A Europa está comprometida com a redução de 20% das emissões de dióxido de carbono e só avançará para um valor de 30% quando estiver definida a posição dos outros países.
O acordo saiu hoje reforçado da reunião informal dos ministros europeus do Ambiente, que em Sevilha analisaram o cenário pós-Copenhaga e o que a Europa quer fazer para reforçar a sua liderança em matéria ambiental antes da próxima cimeira sobre o clima, em Novembro, no México.�
�
Apesar deste princípio de acordo de posições ainda se evidenciam diferenças no que toca ao calendário de implementação, com alguns estados-membros a temerem que, sem os esforços paralelos de redução dos restantes países, as nações europeias fiquem numa posição de desvantagem comparativa.�
�
Uma análise informal da própria Comissão Europeia reconhece que, sem avanços mais fortes de países como os Estados Unidos e a Rússia, não se cumprem os critérios para avançar para os 30%.�
�
Outros, porém, insistiram que avançar já para o nível de 30% poderia dar a vantagem de “primeiros” aos Estados-membros da UE e ao espaço em bloco.�
�
“Há um apoio unânime, há ideia de que os valores de reduções de 20 e 30 são um compromisso real e conhecido já da UE”, explicou depois do encontro, aos jornalistas, a secretária de Estado da Alteração Climática espanhola, Teresa Ribera.
MRA Alliance/RR