Sonangol passou a controlar petrolífera são-tomense ENCO

O governo de São Tomé e Príncipe vendeu 35% do capital que detinha na Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo (ENCO) à Sonangol de Angola, anunciou ontem a ministra são-tomense do Plano e Finanças. Ângela Viegas justificou a venda com a necessidade de “rentabilizar as acções” do Estado na ENCO e também com o programa de privatização para afastar “o Estado das empresas públicas”. A ministra destacou a existência de uma cláusula que garante ao Estado são-tomense “a última palavra antes de se efectuar qualquer aumento de preço dos combustíveis”. A ENCO tem actualmente uma avultada dívida para com a Sonangol, devido à política de não actualizar os preços de venda dos combustíveis. Com a aquisição, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) passou a ser o accionista maioritário da ENCO com 75% do capital. O Estado reduziu a participação na ENCO para 16%. Os restantes 9% estão distribuídos por um grupo de pequenos accionistas. A produção angolana de petróleo cresceu 18%, em 2007, para uma média diária de 1,61 milhões de barris, segundo dados da Agência Internacional de Energia. O país lusófono fornece 5% das importações petrolíferas norte-americanas (496 mil barris diários). No 1.º trimestre do ano foi o principal fornecedor de petróleo da China, ultrapassando a Arábia Saudita, graças a um aumento de 55% nas suas exportações para o país asiático. Angola é o maior produtor de petróleo em África, tendo ultrapassado a Nigéria. O estado lusófono assumirá, em 2009, a presidência rotativa da OPEP. MRA Dep. Data Mining

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