Archive for the ‘Internet’ Category

Governo de Sócrates «limpou»computadores, diz jornal i

quinta-feira, junho 30th, 2011

Os funcionários dos gabinetes dos ministérios das Finanças e da Economia perderam, na semana que antecedeu a tomada de posse do novo Governo, a informação que mantinham nos computadores com que trabalhavam, o histórico dos emails profissionais, a lista de contactos e até tudo o resto que continham nos discos rígidos. A notícia faz manchete na edição desta quinta-feira do jornal i, citando um funcionário não-identificado de um gabinete do Ministério das Finanças, segundo o qual «foi como começar de novo, apesar de já trabalhar aqui há anos e de ir continuar a trabalhar aqui».

Ainda de acordo com testemunhos ouvidos pelo jornal, a ordem, executada pelo Ceger, organismo responsável pela gestão da rede informática do governo (RiNG) e que está na dependência da presidência do Conselho de Ministros, terá sido não deixar qualquer informação nos computadores profissionais e limpar, inclusivamente, a RiNG, local onde ficam armazenados os emails profissionais e por onde circula toda a informação interministerial, em circuito restrito.

MRA Alliance

Obama vai ter poderes para suspender a Internet durante 4 meses?

sábado, junho 26th, 2010

O senado dos Estados Unidos prepara-se para aprovar uma lei que, na prática, reforça os poderes presidenciais em “situações de emergência” permitindo a Barack Obama suspender o tráfego via Internet por um período de pelo menos quatro meses, bastando-lhe para tanto alegar “ameaças à segurança nacional”.

Um grupo de 23 organizações de protecção das liberdades civis, liderado pelo Center for Democracy & Technology (CDT), no passado dia 24, enviou uma carta aos senadores que patrocinam o projecto-lei. Nela, especificam os seus receios relativamente aos poderes presidenciais de emergência na gestão das comunicações ciberespaciais, os quais poderão ser exercidos sem autorização do Congresso.

“Estamos preocupados sobre o âmbito desta autoridade dado que as actividades que dela derivam não estão especificadas. Solicitamos que especifiquem as acções que a legislação pretende autorizar”, refere a carta sobre o projecto-lei que irá modificar a controversa Lei de  Segurança Nacional (National Security Act) aprovada em 2002, no rescaldo do 11 de Setembro, que limitou severamente os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos norte-americanos.

A iniciativa legislativa, baptizada de Protecting Cyberspace as a National Asset Act, está a gerar acesa controvérsia no país e a mobilizar as organizaçõesdo direitos civis e as empresas tecnológicas contra a sua aprovação, após ter sido votada favoravelmente por todos os membros da comissão especializada do senado que a debateram e redigiram. Espera-se que, nas próximas semanas, a nova lei seja submetida à votação no plenário.

MRA Alliance

Infarmed: Comprar medicamentos pela Internet comporta riscos graves

quinta-feira, janeiro 21st, 2010

O Infarmed, a autoridade que regula o sector dos medicamentos, divulgou hoje, em conferência de imprensa, a primeira sondagem realizada em Portugal sobre o número de portugueses que compram remédios através da Internet. O presidente do organismo, Vasco Maria, em declarações à TSF, confessou-se preocupado com as conclusões do estudo, alertando para o facto de serem muitos os portugueses que, ao comprarem medicamentos na Internet, podem vir a sofrer de problemas de saúde.

«É um problema importante e há portugueses que correm risco de saúde ao adquirirem estes medicamentos via Internet. O seu grau de conhecimento sobre o risco que correm deixa dúvidas», disse. O responsável precisou quais os problemas de saúde que podem decorrer da compra de medicamentos em sites que não estão certificados. «O medicamento pode não ter a substância activa que se reclama, o que em algumas situações é extremamente grave, por exemplo no caso de infecções ou doenças oncológicas. O facto de estar a tomar um medicamento que não tem eficácia coloca questões muito graves», afirmou.

O presidente do Infarmed adiantou também que «os medicamentos falsificados podem ter substâncias tóxicas” susceptíveis de “provocar efeitos adversos graves e até mesmo provocar a morte». Vasco Maria apelou aos portugueses «para que não usem sites que não constem das listagens oficiais registadas no Infarmed porque esses medicamentos não oferecem garantia de qualidade e segurança».

É no Litoral Norte que a compra de medicamentos pela Internet é mais utilizada (8,1%). A região Sul (6,9%) surge em segundo lugar, seguida pelo Litoral Centro (6,2%), o Grande Porto (5,8%), a Grande Lisboa (5,3%) e o interior Norte (4,2%).

Cerca de 46% dos medicamentos comprados on-line destinam-se ao emagrecimento e 16,7% são anti-depressivos, revela ainda a sondagem. Do total de inquiridos que adquire medicamentos pela Net, perto de 15% compram fármacos para “aumento muscular”, 6,2% para a “impotência sexual” e 4,2% para as doenças oncológicas.

A faixa etária que mais utiliza a Internet para comprar remédios situa-se entre os 25 e os 34 anos (7,4%), seguindo-se a dos 55/64 anos (6,4%), a dos 18/24 anos (6,1%), a dos 35/44 anos (5%) e a dos 45/54 anos (4,8%).

A sondagem decorreu entre 4 e 11 de Janeiro e envolveu internautas de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental, sendo a amostra constituída por 800 entrevistas.

MRA Alliance/TSF

Google perderá “apenas” 600 milhões se abandonar mercado chinês

quinta-feira, janeiro 14th, 2010

Google ChinaA Google anunciou que estará nas próximas semanas em conversas com as autoridades chinesas para saber se é possível manter um motor de busca sem ser obrigada a censurar os resultados das pesquisas. Caso não haja acordo, a empresa deverá encerrar a actividade neste país.

Embora executivos da Google já tenham garantido que a empresa não está sequer a fazer considerações de carácter financeiro, sair do mercado chinês não significa perder, para já, muito dinheiro podendo até vir a ser benéfico para a sua imagem.

Em 2010, a Google poderia conseguir cerca de 600 milhões de dólares (414 milhões de euros) em receitas na China, estimam alguns analistas, comparativamente a 800 milhões em França.

De acordo com a informação financeira mais recente, a Google totalizou, em 2008, um pouco mais de 15700 milhões de euros em receitas. Nos três primeiros trimestres de 2009, as receitas foram de quase 12 mil milhões. Mesmo comparando as previsões de receitas para 2010 com o obtido em 2008, a Google chinesa representaria menos de três por cento do total de receitas da multinacional.

Na China, contrariamente ao que acontece em boa parte do mundo, a Google não é dona do motor de busca mais usado. Com uma quota de mercado a rondar os 63 por cento, a liderança do mercado é do Baidu, um motor de busca chinês. O motor da Google surge em segundo lugar, com uma quota próxima dos 30 por cento.

Quanto entrou na China, em 2006, a Google foi fortemente criticada por ter aceitado filtrar resultados das pesquisas no motor de busca, de forma a excluir, por exemplo, páginas com referências à independência do Tibete ou ao massacre de Tiananmen.

A notícia já recebeu o aplauso de cibernautas. Na China, e em sinal de apoio, foram até depositadas flores junto das instalações da empresa. Em contrapartida, os mercados bolsistas penalizaram o título em mais de 1%.

MRA Alliance/Público

EUA: Novas regras para garantir neutralidade do acesso à Internet

segunda-feira, setembro 21st, 2009

Os EUA anunciam hoje novas regras para garantir a “neutralidade das redes” de acesso à Web, para proibir os fornecedores de serviços de Internet de condicionarem o livre fluxo da informação.

Segundo a imprensa norte-americana, o presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC, em inglês) dos EUA, Julius Genachowski, no discurso que vai proferir hoje no centro de reflexão de Brookings, em Washington, proporá vai propor um pacote de medidas que proibe os fornecedores de utilizarem certas aplicações nas suas redes.

De acordo com o Washington Post, New York Times e Wall Street Journal, as regras, que visam garantir uma “utilização livre e aberta” da Internet, serão apresentadas pelo presidente da FCC Segundo a imprensa norte-americana, as novas regras vão impedir que fornecedores de Internet abrandem ou bloqueiem determinados serviços ou conteúdos on-line.

Os fornecedores de serviços Internet contestam as novas regras, argumentando tratar-se de uma ingerência do Estado nas redes e na gestão do tráfico.

As medidas cumprem a promessa do Presidente Barack Obama, feita durante a campanha presidencial, de que iria proteger a neutralidade da Internet.

MRA Alliance/Agências

470 mil euros por decarga ilegal de 30 músicas da internet

domingo, agosto 2nd, 2009

Joel Tenenbaum, um estudante norte-americano de 25 anos, foi condenado a pagar 470 mil euros por ter feito o download de 30 músicas por um tribunal de Boston. Tenenbaum é o segundo norte-americano condenado por pirataria ilegal na internet.

A sentença, anunciada na sexta-feira, estabeleceu uma multa de 15 700 euros por cada uma das músicas descarregadas.

A condenação poderia ter sido evitada se Tenenbaum tivesse aceite um acordo extrajudicial proposto pelos queixosos, as editoras discográficas Sony, Warner, Atlantic, Arista e UMG, em 2005, quando pediam uma compensação de 2104 euros.

MRA Alliance/Agências

Internet: Conselho Constitucional francês rejeita sanções de Sarkozy

sábado, junho 13th, 2009

A normativa francesa que pretende limitar downloads via Internet e travar a pirataria está a ser rejeitada em todas as frentes. Agora foi vetada pelo Conselho Constitucional francês. Os juízes que integram decidiram que o corte do acesso à Internet só pode ser feito por uma entidade judicial, indo de encontro às aspirações de largos sectores da sociedade francesa e de alguns partidos políticos europeia.

O projecto de lei apresentado pelo presidente Nicolas Sarkozy, que previa a vigilância dos internautas pela Alta Autoridade para a Difusão das Obras e Protecção dos Direitos na Internet, com poderes para interromper o acesso à rede em caso de infracção, terá de alterar o seu sistema de sanções para ter continuidade.

O Parlamento Europeu vetara a mesma proposta, em Abril.

MRA Alliance/Agências

Fuga de cérebros assusta Google

quarta-feira, maio 20th, 2009

A Google, que recentemente perdeu vários quadros superiores, desenvolveu um algoritmo para tentar identificar os trabalhadores susceptíveis de rescindirem contratos com a empresa, noticiou o Wall Street Journal.

O diário informou que a gigante da Internet iniciou um teste com uma fórmula matemática, por recear “uma hemorragia de cérebros” susceptível de prejudicar a sua competitividade a longo prazo.

O Google avaliou as promoções concedidas e o histórico dos salários para tentar identificar, entre os 20 mil empregados, quais os que poderão deixar a empresa sediada na Califórnia.

MRA Alliance/Agências

Lei francesa poderá abrir precedente de cortar acesso à Internet por downloads ilegais

segunda-feira, abril 27th, 2009

O Parlamento francês prepara-se para discutir na quarta-feira uma proposta de lei que prevê, após dois avisos, o corte do acesso à Internet aos cibernautas que descarregam conteúdos sem pagar. Actualmente está aberto o debate sobre a legitimidade da medida face a dois direitos dos cidadãos – a  liberdade de expressão e o acesso à informação. A lei francesa “Criação e Internet” já foi anteriormente reprovada, por 21 votos contra 15, e mais de 500 abstenções. 

O presidente Nicolas Sarkozy é um feroz apoitante da medida, também conhecida por Lei Hadopi – acrónimo em francês de Alta Autoridade para a Difusão de Obras e Protecção dos Direitos na Internet – a quem caberá a respectiva aplicação, caso seja aprovada. 

O facto de ser atribuída a uma entidade não judicial a decisão de impedir um cidadão de aceder à Internet está a gerar polémica com os críticos a argumentarem que poderão estar a ser restringidos direitos fundamentais.

O projecto francês foi criticado por deputados ao Parlamento Europeu por alegadamente ameaçar a aprovação de legislação sobre telecomunicações. Na quarta-feira, os eurodeputados da Comissão para a Indústria, Investigação e Energia aprovaram uma emenda proposta pela eurodeputada Catherine Trautmann, antiga ministra da Cultura francesa e socialista. A emenda diz que “nenhuma restrição pode ser imposta aos direitos e liberdades dos utilizadores finais sem decisão prévia das autoridades judiciais”. 

A proposta de lei francesa é inédita e deixa os especialistas na expectativa. “Parece-me que se está a ir longe de mais”, disse Patrícia Akester, advogada e investigadora do Centro para a Propriedade Intelectual e Direito da Informação na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

“Na perspectiva do utilizador pode defender-se que, se for negado o acesso à Internet, se consubstancia uma anulação do direito de liberdade de expressão”, diz a investigadora para quam a proposta é precipitada pois existe “a possibilidade de usar medidas tecnológicas para proteger os direitos de autor e outras medidas que não foram exploradas”.

O modelo proposto em França já foi rejeitado em Espanha, onde a Coligação de Criadores e Indústrias de Conteúdos propõe agora centrar-se na punição das páginas que permitem cópias ilegais. Em Portugal, a violação de direitos de autor pode ser penalizada com uma pena de prisão até três anos.

Na Suécia, a legislação permite que um titular de direitos de autor peça em tribunal que seja revelada a identidade do utilizador de um endereço que possibilite downloads ilegais.

No entanto, em França, por a punição se dirigir aos utilizadores finais e não aos fornecedores de acesso à Internet ou os promotores de sites de downloads ilegais, poderá vir ser criado um precedente com reflexos em outros Estados-membros da União Europeia. 

MRA Alliance/Agências

A China avança para a liderança global do acesso à Internet

segunda-feira, julho 28th, 2008

Com 253 milhões de utentes, a China é o país do mundo que tem mais cidadãos com acesso à Internet, segundo estatísticas do Centro de Informação da Rede Internet da China (CNNIC, em inglês), 95% dos quais através de ligações de banda larga. Em Junho, autoridades norte-americanas estimaram que aquele número seria de 223 milhões de utentes apresentando taxas de penetração de 71% (EUA) e de 19% China). “É a primeira que este número ultrapassa significativamente os Estados Unidos, colocando a China em primeiro lugar”, refere um comunicado da CNNIC, o organismo chinês que regula a rede mundial de computadores(World Wide Web/WWW), informando que os números representam um crescimento de 56% relativamente a 2007. Analistas do sector estimam que, até 2012, aquele indicador cresça ao ritmo de 18% por ano. Naquela data, cerca de 490 milhões de chineses, quase a totalidade da actual população da União Europeia (UE), deverá ter acesso à Internet, melhorando exponencialmente a competitividade global da China. MRA Dep. Data Mining

Portugal: Pedofilia e crimes sexuais triplicam – Internet é a grande ameaça

sábado, abril 5th, 2008

Os crimes sexuais contra menores triplicaram em Portugal entre 2002 e 2007, contabilizando cerca de 1.400 casos/ano, e cerca de 3,62 por cento ocorreram com crianças sob protecção institucional, revela um relatório hoje divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Estes dados constam de um relatório do Grupo de Prevenção do Abuso e do Comércio Sexual de Crianças Institucionalizadas, dirigido pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado. O grupo assinala como uma tendência “muito preocupante” a diminuição da idade das vítimas, que nalguns casos, é inferior a um ano de idade. Mais de 1/3 dos casos ocorrem intra-famílias e mais de 45% dos crimes ocorrem nas respectivas residenciais.“Nota-se uma tendência crescente para os casos de aliciamento de crianças/ jovens via Internet através de ‘chats rooms/Messenger'”, refere o relatório. No que se refere à Internet, em 2007 registaram-se em Lisboa 67 inquéritos tendo por objecto a pornografia infantil. Nove desaparecimentos de meninas associados a contactos via net foram resolvidos pela polícia. “A exploração sexual de crianças e jovens através da Internet é dos maiores flagelos do nosso tempo, é das indústrias criminosas mais rentáveis, correspondendo a um dos maiores desafios de sempre, às polícias, magistrados e tribunais”, diz o relatório. “Maiores dificuldades de recolha de prova [e o maior] desfasamento do sistema penal” são os pontos fracos detectados. Fonte: Lusa