No âmbito de uma auditoria a nível nacional (menos em Xangai e no Tibete), as autoridades chinesas descobriraram o uso ilegal de fundos da Segurança Social em empréstimos e investimentos ilícitos no valor de 30.8 mil milhões/bilhões de yuan (CNY) – € 2.8 mm/bi – revelou o jornal Diário do Povo. A auditoria, realizada em 2007, inpeccionou todos os recursos do sector, avaliados em CNY 800 mm/bi (€ 72.5 mm/bi) revelou Yu Xiaoming, Auditor Geral Adjunto do Tribunal de Contas da China.
Em Julho passado, na jurisdição de Xangai, foram igualmente detectadas irregularidades, no fundo da Segurança Social da maior metrópole do país, no valor de CNY 3.7 mm/bi (€ 335 milhões). O caso foi considerado o maior escândalo financeiro local, desde o início das reformas económicas.
Onze dos principais dirigentes do município e do Partido Comunista Chinês (PCC), foram imediatamente demitidos dos cargos e expulsos do partido. Alguns estão ainda sob investigação ou já foram severamente punidos. Não foram revelados outros detalhes sobre as punições.
O Presidente da Câmara de Xangai, Han Zheng, em Janeiro, revelou que o município conseguiu reaver a totalidade do dinheiro ilicitamente desviado dos fundos.
