O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié, morreu ontem à noite na sequência de um atentado à bomba contra as instalações daquela estrutura militar. A informação foi confirmada à Lusa pelo ministro da Defesa da Guiné-Bissau, Artur Silva.
O ministro da Defesa da Guiné-Bissau não adiantou outras informações sobre a morte do general.
Está marcada para hoje uma reunião de emergência convocada pelo governo.
Tiros e explosões de “rockets” têm sido ouvidos durante a madrugada em Bissau.
Fontes contactadas pela Agência Lusa, localizam os sons dos tiros e das explosões junto à residência do Presidente e da Presidência da República, em zonas distintas do centro de Bissau.
Nas últimas horas, a segurança da presidência foi reforçada.
Antes de ser conhecida por fontes não-oficiais a notícia da morte de Tagmé Na Waié, o porta-voz do CEMFA, comandante Arsénio Baldé, admitia “não ter ordens para falar sobre o assunto”, enquanto a Polícia encerrava todas as ruas de Bissau que dão acesso ao quartel-general.
Os militares, por seu lado, sem darem explicações, mandaram encerrar a rádio privada Bonbolom, alegando questões de segurança relacionadas com os jornalistas que estavam a relatar a explosão.
O atentado contra a zona de escritórios do quartel-general CEMFA da Guiné-Bissau, , cuja autoria não foi reivindicada, também terá provocado alguns feridos.
MRA Alliance/Lusa