Archive for the ‘Portugal Telecom’ Category

Situação social não melhorará nos “tempos mais próximos”, diz PR

terça-feira, julho 5th, 2011

O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou hoje não se poder esperar que “nos tempos mais próximos ocorra uma melhoria significativa da situação social” e reiterou o apelo a uma “distribuição justa dos sacrifícios”.

“Num tempo de austeridade como aqueles que vivemos em Portugal, não podemos esperar que nos tempos mais próximos ocorra uma melhoria significativa da situação social da nossa população”, afirmou Cavaco na entrega dos prémios EDP Solidária 2011, no Museu da Electricidade, em Lisboa.

“Devemos ter bem presente que este é um tempo em que muitos portugueses vivem sérias dificuldades, temos à nossa frente um grande desafio de emergência social. Daí o apelo que eu tenho dirigido, para uma distribuição justa dos sacrifícios que se pedem aos portugueses”, apelou.

MRA Alliance/DE

Portugal: Fundo de pensões da PT ‘paga’ submarinos

quarta-feira, setembro 29th, 2010

O Governo está em conversações com a Portugal Telecom para incorporar os fundos de pensões dos seus trabalhadores no Estado.

A concretizar-se até ao final do ano, tal como espera Teixeira dos Santos, a transferência gerará uma receita de 1,6 mil milhões de euros que será incluída na execução deste ano e, desta forma, ajudará a cumprir a meta de 7,3% do défice.

Em conferência de imprensa, o ministro das Finanças justificou mesmo esta transferência com “a despesa extraordinária relativa à aquisição dos submarinos e a execução abaixo do previsto da receita não fiscal”.

MRA Alliance/Diário Económico

PT/Telefónica: Citi sobe avaliação para 9,2 euros e prevê nova oferta espanhola

terça-feira, junho 15th, 2010

Para o Citigroup o próximo passo da Telefónica deverá ser subir a oferta pela Vivo em vésperas da assembleia-geral de 30 de Junho. O banco norte-americano reviu em alta, de 8,5 para 9,2 euros, a sua avaliação para a Portugal Telecom (PT), ‘target’ que atribui um potencial de valorização de 6% à operadora portuguesa e deixa antever as estratégias para o xeque-mate do negócio que está a animar a bolsa lisboeta. 

Sobre a disputa pela Vivo, o Citigroup escreve que “o próximo passo da Telefónica poderá ser aumentar a oferta, condicionando a nova proposta a uma recomendação da administração da PT, provavelmente em vésperas da assembleia-geral”. Nas condições actuais, com um preço de 6,5 mil milhões de euros, o Citigroup mostra-se céptico quanto ao negócio, em parte porque assume que a Telefónica não poderá votar com os 10% que controla na PT. “O apoio de outros accionistas [da PT] é difícil de percepcionar e poderá ser insuficiente [para viabilizar o negócio]”, lê-se na nota de análise.

O grupo espanhol pode melhorar a sua oferta até à assembleia, até porque a proposta que será levada à votação já refere a possibilidade de ser apresentado um valor superior. Nestas circunstâncias, as fontes ouvidas pelo Diário Económico consideram que a hipótese mais provável será a suspensão da assembleia, a pedido da administração. A alternativa será a convocatória de uma nova assembleia, se se justificar, também a pedido do conselho de administração, uma vez que o presidente da mesa e os investidores não o poderão fazer.

Este ponto assume especial relevância, uma vez que, quanto mais tarde a Telefónica subir a oferta, mais poder negocial terá face à administração e aos accionistas da PT. Se apresentar uma proposta ‘irresistível’ na própria assembleia, o efeito surpresa poderá garantir a vitória à Telefónica, uma vez que a gestão da PT e os accionistas de referência portugueses não terão margem de manobra para exigirem nova subida do preço. A menos que, no dia da assembleia, já exista um acordo entre a PT e a Telefónica, no âmbito das discussões que as duas empresas têm mantido sobre o futuro da Vivo.

MRA Alliance/DE

Portugueses contra venda da Vivo à Telefónica

sexta-feira, junho 11th, 2010

O negócio tem feito correr muita tinta e, a menos de um mês da decisiva assembleia geral de accionistas da Portugal Telecom (PT), é clara a opinião dos portugueses sobre qual deve ser a posição da empresa nacional face à ofensiva da Telefónica espanhola. Mais de metade (71,1%) dos inquiridos defende que a PT não deve vender a Vivo, apesar do montante da oferta da Telefónica, que já chegou aos 6,5 mil milhões de euros e que poderá ainda ultrapassar esse valor.

Uma das possibilidades para inviabilizar a venda é o direito de veto do Governo previsto na “golden share” – ou seja, nas acções douradas que permitem ao executivo ter uma palavra fundamental em decisões estratégicas da Portugal Telecom. O Governo deve usar esse direito de veto e impedir o negócio, dizem 59,5% dos inquiridos, contra apenas 21%, que pensam o contrário. A hipótese política está em cima da mesa, não tendo ainda o Governo clarificado qual será a sua posição final neste negócio.

MRA Alliance/RR