Archive for the ‘Petróleo’ Category

Petróleo: Recessão baixa preços e AIE corta previsões de consumo para 2009

domingo, outubro 12th, 2008

A Agência Internacional de Energia (AIE) voltou a reduzir as previsões para a procura mundial de petróleo em 2009, para 440 mil barris diários (-0,5%). A AIE prevê agora que o consumo global caia para 87,2 milhões de barris/dia, face à ameaça de uma recessão global. A agência cortou as estimativas pela sétima vez em 240 mil barris, para 86,5 milhões de barris diários, em 2008. A previsão da procura nos países fora da OCDE/Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento manteve-se inalterada nos 38,4 milhões de barris diários, em 2008, com um crescimento para 2009, estimado em 40 mil barris/dia, fixando-se em 86,5 milhões. Na sexta-feira, os preços de referência nos Estados Unidos cotaram-se abaixo de USD 80/barril, pela primeira vez desde Outubro de 2007. Os futuros Nymex para o crude tipo West Texas Intermediate fecharam a USD 77,7, tendo baixado 17% durante a semana. A acelerada queda levou a OPEP a convocar uma reunião de emergência para Novembro, alimentando a especulação de um corte na produção diária para suster a baixa dos preços. MRA Dep. Data Mining

Brasil: Descoberta de mais petróleo na jazida de Santos

sexta-feira, setembro 26th, 2008

A Petrobras anunciou na sexta-feira nova descoberta de óleo leve ao sul da bacia de Santos, em reservatórios arenosos acima da camada de sal, tototalmente controlados pela estatal brasileira. Com esta segunda decoberta, a petrolífera “estima que o volume recuperável de óleo nessa área seja de aproximadamente 150 milhões de barris de óleo equivalente”, refere o comunicado oficial. Os reservatórios descobertos estão situados a 2.060 metros de profundidade. MRA Dep. Data Mining

Petrobras vai explorar jazidas no pré-sal angolano

terça-feira, setembro 23rd, 2008

A Petrobras vai explorar, em 2009, onze poços petrolíferos angolanos na camada “pré-sal”, geologicamente idêntica à da bacia de Santos, onde tem realizado importantes descobertas, anunciou o responsável internacional da petrolífera brasileira. “É possível que a gente descubra petróleo lá também e, a partir das análises sísmicas, podemos saber se vale a pena explorar o pré-sal africano”, disse Samir Awad ao Estado de São Paulo. Awad adiantou, contudo, que o facto de as condições geológicas serem semelhantes não implica que a quantidade e qualidade do petróleo tenha os mesmos valores. Os geólogos sustentam que a África e a América se separaram há 230 milhões de anos tendo-se criado uma camada de sal cobrindo depósitos de matéria orgânica, nos dois lados do Atlântico. A decisão de explorar em Angola coincide com a revisão do plano de expansão internacional da Petrobras. MRA Dep. Data Mining

Sonangol passou a controlar petrolífera são-tomense ENCO

terça-feira, setembro 23rd, 2008

O governo de São Tomé e Príncipe vendeu 35% do capital que detinha na Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo (ENCO) à Sonangol de Angola, anunciou ontem a ministra são-tomense do Plano e Finanças. Ângela Viegas justificou a venda com a necessidade de “rentabilizar as acções” do Estado na ENCO e também com o programa de privatização para afastar “o Estado das empresas públicas”. A ministra destacou a existência de uma cláusula que garante ao Estado são-tomense “a última palavra antes de se efectuar qualquer aumento de preço dos combustíveis”. A ENCO tem actualmente uma avultada dívida para com a Sonangol, devido à política de não actualizar os preços de venda dos combustíveis. Com a aquisição, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) passou a ser o accionista maioritário da ENCO com 75% do capital. O Estado reduziu a participação na ENCO para 16%. Os restantes 9% estão distribuídos por um grupo de pequenos accionistas. A produção angolana de petróleo cresceu 18%, em 2007, para uma média diária de 1,61 milhões de barris, segundo dados da Agência Internacional de Energia. O país lusófono fornece 5% das importações petrolíferas norte-americanas (496 mil barris diários). No 1.º trimestre do ano foi o principal fornecedor de petróleo da China, ultrapassando a Arábia Saudita, graças a um aumento de 55% nas suas exportações para o país asiático. Angola é o maior produtor de petróleo em África, tendo ultrapassado a Nigéria. O estado lusófono assumirá, em 2009, a presidência rotativa da OPEP. MRA Dep. Data Mining

Soros comprou USD 811 milhões de acções da Petrobras

segunda-feira, agosto 18th, 2008

George SorosO mega especulador George Soros adquiriu no mercado cerca de 551 milhões de euros (USD 811 milhões) em papéis da Petrobras durante o segundo trimestre do ano, transformando-a no maior activo do seu fundo de investimento. A aquisição representa 22% do total de 3,68 bilhões de títulos detidos pelo Soros Fund Management. Um analista citado pela Bloomberg, comentou a compra afirmando que “a Petrobras tem algo que outras companhias não têm: petróleo”, referindo-se ao anúncio da descoberta do campo de Tupi, o maior já encontrado nas Américas desde 1976. MRA Dep. Data Mining

Presidente da Petrobras prevê nova subida do petróleo

sexta-feira, agosto 15th, 2008

O presidente da Petrobras, José Gabrielli, disse que os preços do petróleo voltarão a subir, apesar das recentes baixas que afectaram o valor de mercado das empresas do sector. “É provável que estejamos numa tendência de queda, mas nada definitivo, o petróleo vai voltar a subir”, declarou Gabrielli à imprensa, no Rio de Janeiro. “Da mesma maneira que quando o preço chegou ao recorde a gente disse que era alta de curto prazo, da mesma maneira achamos que é também um movimento de queda de curto prazo”, precisou. MRA Dep. Data Mining

Guerra Rússia-Geórgia ameaça mercados petrolíferos

sábado, agosto 9th, 2008

O conflito armado entre a Rússia e a Geórgia e as tensões separatistas na Ossétia do Sul podem afectar uma rota essencial na logística de abastecimento de petróleo, dizem especialistas em questões energéticas. O oleoduto Baku-Tbilisi-Ceyhan (BTC), com os seus quase 1 800 km de extensão, é uma das principais infra-estruturas euroasiáticas de distribuição do petróleo da Ásia Central e do Mar Cáspio para a Europa. O BTC transporta diariamente um milhão de barris de crude de Baku, capital do Azeibeijão, através da Geórgia, para o porto turco de Ceyhan. Um pequeno troço (34 km) atravessa o território da Ossétia do Sul. A invasão do território, na sexta-feira, e o grau de violência dos bombardeamentos das forças armadas russas, após alegados ataques das tropas georgianas contra a minoria russa do território, no entander dos analistas, são um perigo real para a segurança energética europeia. A região é altamente volátil em termos geopolíticos. Na terça-feira, o oleoduto foi alvo de um atentado reivindicado pelo separatistas curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PTC). Os rebeldes ossetas pró-russos ameaçaram igualmente dinamitar o BTC caso as tropas da Geórgia não abandonem rapidamente o território. O oleoduto é um activo geopolítico de capital importância para a Rússia garantir o controlo dos abastecimentos de hidrocarbonetos para a Europa. Analistas estimam que o conflito, caso não alastre a outas jovens repúblicas ex-soviéticas, deverá afectar os mercados em pelo menos 1% do petróleo distribuído diariamente no mundo. MRA/Agências

Chávez defende preço do petróleo a USD 100/barril

quinta-feira, julho 24th, 2008

O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, defendeu hoje que o preço do barril de petróleo deve estabilizar nos 100 dólares, considerando-o um “preço correcto”, no final de um encontro com o Presidente da República, Cavaco Silva, no Palácio de Belém. Em declarações aos jornalistas, o líder venezuelano enfatizou a necessidade de se encontrar um “nível de estabilização” do preço do petróleo, Chávez lembrando que há dez anos, o barril custava sete dólares. “Não é ver apenas um dia, até porque muda todos os dias”, disse Chávez ao criticar o “efeito especulativo” que fez explodir o preço do crude. O Presidente venezuelano manifestou o desejo de ver crescer o “fluxo comercial” com Portugal, um “país amigo”. “Era muito oportuno”, sublinhou. O presidente venezuelano chegou ontem a Lisboa, onde assinou cinco acordos de cooperação económica. MRA/Agências

Chávez diz que petróleo chegará aos USD 200/barril

domingo, julho 13th, 2008

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, admitiu ontem que o preço do petróleo possa chegar aos USD 200/barril, devido à instabilidade política internacional, como as guerras no Afeganistão e no Iraque e às ameaças contra a Venezuela e o Irão, responsáveis pelas “inimagináveis” subidas das cotações do crude nos últimos meses. Em Maracaibo, onde se inicia hoje 5ª Cimeira Extraordinária da Petrocaribe, o chefe de Estado venezuelano lembrou ter lançado a Petrocaribe em 2005, após ter antecipado “grandes pressões” para a subida dos preços. “Apresentámos a proposta Petrocaribe quando vimos que o preço estava a subir. Nos últimos meses, deu saltos inimagináveis. Pensávamos que ia subir até aos USD 100/barril e permanecer ali. Agora parece que vai chegar aos 200 dólares”, disse Chávez. Criada em 29 de junho de 2005, a Petrocaribe foi uma iniciativa de integração energética na região caribenha que integra 17 estados membros da região. MRA/Agências

Petróleo iraquiano, é fartar vilanagem…

terça-feira, julho 1st, 2008

Calouste GulbenkianO governo pró-americano do Iraque abriu ontem as portas dos seus gigantescos campos petrolíferos, ávidos de I&D, às marcas de referência anglo-americanas, cinco anos após a invasão militar que derrubou do poder o seu ex-parceiro e aliado Saddam Hussein. Estamos a falar de quê? E, last but not least, de quanto? “Os 6 campos petrolíferos que foram colocados hoje no mercado representam a coluna vertebral da produção petrolífera iraquiana”, disse o ministro iraquiano do petróleo Hussain al-Shahristani durante uma conferência de imprensa. Com uma produção diária estimada de 4,5 milhões de barris dia (mbd), em 2013, a preços actuais (USD 143/barril), o negócio valerá USD 643 500 milhões/dia.

Al-Shahristani confessou que com as reservas agora «libertadas pelo mercado» o seu país corre o risco de ser «o 2.º ou 3.º maior produtor de petróleo do mundo» confirmando informações conhecidas antes da invasão anglo-americana (2003). Rumaila, Kirkuk, Zubair, Qurna Ocidental (Fase I), Bai Hassan e Maysan, mais três campos autónomos (Bazargan, Abu Gharab e Fakka) são as jóias da coroa agora colocadas para exploração. Cinco das adjudicações de curto prazo envolvem empresas e consórcios dos países invasores – Royal Dutch Shell; Shell/BHP Billiton; BP; Exxon Mobil e Chevron/Total. A Anadarko Petroleum Corporation (USA), a Vitol (USA-CH-RUS) e a Dome (CND-USA) apresentam-se como outsiders.

A história do petróleo recorda-nos que o generoso campo de Kirkuk, sob monopólio ocidental (1925-1961), através da IPC (Iraq Petroleum Company), foi a obra de um arménio (Calouste Gulbenkian/Partex) mancomunado com as já então majors ocidentais British Petroleum (BP), Exxon, Mobil, Shell e Compagnie Française des Pétroles/CFP (hoje Total). Desde os tempos da sua antecessora – TPC/Turkish Petroleum Company (1912-1929) – os negócios das empresas petrolíferas no Iraque e no Irão tiveram tudo a ver com monopólios e estatismo geridos pelas oligarquias industriais e financeiras sedeadas em Londres e Nova Iorque. Ontem como hoje a geopolítica decreta e organiza a liberdade da oferta e da procura, ou seja, impõe as regras da chamada «economia de mercado».

MRA Dep. Data Mining

Líder da OPEP prevê preço do petróleo a USD 170/barril no final do ano

sábado, junho 28th, 2008

O presidente em exercício da OPEP, Chakib Khelil, ministro argelino do Petróleo, previu hoje a subida do crude para os 170 dólares/barril antes do final do ano devido à queda do dólar e às tensões políticas entre os EUA e o Irão. «Os preços do petróleo deverão atingir os 170 dólares devido ao crescimento da procura americana durante o Verão e à persistente queda do dólar face ao euro», disse Khelil citado pela agência Bloomberg. No mercado de futuros de Nova Iorque (NYMEX) o crude aumentou 100% no último ano e fechou ontem cotado a USD 142,99/ barril. “O mercado está completamente abastecido”, afirmou ontem o ministro venezuelano do Petróleo, Rafael Ramirez. Por seu turno a Líbia, anunciou possíveis cortes na produção justificando a decisão com o «excesso de oferta». MRA Dep. Data Mining

União Europeia não enfrenta falta de petróleo

terça-feira, junho 24th, 2008

O comissário europeu da Energia, Andris Piebalgs revelou hoje que a Europa tem petróleo suficiente. Em declarações à imprensa, no final do encontro entre a União Europeia (UE) e a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP), em Bruxelas, Piebalgs negou haver falta de petróleo manifestando o desejo que o preço baixe. Precisamos estudar os factores que influenciam o preço”, disse. As preocupações europeias em relação ao preço elevado do petróleo não tiveram resposta dos países da OPEP, por entenderem que a oferta é suficiente para satisfazer a actual procura. A UE e a OPEP mantiveram hoje em Bruxelas o tradicional encontro a nível de ministros, que acontece duas vezes por ano, no âmbito do diálogo permanente entre as duas partes. O presidente da OPEP e ministro argelino da Energia reafirmou que os países exportadores não planeiam aumentar a produção. Chakip Khelil considerou que os preços elevados são externos à OPEP, atribuindo-os à crise dos mercados financeiros, à queda do dólar americano e a factores geopolíticos, como as ameaças dos EUA contra o programa nuclear iraniano.
O petróleo leve (light sweet crude) para fornecimento em Agosto aumentou USD 0,26 fechando a sessão de hoje, no mercado de Nova Iorque (NYMEX), cotado a USD 137,00/barril. Em Londres, na bolsa ICE Futures, o barril de brent nos contratos futuros referentes a Agosto, aumentou USD 0,55 cotando-se em USD 136,46. MRA/Agências

Delors propõe criação de mercado europeu comum de energia

segunda-feira, junho 23rd, 2008

O ex-presidente da Comissão Europeia Jacques Delors defendeu que os países europeus devem constituir urgentemente um mercado comum de energia, sob pena de perderem a sua capacidade de influência. Numa entrevista publicada no «Journal du Dimanche», Delors propôs “a criação de um mercado europeu comum de energia”, semelhante à Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), quando questionado sobre as prioridades da União Europeia. “Assim, teríamos uma política interna de energia, um mercado competitivo e de uma atitude comum em relação aos produtores da energia”, sustentou Delors. “Quando vejo este carrossel de países em torno de Putin e Medvedev, fico indignado. A Europa torna-se ridícula. É por isso que é urgente construir um regime de energia da Europa, de que farão parte os países que o desejarem”, afirmou o ex-Sr. Europa. “Os outros (países) aderirão mais tarde, como aconteceu com o Euro. Para a Europa, a escolha é simples: ou a sobrevivência pela união ou o declínio e a perda total da capacidade de influência”, acrescentou. O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Khelil, afirmou ontem que há petróleo suficiente no mercado e que qualquer aumento de produção é inútil no imediato. As declarações de Chakib Khelil foram proferidas horas antes da abertura da conferência sobre energia, que decorreu este fim de semana, em Jeddah, na Arábia Saudita. A próxima reunião da OPEP, onde será debatido o eventual aumento da produção de petróleo, está prevista para Setembro. MRA/Agências

Preço do petróleo vai continuar a aumentar, diz Irão

sábado, junho 21st, 2008

O Irão prevê que o preço do barril de crude aumente ainda mais nos próximos dias. A opinião foi manifestada por um membro do Governo responsável pela área do petróleo, citado por agências noticiosas internacionais. Teerão acredita que, com o Verão, a procura vai aumentar e nem mesmo um aumento da produção por parte da Arábia Saudita poderá travar a escalada de preços. Na sexta-feita (ontem) o barril de crude, na bolsa de Nova Iorque, fixou-se nos USD 133,00/barril. MRA/Agências

Banco Mundial prevê subida do preço do petróleo até 2011

segunda-feira, junho 9th, 2008

O economista-chefe do Banco Mundial (BM), Justin Lin, previu hoje, na Cidade do Cabo, que a actual alta do petróleo se deve manter pelo menos nos próximos três anos, recuando a partir daí por acção das “forças do mercado”. “As projecções baseadas no actual oferta e procura indicam que no médio prazo, num prazo de três a cinco anos, o petróleo vá subir e depois estabilizar entre 104 e 108 dólares o barril”, disse Lin na abertura da conferência anual do banco sob o tema “Pessoas, Política e Globalização.” Porém, abertos os trabalhos, na capital sul-africana, o preço do crude era o tema preferido entre os partcipantes. O petróleo bruto aumentou 500 por cento desde 2003. Muitos analistas admitem que possa chegas aos 150 dólares/barril, já em Julho. O principal conferencista, o norte-americano Michael Spence, prémio Nobel da Economia, desfez eventuais esperanças: o preço do petróleo “não vai voltar aos níveis de antigamente” face à “limitada elasticidade do lado da oferta.” “A resposta do lado da oferta é limitada e a procura vai continuar a aumentar”, sustentou. Serão os consumidores a ter que resolver o problema, opinou. Maior eficiência energética, sobretudo por parte dos grandes consumidores, apostando nas energias renováveis, a mudança de comportamentos dos consumidores privados e as novas tecnologias foram as receitas prescritas. “A tecnologia existente não consegue resolver o problema, por isso temos que criar condições para que novas tecnologias surjam”, defendeu Spence. “Nos Estados Unidos da América as pessoas estão a conduzir carros que gastam menos combustível e até já estão a andar mais de comboio. Vai-se consumir menos de certeza absoluta, mas isso não vai acontecer nos próximos seis meses”, prognosticou. O “abrandamento persistente do crescimento e menores oportunidades para os países em desenvolvimento”, serão consequências inveitáveis. O Nobel da Economia anteviu ainda que o preço dos alimentos irá descer “daqui a cinco anos [mas] não para os níveis de partida”, se forem executadas “políticas sensatas.” Contrariamente ao petróleo, neste caso o problema está sobretudo na oferta. “Precisamos desta alta de preços para provocar a resposta dos mercados”, para que estes respondam com “novas tecnologias”, enfatizou Michael Spence. MRA/Agências

OPEP responsabiliza impostos europeus pelo preço dos combustíveis

segunda-feira, junho 9th, 2008

O ministro argelino da Energia, Chakib Khelil, presidente em exercício da OPEP, disse hoje, em Argel, que os elevados preços dos combustíveis são culpa dos governos que carregam nos impostos sobre os produtos petrolíferos. O problema não tem nada a ver com as leis da oferta e da procura disse o ministro aos jornalistas à margem dos trabalhos da II Cimeira Luso-Argelina. Khelil, acrescentou que na próxima reunião da OPEP (09/09), os países exportadores analisarão o comportamento do mercado internacional e, se necessário, adoptarão medidas «para equilibrar o sistema». «Neste momento, parece-nos que os stocks estão a níveis aceitáveis e não há um problema de produção. Existe um problema – isso sim – de comercialização», precisou. O ministro argelino recordou que, recentemente, o dólar se fixou em 1,54 por euro e o barril de crude chegou a cair “dos 135 dólares para cerca de 120”. Quanto aos elevados preços da gasolina na Europa, Khelil insistiu que «as fortes taxas aplicadas aos produtos petrolíferos» são as causas do fenómeno. «Por exemplo, na Europa, o preço final da gasolina chega a incorporar mais de 80 por cento de taxas. Na maioria dos casos, na Europa, o preço do petróleo apenas contribui em 25 por cento para o valor final dos combustíveis, que têm em média taxas na ordem dos 65 por cento», advogou o ministro argelino. Chakib Khelil sublinhou que o actual preço do petróleo «não é controlado nem por um só país, nem pela OPEP». «A OPEP apenas controla 40 por cento da produção mundial. É o mercado quem decide o preço final do petróleo», rematou. MRA/Agências

Tensões Israel-Irão fazem petróleo subir 10 dólares num único dia

sábado, junho 7th, 2008

O preço do petróleo negociado nos Estados Unidos fechou ontem com a maior alta registada numa única sessão. O barril fechou nos USD 138,54, um aumento de USD 10,75 em relação a quinta-feira. A cotação máxima chegou aos USD 139,12. O recorde anterior era de USD 135,09 (22/05). A subida ocorreu após o vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes de Israel, Shaul Mofaz, ter afirmado ontem que um ataque ao Irão parece “inevitável”. O fracasso das sanções da ONU, alegadamente insuficientes para evitar o processo de enriquecimento de urânio por Teerão, foi a justificação apresentada. “Se o Irão continuar o programa para desenvolver armas nucleares, nós vamos atacá-lo. As sanções são ineficazes”, afirmou Mofaz, antigo chefe do exército israelita e ex-ministro da Defesa. A reacção do mercado foi imediata e os preços dispararam. O movimento também foi estimulado por um relatório do banco de investimento Morgan Stanley segundo o qual o barril poderá alcançar os 150 dólares em Julho, num clima de robusta procura dos mercados asiáticos. A queda do dólar e das reservas energéticas nos Estados Unidos também ajudaram. MRA/Agências

EUA: Soros adverte senadores para perigos da bolha energética

quarta-feira, junho 4th, 2008

George SorosGeorge Soros alertou ontem o congresso americano que a subida dos preços do petróleo pode desencadear uma recessão nos Estados Unidos e acelerar um grave colapso bolsista. O depoimento foi prestado perante uma comissão do senado encarregada de averiguar o papel dos especuladores nos mercados das «commodities» e de adoptar normas mais rigorosas para a respectiva regulação. O bilionário Soros, mega-especulador nos mercados da dívida, matérias-primas e taxas de câmbio, esclareceu os senadores que a subida dos preços do «crude» não é apenas provocada por movimentos especulativos. Eles “reforçam a pressão sobre os preços”, mas são “distintamente prejudiciais” à economia, disse. Em sua opinião, a inflação do «crude» assenta na conjugação de quatro factores: 1) Encarecimento da descoberta de novas reservas; 2) Défice da oferta; 3) Subsídios aos preços dos produtos petrolíferos nos países produtores; 4) Especulação. Conjugadamente – disse Soros – todos contribuíram para a actual “bolha” que, provavelmente, só rebentará quando os preços do petróleo atingirem níveis suficientemente elevados para empurrarem a economia para uma recessão. Ontem, numa antevisão do depoimento, o Financial Times afirmou que Soros acha que “está a crescer uma bolha” nos mercados das matérias primas e que os respectivos “índices não são uma classe legítima de activos para investidores institucionais” actuarem nos mercados futuros. MRA/Agências/FT

Crude a USD 120,-/barril pode reduzir crescimento mundial em 3,6%

segunda-feira, maio 12th, 2008

Um destacado economista publicou, em 2006, um estudo que lançava uma pergunta tão provocadora quanto preocupante: “O que representará para a economia global petróleo a 120 dólares/barril?” A resposta era clara: um recessão a nível global se aquele preço se mantiver durante um ano. Robert Wescott, economista que chefiou o grupo de consultores económicos do presidente dos Estados Unidos e autor do estudo, calcula que a dramática subida dos preços dos combustíveis fósseis terão um impacto devastador na economia. O custo para atestar os depósitos dos automóveis e aviões causará uma quebra de 2,3% no crescimento estadunidense e de 3,6% no crescimento económico mundial. MRA Dep. Data Mining

Venezuela e China assinaram acordos petrolíferos

domingo, maio 11th, 2008

Os governos da Venezuela e da China assinaram na sexta-feira novos acordos para a criação de uma empresa mista que vai explorar petróleo na Venezuela e iniciar estudos para a construção de uma refinaria na China para processamento do crude venezuelano. “Vamos adiantar a exploração e produção de petróleo na faixa do Orinoco (…) e iniciar estudos para a construção de uma grande refinaria na China”, disse o presidente Hugo Chávez, durante o acto transmitido pela rádio e TV públicas da Venezuela. Os acordos foram concluídos durante a visita a Caracas do vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, Hui Liangyu, para discutir assuntos de cooperação bilateral nas áreas agro-alimentar, combate à pobreza, finanças e energia. MRA/Agências

Petróleo: Angola ascende a “big player” global e beneficia Galp

quarta-feira, maio 7th, 2008

Terminal da SonangolOs analistas do Banco BPI consideram que a descoberta por parte dos italianos da Eni de uma jazida significativa de petróleo no poço ‘Sangos 1’ ao largo de Angola deverá ter um impacto “neutral a positivo” nas acções da Galp Energia, uma vez que esta detém participações em blocos que estão na proximidade deste. Segundo o ‘Iberian Daily’ de ontem, do BPI, a descoberta da Eni “pode aumentar as expectativas de descoberta de petróleo na área”. O documento relembra que a Galp detém participações de 9 e de 5% nos blocos 14 e 32, que são próximos do local da descoberta da Eni, tendo também uma participação de 5% no bloco 33, que está logo abaixo do bloco 32.

A opinião dos analistas do banco português, surgiu um dia depois de especialistas internacionais terem reconhecido que os problemas na indústria petrolífera nigeriana estão a reforçar o estatuto de Angola como o produtor continental mais seguro. Caso a instabilidade subsista poderão conceder-lhe o estatuto de maior produtor de petróleo da África Ocidental. A produção angolana tem vindo a crescer com início de produção de importantes novos poços e da descoberta assídua de novas reservas. A instabilidade social na Nigéria, desde o início do ano causa constantes perturbações na indústria, que na semana passada chegaram mesmo a interromper mais de 50% do fornecimento petrolífero. Nestas condições, “é definitivamente um cenário possível” Angola tornar-se no maior produtor petrolífero da região, afirmou o principal analista de reservas petrolíferas mundiais da Agência Internacional de Energia, David Fyfe, em declarações reproduzidas pela imprensa especializada. MRA/Agências

Galp compra Shell em Moçambique, Gâmbia e Suazilândia

quarta-feira, maio 7th, 2008

A Galp Energia comprou as redes de distribuição de produtos petrolíferos da Royal Dutch Shell em Moçambique, na Suazilândia e na Gâmbia por 55 milhões de dólares (35,6 milhões de euros), anunciou a empresa em comunicado. O negócio permitirá um aumento de 45 por cento nos volumes de vendas da distribuição de produtos petrolíferos e uma maior diversificação geográfica em África, com quotas de mercado que variam entre os 15 e os 40 por cento, esclareceu a Galp. O negócio permitirá também desenvolver a Galp Energia nos eixos de Moçambique-Suazilândia e Cabo Verde-Guiné-Bissau-Gâmbia e possibilitar colaborações futuras na área dos biocombustíveis. MRA/Agências

Guiné-Bissau: Sindicatos querem mais arroz para evitar tensões sociais

domingo, maio 4th, 2008

A central sindical da Guiné-Bissau vai propor ao governo a obtenção de uma linha de crédito junto do Fundo Monetário Internacional (FMI) para incentivar o aumento da produção de arroz. A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) justifica o “urgente” pedido de empréstimo” visando diminuir o perigo de instabilidade social e evitar potenciais conflitos e desacatos por escassez de comida. A proposta surge na sequência da crise alimentar mundial que levou o governo de Bissau a aumentar os preços dos cereais e dos combustíveis. O arroz é o principal componente da dieta guineense. A ONU pediu à comunidade internacional USD 755 milhões para ajuda alimentar de urgência. Organizações multiraterais africanas convocaram, este mês, reuniões de emergência para análise da situação. MRA/Agências

China: Angola liderou fornecimento de petróleo no 1º trimestre

quinta-feira, maio 1st, 2008

Plataforma petrolífera em AngolaAngola foi o principal fornecedor de petróleo da China no primeiro trimestre do ano, ultrapassando a Arábia Saudita, devido a um aumento das exportações em 55 por cento, de acordo com dados divulgados esta semana, em Pequim, pelas autoridades alfandegárias da China. Entre Janeiro e Março, as exportações angolanas atingiram os 688 mil barris diários, um total de 8,48 milhões de toneladas. Angola ficou à frente da Arábia Saudita (8,18 milhões de toneladas, mais 38% do que em igual período de 2007), Irão (5,8 milhões), Omã (3,3 milhões) e Rússia (3,1 milhões de toneladas). No ano passado, Angola exportou para a China um total de 25 milhões de toneladas, mais 10% do que em 2006. No total, as importações petrolíferas chinesas aumentaram 25 por cento no primeiro trimestre, para o valor recorde de 17,3 milhões de toneladas. MRA/Agências

Os secretos negócios petrolíferos de Israel com Teerão

terça-feira, abril 8th, 2008

Roterdão - PetroleiroIsrael e os EUA protestaram vigorosamente, no mês passado, contra o negócio de fornecimento de gás natural iraniano à Suiça, durante 25 anos, no valor de milhares de milhões/bilhões de dólares. O Departamento de Estado informou que iria analisar a legalidade da operação à luz das sanções económicas contra Teerão. O governo israelita classificou o negócio como um sinal “inamistoso contra Israel”. O Congresso Judaico Mundial encabeçou a campanha, apoiado por outras organizações sionistas, contra a bem sucedida diplomacia do petróleo do governo suíço.

A indignação dos suíços não se fez esperar. O jornal “Sonntag” (30/03/2008) publicou uma notícia denunciando que Israel viola constante e conscientemente a generalidade dos embargos contra o Irão ao importar, há vários anos, petróleo iraniano, através de intermediários. O tema foi igualmente abordado pelo jornalista de investigação e pacifista judeu Shraga Elam. Eis algumas das suas observações:

“Israel importa petróleo iraniano em grandes quantidades apesar de os contactos com o Irão e a compra dos seus produtos serem oficialmente boicotados por Israel. Israel ilude o boicote ao importar o petróleo através da Europa. Uma credível newsletter israelita, EnergiaNews, divulgou estas informações no dia 18 de Março.” (…) As fontes da EnergiaNews têm ligações com a gestão de topo da «Israeli Oil Refineries Ltd.» (…) De acordo com a EnergiaNews o petróleo iraniano é muito apreciado em Israel por ter qualidade superior à do «crude» de outras origens”, escreve o jornalista.

“A notícia – prossegue – da autoria do editor da «EnergiaNews» Moshe Shalev, revela que o petróleo iraniano passa por diversos portos europeus, em especial pelo de Roterdão. É comprado por israelitas e são-lhes fornecidos os documentos dos seguros e conhecimentos de embarque europeus . Depois segue-se o transporte para Haifa, em Israel. O importador é a empresa «Eilat-Ashkelon Pipeline Co (EAPC)», que mantém em segredo os seus fornecedores de petróleo.”

Shraga Elam, acrescenta desconhecer-se “se os exportadores iranianos sabem das compras do seu petróleo pelos israelitas”. Todavia, refere que “os compradores israelitas e organismos governamentais” conhecem perfeitamente a origem do “crude de alta qualidade”, a despeito de se tratar de “um grosseiro desrespeito do boicote” internacional. MRA/Dep. Data Mining

Proposta do Parlamento Europeu impede Portugal de subir ISP

sexta-feira, abril 4th, 2008

Os países que cobrem impostos sobre os combustíveis acima de 400 euros por 1000 litros no gasóleo e de 500 euros na gasolina, como é o caso de Portugal, não poderão aumentar as taxas até 2015, de acordo com uma proposta apresentada pelo Parlamento Europeu. Se a proposta for aprovada, o que poderá ocorrer durante a presidência francesa no próximo semestre, Portugal será impedido de subir o imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) até 1 de Janeiro de 2015. Fonte: Diário de Notícias

Venezuela vai tributar ‘lucro excessivo’ sobre petróleo

sexta-feira, abril 4th, 2008

PDVSAA Venezuela vai aplicar um novo imposto sobre os “lucros extraordinários” das empresas petrolíferas, que se aplicará quando o preço do petróleo no mercado global ultrapassar USD 70/barril. A medida será escalonada: 50% sobre o lucro de exportação obtido com o barril custando mais de US$ 70 e menos de US$ 100, e de 60% quando o preço superar US$ 100, explicou à Agência Bolivariana de Notícias (ABN) Angel Rodríguez, o presidente da comissão legislativa que analisa o tema. O imposto afectará as exportações de petróleo de empresas estrangeiras que operam no país e da estatal venezuelana, PDVSA. Fontes: MRA/Agências

Goldman Sachs prevê petróleo a USD 175,00/barril

sábado, março 15th, 2008

crise petrolíferaO banco de investimento norte-americano alertou hoje para o facto dos preços das matérias-primas poderem registar “subidas explosivas” nos próximos dois anos, com os preços do petróleo a atingirem os 175 dólares por barril. Segundo um relatório hoje emitido pelo Goldman Sachs, as decisões políticas sobre os fluxos de capital, trabalho e tecnologia estão a “restringir de modo substancial o crescimento dos fornecimentos” das matérias-primas. Na sessão de ontem, os preços do petróleo atingiram o valor recorde de 111 dólares, sendo que as estimativas de 175 dólares por barril “representam o nível de preços requerido para manter o crescimento económico face às nossas previsões de crescimento anémicas, assumindo que o crescimento dos EUA volta a acelerar no início do ano que vem”, refere a nota do banco americano. Fonte: Diário Económico

Petróleo outra vez acima dos 100 dólares bate novos recordes

quarta-feira, fevereiro 27th, 2008

USD 100/Barril - Acabou-se a era do petróleo baratoOs preços do petróleo alcançaram novos recordes históricos ontem nas transações eletrónicas após o encerramento da sessão, chegando em Nova York a 101,43 dólares por barril. Em Londres, pela primeira vez, ultrapassou a barreira dos 100 dólares, demonstrando resiliência para a subida durante 2008. Às 22H05 GMT no New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do “light sweet crude”, com embarques marcados para Abril, registava um aumento de 2 dólares, alcançando os 101,23 dólares. Antes, já atingira os 101,43 dólares, ultrapassando o preço recorde registado na última quarta-feira (101,32 dólares).

Em Londres, o valor do «Brent do Mar do Norte» passou pela primeira vez a barreira simbólica dos 100 dólares/barril. Os futuros de Abril estabeleceram mais uma marca histórica (100,03 dólares).

O dólar, atingiu ontem um nível mínimo recorde frente ao euro – a moeda europeia superou pela primeira vez a barreira psicológica de 1,50 dólar, fechando a 1,5047 dólares. O prolongado colapso da divisa americana pressionou a subida das commodities cotadas em dólares, como o petróleo, e aumentou o poder de compra dos investidores internacionais com carteiras recheadas com moedas mais fortes. (pvc/agências)

Petróleo cai após dados confirmarem início da recessão nos EUA

quarta-feira, fevereiro 6th, 2008

Petrodólares moribundos mas não mortosOs preços do crude desvalorizaram em Nova Iorque e Londres, pressionados pelos receios de uma recessão nos Estados Unidos e pela valorização do dólar. A expectativa de um novo aumento das reservas petrolíferas norte-americanas também fez descer as cotações. Os contratos de Março do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos EUA) na bolsa NYMEX (Nova Iorque) perdeu 0,33 dólares (- 0,4%) atingindo os 88.08 dólares/ barril após o fecho da sessão. No início da sessão, em Singapura (07H06 locais), o preço de negociação era de 88,14 dólares/barril. Os dados económicos divulgados esta tarde nos EUA mostraram que a economia norte-americana já está em recessão, aumentando os receios dos investidores sobre uma redução da procura de petróleo, que já se estão a reflectir na cotação da matéria-prima. O índice referente à evolução da indústria de serviços dos EUA contraiu-se inesperadamente em Janeiro, para os 41,9 pontos, contra os 54,4 registados no mês anterior. A crise do mercado imobiliário e a diminuição do consumo foram os responsáveis. A expectativa de um aumento das reservas de petróleo dos EUA foi outro dos factores que fez baixar os preços do crude. As previsões dos analistas consultados pela Bloomberg indicam que o Departamento de Energia (DoE) dos EUA irá anunciar que as reservas de crude do maior consumidor do mundo de energia subiram em 2,2 milhões de barris na semana terminada a 1 de Fevereiro. Por outro lado, os analistas notam ainda que a valorização do dólar está igualmente pressionar o crude.

Os peritos defendem cada vez mais que também a Europa terá que cortar rapidamente as taxas de juro face aos sinais de arrefecimento da economia. Os indicadores mostram uma desaceleração constante e sistemática das economias europeias – uma situação que, aparentemente, pode beneficiar temporariamente o dólar. O Royal Bank of Scotland Group publicou ontem um estudo segundo o qual a indústria europeia de serviços, em Janeiro, cresceu ao ritmo mais lento desde 2003. (pvc/agências/ Bloomberg)