O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China reclama hoje uma “negociação democrática” entre os membros do G20 sobre a sucessão de Strauss-Kahn no lugar de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional.
A China não tomou, ainda, posição formal de apoio a nenhum dos dois candidatos já afirmados ao lugar de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), na sequência da resignação de Dominique Strauss-Kahn.
Os dois candidatos já em presença são a ministra francesa Christine Lagarde – que se apresentou, ontem, formalmente, e que conta com diversos apoios na União Europeia – e o governador do Banco Central do México, Agustín Carstens, que já pediu o apoio das economias emergentes em declarações ao Financial Times.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros em Beijing declarou hoje que a decisão de nomeação do novo diretor-geral “deve ser tomada através de uma consulta democrática” entre os membros do G20 com o objetivo de se chegar a “uma seleção aberta, transparente e baseada no mérito”. No entanto, Beijing acrescentou que o FMI “deve representar mais amplamente os países dos mercados emergentes e refletir as mudanças na economia global”.
Uma declaração do grupo BRICS – que além dos anteriores BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) junta a África do Sul – exigiu a “adequada representação dos membros dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento na administração” do organismo internacional.
Também os Estados Unidos não tomaram, ainda, qualquer posição formal.
MRA Alliance/Expresso