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Banca: Ímpar compra toda participação do BANIF no BCN

Sábado, Abril 8th, 2017

Citamos

A Nação

Banca: Ímpar compra toda participação do BANIF no BCN

 

As negociações entre o consórcio Ímpar/SEPI (Sociedade de Estudos e Promoção de Investimentos), para a aquisição da posição accionista que o BANIF (Banco Internacional do Funchal) detinha no BCN (Banco Cabo-Verdiano de Negócios), correspondente a 51,7 por cento (%) das acções, foram concluídas nos finais de Março, com a assinatura do respectivo contrato definitivo de compra e venda.

Desta forma, o capital do BCN fica distribuído da seguinte forma: Ímpar, com 51.7%; SEPI, 43.9%; e Cruz Vermelha de Cabo Verde,  com 4,4%.

A conclusão destas negociações que já vinham decorrendo desde Dezembro de 2016, volta a colocar o BCN como o único Banco em Cabo Verde com capital e gestão 100% cabo-verdiano.

O culminar das negociações deu-se com a realização da Assembleia-Geral de 24 de Março, que, também, serviu para alguma mudança na administração do Banco, provocada pela saída dos administradores anteriormente indigitados pelo BANIF.

No essencial, a mudança ocorreu apenas no Conselho de Administração do BCN, com a entrada de Luís Vasconcelos Lopes, actual CEO da ÍMPAR, que passa a assumer, também, a função de presidente do Conselho de Administração.

Paulo Lima e Carlitos Fortes entram, também, como administradores-executivos, enquanto Pedro Barros, que está na administração desde o início do Banco e um dos seus fundadores, é o novo presidente da Comissão Executiva.

A entrada da ÍMPAR no capital social do BCN marca, assim, uma nova era para o Banco. “À solidez que o Banco já dispõe, vem se juntar a parceria estratégica da ÍMPAR, recursos essenciais para o desenvolvimento das sinergias entre os negócios das duas instituições, e, consequentemente, do mercado de serviços financeiros em Cabo Verde”, disse fonte do BCN ao A NAÇÃO.

O BCN foi constituído em 2005, por um grupo de investidores e empresários cabo-verdianos.

Eis a composição dos novos órgãos sociais do BCN:

Mesa da Assembleia-Geral: 

  • Presidente: Dr. Manuel Casimiro de Jesus Chantre; e
  • Primeiro Secretário: Drª Ana Eloisa Fernandes Semedo de Carvalho.

 

Conselho de Administração:

  • Presidente: Dr. Luís Miguel Andrade Vasconcelos Lopes;
  • Vice-Presidente: Dr. Humberto Bettencourt Santos;
  • Administrador: Dr. Pedro Mendes de Barros;
  • Administrador: Eng. Paulo Jorge Ferro Ribeiro de Oliveira Lima;
  • Administrador: Dr. Carlitos Marcos Lima Fortes;
  • Administrador: Dr. António Olavo de Oliveira Rocha;
  • Administrador: Dr. Luís de Matos Monteiro da Fonseca; e
  • Administrador suplente: Dr. Mário Luís Mendes Moreira.

 

Comissão-Executiva:

  • Presidente: Dr. Pedro Mendes de Barros;
  • Administrador Executivo: Eng. Paulo Jorge Ferro Ribeiro de Oliveira Lima; e
  • Administrador Executivo: Dr. Carlitos Marcos Lima Fortes.

 

Conselho Fiscal:

  • Presidente: Dr. Dario Dantas dos Reis; e
  • Vice-Presidente: Sr. António Vicente Lima.

BCP chegou a ter 10% do Banif

Domingo, Setembro 27th, 2009

Citamos

Correio da Manhã

O Fundo de pensões do BCP e o próprio banco tiveram 10% do Banif logo após a saída do advogado português Francisco da Cruz Martins e dos dois empresários, António Figueiredo e Eduardo Capelo de Morais, contra os quais o Estado angolano apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo alegado envolvimento no desaparecimento de 104 milhões de euros. Os três foram sócios nas empresas Sopar, Invesras e Rentigest e chegaram a ter cerca de 22,5% do banco de Horácio Roque. Ao que o CM apurou, exerceram os correspondentes direitos na assembleia geral do Banif até 1999 e começaram a reduzir a participação das empresas no banco em 2001, até as à dissolução total das mesmas em 2003. Tendo neste período, que vai de 1999 a 2003, surgido o BCP com 10% das acções do banco. Fonte ligada ao processo de investigação do desaparecimento do dinheiro angolano, que devia ter sido usado para comprar 49% do banco de Horácio Roque, adiantou que a participação de 10% terá entrado na órbita do BCP porque o advogado e os dois empresários terão dado como garantia os títulos ao banco Melo, que foi posteriormente adquirido pelo BCP. Além disso, entre 1994 e 1999 – período entre o qual Cruz Martins, António Figueiredo e Eduardo Capelo Morais adquiriram participações no Banif –, as transacções passaram, na sua maioria, por duas empresas ligadas ao Banco Espírito Santo (BES): a Compagnie Financiere Espírito Santo e o banco Internacional de Crédito (BIC). Ao todo terão também sido usadas seis offshores, algumas com contas sediadas nas empresas acima referidas. O advogado Cruz Martins enviou relatórios ao Estado angolano em que relatou as aquisições das acções e em que referiu que as mesmas eram compradas a offshores de Horácio Roque. O comendador já disse ao CM que essas empresas nunca foram suas.

INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO ANGOLA SABE EM 2008 Só em 2008 é que Angola se apercebeu de que os milhões enviados para Portugal tinham desaparecido e que as acções adquiridas por Cruz Martins não existiam. O advogado reclamou mais de 19 milhões em honorários. TESTEMUNHAS OUVIDAS Os ex-governadores do BNA Amadeu Maurício, Generoso de Almeida e António Furtado foram ouvidos como testemunhas. A sociedade de advogados Amaral Blanco, Portela Duarte e Associados representa Angola.