O Congresso norte-americano aprovou hoje a maior reforma financeira desde a Grande Depressão. O acordo foi obtido após 20 horas de intensos debates entre membros da Câmara dos Representantes e do Senado, conciliando as duas versões distintas para a reforma de Wall Street anteriormente aprovadas pelos dois orgãos, revela a Bloomberg. O formato do projecto final impõe novas regras operacionais para os bancos e cria um novo quadro regulamentar que assegurade maior protecção aos consumidores.
Os bancos poderão investir em ‘private-equity’ e hedge funds, mas nunca contribuir com mais de 3% para o capital dos fundos. As demais instituições financeiras também não poderão investir mais de 3% do seu rácio de capital Tier 1, usado para medir a saúde financeira dos bancos. A legislação aprovada hoje segue agora para votação em plenário, com a totalidade dos membros do Senado e da Câmara dos Representantes precisando de passar pelo crivo do presidente Obama antes de entrar em vigor, provavelmente em Julho.
“Esta será uma reforma muito forte, e mais forte do que alguma vez alguém previu que pudesse ser e eu próprio esperaria”, enfatizou o chairman da Comissão para os Assuntos Financeiros da Câmara dos Representantes, no início desta semana.
MRA Alliance/DE