um crescimento de 11,1% face ao período homólogo, com os lucros consolidados a ascenderem aos 4,57 milhões de euros (916,7 mil contos).