Archive for the ‘Media’ Category

Fundador da SIC e do Expresso admite que prejuízos colocam grupo em maus lençóis

sábado, julho 30th, 2011

O grupo Impresa está a fazer tudo para que a sua situação económica “não se torne apavorante”, afirmou Francisco Pinto Balsemão, presidente da holding, numa mensagem enviada ontem aos colaboradores, a que o Diário Económico teve acesso, e depois de ter reportado prejuízos de 32,6 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.

Nas palavras dirigidas aos funcionários, o presidente da Impresa não esconde a situação difícil do grupo, admitindo que será preciso “trabalhar muito” e “fazer sacrifícios”. Recorde-se que, no passado mês de Maio, a Impresa avançou com um novo plano de reestruturação interna, abrindo um processo de rescisões amigáveis aos colaboradores até aos 62 anos (inclusive) com contrato sem termo celebrado com as empresas SIC e GMTS.

No relatório de resultados apresentado ontem ao mercado de capitais, o grupo, dono da SIC e do Expresso, justifica estes resultados com a “degradação da conjuntura económica, que penalizou as receitas publicitárias, as vendas de publicações e a área de multimédia”. Na comparação trimestral, o resultado líquido do exercício foi negativo em 29,2 milhões.

MRA Alliance

Murdoch fecha jornal após escândalos e comportamentos anti-éticos

sexta-feira, julho 8th, 2011

O grupo News International, que detém o tablóide britânico News of The World, anunciou ontem que o jornal vai fechar depois do escândalo das escutas abusivas. James Murdoch, filho do dono, o magnata Rupert Murdoch, revelou que a  edição do próximo domingo será a última, justificando que o escândalo não só tirou prestígio ao jornal como a publicidade caiu.

A notícia de que os familiares dos soldados mortos no Afeganistão e no Iarque foram vitimas de intercepção de chamadas telefónicas pelo jornal News of The World tem gerado uma onda de consternação. Ao longo do dia de hoje foram várias as manifestações de revolta no Reino Unido.

“As coisas boas que o News of the World faz, ficaram manchadas com este comportamento errado. Realmente, se as recentes alegações são verdadeiras, é desumano e não tem lugar na nossa empresa”, disse em comunicado James Murdoch.

O News of the World há muito que vive sob a mancha de escândalos de escutas ilegais, desde personalidades da política a membros da família real, passando pelas celebridades.

Esta semana o assunto voltou a ser falado e o tablóide duramente criticado depois de se ter descoberto que o News of the World tinha interferido na investigação de uma menina britânica de 13 anos desaparecida e mais tarde encontrada morta. O jornal não só acedeu às chamadas telefónicas, como apagou mensagens do atendedor automático para que este não ficasse cheio e pudesse assim receber mais.

Na quinta-feira, o “The Guardian” revelou que o jornal de Murdoch subornou agentes da polícia, pagando-lhes 100 mil libras. As autoridades estão agora a investigar o caso, que envolve cerca de quatro mil pessoas, pelo que a empresa decidiu não existirem condições para que o centenário tablóide continue a ser publicado.

MRA Alliance/ Público

Downgrading do rating obriga RTP a dar 208 milhões a um banco

sexta-feira, julho 8th, 2011

A descida do rating da República terá um forte impacto na RTP, que foi obrigada a renegociar a dívida com o Depfa Bank, entidade que em 2003 garantiu 800 milhões de euros para que a empresa pública pudesse avançar com o plano de reestruturação, informa o Correio da Manhã, citando uma fonte não identificada.

A mesma fonte revela que a RTP está agora obrigada a diminuir a “sua dívida ao Depfa no montante de 208 milhões de euros e não de 47,5 milhões como estava previsto”. Isto significa um aumento de 438 por cento.

Além disso, “a amortização antecipada do empréstimo pode implicar a compra em 2011 do arquivo da RTP”, um negócio que deveria ser concluído até 2013, sublinha o jornal. A operação será efectuada por um valor entre os 110 e os 150 milhões de euros. Para atingir os 208 milhões de euros de amortização, a empresa poderá ser obrigada a outras medidas. Este processo poderá mesmo acelerar a privatização de um dos canais generalistas do grupo, previsto no programa de Governo.

Segundo o CM a referida renegociação começou após a anterior descida do rating e durou várias semanas. O resultado “implica a revisão do plano de amortização do empréstimo, com antecipação de parte do reembolso final, inicialmente previsto para 2013 e o agravamento das condições de pricing”, neste caso, diz a empresa, só em 2011 o aumento dos custos financeiros será na ordem dos 10 milhões de euros.

MRA Alliance

Balsemão quer fechar Impresa apesar de ser uma sociedade cotada

quarta-feira, abril 20th, 2011

António Pinto RibeiroO ex-ministro da Cultura António Pinto Ribeiro afirmou hoje que “Pinto Balsemão quer fechar a Impresa apesar de ser uma sociedade aberta”, garantindo que sociedade cujos interesses accionistas representa – a Ongoing – vai impugnar as decisões da assembleia de geral do grupo.

Em declarações à Lusa, Pinto Ribeiro, representante da Investoffice, detida a 99,9 por cento pela Ongoing, na assembleia de acionistas do grupo dono da SIC e do Expresso, defendeu que “Pinto Balsemão quer fechar a Impresa apesar de ser uma sociedade aberta e não quer que ninguém tenha uma intervenção nessa sociedade ainda que legalmente tenha direito”.

Depois da assembleia-geral de acionistas em que nenhum dos nomes propostos pela Ongoing conseguiu um lugar no conselho de administração da Impresa, o ex-ministro da Cultura criticou Francisco Pinto Balsemão por não querer que “ninguém interfira nessa sociedade”, lamentando que “force os acionistas minoritários a recorrer aos tribunais para fazer valer os seus direitos”.

Para António Pinto Ribeiro, “como não se cumpriram minimamente as regras legais, as deliberações são irregulares, o que pode implicar a nulidade da deliberação e de quaisquer efeitos”, disse, apontando dois momentos em que as regras não foram cumpridas: a eleição do conselho de administração para o próximo triénio e a aprovação do relatório e contas relativas a 2010.

O advogado acrescentou que “a proposta foi recusada e foi submetido à votação um conselho de administração completo, sem lugar para um administrador proposto pelos acionistas minoritários”.

À Lusa, António Pinto Ribeiro lamentou ainda que o relatório e contas tenha sido aprovado, “quando a Investoffice fez um pedido de esclarecimento que foi expressamente negado pelo presidente do conselho de administração [Pinto Balsemão] a pretexto de que essa informação não podia ser dada a uma empresa de um grupo concorrente da Impresa”. A Ongoing é proprietária nomeadamente do Diário Económico.

Em declarações à Lusa, fonte oficial do grupo de Pinto Balsemão afirmou que “foi vencida em assembleia-geral [de acionistas] a tentativa da Ongoing integrar o conselho de administração da Impresa”, escusando-se a prestar mais esclarecimentos.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Impresa anunciou que Francisco Balsemão foi hoje reeleito presidente do conselho de administração e Francisco Maria Balsemão vice-presidente.

A lista de vogais integra Pedro Norton de Matos, Alexandre de Azeredo Vaz Pinto, António Soares Pinto Barbosa, Maria Luísa Anacoreta Correia, Miguel Luís Kolbach da Veiga, José Manuel Archer Galvão Teles.

MRA Alliance/DE

Portugal cai na lista da liberdade de imprensa

quarta-feira, outubro 21st, 2009

O “efeito Obama” colocou os EUA no 20.º lugar na lista dos países mais respeitadores da liberdade de imprensa, num ano em que a Europa retrocede e em que Portugal perde 14 posições, indica o relatório anual da organização Repórteres Sem Fronteiras.

Nos Estados Unidos, “a chegada do novo presidente e a sua atitude menos belicosa que a do seu antecessor em relação à imprensa contribuiu muito” para que o país passasse do 40.º para o 20.º lugar na lista dos que mais respeitam a liberdade de imprensa.

Apesar de classificar Portugal como estando “em boa situação” face à liberdade de imprensa, o país passou de 16.º para 30.º, ao mesmo nível do Mali e da Costa Rica. A tabela baseia-se em inquéritos realizados a jornalistas e peritos dos média. No ano passado, Portugal estava em 16º lugar, a par da Holanda, Lituânia e República Checa. Espanha, referida como um dos países onde os jornalistas “ainda se vêem ameaçados fisicamente”, desceu do 39.º para o 44.º lugar.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras destaca que a Europa retrocedeu ao diminuir de 20 para 18 os países com lugar na tabela. “É preocupante constatar que democracias europeias como a França (43.ª), a Itália (49.ª) ou a Eslováquia (44.ª) continuam, ano após ano, a perder lugares na classificação”, comentou Jean-Fraçois Julliard, secretário-geral da RSF.

As más classificações de vários países europeus são atribuídas pela organização a novas leis que “questionam o trabalho dos jornalistas a longo prazo”.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Turquemenistão, a Coreia do Norte e a Eritreia são os países pior colocados, respectivamente na 173.ª, 174.ª e 175.ª posições. A RSF chama-lhes “o trio infernal”.

Os três países mais bem colocados são a Dinamarca, a Finlândia e a Irlanda.

MRA Alliance/Agências 

Ongoing compra 35% da Media Capital

terça-feira, setembro 29th, 2009

O grupo espanhol Prisa anunciou em comunicado que alcançou um acordo com a Ongoing para a venda de 35 por cento da Media Capital, dona da TVI. Recorde-se que a Ongoing detém uma participação de 23,5 por cento na Impresa, detentora SIC. 

A Media Capital, o grupo líder de comunicação social em Portugal e que detém igualmente o Rádio Clube Português, foi avaliada em 450 milhões de euros.

José Eduardo Moniz, antigo director-geral da TVI, é, desde meados de Agosto, o vice-presidente da Ongoing Media. 

Ao regulador do mercado espanhol, a Prisa esclareceu que, numa primeira fase, venderá à Ongoing 29,69 por cento da capital social da Media Capital (o equivalente a 25.091.963 acções) e compromete-se a vender uma participação adicional de forma a que esta chegue aos 35 por cento do capital social.

No comunicado emitido pela Media Capital é avançado que o Grupo Prisa Prisa irá propôr Nuno Vasconcellos “como novo presidente da Media Capital e Bernardo Bairrão continuará como administrador delegado e primeiro executivo”.

A Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM) suspendeu as acções da Media Capital na Bolsa de Lisboa.

Media: Problemas financeiros empurram Prisa para vender TVI

sexta-feira, setembro 4th, 2009

O grupo espanhol Prisa, um dos maiores conglomerados de meios de comunicação ibero-latino-americano, necessita de uma injecção de capital de pelo menos 300 milhões de euros até Outubro, para responder à pressão financeira dos bancos que concederam à empresa um adiamento nos empréstimos actuais.

O portal espanhol El Confidencial, que cita fontes da empresa, refere que a Prisa está tentar vender parte dos seus activos, entre os quais a portuguesa TVI, numa altura em que a dívida total da empresa ultrapassa os cinco mil milhões de euros.

Os bancos credores da Prisa concederam em Maio um empréstimo de 1 950 milhões de euros, que se vence em Março de 2010, com “duras condições” que a empresa de comunicação espanhola deverá ter dificuldades em cumprir sem a alenação de património. 

MRA Alliance/Agências 

Portugal: Vendas de jornais diários caíram 7,6% no primeiro semestre

terça-feira, setembro 1st, 2009

No primeiro semestre de 2009 foram vendidos, em média, menos 26 174 diários generalistas em comparação com o período homólogo do ano anterior. Semanários não escapam à tendência, ao contrário dos económicos.

São poucos os títulos da imprensa que não estão a sentir nas vendas os efeitos da crise. Um dos segmentos mais afectado é o dos diários generalistas que viram acentuar-se a tendência de queda na generalidade dos títulos, ao contrário do que acontecera em 2008, ano que encerrou com a venda de mais 18 mil exemplares diários.

Segundo os dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) ontem divulgados, a circulação paga (vendas em banca e assinaturas) nos primeiros seis meses do ano caiu 7,6%, com uma média de 26 174 exemplares a menos vendidos por dia.

O Diário de Notícias registou uma quebra de 16% no período em análise, e acabou o semestre com uma média de circulação paga de 37 810 exemplares. No entanto, ao comparar os dados do bimestre Maio/Junho com o anterior, relativo a Março/Abril verifica-se uma melhoria na circulação paga do DN, registando-se um aumento de 2,8%.

Jornal de Notícias e 24 Horas, também do grupo Controlinveste, não fugiram ao ambiente geral de quebra, com uma descida de 9,5% e 14%, respectivamente, situação semelhante à registada pelo Público, do grupo Sonae, com uma diminuição de 8%. Apenas o Correio da Manhã manteve neste semestre a média de vendas estável comparativamente com os primeiros seis meses de 2008, mantendo a liderança das vendas neste segmento, com 115 094 exemplares vendidos diariamente.

E tal como aconteceu no bimestre Março/Abril, as publicações de economia voltaram a apresentar subidas nas vendas. O Jornal de Negócios terminou o semestre com uma circulação média paga de 9 877 exemplares, mais 19% relativamente ao período homólogo de 2008, enquanto o Diário Económico, da Ongoing Media, reforçou a liderança com 15 506 jornais vendidos por dia, uma subida de 17%. O Semanário Económico, também do grupo liderado por Nuno Vasconcellos, aumentou as vendas em 9%.

Os números de vendas do i, que vai na edição 100, só constarão dos dados da APCT em Novembro. A direcção quis salvaguardar o “número cristalino de vendas”.

À semelhança dos diários, também os semanários não conseguiram contrariar a tendência de quebra. Com uma circulação paga de 112 639 jornais, o Expresso registou uma queda de 9%, valor superado pelo Sol que sofreu uma diminuição de 10,8% nas vendas, tendo terminado o primeiro semestre do ano a vender, em média, 41 066 exemplares por semana.

Quanto às newsmagazines, sortes diferentes para as duas com maior circulação paga. Enquanto a Sábado, do grupo Cofina, registou uma subida de 5%, com vendas de 78 346 revistas em média, por semana, a Visão, da Impresa, viu diminuir em 6%a sua circulação paga nos primeiros seis meses do ano, muito por culpa de uma quebra registada nas assinaturas.

O Jogo e Record, os dois desportivos auditados pela APCT, venderam em média menos 9% e 8%, respectivamente, no período em análise.

MRA Alliance/Diário de Notícias

Venezuela: Chavéz fecha dezenas de rádios da oposição

sábado, agosto 1st, 2009

Mais de uma dúzia das 34 estações de rádio interromperam hoje as emissões após as medidas do presidente venezuelano Hugo Chávez para alargar a revolução socialista aos meios de comunicação social.

A associação de emissoras de rádio informou que 13 delas pararam a actividade após o anúncio feito, na noite de ontem, pelo órgão regulador do governo CONATEL, de que 34 delas seriam fechadas por alegadamente não cumprirem os regulamentos. 

Os críticos do chavismo dizem que as medidas atacam a liberdade de expressão e que os proprietários não tiveram oportunidade para se defenderem das acusações. “Eles estão a fechar o espaço aos dissidentes na Venezuela”, disse William Echeverria, chefe do Conselho Nacional de Jornalistas, à RCTV, um canal de TV privado cuja licença não foi renovada em 2007.

Os apoiantes de Chávez argumentam que esta é uma “guerra” contra as empresas privadas de comunicação social e acusam a imprensa venezuelana de ter lançado uma campanha para desestabilizar o país.

MRA Alliance/Agências�

Público: 92% dos jornalistas evitam despedimento colectivo com redução salarial

sábado, julho 18th, 2009

A administração do jornal “Público” anunciou que 167 trabalhadores, o equivalente a 92% dos quadros, concordaram com a redução de salário, evitando o despedimento colectivo que, apesar dos gestores nunca o terem oficialmente reconhecido, pairava sobre o diário.

No texto colocado no site do jornal da Sonaecom, explica-se que as reduções entre 3% a 12% vão vigorar por um ano, e que em 2008 o “Público” registou um prejuízo de quatro milhões de euros.

Na quarta-feira passada, a administração do jornal propriedade da Sonae lançou um ultimato aos mais de 200 trabalhadores assegurando que se 90% deles recusassem a proposta, a administração ficaria “mandatada pelo accionista para apresentar um plano alternativo de redução de custos com o pessoal”.

MRA Alliance/Agências�

Moniz ia sair da TVI para a PT, diz Correio da Manhã

domingo, junho 28th, 2009

O diário Correio da Manhã revelou hoje que a Prisa, proprietária da Media Capital, estava disposta a assumir o despedimento do director de programas e de informação da TVI, José Eduardo Moniz, e a pagar-lhe uma indemnização até aos 3 milhões de euros no âmbito do acordo de compra de 30% do capital pela Portugal Telecom (PT).

“[O presidente da PT] Zeinal Bava – acrescenta o jornal – criava um novo lugar de gestão de conteúdos na Portugal Telecom para o director-geral da TVI, nomeadamente nas áreas do Meo e da Televisão Digital Terrestre, e Manuela Moura Guedes iria acabar por sair dos ecrãs das noites de sexta–feira, e provavelmente da estação, pelo seu próprio pé. Com esta solução, o Governo de José Sócrates ia esfregar as mãos de contente.”

De acordo com o relato do CM, “Rui Pedro Soares, administrador executivo da Portugal Telecom, foi um dos principais negociadores do acordo para a compra de trinta por cento da Media Capital, tendo ido várias vezes a Madrid negociar com a Prisa. Entrou no universo PT em 2001, com 28 anos, e teve uma ascensão meteórica na empresa. Homem de confiança de José Sócrates, foi eleito em 2006 para a Comissão Nacional do PS, cargo que manteve no congresso de Espinho.”

MRA Alliance/CM

Sócrates opõe-se ao negócio PT-Media Capital e recusa ingerência na TVI

sexta-feira, junho 26th, 2009

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que o Governo já comunicou à administração da Portugal Telecom (PT) e aos seus representantes na empresa que se irá opor à compra de 30 por cento da Media Capital, que controla a TVI, para contrariar suspeitas de que pretende interferir na sua política editorial.

“O Governo decidiu hoje falar esta manhã com a administração da PT para comunicar que se oporá a que esse negócio possa ser feito. Demos já essa orientação aos representantes do Estado na empresa. Compreendemos o interesse empresarial da PT mas esperamos que possa prosseguir esse interesse de outra forma porque o Governo não quer que haja a mínima suspeita de que esta compra de parte da TVI se destina a qualquer alteração na sua linha editorial”, disse José Sócrates, no final da sessão de abertura da interpelação do PCP ao Governo sobre política de saúde na AR.

MRA Alliance/Agências

PT confirma contactos com Prisa para entrar na TVI

terça-feira, junho 23rd, 2009

A Portugal Telecom confirmou a existência de contactos com a Prisa para possível aquisição de uma participação na Media Capital, de acordo com uma nota de imprensa distribuída hoje, em Lisboa.

A nota precisa que os contactos “abordaram diversos cenários de investimento, incluindo a possível aquisição de uma participação no capital social da Media Capital e formas de relacionamento entre esta empresa e a PT”.

Segundo a operadora de telecomunicações, a negociação insere-se na estratégia de abordar as opções de desenvolvimento e expansão da actividade, considerando que a Media Capital oferece “boas perspectivas de desenvolvimento” na área da televisão.

MRA Alliance/Agências

Cavaco voltou a vetar lei da não concentração dos meios de comunicação social

quarta-feira, maio 20th, 2009

Cavaco SilvaO Presidente da República vetou pela segunda vez a lei do pluralismo e da não concentração dos meios de comunicação social. Em nota divulgada no site da Presidência, o chefe de Estado justifica a nova devolução do diploma à Assembleia da República por considerar que as alterações introduzidas pelo Parlamento mantêm “no essencial, inalteradas quer a substância do anterior diploma quer as condições políticas de aprovação do mesmo”.

Na nota, o Presidente lembra que, aquando do primeiro veto, tinha apeladao a um “esforço adicional” para que fosse obtido “um consenso interpartidário e plural”. “Verifica-se que não foi alcançado um consenso parlamentar mais vasto”, insiste agora o chefe de Estado.

A 15 de Abril, o PS aprovou sozinho as alterações à lei do pluralismo e da não concentração dos meios de comunicação social, com acusações da oposição de ataque à liberdade de imprensa e cedência aos grupos económicos.

Na sua intervenção durante o debate parlamentar, em Abril, o PS justificou a insistência no diploma, apesar dos votos contra de toda a oposição, considerando ser “inadiável” a regulamentação das regras do pluralismo e da não concentração dos media, alegando existir uma “inconstitucionalidade por omissão”. O primeiro veto foi justificado pelo PR por não haver urgência em legislar sobre a matéria.

A lei do pluralismo e da não concentração dos media impede o Governo, governos regionais ou autarquias de serem proprietários de órgãos de comunicação social, excepção feita ao serviço público de rádio e televisão.

No que respeita à titularidade, a nova lei obriga as empresas de comunicação social a divulgarem anualmente todas as entidades a quem possam ser imputadas participações iguais ou superiores a cinco por cento do capital social.

MRA Alliance/Agências  

Director do Diário Económico abandona jornalismo para integrar grupo Sonae

sábado, dezembro 8th, 2007

Diário EconómicoO jornalista Martim Avillez Figueiredo vai deixar o cargo de director do jornal Diário Económico para ocupar o novo cargo de director de Relações Institucionais e Marca da Sonae, afirmou à agência noticiosa Lusa fonte do grupo liderado por Paulo Azevedo. Fonte do jornal disse à agência que o administrador da Económica Miguel Abalroado também falou com a redacção, dizendo que o nome do novo director será anunciado em breve, admitindo uma solução interna.