Archive for the ‘Prejuízos’ Category

Prejuízo das empresas públicas cresceram em 2010 quase 11%

sexta-feira, setembro 16th, 2011

As dívidas do Sector Empresarial do Estado (SEE) chegaram, no final do ano passado, aos 32.388 milhões de euros, com o endividamento a crescer 10,8%. Este é um aumento, em termos absolutos, de 3.149 milhões face a 2009. As empresas públicas ultrapassaram, de acordo com o relatório anual divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), o limite de 7% endividamento traçado pelo anterior Governo. Já este ano a dívida deverá crescer 8,2%.

A estimativa é da Comissão Europeia, no seu primeiro relatório de avaliação do programa de ajuda financeira a Portugal, e baseia-se nos planos de corte de custos entregues pelas empresas.

No relatório, com a data de Julho mas que só ontem ficou disponível no ‘site’ da DGTF, a Estradas de Portugal surge como a empresa que, sujeita a um limite de endividamento, mais aumentou a sua dívida: 33%, chegando aos 2.005 milhões de euros. Mas há casos mais graves. A dívida da Parque Escolar disparou 379,8% para 665 milhões de euros.

MRA Alliance/DE

Nervosismo na banca e incertezas europeias empurram bolsas para o fundo

quinta-feira, agosto 11th, 2011
Os dias negros voltaram aos mercados accionistas nos dois lados do Atlântico. As acções do Velho Continente caíram e levaram as principais bolsas europeias a quedas entre os 3% e 6,5%. O sector da banca teve o pior desempenho desde Março de 2009, no dia em que Sarkozy interrompeu as férias para reunir com o seu executivo e os rumores sobre a frágil situação do país se avolumaram.
O índice de referência para a Europa, Stoxx 600, declinou 3,75% para 223,50 pontos, com cerca de sete oitavos das acções a perderem território.

Os sector da banca representado no índice, recuou 6,7% com os bancos franceses a liderarem as quedas.  O presidente Nicolas Sarkozy interrompeu as férias para uma reunião de emergência com o seu executivo e para reiterar o compromisso gaulês com as metas do défice.

A Société Générale sofreu uma queda violenta, ao desvalorizar 14,74%, o BNP Paribas caiu 9,47%  e o Crédit Agricole perdeu 11,81%.  

A França é, entre os membros da Zona Euro com rating  AAA,  o que enfrenta maiores custos com os seguros de incumprimento financeiro – “credit default swaps” (CDS) – um produto financeiro derivado muito utilizado pelos especuladores. Depois do corte do rating da dívida norte-americana, os especuladores apontam agora as baterias sobre a  França na expectativa de que seja o próximo país a sofrer uma redução da qualidade de crédito por parte das três maiores agências de notação financeira.

Na eventualidade de tal acontecer o sistema bancário do país será o sector mais penalizado pois os bancos serão obrigados a contabilizar  imparidades, acumulando prejuízos até agora escondidos nos balanços e afectando seriamente os seus rácios de solvabilidade. Apesar dos rumores apontarem nesse sentido, as agências de “rating” e o Governo francês apressaram-se a negar que o “rating” do país vá ser cortado.

“A ameaça ao triple A  da França é preocupante”, disse o analista de obrigações do Grupo ING, Padhraic Garvey, entrevistado pela Bloomberg. “O nosso modelo de classificação notação da dívida identifica França como um dos emitentes [de obrigações] mais frágeis” entre os países europeus com o “rating” máximo, ou seja, “AAA”, acrescentou.

Os CDS da Société Générale são os mais dispendiosos entre os bancos do país e este foi também o banco mais penalizado entre as empresas cotadas no Stoxx 600. Os rumores de que o banco iria precisar de ajuda estatal também foram desmentidos pela administração.

“A Société Générale emitiu um aviso recentemente, o que o torna mais vulnerável aos rumores de mercado e é por isso que as acções estão hoje a ser penalizadas”, disse o analista do ETX Capital, Marcus Huber, à Bloomberg. No dia 3 de Agosto o banco francês avisou que poderia falhar as metas de 2012 depois de ter sofrido uma quebra de 31% dos lucros na primeira metade do ano.

Na Itália, aconteceu igualmente uma quebra generalizada dos títulos da banca. O Intesa Sanpaolo depreciou 13,72% e a UBI Banca recuou 10,17%. O o índice bolsista transalpino perdeu 6,65%. A bolsa de Milão foi a que registou maiores perdas na Europa.

O índice espanhol IBEX caiu 5,49% para 7.966 pontos e o parisiense CAC-40 recuou 5,45%. O alemão DAX encolheu 5,13% e o britânico Footsie 100 baixou 3,05%. O Banco Santander perdeu 8,33% e o britânico HSBC recuou 5,28%. 

Wall Street não conseguiu resistir à razia europeia. As quedas dos índices norte-americanos foram superiores a 4%. O Dow Jones fechou a perder 4,64%, o Nasdaq baixou 4,09% e o S&P 500 caiu 4,43%. 

A queda abrupta nas praças norte-americanas seguiu-se à corrida de ontem que gerou valorizações superiores a 4%, a maior subida desde Março de 2009. As bolsas dos EUA beneficiaram do anúncio da Reserva Federal (Fed) dos EUA, que revelou que a taxa de juro do país – que se encontra entre zero e 0,25% – se manterá em níveis baixos até 2013. Mas, como prevíramos ontem, foi sol de pouca dura.

A acentuar a espiral de perdas estiveram rumores sobre alegadas vulnerabilidades sobre a solvência e liquidez do banco Société Générale bem como sobre o rating da dívida francesa. A banca foi um dos sectores mais penalizados devido ao perigo de contágio da crise europeia. Três dos maiores bancos americanos registaram perdas acentuadas – o Citigroup caiu 10,47%, o Bank of America 10,92% e o Goldman Sachs 10,10%.

MRA Alliance/Agências

MRA Alliance

Pânico nas bolsas com Lisboa a derrapar mais de 9% numa semana

sexta-feira, agosto 5th, 2011

Uma semana de nervosismo nos mercados financeiros com os receios de contágio da crise da dívida aos grandes da zona euro fez recuar as praças europeias para mínimos. O principal índice da bolsa de Lisboa perdeu, numa semana, 9,37 por cento do seu valor. Hoje, cedeu 1,2 por cento, revela o diário Público.

A queda acumulada compara os valores de fecho da sessão da última sexta-feira com o último valor final da sessão de hoje. Em mais um dia de inquietação nos mercados de capitais, o PSI-20 acabou por fechar novamente no “vermelho”, depois de uma sessão muito volátil nas praças europeias, que chegaram a estar em alta, mas acabaram por resvalar na hora de fecho.

Ao terminar nos 6.249,21 pontos, o índice de referência nacional caiu para mínimos de Abril de 2009. A Sonae desvalorizou pela terceira sessão consecutiva, fechando hoje no último lugar do índice com uma quebra de 5,07 por cento (para 0,543 euros por acção). Entre as maiores quedas ficou ainda a EDP Renováveis, que abrandou 4,16 por cento (para 4,121 euros por título).

Apenas três empresas – REN, BES e EDP – encerraram em alta. Deste lote, só a eléctrica cresceu acima de um por cento, tendo terminado com as acções a valerem 2,25 euros cada uma. A PT e a Sonaecom conseguiram segurar as acções, fechando com os títulos em valores inalterados em relação a ontem.

Na banca, ao contrário do BES, as restantes três instituições com presença no PSI-20 terminaram a desvalorizar mais de um por cento. O Banif derrapou mesmo 3,92 por cento (para 0,49 euros) e o BPI desvalorizou 1,66 por cento (para 0,886 euros por título). Já o BCP, conhecendo um recuo de 1,41 por cento, ficou com as acções a valerem apenas 28 cêntimos cada.

Na Europa, as bolsas abriram a sessão em forte queda, algumas chegaram a inverter a trajectória negativa, mas acabaram por voltar às perdas. O Dax, de Frankfurt, cedeu 2,78 por cento; a bolsa de Londres terminou com o Footsie-100 a recuar 2,71 por cento; o parisiense CAC 40 caiu 1,26 por cento, mais do que o FTSE Mib, de Milão, que contraiu 0,70 por cento, e do que o Ibex 35, que desvalorizou 0,18 por cento.

Nos Estados Unidos, apaesar da ligeira queda do desemprego em Julho, anunciada hoje, o medo de agravamento do clima recessivo penalizou os principais índices no agregado da semana.

A bolsa tecnológica Nasdaq acumulou uma perda semanal de 8%, tendo hoje caído 0,94%. O Dow Jones, que fechou hoje a subir 0,54%, registou a pior semana desde Março de 2009. Desde segunda-feira perdeu 5,8% e, desde Julho, já encolheu 10%. O S&P 500, referência para os fundos de investimento, caiu hoje 0,1%. durante a semana recuou 7,2% e desde 22 de Julho encolheu 10,8% ininterruptamente.

MRA Alliance

Portugal tem 5 mil milhões de facturas incobráveis

terça-feira, maio 24th, 2011

Em Portugal existem mais de cinco mil milhões de euros incobráveis e o Estado é a entidade que mais tempo demora a pagar as facturas. De acordo com a empresa de gestão de crédito e cobranças Intrum Justitia, que inquiriu seis mil empresas em 25 países europeus, as facturas incobráveis em Portugal, isto é, facturas que chegam ao fim do ciclo de vida sem serem pagas, aumentaram em 14% em 2010.

O inquérito concluiu que, em Portugal, os incobráveis atingiram os 3,3% (acima da média europeia de 2,7%), correspondente a cerca de cinco mil milhões de euros em facturas incobráveis.

Ao todo, na Europa, há mais de 312 mil milhões de euros de dívidas incobráveis, o que segundo o estudo, é mesmo “superior aos pacotes de ajuda externa a Portugal, Grécia e Irlanda”, ainda que o comportamento seja diferenciado entre países.

Se na Alemanha, o valor dos incobráveis caiu 8% em 2010, já na Inglaterra os incobráveis subiram 33%.

Quanto ao Índice de Risco de Pagamentos (IEP), a Intrum Justitia posiciona Portugal na 24.ª posição entre os países com o risco de pagamento mais elevado, logo atrás da Grécia.

MRA Alliance/DE

Bank of America registou perdas de 1,2 mil milhões no 3º trimestre

sábado, janeiro 22nd, 2011

O Bank of America (BofA), líder na banca de retalho nos Estados Unidos, registou um resultado líquido negativo de 1 200 milhões de dólares (cerca de 890 milhões de euros) no quarto trimestre de 2010. A instituição justificou ontem o balanço com o peso de 2 000 milhões de dólares de provisões voluntárias contabilizadas no final do período.No conjunto do exercício, as provisões (sobre crédito) ascenderam a mais de 12 000 milhões de dólares, impondo perdas líquidas de 2 200 milhões à instituição. Os encargos assumidos com o objectivo de melhorar o balanço, saneando o negócio do crédito hipotecário, não foram suficientemente compensados pela actividade na banca empresarial e outros segmentos de negócio (cartões de crédito) e banca de investimento.

Excluindo aquela dotação e demais encargos relacionados com a crise imobiliária, o BofA teria apresentado resultados a rondar 760 milhões de dólares, ainda assim abaixo do esperado por analistas.

MRA Alliance/DD

Bancos europeus podem perder 515 mil milhões, diz BCE

terça-feira, junho 1st, 2010

O Banco Central Europeu  (BCE) previu esta terça-feira que as instituições financeiras da Zona Euro podem registar perdas acumuladas de créditos e títulos no valor de 515 mil milhões de euros, desde 2007 até ao fim deste ano.

Ainda assim, o valor estimado é mais baixo do que o previsto em Dezembro do ano passado. A recuperação dos preços de alguns títulos registados em 2009 e no início deste ano contribuiu para um melhor diagnóstico, segundo apontou o vice-presidente de saída do Banco Central Europeu, Lucas Papademos, citado pela EFECOM.

O potencial de perdas relacionadas com o crédito terá aumentado até 360 mil milhões de euros, ou seja, mais 5 mil milhões do que antes de 2007. As estimativas do BCE são mais pesadas para 2011 uma vez que «as perdas por créditos serão também consideráveis».

Os números constam do relatório sobre a estabilidade financeira da Zona Euro para o mês que agora começa. O documento pretende identificar riscos e indicar soluções para valorizar a capacidade do sistema financeiro.

A vulnerabilidade das contas públicas é apontada pelo BCE como um dos principais riscos para a estabilidade financeira da Zona Euro. E a preocupação é ainda maior quando associada ao investimento privado. O elevado endividamento, a baixa rentabilidade e o endurecimento das condições financeiras são alguns dos factores que pesam nos saldos negativos das empresas.

A contracção anual do crédito para empresas da união monetária foi de 2,6% em Abril. No entanto, comparativamente a Março, os empréstimos às empresas cederam 14%, para quase 4,7 mil milhões de euros.

MRA Alliance/Agência Financeira 

Empresas do Estado com prejuízos agravados em 165,5%

terça-feira, agosto 4th, 2009

As empresas do Estado registaram perdas de 1 031 milhões no ano passado, o que representa um agravamento de 165,5% face a 2007. Os resultados da Parpública foram fortemente penalizados pelos prejuízos no sector da saúde e na TAP.

Sem aqueles desempenhos negativos, os lucros das empresas não financeiras do Sector Empresarial do Estado (SEE) teriam caído apenas 0,6%.

Assim, a contabilidade total daquele grupo de empresas fechou o ano passado com perdas de 1 031 milhões de euros, aumentando em 165,5% os prejuízos de 388,5 milhões de euros registados, em 2007.

O secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Costa Pina, durante a apresentação dos resultados aos jornalistas, procurou realçar o desenvolvimento dos resultados operacionais sublinhando “importantes melhorias” da ordem dos 38,6%. Todavia, tais melhorias impõem a exclusão dos resultados da Parpública e da Saúde.

MRA Alliance/Agências

CGD: Perdas potenciais de 90 milhões penalizam resultados do banco estatal

segunda-feira, agosto 3rd, 2009

Os resultados líquidos negativos de 78,3 milhões de euros apresentados hoje pela Caixa Seguros e Saúde penalizaram os lucros do Grupo CGD, com a desvalorização das carteiras de títulos e de participações financeiras a evidenciarem potenciais prejuízos.

“A desvalorização de quase 90 milhões de euros [89,6 milhões de euros] nas participações financeiras da Caixa Seguros e Saúde representa menos valias potenciais, mas há condições para recuperar. São acções internacionais, de boas empresas”, considerou Norberto Rosa, administrador do Grupo CGD, em declarações à agência Lusa, justificando o desempenho negativo da área seguradora com a forte queda das bolsas no primeiro semestre do ano.

MRA Alliance/Agências

Alemanha: Activos tóxicos da banca têm plano de “limpeza”

quinta-feira, maio 14th, 2009

O governo da Alemanha aprovou ontem um plano para diminuir os ativos tóxicos dos “bancos carecas” no montante de EUR 200 mil milhões/bilhões (mm/bi). O programa destinado aos bancos comerciais carece ainda de aprovação do parlamento. O governo da chanceler Angela Merkel pretende obter a aprovação antes das férias parlamentares de Verão, que começam em Julho.

Porém, no mês passado, a imprensa alemã citou um memorando interno do Ministério das Finanças da Alemanha segundo o qual o plano previa “limpar” até 853 mil milhões de euros de activos problemáticos dos bancos.  Segundo os cálculos do documento, o volume de activos “tóxicos” que o governo alemão se propõe eliminar da contabilidade dos bancos é similar em volume ao plano que os EUA estão a delinear para sanear os seus próprios bancos, noticiou em Abril  jornal “Frankfurter Allegemeine Zeitung”.

Segundo o modelo ontem aprovado, Berlim exige aos bancos que acedam ao auxílio estatal criem as suas próprias subsidiárias que giram a sua dívida “tóxica”, a qual será garantida pelo Estado em troca de comissões. O reembolso dos empréstimos será garantido com o pagamento de dividendos e de parte dos lucros.

MRA Alliance/Agências

Lucro da CGD caiu 45,5% para 124,2 ME devido a prejuízos na área seguradora

quinta-feira, maio 14th, 2009

O lucro consolidado do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) caiu 45,5 por cento no primeiro trimestre, para 124,2 milhões de euros, penalizado pela actividade seguradora, anunciou ontem o banco.”A continuação da tendência de desvalorização das carteiras de participações financeiras e de títulos e necessidade de reconhecer essas perdas, no montante de 120 milhões de euros” é o factor apontado pela instituição para a queda dos lucros.

Nos dados desagregados por actividade verifica-se que na banca comercial nacional o lucro aumentou 6,3 por cento, para 140,68 milhões de euros, com o contributo da actividade internacional a aumentar de 1,25 milhões de euros para 10,688 milhões de euros.

MRA Alliance/Agências

Banco UBS confirmou pesados prejuízos no primeiro trimestre

quarta-feira, maio 6th, 2009

O UBS, número um da banca suíça, anunciou um prejuízo líquido de 1,975 mil milhões/ bilhão (mm/bi) de francos suíços (USD 1,75 mm/bi) no primeiro trimestre, bem abaixo das perdas dos últimos três meses de 2008 – 9,563 francos.

“Os mercados continuam instáveis e nós somos prudentes quanto às perspectivas de curto prazo”, sublinhou o banco em comunicado. Na nota, o UBS adiantou que o recuo nos prejuízos se deve a perdas menos significativas em áreas de negócio entretanto alienadas ou em fase de alienação. 

A persistente deterioração do ambiente económico global leva o UBS a prever a possibilidade de “efeitos negativos no provisionamento de crédito nos próximos trimestres”.

MRA Alliance/Agências

Berardo está a perder 700 milhões com crise financeira

sexta-feira, novembro 28th, 2008

O empresário Joe Berardo revelou ao Diário Económico que se vender as acções que detém BCP, Zon e Sonae SGPS, perderá EUR 700 milhões. “Só perco quando vender e só ganho quando vender.” É esta a resposta que Joe Berardo à pergunta sobre a derrocada dos seus investimento na bolsa.

De acordo com os cálculos feitos pelo Diário Económico, desde o início do ano, Berardo já acumula uma menos-valia potencial de mais de 697,9 milhões de euros só com a queda das acções que detém do Millenniumbcp, Zon e Sonae SGPS. Estes cálculos não têm em consideração o preço médio a que estas acções foram compradas.

Segundo o DE, “boa parte das aquisições de Berardo foram financiadas por empréstimos bancários, apoiados em garantias assentes nas acções adquiridas. Uma situação inimaginável nos dia de hoje até porque ainda ninguém consegue prever como em quando terminará a crise.”

MRA Dep. Data Mining

Fed encaixou perdas trimestrais de USD 2,7 mm/bi com activos tóxicos

domingo, outubro 26th, 2008

O banco central norte-americano – Reserva Federal (Fed) – contabilizou prejuízos de USD 2,7 mil milhões/bilhões relacionados com a carteira de activos tóxicos do banco Bear Stearns, adquiridos em Março na sequência do acordo que patrocinou para a compra do banco pré-falido pelo JPMorgan Chase, revelou o Financial Times. O jornal britânico acrescentou ser “pouco provável que o Fed reconheça quaisquer perdas na carteira do Bear.” A autoridade monetária dos EUA comprometeu-se a não vender aqueles activos, pelo menos, durante dois anos. O Fed informou igualmente que o valor da carteira Bear Stearns caiu de USD 29,5 mm/bi para 26,8 mm/bi nos últimos três meses. MRA Dep. Data Mining

Maior banco australiano alocou € 500 milhões para prejuízos

sábado, julho 26th, 2008

nab:asxO National Australia Bank (NAB), o maior banco do país aumentou esta semana as provisões para prejuízos em mais 500 milhões de euros (USD 795 milhões), provocando a sua maior queda bolsista, nos últimos 20 anos. A medida antevê incumprimentos relacionados com títulos de dívida (CDO/Collateralized Debt Obligation) derivados de créditos hipotecários americanos de alto risco (subprime). Numa primeira reacção, investidores de referência do NAB mostraram-se supreendidos com a dimensão das esperadas provisões. Agora, receiam que as perdas possam ser superiores e questionam a eficácia da administração do banco para limitar os prejuízos. O aperto global do crédito, resultante da crise hipotecária subprime norte-americana, já provocou a amortização de 298 mm/bi de euros a nível global. Vários analistas e gestores de fundos globais de investimento, como Bill Gross do Pacific Investment Management Co. (PIMCO), admitem que aquele valor possa chegar a um milhão de biliões/um trilhão de dólares (638 mm/bi de euros). MRA/Agências

Subprime: Bancos europeus prevêem perdas de € 120 mil milhões até 2010

segunda-feira, julho 21st, 2008

Os bancos europeus estimam que os mercados de crédito ao consumo e hipotecário venham a perder entre 2008 e 2010 cerca de 120 mil milhões/bilhões (mm/bi) de euros, com o Reino Unido, Espanha e Irlanda a encabeçar esta lista, segundo um estudo elaborado em conjunto pela consultora Oliver Wyman e pela gestora de crédito Intrum Justitia. No mesmo estudo, Pablo Campos, responsável pela Oliver Wyman em Espanha e Portugal, salienta que sobre os bancos europeus já estão a pesar maiores custos de financiamento e falta de liquidez. “A descida intensiva dos preços das casas em determinados mercados, a generalizada deterioração do cenário macroeconómico e o aumento da inflação, irão levar ao aumento rápido das perdas totais deste tipo de créditos na Europa”, disse Campos. Para o gestor, em 2008, as perdas totais em hipotecas e crédito ao consumo irão alcançar os 34,7 mil milhões de euros podendo aumentar para os 42,5 mil milhões em 2009, mais 35% que os níveis alcançados em 2007. Os peritos acrescentam que, para 2009, será “fácil descrever” um cenário com perdas que alcancem os 50 mil milhões de euros com os bancos ingleses, espanhóis e irlandeses a liderar os incidentes de crédito. Porém, a maioria dos analistas acredita que os valores possam ser mais elevados, ainda que, na realidade, nem os bancos centrais arrisquem um prognóstico seguro. MRA/Agências

FMI reafirma que a crise financeira vai gerar prejuízos de USD 1 milhão de milhões (bilião)

quarta-feira, julho 16th, 2008

O Fundo Monetário Internacional (FMI) mantém a previsão de que as perdas dos activos norte-americanos, geradas pela crise subprime, rondarão 1 bilião/trilhão de dólares, independentemente do recente agravamento da crise bancária, disse hoje Jaime Caruana, director do departamento de mercados financeiros e de capital do Fundo. Em Bruxelas, durante uma conferência de imprensa referiu que “é um cálculo razoável” e que o FMI não revê as suas previsões ao sabor de caprichos. Antes, perante o Parlamento Europeu, admitira que o sistema financeiro pode não fornecer ao mercado o dinheiro suficiente para gerar crescimento económico. MRA/Agências

Lucro do banco Morgan Stanley cai 60% no trimestre

quarta-feira, junho 18th, 2008

O banco de investimentos americano Morgan Stanley divulgou a queda de 60% no lucro líquido do segundo trimestre fiscal. As piores condições do mercado, a quebra da actividade dos clientes e o aumento dos custos operacionais afectaram os resultados, especialmente nos segmentos de rendimentos fixos e de gestão de activos/asset management. No trimestre encerrado em 31 de maio, o banco de investimentos teve um lucro líquido de US$ 1,03 mil milhões (bilhão), ou US$ 0,95 por ação, abaixo dos USD 2,58 mil milhões (bilhões), ou US$ 2,45 por ação, registrados um ano antes. A receita líquida caiu 38%, para US$ 6,51 mil milhões (bilhões). O retorno sobre o património, uma importante medida de lucratividade das instituições financeiras, caiu de 27,4% para 12,3%.

Maior seguradora do mundo anunciou avultados prejuízos no 1.º trimestre

sexta-feira, maio 9th, 2008

A American International Group (AIG), maior seguradora do mundo, anunciou um prejuízo de US$ 7,8 mil milhões/bilhões (mm/bi) no primeiro trimestre do ano. USD lucrara USD 4,1 mm/bi no mesmo período do ano passado. “A contínua deterioração do já debilitado mercado imobiliário americano, as alterações no mercado de crédito e a volatilidade das bolsas tiveram um substancial efeito adverso sobre os resultados da AIG”, reconheceu a seguradora com sede em Nova York. Para melhorar a sua situação financeira e fortalecer o balanço, o grupo também anunciou que venderá acções próprias com o objectivo de se recapitalizar em USD 12,5 mil milhões/bilhões. MRA/Agências

EUA: Crise hipotecária vai agravar-se nos próximos meses

quarta-feira, fevereiro 27th, 2008

drama_penhoras_usa1.jpg“O pior está para vir.” Foi com esta lúgubre frase que o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, anunciou a noite passada o lançamento de um plano de emergência para que o reajuste das taxas de juro «subprime», contratadas entre as instituições de crédito e os clientes, seja adiado por mais 30 dias. O objectivo é dar um balão de oxigénio aos devedores em incumprimento, a fim de arranjarem dinheiro suficiente para pagarem as prestações atrasadas. Mais…

Feriados e pontes laborais custam a Portugal € 5 mil milhões/ano ou 2,5%-3% do PIB…

sábado, fevereiro 2nd, 2008

fabrica inactivaOs feriados e as pontes, em Portugal, representam um prejuízo económico de cinco mil milhões de euros/ano. A estimativa é do professor da Universidade Autónoma, Luís Bento. Embora não existam estudos científicos no país sobre a matéria, o investigador e especialista em Recursos Humanos, garantiu à TSF que «durante este ano, 40 por cento dos dias serão de lazer; portanto, vai haver um efeito brutal sobre a economia», precisou.

No entender de Luis Bento, «os efeitos directos e indirectos sobre a economia, por força das pontes e dos feriados, deverá ter um impacto negativo sobre o crescimento do Produto Interno Bruto e(PIB) entre os 2,5 e três por cento». Assim, Portugal deixará de ganhar 4,8 mil milhões de euros. «Vamos deixar de criar riqueza, exclusivamente, por efeito de não se trabalhar», enfatizou. Todavia, reconheceu que, durante o lazer, a riqueza também pode ser criada nas compras ou em viagens, mas, de acordo com os seus cálculos é «insuficiente». Por considerar que as perdas para a economia são elevadas, Luís Bento defendeu que chegou o momento de Portugal debater a questão dos feriados.

Cepticismo de sindicatos e patrões

O secretário-geral da UGT, admitiu à emissora que a matéria poderá vir a ser debatida entre os parceiros sociais mas desvalorizou a questão. João Proença sublinhou que «Portugal é dos países onde o problema é menos preocupante». Por seu turno, também José António Silva, da Confederação do Comércio, defendeu que acabar com as pontes pode ser «contraproducente»: «De uma forma geral, se obrigarmos os trabalhadores a trabalhar nestes dias, o nível de produtividade vai tornar-se muito baixo, pelo que, provavelmente, será um erro», disse. No entanto, também concordou com a discussão sobre o tema, pelos parceiros sociais, mas logo no início de cada ano. (pvc)