Os Governos dos Estados Unidos e da Rússia concordaram prosseguir a cooperação para a transformação de 68 toneladas de plutónio em combustível, eliminando-as dos respectivos arsenais militares. Recentemente foi assinado um novo acordo para suprimir o excesso de 34 toneladas de plutónio do programa militar russo, informou o Departamento de Energia estadunidense. Segundo o acordo agora assinado, o governo americano colaborará com a Rússia na transformação do plutónio usado para fabricar armas nucleares em combustível para reactores atómicos.
Os EUA comprometem-se em manter a cooperação Washington-Moscovo no desenvolvimento de outro reactor de alta temperatura, refrigerado a gás, como alternativa tecnológica para eliminar de forma mais eficiente o plutónio russo. O pacto prevê que a Rússia comece a eliminar o plutónio em 2012. Em conjunto, os dois reactores poderão eliminar anualmente cerca de 1,5 toneladas de plutónio.
Os EUA asseguram o financiamento do projecto, com uma linha de crédito de USD 400 milhões, integrado no programa russo de não proliferação de armas nucleares, acordado entre as partes, em 2000, . Naquele ano os governos americano e russo assinaram o “Acordo sobre Gestão e Eliminação de Plutónio”. O compromisso obriga os EUA a tomarem idêntica medida – a exclusão dos seus arsenais militares de 34 toneladas de plutónio usado no fabrico de novas armas nucleares.
Consultar nota à imprensa e texto completo do acordo aqui. (pvc)