Archive for the ‘Venezuela’ Category

Chávez nacionaliza produção de ouro na Venezuela

quinta-feira, agosto 18th, 2011

Hugo Chávez revelou hoje que está a preparar uma lei que dará ao governo o controlo exclusivo sobre a produção de ouro no país. Ao falar por telefone na televisão estatal, Chávez referiu que a Venezuela não pode permitir que mineiros ilegais continuem a actuar.

“Vamos nacionalizar o ouro. Vamos convertê-lo em reservas internacionais, porque continua a valorizar-se nos mercados internacionais”, adiantou o líder venezuelano, acrescentando que as reservas que o país possui estão avaliadas em 12 ou 13 mil milhões de dólares. Segundo números do Banco Central da Venezuela (BCV), as actuais reservas de ouro do país são 364 toneladas.

Chávez quer colocar um ponto final à extracção ilegal do metal amarelo, que todos os anos atinge entre 10-11 toneladas oficialmente declaradas. “O sector é dominado pela anarquia e pela máfia. Não podemos permitir que continuem a tirar isso de nós”, disse Chávez.

Na sessão de hoje, o metal amarelo avançou 0,26% para 1.790,35 dólares a onça, voltando a aproximar-se de novo recorde. Desde o início do ano, a apreciação da onça do ouro é de 26%

MRA Alliance/DE

Venezuela pondera transferir reservas internacionais para China, Rússia e Brasil

quarta-feira, agosto 17th, 2011

O Governo venezuelano pondera transferir as reservas internacionais que tem atualmente na Europa e nos Estados Unidos para bancos da China, Rússia e Brasil, segundo um documento divulgado hoje pela oposição.

O anúncio foi feito pelo deputado da oposição Júlio Montoya, que criticou o Governo por não informar das suas intenções, questionando se a China e a Rússia teriam “exigido ao presidente Hugo Chávez o depósito das reservas internacionais, tendo em vista o endividamento” da Venezuela.

O documento, de 12 páginas, terá sido apresentado recentemente ao primeiro mandatário venezuelano pelo ministro de Planeamento e Finanças, Jorge Giordani, e o presidente do Banco Central da Venezuela, Nelson Merentes.

MRA Alliance/Lusa

Chávez promete vencer ‘batalha’ contra o cancro

terça-feira, julho 5th, 2011

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, fez na noite de segunda-feira o  primeiro discurso desde que voltou à Venezuela e prometeu “vencer essa batalha”, em referência ao tumor cancerígeno que o obrigou a ser submetido a uma cirurgia em Cuba.

“Ninguém acredite que a minha presença aqui neste 4 de Julho significa que ganhamos”, disse Chávez diante de milhares de simpatizantes aglomerados em frente do palácio presidencial em Caracas. 

Chávez voltou a prometer que cumprirá o rígido tratamento médico, que requer descanso e boa alimentação. Disse ter “iniciado o retorno” no dia 24 de Julho, quando se levantou da cama e deixou a Unidade de Terapia Intensiva.

A ausência de Chávez não somente assustou a sua equipe de governo, como evidenciou ao bloco chavista a necessidade de consolidar as estruturas do poder para além de Chávez.

O ministro de Planificação e Desenvolvimento, Jorge Giordani, admitiu à BBC Brasil que o governo ainda depende da liderança do presidente. “Quando toda essa alegria e esperança que estamos vendo se converter em organização e poder popular, essa revolução será irreversível”, disse.

O ministro da Defesa, Carlos Mata Figueroa, disse que descarta tentativas de desestabilização, dentro e fora das Forças Armadas. “A lealdade das Forças Armadas com Chávez está mais forte que nunca”, disse. “Quem vai se atrever a dar um golpe, vendo a fortaleza desse povo?”

Segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil, a volta de Chávez fortalece a ideia de “unidade” em torno de seu governo e dissipa rumores de disputas internas entre os diferentes setores políticos do chavismo.

MRA Alliance

Venezuela: Chávez vai governar por decreto durante 18 meses

domingo, dezembro 19th, 2010

Hugo ChávezDuas semanas antes do regresso da oposição ao Parlamento, este votou ontem à noite poderes excepcionais ao Presidente venezuelano, Hugo Chávez, por 18 meses. “A lei que autoriza o presidente da República a editar decretos é adoptada”, disse a presidente do Parlamento, Cilia Flores, perante os aplausos dos deputados fiéis a Chávez.

A oposição, quase ausente desde o seu boicote das legislativas de 2005, ocupará a partir de 4 de Janeiro 67 dos 165 lugares da nova Assembleia, depois de ter conseguido ficar quase a par da coligação de esquerda radical de Hugo Chávez nas eleições de Setembro.

Durante um ano e meio, o Presidente poderá promulgar leis referentes, nomeadamente, a segurança, defesa, finanças, cooperação internacional, transportes, serviços públicos e uso da terra. Duas dezenas de leis estão quase prontas, declarou ontem à noite em Caracas o Presidente da República, que dirige o Partido Socialista Unido da Venezuela.

Em paralelo, a Assembleia Nacional votou de urgência um reforço do controlo público da banca, medida denunciada pela oposição, que vê nela mais um passo para a nacionalização do sector, controlado a 25 por cento pelo Estado.

MRA Alliance/Público

Cavaco diz que Chávez é louco, mas defende Sócrates, revela El País

segunda-feira, dezembro 13th, 2010

Hugo ChávezUm dos telegramas do Wikileaks divulgado pelo El País revela o mal estar da Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa face à intensidade das relações entre Portugal e a Venezuela. Os diplomatas dos EUA reportam a Washington que o Governo socialista de José Sócrates é o responsável pelo grande impulso das relações com Caracas, situação que a Administração norte-americana vê com preocupação.

Segundo o telegrama, o assunto “Venezuela” é insistentemente abordado pelos diplomatas americanos com as autoridades portuguesas e a resposta que recebem às suas inquietações é a necessidade que Portugal tem de manter estas boas relações com Hugo Chávez para proteger os mais de 500 mil portugueses residentes naquele país e também a diversificação do seu abastecimento energético.

Os EUA assinalam que Sócrates se reuniu quatro vezes com Chávez desde 2008 e que sempre evitou palavras críticas em público. Fontes do Governo português asseguram, no entanto, aos americanos que Lisboa transmite, em privado, duras mensagens a Caracas, e a directora do departamento da América do Ministério dos Negócios Estrangeiros português chega mesmo a garantir que Portugal continuará a ser “amigável” com Chávez a menos que este declare “guerra”.

Também o Presidente da República, Cavaco Silva, é citado no telegrama por justificar a atitude do Governo de Sócrates em relação ao líder venezuelano: “Conheci Chávez e é um homem louco…mas há 500 mil portugueses na Venezuela”.

MRA Alliance/DN

Chávez assina seis acordos com empresas portuguesas

domingo, outubro 24th, 2010

Hugo Chávez com José SocratesO Presidente da Venezuela, que esteve hoje no norte do país, assinou seis contratos com empresas portuguesas. Um para a compra de 1,5 milhões de computadores Magalhães nos próximos três anos, outro com os Estaleiros de Viana do Castelo para a construção de dois barcos asfalteiros, no valor de 130 milhões de euros e um terceiro com o BES para o financiamento destas embarcações.

Além disso, o Governo da Venezuela assinou outros dois contratos com a Galp para a cooperação energética e para a constituição de uma empresa mista de transporte e liquidificação de gás natural. Foi igualmente assinado um memorando de entendimento com o Grupo Lena, para a construção de 12.512 habitações sociais. Este último contrato já tinha sido assinado quando Sócrates esteve na Venezuela.

Numa conferência de imprensa com Chávez, Sócrates salientou o impulso das exportações nacionais para a Venezuela nos últimos três anos, que passaram de 17 milhões de euros em 2007 para 120 milhões em 2009, acrescentando que entre Janeiro e Agosto as vendas de Portugal para a Venezuela ascendiam a 100 milhões.

MRA Alliance/DE

Venezuela: Chávez sente o sabor amargo da vitória eleitoral

terça-feira, setembro 28th, 2010

Hugo ChávezNa Venezuela, quando os resultados eleitorais demoram a ser comunicados oficialmente, o partido do presidente Hugo Chavez, PSUV, obteve 95 dos 165 deputados que compõem a Assembleia Nacional (AN), perdendo a desejada maioria qualificada.Oito horas foram necessárias para que Tibisay Lucena, presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), anunciasse oficialmente os resultados das eleições legislativas venezuelanas. Todos os órgãos de comunicação estavam proibidos de difundirem qualquer resultado estimativo ou cenário provável.

Para um dos líderes do MUD o 26 de Setembro marca «o início do fim de Chavez» e confirmava que «a próxima batalha será travada nas presidenciais». Todavia, a plataforma da oposição ainda não tem um candidato e a sua escolha já se apresenta como uma tarefa dificil onde a unanimidade não está em cima da mesa.

Depois do poder absoluto na Venezuela o partido de Hugo Chavez teve de aceitar a reviravolta democrática e começar a pensar num governo sem maioria qualificada nem com 3/5 da assembleia tal como pretendia e que lhe permitiria de neutralizar a oposição prosseguindo com a revolução bolivariana.

«A Venezuela já não é vermelha» publicou em manchete o diário «El Nacional», no entanto a nova composição da AN entra em funções oficialmente no início de Janeiro de 2011. Durante os 90 dias que precedem o PSUV e Hugo Chavez ainda dispõem de poderes absolutos na Venezuela, uma situação que deixa apreensiva a oposição que receia que o governo tome medidas de «urgência» que prejudiquem a transição. Todavia, Hugo Chavez, na véspera do escrutínio afirmara que aceitaria os resultados expressos nas urnas e apelava à mesma atitude da oposição.

MRA Alliance/Jornal Digital

Chávez rompe relações com Colômbia

quinta-feira, julho 22nd, 2010

chavez11.jpgO presidente da Venezuela anunciou hoje a ruptura das relações bilaterais com a Colômbia, depois de este país acusar Caracas de abrigar guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e do Exército de Libertação Nacional (ELN).

“Vejo-me obrigado a romper as relações com a Colômbia, por dignidade. É o mínimo que nós podemos fazer e estaremos alerta porque o presidente da Colômbia está doente de ódio”,disse Hugo Chávez.  

O embaixador da Colômbia na Organização de Estados Americanos (OEA),  Luís Alfonso Hoyos, denunciou esta quinta-feira que 1500 guerrilheiros terroristas colombianos estão refugiados em território venezuelano.

Luís Alfonso Hoyos disse ainda que a paz na Colômbia não pode existir “quando guerrilheiros encontram guarida no irmão território da Venezuela, onde encontram a oportunidade  de se rearmarem, de sequestrar e de planear acções terroristas”.

MRA Alliance/CM

Venezuela e Portugal assinam acordos comerciais no valor de 1656 M€

domingo, maio 30th, 2010

Sócrates mosta a Chávez computador MagalhãesO primeiro-ministro português assinou 19 novos acordos no valor de 1655,9 milhões de euros com o presidente da Venezuela Hugo Chávez, numa visita ao país que terminou este domingo.

Lena, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, YouYsu, EDP, Janz, Efacec, Eip, Atral Cipan, Sovena, Vetagri, Montebravo, Sapropor, Primor, Conservas Ramirez, Cerealis e Cofaco foram as empresas portuguesas envolvidas nestes acordos.

Entre os vários acordos, destaca-se um para a construção de 12.500 habitações sociais, a transferência de tecnologia para a criação de três fábricas móveis e estruturas de apoio para a construção civil.

O governo venezuelano vai adquirir mais 525 mil computadores Magalhães, conhecidos no país como Canaima, para os alunos do ensino primário.

MRA Alliance/Agências

Chávez desvaloriza bolívar e cria dupla taxa de câmbio

sábado, janeiro 9th, 2010

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou na sexta-feira a primeira desvalorização do bolívar, desde 2005. Além disso, o presidente anunciou ainda uma taxa cambial dupla – um nível será destinado aos setores básicos, no qual um dólar será correspondente a 2,60 bolívares e outro para o restante da economia, no qual o dólar será cotado a 4,30 bolívares.

A taxa oficial de câmbio vem se mantendo estável pelo governo a 2,15 bolívares por dólar desde 2005, quando o presidente desvalorizou a moeda em 11%.

“No marco do controle de câmbio esse primeiro nível do dólar a 2,60 será utilizado para um primeiro conjunto de setores da economia, como alimentos, saúde, maquinário e equipamentos para o desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia, bibliotecas, materiais escolares”, disse Chávez.

Segundo o presidente, os demais setores – automobilístico, telecomunicações, construção, etc – corresponderão ao âmbito do dólar “petroleiro”, ou seja, 4,30 bolívares.

Além do anúncio sobre a desvalorização da moeda, Chávez disse ainda que o governo vai intervir no mercado paralelo, onde recentemente o bolívar vem fechando a cerca de 30% da taxa oficial.

O anúncio ocorre no momento em que o país, quinto maior exportador de petróleo do mundo, sofre com a recessão e com uma inflação de 25% – a maior da América Latina.

MRA Alliance/Globo 

Venezuela: 220 pessoas assassinadas em Caracas nos últimos 10 dias

terça-feira, janeiro 5th, 2010

Crime explode em CaracasPelo menos 220 pessoas foram assassinadas em Caracas nos últimos 10 dias, 66 delas durante o passado fim-de-semana, segundo dados divulgados pela imprensa venezuelana com base em informações recolhidas junto da morgue de Bello Monte.Entre as vítimas encontra-se Giovani Henrique Amado, um polícia que tentou impedir que a sua família fosse agredida por um grupo de assaltantes que entrou na casa onde passavam uns dias de férias.

O polícia foi ferido a tiro e transportado para diversas clínicas que se negaram a prestar-lhe assistência por problemas com a apólice de seguros do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc, antiga Polícia Técnica Judiciária).

MRA Alliance/Lusa

Chávez ameaça com “uma guerra na América do Sul”

quinta-feira, agosto 6th, 2009

O presidente da Venezuela ameaçou dar «início a uma guerra na América do Sul» se os EUA levarem avante o seu plano de instalar sete bases militares na Colômbia.

O aviso de Chávez teve como destinatário Barack Obama, que recentemente assinou um acordo com o presidente da Colômbia para a instalação de sete bases militares norte-americanas naquele país.

Uma prova, para Hugo Chávez, de que a política do presidente norte-americano para o continente «é igual à de Bush».

Em conferência de imprensa no palácio presidencial, Chávez recomendou a Obama que «em vez de enviar mais soldados, mais armas e mais dinheiro à Colômbia para que faça mais guerra e mais mortes» faça «ver à Colômbia que poderia liderar um processo de paz» com a guerrilha das FARC.

Para reforçar a sua ameaça, o chefe de Estado venezuelano anunciou que assinará com a Rússia «um acordo importante de armamento» já no próximo mês de Setembro.

Hugo Chávez aproveitou ainda a ocasião para repetir o desmentido sobre o eventual apoio militar da Venezuela à guerrilha das FARC. Uma tese defendida pelo presidente colombiano e que levou à suspensão das relações diplomáticas entre os dois países e ao boicote económico à Colômbia por parte do Estado venezuelano.

MRA Alliance/Agências

Venezuela apoiou narcotraficantes ligados às FARC, diz revista colombiana

quinta-feira, agosto 6th, 2009

Poster colombiano de ataque a ChávezA revista colombiana Cambio publicou hoje uma reportagem segundo a qual o envolvimento do governo do presidente venezuelano Hugo Chávez não se limita aos dados encontrados no computador de Raúl Reyes, o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), morto recentemente.

Citando fontes colombianas e americanas, a publicação afirma que ex-funcionários do governo venezuelano estão envolvidos em operações realizadas na Venezuela por narcotraficantes associados à guerrilha.

Na última semana, o governo da Colômbia anunciou que armamentos comprados pela Venezuela e produzidos na Suécia foram encontrados com a guerrilha, o que levantou suspeitas de eventuais ligações entre o governo Chávez e as FARC.

As acusações colombianas causaram uma nova crise diplomática entre os dois países. Chávez afirmou que as armas apreendidas aos rebeldes da Colômbia – que incluíam lançadores de foguetes de fabricação sueca – foram compradas pela Venezuela na década de 1980 e roubadas em 1995 durante um ataque a uma base naval no Estado de Carabobo.

Chávez acusou o governo colombiano de “fazer chantagem” com as acusações, classificadas pelo líder venezuelano como “uma jogada suja e traiçoeira” do presidente pró-americano da Colômbia, Álvaro Uribe.

Segundo a revista, o general Hugo Armando Carvajal, director dos serviços secretos militares da Venezuela, estaria envolvido não só com a entrega de armas e equipamentos às FARC, mas também com operações feitas em solo venezuelano por narcotraficantes associados à guerrilha.

Carvajal é um dos funcionários venezuelanos que enfrenta sanções impostas pelos EUA por alegadamente manter vínculos com rebeldes colombianos envolvidos com o tráfico de drogas. A medida prevê a suspensão de negócios comerciais, transações financeiras e o congelamento de bens e contas bancárias nos EUA.

A revista aponta ainda que as informações obtidas junto dos Estados Unidos pelas autoridades colombianas também comprometem funcionários e ex-assessores de confiança do presidente do Equador, Rafael Correa, designadamente o major Manuel Silva, ex-chefe da Unidade de Investigações Especiais da Polícia. Este confirmou a existência de encontros do ex-ministro de Interior Gustavo Larrea com as FARC.

Recentemente o presidente Correa prometeu que se “se provar que Larrea se reuniu com as FARC, eu mesmo promoverei um processo conta ele por traição”.

MRA Alliance/Agências

Venezuela: Chavéz fecha dezenas de rádios da oposição

sábado, agosto 1st, 2009

Mais de uma dúzia das 34 estações de rádio interromperam hoje as emissões após as medidas do presidente venezuelano Hugo Chávez para alargar a revolução socialista aos meios de comunicação social.

A associação de emissoras de rádio informou que 13 delas pararam a actividade após o anúncio feito, na noite de ontem, pelo órgão regulador do governo CONATEL, de que 34 delas seriam fechadas por alegadamente não cumprirem os regulamentos. 

Os críticos do chavismo dizem que as medidas atacam a liberdade de expressão e que os proprietários não tiveram oportunidade para se defenderem das acusações. “Eles estão a fechar o espaço aos dissidentes na Venezuela”, disse William Echeverria, chefe do Conselho Nacional de Jornalistas, à RCTV, um canal de TV privado cuja licença não foi renovada em 2007.

Os apoiantes de Chávez argumentam que esta é uma “guerra” contra as empresas privadas de comunicação social e acusam a imprensa venezuelana de ter lançado uma campanha para desestabilizar o país.

MRA Alliance/Agências�

Capitalismo de Estado reina na Venezuela de Chávez

sexta-feira, maio 22nd, 2009

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou ontem, a nacionalização de mais cinco metalúrgicas e uma cerâmica, de capitais japoneses, mexicanos, europeus e australianos, para criar um complexo industrial estatal idêntico aos modelos económicos chinês e russo.

A ordem foi dada durante uma reunião na cidade de Guayana (500 quilómetros a sul de Caracas) com transmissão directa e obrigatória pelas rádios e televisões do país. «Este sector está nacionalizado. Não há discussão», disse Chávez.

«Que comece de uma vez o processo de nacionalização para se poder criar este complexo industrial», sublinhou o presidente venezuelano defendendo que as «empresas têm de estar sob controlo operário».

O anúncio da nacionalização das cinco empresas acontece três semanas depois da nacionalização de 73 empresas do sector de serviços petrolíferos. De acordo com representantes dos sindicatos daquelas empresas, os salários estão atrasados e a produção praticamente paralisada, há pelo menos seis meses. Por esse motivo, pediram a intervenção do Estado.

Com a onda de nacionalizações o Estado venezuelano passou a controlar quase todos os sectores estratégicos da economia. Desde 2007, foram estatizadas as companhias de telecomunicações e de electricidade, a faixa petrolífera do rio Orinoco e três empresas de cimento.

Chávez pretende que os «trabalhadores venezuelanos ensinem ao mundo que a classe operária ressuscitou para fazer uma revolução».

MRA Alliance/Agências

Venezuela: Chávez ordena ocupação militar dos portos e aeroportos

domingo, março 15th, 2009

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu ordem às Forças Armadas do país para que assumam o controlo dos portos e aeroportos e ameaçou prender os governadores dos estados que se opõem à nova lei que coloca os centros de transportes às ordens do governo.

A partir de agora, a nova lei estabelece que os estados e municípios estão impedidos de cobrar tarifas de transportes dos portos e aeroportos, bem como portagens nas rodovias. Assim, os governadores e autarcas terão menos dinheiro para financiamento de projectos públicos.

Na semana passada, o parlamento venezuelano aprovou a lei que coloca todos os aeroportos, rodovias e portos sob controlo federal. A oposição protestou argumentando que a legislação visa aumentar o poder do presidente. Chávez, no entanto contra-atacou afirmando tratar-se de “uma questão de segurança nacional”.

Os governadores da oposição alertaram que a lei aprovada pela Assembleia Nacional, dominada pelos “chavistas”, tem como objectivo estrangular financeiramente os adversários do presidente e reduzir o apoio dos eleitores que os elegeram em Novembro.

MRA Alliance/Agências 

Venezuela: Hugo Chávez ganha referendo e poderá ser reeleito para novos mandatos

segunda-feira, fevereiro 16th, 2009

A emenda constitucional que propõe a reeleição ilimitada do presidente e demais cargos públicos na Venezuela foi aprovada com 54,36% dos votos no referendo realizado ontem, abrindo caminho para que o presidente Hugo Chávez possa disputar novas eleições. A oposição conseguiu 45,63% dos votos, segundo um boletim oficial divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A abtenção foi de 32,9%.

“Abrimos de par em par as portas do futuro. A Venezuela não voltará ao passado da indignidade. Foi uma grande vitória! Aqui está o povo de Simón Bolívar levantando as bandeiras da dignidade! Vitória, vitória, vitória popular!”, afirmou Chávez perante uma multidão concentrada diante do palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, após a divulgação dos resultados do referendo.

MRA Alliance/Agências

Venezuela: Chávez quer governar até 2021

domingo, novembro 30th, 2008

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou hoje que vai insistir na aprovação de uma emenda constitucional que lhe permita ser reeleito sem limite temporal de mandato e manifestou-se disponível para permanecer no poder até 2021.

Chávez informou que deu instruções à força política que lidera – Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) – para voltar a tentar pôr fim ao limite constitucional de dois mandatos presidenciais consecutivos de seis anos.

“Eu dei ao PSUV e ao povo venezuelano minha autorização para começarem o debate e tomarem as medidas necessárias para obter aquela emenda constitucional e a reeleição do presidente. (…) Eu asseguro que, agora, vamos obtê-la”, disse Chávez, durante a cerimónia de posse do governador do distrito de Libertador de Caracas, Jorge Rodriguez, obrigatoriamente transmitida em directo por todos os canais de TV e rádio do país.

“Eu estou pronto e, se estiver saudável, e for a vontade de Deus, estarei convosco até 2019, 2021”, acrescentou.

Em dezembro de 2006, Chávez foi reeleito para o segundo e último mandato consecutivo de seis anos. Constitucionalmente outro presidente deverá ser eleito em 2012.

O líder venezulano prometeu, em Dezembro passado, que não voltaria a insistir na reeleição presidencial ilimitada depois de os eleitores, em referendo, terem rejeitado a sua proposta de emenda constitucional.

MRA Dep. Data Mining

Rússia e Venezuela aprofundam e alargam cooperação estratégica

sábado, novembro 8th, 2008

A Venezuela e a Rússia assinaram ontem quinze acordos de cooperação incluindo a constituição de empresas mistas para a produção de electricidade, o desenvolvimento dos sectores naval, mineiro e cerâmico, a criação de um fundo binacional de quatro mil milhões de dólares e a instalação de uma fábrica de veículos na Venezuela.

Os acordos foram assinados em Caracas pelo vice-primeiro-ministro russo Igor Setchine, na preparação da visita oficial do presidente russo, Dmitri Medvedev, à Venezuela, em 26 e 27 de Novembro, durante a qual serão assinados novos acordos, um dos quais sobre energia nuclear para fins civis.

O presidente venezuelano, Hugo Chavez, tem sublinhado que a Venezuela mantém com a Rússia “relações construtivas de aproximação, de entendimento e de debate no âmbito do respeito mútuo” que envolvem a análise de 40 dossiês.

Chavez e Setchine assistiram ao início da perfuração do primeiro poço de gás nas águas do Golfo da Venezuela efectuada pelos grupos petrolíferos Petroleos da Venezuela (PDVSA) e Gazprom.

MRA Dep. Data Mining/Agências

Venezuela: Ex-ministro da Defesa apoiante de Chávez preso por corrupção

sábado, outubro 4th, 2008

Hugo Chávez com general BaduelA Procuradoria Militar acusou ontem o ex-ministro venezuelano da Defesa, general Raúl Isaías Baduel, de corrupção pelo alegado extravio de recursos pertencentes às Forças Armadas Venezuelanas, revelaram fontes militares. Baduel foi detido em El Limón, Estado de Arágua, 100 quilómetros a oeste de Caracas, quando acompanhava a esposa ao mercado. A detenção, segundo o procurador militar, general José Cedeño, deveu-se à “atitude contumaz de um cidadão que tinha a obrigação de submeter-se a um processo penal venezuelano e mantinha uma atitude de resistência a cumprir as disposições da lei”. Os defensores do general detido argumentam que, em diversas ocasiões e por escrito, o ex-ministro da Defesa notificou o tribunal militar das suas intenções de cumprir a lei alegadando a falta de competência do procurador para prosseguir com o caso. General na reforma e tido como homem de confiança de Hugo Chávez, Baduel foi um dos responsáveis pelo regresso do presidente ao poder, em Abril de 2002, na sequência de uma tentativa de golpe alegadamente apoiada pela CIA. Em Julho de 2007, demitiu-se das funções de ministro do Poder Popular para a Defesa, defendendo que o socialismo do século XXI deveria ser democrático e distanciado-se do “capitalismo de Estado” e da ortodoxia marxista. Em Novembro, criticou duramente o que considerou ser um “um golpe de estado constitucional” para perpetuar o regime bolivariano no poder. O Presidente Chávez acusou-o de lhe ter dado “uma punhalada” e de servir o imperialismo, ao comparar o projecto de reforma constitucional a um golpe de Estado. O projecto de reforma constitucional foi reprovado pelos venezuelanos num referendo, em Dezembro último.

Venezuela no Mercosul em Novembro, prevê ministro Amorim

quinta-feira, setembro 11th, 2008

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Celso Amorim, disse ser “possível e desejável” que o Congresso brasileiro aprove a entrada da Venezuela no Mercosul em Novembro, após as eleições brasileiras. “Acho que agora, em vésperas de eleições em todo o país, é muito difícil. (…) Em Novembro, depois das eleições, acho que é possível e desejável que o Congresso trabalhe nisso”, disse o ministro numa entrevista ao diário “Clarín”, de Buenos Aires. Amorim negou a existência de problemas nas relações bilaterais. “Os temas são muito analisados e há uma cooperação muito intensa com a Venezuela na área de política industrial, de pesquisa agropecuária e estamos tratando, inclusive, de ajudá-lo em sistemas de distribuição de alimentos”, sublinhou o chefe da diplomacia brasileira. MRA/Agências

Rússia vai estacionar caças e submarinos na Venezuela

terça-feira, setembro 9th, 2008

Vladimir Putin e Hugo ChávezNavios de guerra russos realizarão em 2008 uma visita a um porto da Venezuela e aviões de combate e submarinos serão temporariamente instalados no país do Cone Sul, anunciou Andrei Nesterenko, porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros. “Até ao fim do ano está prevista a entrada de um grupo de navios da Armada da Rússia num porto da Venezuela. Trata-se do cruzador nuclear pesado Pedro, o Grande, do navio de combate e o submarino Almirante Tchabanenko”, declarou o diplomata. Nesterenko relevou que as decisões dos militares russos “não estão ligadas à crise no Cáucaso” e “não estão viradas contra terceiros países”. No sábado, ao discursar na abertura do Conselho de Estado da Rússia, o presidente russo Dmitri Medvedev não escondeu a irritação com a presença de tropas da NATO no Mar Negro. MRA Dep. Data Mining

Venezuela: Chávez quer nacionalizar “amigavelmente” banco espanhol

sexta-feira, agosto 1st, 2008

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou que vai nacionalizar o Banco da Venezuela, do Grupo Santander, um dos maiores bancos privados do país, para o colocar “ao serviço dos venezuelanos”, antecipando uma “guerra mediática” contra o Governo. “Os donos dizem que não querem vender, agora eu digo-lhes que compro”, afirmou o presidente venezuelano durante uma cerimónia, no Teatro Municipal de Caracas. “Há uns meses atrás chegou-me a informação de que o Banco da Venezuela, que foi privatizado há vários anos, estava a ser vendido pelos donos espanhóis. O que é certo porque tenho uma cópia do pré-acordo entre o Grupo Santander de Espanha e um banqueiro venezuelano”, sublinhou. Chávez disse ter enviado “uma mensagem aos espanhóis e ao banqueiro venezuelano.” “Agora o Governo quer comprá-lo, quer recuperá-lo porque é o Banco da Venezuela. Assim se chama, o Banco da Venezuela, e vamos pô-lo ao serviço da Venezuela, porque esse banco dá muito lucro”, garantiu. “Faço um apelo aos donos para que venham aqui. Comecemos a negociar porque não entendo, há algo escuro aí. Estavam desesperados para vender o banco, inclusive a tentar pressionar-me. Eu não aceito pressões”, prosseguiu Chávez. O presidente venezuelano disse que o banco é um “estandarte” comparando-o à transportadora venezuelana VIASA, vendida nos anos 90 à espanhola IBERIA. A companhia foi fechada em 1997 e a marca VIASA deixou de ser usada. O Banco da Venezuela foi nacionalizado, em 1994, na sequência da crise financeira que abalou a América do Sul. Em 1996, o Grupo Santander comprou a instituição por 351,5 milhões de dólares. MRA/Agências

Chávez defende preço do petróleo a USD 100/barril

quinta-feira, julho 24th, 2008

O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, defendeu hoje que o preço do barril de petróleo deve estabilizar nos 100 dólares, considerando-o um “preço correcto”, no final de um encontro com o Presidente da República, Cavaco Silva, no Palácio de Belém. Em declarações aos jornalistas, o líder venezuelano enfatizou a necessidade de se encontrar um “nível de estabilização” do preço do petróleo, Chávez lembrando que há dez anos, o barril custava sete dólares. “Não é ver apenas um dia, até porque muda todos os dias”, disse Chávez ao criticar o “efeito especulativo” que fez explodir o preço do crude. O Presidente venezuelano manifestou o desejo de ver crescer o “fluxo comercial” com Portugal, um “país amigo”. “Era muito oportuno”, sublinhou. O presidente venezuelano chegou ontem a Lisboa, onde assinou cinco acordos de cooperação económica. MRA/Agências

Chávez diz que petróleo chegará aos USD 200/barril

domingo, julho 13th, 2008

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, admitiu ontem que o preço do petróleo possa chegar aos USD 200/barril, devido à instabilidade política internacional, como as guerras no Afeganistão e no Iraque e às ameaças contra a Venezuela e o Irão, responsáveis pelas “inimagináveis” subidas das cotações do crude nos últimos meses. Em Maracaibo, onde se inicia hoje 5ª Cimeira Extraordinária da Petrocaribe, o chefe de Estado venezuelano lembrou ter lançado a Petrocaribe em 2005, após ter antecipado “grandes pressões” para a subida dos preços. “Apresentámos a proposta Petrocaribe quando vimos que o preço estava a subir. Nos últimos meses, deu saltos inimagináveis. Pensávamos que ia subir até aos USD 100/barril e permanecer ali. Agora parece que vai chegar aos 200 dólares”, disse Chávez. Criada em 29 de junho de 2005, a Petrocaribe foi uma iniciativa de integração energética na região caribenha que integra 17 estados membros da região. MRA/Agências

Mário Lino em Caracas para dinamizar cooperação e negócios

domingo, julho 13th, 2008

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, inicia hoje uma visita de quatro dias à Venezuela para “dar seguimento às cartas de intenções” assinadas entre Lisboa e Caracas, revelaram fontes diplomáticas. Durante a última visita do primeiro-ministro José Sócrates à Venezuela, Lisboa e Caracas assinaram 33 acordos e cartas de intenções em áreas como diplomacia, turismo, combate ao tráfico de drogas e, principalmente, cooperação económica e energética, que permitirá a Portugal vender à Venezuela alimentos, serviços e tecnologia em troca de petróleo. Os acordos prevêem ainda a participação de empresas portuguesas em três grandes projetos que estão sendo desenvolvidos em território venezuelano: a modernização do porto de La Guaíra, o abastecimento de água à cidade de Barquisimeto e a construção de milhares de casas sociais na região metropolitana de Caracas. Os acordos incluem a construção e reparação de petroleiros venezuelanos em Portugal e a a criação de uma fábrica de medicamentos luso-venezuelana. O ministro português será acompanhado por Luís Vaz, administrador da TAP, que actualmente negocia a manutenção de aeronaves com a Venezuela. MRA/Agências

Terrorismo: EUA congelam bens de dois cidadãos venezuelanos

sexta-feira, junho 20th, 2008

O Departamento do Tesouro americano congelou os bens de dois cidadãos venezuelanos nos Estados Unidos, inclusive de um dos representantes da Venezuela no Líbano, por supostas ligações com o grupo radical islâmico, Hezbollah. Ghazi Nasr al-Din, director dos assuntos políticos da embaixada venezuelana no Líbano, é acusado de participar da arrecadação de fundos para o Hezbollah. O outro acusado é Fawzi Kan’an, que opera duas agências de viagem em Caracas. A medida deverá provocar retaliações por parte do governo de Hugo Chávez.

Venezuela e China assinaram acordos petrolíferos

domingo, maio 11th, 2008

Os governos da Venezuela e da China assinaram na sexta-feira novos acordos para a criação de uma empresa mista que vai explorar petróleo na Venezuela e iniciar estudos para a construção de uma refinaria na China para processamento do crude venezuelano. “Vamos adiantar a exploração e produção de petróleo na faixa do Orinoco (…) e iniciar estudos para a construção de uma grande refinaria na China”, disse o presidente Hugo Chávez, durante o acto transmitido pela rádio e TV públicas da Venezuela. Os acordos foram concluídos durante a visita a Caracas do vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, Hui Liangyu, para discutir assuntos de cooperação bilateral nas áreas agro-alimentar, combate à pobreza, finanças e energia. MRA/Agências

Onda de nacionalizações, continua na Venezuela “bolivariana”

sexta-feira, abril 11th, 2008

Ternium Sidor - Venezuela - GreveO presidente venezuelano Hugo Chávez está prestes a concretizar a nacionalização da Ternium Sidor, uma das grandes siderúrgicas privadas da América do Sul e a maior que opera no país, controlada em 60% por investidores argentinos da holding Techint. Chávez tornou públicas as suas intenções após o insucesso das negociações salariais entre a administração argentina e os trabalhadores venezuelanos. O presidente populista afirmou que os operários siderúrgicos terão mais vantagens se trabalharem para o Estado. A informação surgiu após a nacionalização no início da semana de companhias estrangeiras de cimento. O Estado venezuelano domina completamente os sectores do petróleo, energia eléctrica, e telecomunicações.

A poderosa União Industrial Argentina (UIA) advertiu para as consequências negativas da decisão em termos da integração bilateral e regional do fluxo de investimento directo estrangeiro (IDE). “A integração da Venezuela como membro do Mercosul requer, sem dúvida, relações comerciais amigáveis e de confiança mútua, a respeito dos investimentos”, disse a organização patronal argentina em comunicado emitido em Buenos Aires. “Está em jogo o ideal da integração do Mercosul”, o bloco fundado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, disse um representante da siderúrgica argentina em declarações a rádio América, de Buenos Aires. A empresa deseja que Chávez reconsidere a nacionalização da empresa e afirmou-se disposta a concluir a negociação do contrato colectivo de trabalho com os sindicatos.

A integração da Venezuela no Mercosul foi aprovada pelos parlamentos de Buenos Aires e Montevidéu, mas ainda está pendente em Brasília e Assunção(Paraguai). Cerca de um 1/3 da dívida externa argentina foi comprada em 2007 pela Fazenda venezuelana, facto que compromete a capacidade de pressão do governo Kirchner. MRA Dep. Data Mining

Venezuela vai tributar ‘lucro excessivo’ sobre petróleo

sexta-feira, abril 4th, 2008

PDVSAA Venezuela vai aplicar um novo imposto sobre os “lucros extraordinários” das empresas petrolíferas, que se aplicará quando o preço do petróleo no mercado global ultrapassar USD 70/barril. A medida será escalonada: 50% sobre o lucro de exportação obtido com o barril custando mais de US$ 70 e menos de US$ 100, e de 60% quando o preço superar US$ 100, explicou à Agência Bolivariana de Notícias (ABN) Angel Rodríguez, o presidente da comissão legislativa que analisa o tema. O imposto afectará as exportações de petróleo de empresas estrangeiras que operam no país e da estatal venezuelana, PDVSA. Fontes: MRA/Agências