EUA: Senado aprovou USD 300 mil milhões para salvar sistema financeiro

O senado norte-americano aprovou hoje legislação para conceder fundos no valor de USD 300 mil milhões/ bilhões aos particulares e empresas ameaçados com penhoras e/ou falência numa tentativa para minorar os efeitos da pior crise financeira, após a Grande Depressão iniciada com o colapso bolsista de 1929. A medida inclui controlos mais rigorosos sobre as actividades das duas principais instituições hipotecárias do país, Fannie Mae e Freddie Mac, actualmente numa profunda crise de liquidez. Esta semana as acções de ambas desvalorizam-se cerca de 50%. Desta forma o poder legislativo espera poder apoiar cerca de 400 mil mutuários de empréstimos imobiliários que correm o risco de perder os bens hipotecados. A legislação abre o caminho para o refinanciamento dos contratos em incumprimento. O governo será o fiador dos novos contratos com um sistema de taxas de juro fixas subsidiadas por agências federais. Simultaneamente, são concedidos incentivos fiscais para estimular o mercado imobiliário e é criado um fundo de reserva no valor de USD 4 mil milhões/bilhões para apoiar os municípios mais afectados pela implosão do mercado. “Não há razão para pânico”, disse o presidente da Comissão do Senado para o Sector Bancário, o senador Christopher Dodd, democrata do Connecticut. “A lei é sólida e deverá restituir confiança aos investidores nas empresas apoiadas com fundos federais, mostrando-lhes que são investimentos seguros e com valor”, acrescentou Dodd. A administração Bush opôs-se inicialmente ao plano, argumentando que os fundos públicos poderão servir para apoiar os negócios dos grandes proprietários em lugar de ajudar os investidores particulares, que correm o risco de ver os seus bens penhorados. MRA/Agências

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