Archive for the ‘Nova Ordem Mundial’ Category

Trilateral lidera reorganização da diplomacia económica portuguesa

quarta-feira, julho 20th, 2011
O antigo ministro das Finanças e destacado membro da Comissão Trilateral, Jorge Braga de Macedo, vai coordenar o grupo de trabalho que proporá ao Governo o novo modelo de organização dos serviços do Estado ligados à diplomacia económica.
O economista e professor universitário Luís Campos e Cunha e o embaixador António Monteiro também farão parte do grupo. A equipa a criar pelo Governo será composta por seis elementos e deverá apresentar o seu relatório de actividades no prazo de 45 dias, disse à Lusa fonte governamental.

O objectivo do Governo é reestruturar os serviços e organismos públicos envolvidos na promoção e captação de investimento estrangeiro, na internacionalização da economia portuguesa e na cooperação para o desenvolvimento. Pretende-se a adopção de um modelo de coordenação de áreas tradicionalmente tuteladas pelos ministérios da Economia e dos Negócios Estrangeiros que seja mais forte e eficiente.

A Comissão Trilateral foi fundada em 1973, pelo banqueiro David Rockefeller, adepto da globalização e de um novo modelo de Ordem Mundial, partilhada entre os EUA, a UE e o Japão, após a ter proposto meses antes durante uma cimeira do Grupo Bilderberg.
MRA Alliance/Agências 

Lula e Sarkozy querem “mudança na governança mundial”

terça-feira, julho 7th, 2009

Os presidente da França e do Brasil, Nicolas Sarkozy e Lula da Silva, pediram hoje, em Paris, uma “mudança na governança mundial”, após um encontro preparatório da cimeira do G8, que integra os sete países mais ricos do mundo e a Rússia, com início amanhã em Átila, na Itália. 

“Depois da crise, nada poderá ser como dantes”, por isso “pedimos uma mudança da governança mundial [e] no crescimento global para que a questão climática seja uma prioridade”, disse Sarkozy, no Palácio do Eliseu, durante a conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo brasileiro.

O chefe de Estado francês disse que vê a crise econômica global como “uma oportunidade” para a mudança mundial. Lula apelou para que “o sistema financeiro seja definitivamente vigiado, que os paraísos fiscais não existam mais e que a economia seja aberta e dinâmica”. “Se a ONU tivesse uma representação legítima de nossa geografia, muitas coisas poderiam ser resolvidas com mais rapidez”, acrescentou Lula.

Os chefes de Estado francês e brasileiro discutiram, entre outros temas, a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), o combate aos paraísos fiscais bem como a execução das medidas anticrise aprovadas na cimeira de Abril, realizada em Londres. 

A reunião do G8 contará com a presença de convidados de 12 países e organizações internacionais, incluindo as cinco maiores economias emergentes -Brasil, China, Índia, África do Sul e México.

MRA Alliance/Agências

Bento XVI quer uma “verdadeira autoridade política mundial”

terça-feira, julho 7th, 2009

O papa Bento XVI defende a criação de uma nova ordem mundial na encíclica ‘Caritas in veritae’ – A caridade na verdade – divulgada esta terça-feira, no Vaticano, propondo a criação de uma “verdadeira autoridade política mundial”, para combater a crise económica global. 

A “nova ordem” proposta pelo Santo Padre assenta na reforma das Nações Unidas (ONU) e estabelece como objectivos prioritários o governo da economia mundial, o desarmamento, a segurança alimentar, a protecção do ambiente e a regulação dos fluxos migratórios.

A terceira encíclica do pontificado de Bento XVI considera a actual crise económico-financeira como “uma ocasião de discernimento” propícia à “elaboração de nova planificação” através de uma “ética humana” que reavalie o papel e o poder do Estado na economia.

MRA Alliance/Agências

Reino Unido: Brown quer Nova Ordem Mundial contra proteccionismo

segunda-feira, janeiro 26th, 2009

A crise financeira não deve ser uma desculpa para um regresso ao proteccionismo mas deverá antes ser vista como um parto “difícil de uma nova ordem mundial”, advertiu o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. Num discurso que deverá pronunciar hoje, segundo fontes do seu gabinete, Brown vai apelar aos países para evitarem “a improvisação dos pessimistas” e “fazer o ajustamento necessário” tendente a “um futuro melhor” visando “estabelecer novas regras para esta nova ordem mundial”.

Na semana passada, face à recessão que assola a Grã-Bretanha, o governo anunciou um segundo pacote de medidas de emergência destinado a injectar liquidez e crédito na economia. Entretanto, antes de acolher em Londres, a 2 de Abril, uma cimeira do G20, Brown insiste na necessidade de ser encontrada uma resposta mundial para a recuperação da economia e a reconstrução do sistema financeiro. Downing Street frisou que Brown espera encontrar com os seus homólogos soluções globais conjuntas “para a reforma do sistema financeiro, a expansão económica e a criação de empregos.”

O chefe do executivo britânico considerou que a crise colocou o dilema de “deixar esta crise ser um sinal de que a recessão da globalização está a começar. (…) Como alguns querem, podemos fechar os nossos mercados aos capitais, aos serviços financeiros, ao comércio e à mão-de-obra e assim reduzir os riscos da globalização”, disse Brown. O chefe do governo britânico criticou as tendências proteccionistas sublinhando que elas vão “reduzir o crescimento global, privar-nos dos benefícios do comércio mundial e encurralar milhões de pessoas na pobreza.”

“Ou então – prosseguiu Brown – podemos assumir essas ameaças e esses desafios com os quais nos confrontamos hoje como contracções dolorosas para dar à luz uma nova ordem mundial e a nossa tarefa hoje não é nada mais nada menos do que permitir uma transição para uma nova ordem internacional em benefício de uma sociedade mundial em expansão.”

A cimeira dos países do G20 em Londres, a 02 de Abril, será consagrada à crise financeira, e Brown já manteve conversações com o presidente francês Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente norte-americano Barack Obama, para preparar a reunião. Neste contexto, Gordon Brown deverá reunir-se, esta semana, com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, com o primeiro-ministro sul-coreano, Han Seung-Soo, e o japonês, Taro Aso, bem como o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, no Fórum económico mundial em Davos (Suíça).

O G20 agrupa os membros do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália e Japão), mais a África do Sul, a Arábia Saudita, a Argentina, a Austrália, o Brasil, a China, a Coreia do Sul, a Índia, a Indonésia, o México, a Rússia, a Turquia e a União Europeia.

Fonte: Agências