Wall Street está doente e só o tempo a pode curar, dizem analistas

3macacos.jpgO tumor maligno que afecta os mercados bolsistas de Wall Street despoletou uma acesa controvérsia sobre a melhor cura para evitar que as metástases se propaguem pelo sistema financeiro. Numa primeira conclusão, os analistas parecem convergir no mesmo diagnóstico: o tempo ditará o sucesso ou insucesso da cura.

O que está a acontecer era expectável, desde o início de 2007, pelo menos… Mas, então, poucas eram as vozes, ouvidas pelos mercados. Igualmente, ninguém queria falar a verdade. A maioria não queria sequer ver.

Muitos sabiam que, os sinais do colapso do sistema hipotecário de alto risco, ou «subprime», visíveis em 2006, eram sérios avisos à navegação. A poderosa máquina dos “formatadores de opinião” achava, todavia, que o realismo das análises de professores universitários, analistas, traders e dos “market makers” conhecedores dos opacos mecanismos dos mercados da dívida e dos riscos a eles associados, eram pessimistas, exageradas e irrealistas. Por isso varreu varreu o lixo para debaixo do tapete, e continuou a excluir dos seus conteúdos temas desconfortáveis para a paz dos seus consumidores – a chamada opinião publicada ignorou, uma vez mais, a opinião pública.

Os mais avisados foram, cirurgicamente, extirpando das suas carteiras os tumores malignos e colocaram-se do outro lado da barricada – investiram nos produtos que geram lucros com o colapso dos mercados. É a opinião de alguns deles que vamos recapitular.

Que poderemos esperar nos próximos meses?

Quando regressará a estabilidade aos mercados?

A recessão americana vai afectar a economia real, à escala planetária?

Quais a consequências para as bolsas?

As taxas de juro?

O dólar?

E o ouro?

O Fed anunciou esta tarde, mais uma decisão – redução da taxa de juros directora em 0,75% – que temporariamente irá permitir aos mais atravidos, regressarem aos mercados com as carteiras recheadas de cash (ou dinheiro emprestado) para comprarem o que, pensam eles, já está maduro para ser adquirido. A preços de saldo.

A redução dos juros nos EUA é uma péssima notícia.

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