Exército incorpora mil mancebos sem autorização, acusa DN

O ministro das Finanças anunciou sexta-feira o congelamento das carreiras dos militares mas, segundo o DN online, este ano o Exército já fez várias incorporações sem ter a necessária autorização prévia do Governo que permitiria cumprir as obrigações financeiras daí resultantes.

De acordo com as primeiras reacções, o porta-voz do Exército,  tenente-coronel Jorge Pedro, esclareceu que aquela arma “não comete ilegalidades” e que todas as decisões foram tomadas com conhecimento do Ministério da Defesa”. O porta-voz reforçou que “todas as acções que o exército toma são sempre do conhecimento da tutela e que a questão de ter incorporado ou não ter incorporado militares tem de ser remetida ao Ministério”.

Por seu turno, o ministro da Defesa, Aguiar Branco, não quis comentar à notícia, mas admitiu analisar o caso.

O diário informa desconhecer-se a modalidade que o Exército está a usar para pagar a alimentação, fardamento ou o próprio soldo dos jovens militares.

O caso ocorre num contexto de redução obrigatória de 3000 contratados até Setembro deste ano, aprovada em 2010 pelo então ministro da Defesa Augusto Santos Silva (no âmbito do Orçamento do Estado para 2011), em que o Exército perde dois terços desse total, e a Marinha e a Força Aérea meio milhar de efectivos cada um.

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