Archive for the ‘Imobiliário’ Category

Preço das casas no valor mais baixo desde 2008

segunda-feira, agosto 29th, 2011

Segundo o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, publicado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio de cada metro quadrado foi de 1.114 euros em Julho, o que representa uma variação em cadeia de menos 2,8% e a uma variação homóloga inferior em 4,1%.

A descida homóloga é a “mais intensa da actual série”, ou seja, desde pelo menos Setembro de 2008. E o valor de cada metro quadrado também está em mínimos dessa mesma data, o que quer dizer que a avaliação que os bancos atribuem às casas está no valor mais baixo dos últimos 3 anos, pelo menos.

Em todas as regiões do país, exceptuando os Açores, verificaram-se variações negativas. Lisboa e Alentejo foram as regiões mais penalizadas pelas instituições bancárias na hora de decidir qual o valor do empréstimo a conceder.

A capital destacou-se pela negativa com um corte de 18 euros no preço por m2 em relação ao valor registado em Junho. Aqui, o metro quadrado vale 1.351 euros. Um pouco mais abaixo, no Alentejo, os preços das casas também desceram 18 euros por metro quadrado, fixando-se nos 1.018 euros.

MRA Alliance/DE

Rendas vão aumentar cerca de 3% em 2012

sexta-feira, agosto 12th, 2011

Depois de terem ficado praticamente congeladas durante dois anos, as rendas deverão descolar em 2012, revela o Jornal de Negócios.

Os economistas acreditam que a taxa de inflação média sem habitação deverá situar-se em Agosto entre os 3% e os 3,2%.

De acordo com a legislação em vigor, é este o valor que servirá de referência à actualização de rendas no próximo ano.

MRA Alliance

Casas entregues à banca disparam a partir de Abril

terça-feira, julho 19th, 2011

Desde o início deste ano, as famílias portuguesas já entregaram 3060 imóveis por incumprimento às instituições bancárias. Só no último mês de Junho, foram entregues à banca 600 imóveis, um dos resultados mais penalizadores desde início do ano.

De acordo com estimativas da Associação Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP), ao longo dos primeiros seis meses de 2011 foram transaccionados entre 98 mil a 101.700 imóveis – tanto urbanos, como rústicos e mistos. No entanto, no último mês, verificou-se uma quebra de vendas para valores entre os 15.200 e os 15.800 negócios, uma contracção de 11% face a Maio.

De acordo com a APEMIP, ao longo dos primeiros seis meses de 2011, já foram contabilizados 3060 imóveis entregues em dação de pagamento. Segundo os dados da associação, os concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto são os mais afectados concentrando cerca de 50% das ocorrências relativas a imóveis entregues à banca.  Segundo estes dados, aqueles concelhos representam 21% das transacções imobiliárias registadas no mercado nacional.

MRA Alliance/DE

Bank of America paga 8,5 mil milhões para calar investidores enganados em negócios hipotecários

quarta-feira, junho 29th, 2011

O Bank of America vai pagar 8,5 mil milhões de dólares (5,9 mil milhões de euros) a investidores que perderam dinheiro em títulos de crédito hipotecário subprime. O acordo envolve a soma mais elevada paga por uma instituição financeira para resolver um contencioso com um grupo de investidores que compraram este tipo de títulos durante o boom imobiliário.

Entre as 22 instituições credoras destacam-se os gigantes financeiros Pacific Investment Management, BlackRock, MetLife e o Federal Reserve Bank of New York. Há meses que, de forma concertada,  este grupo de investidores pressionava o BofA para lhes recomprar mais de USD 40 mil milhões de obrigações hipotecárias que lhes haviam sido vendidas na altura do boom subprime.   Os títulos eram obrigações hipotecárias vendidos pela financeira imobiliária Countrywide, entretanto comprada pelo Bank of America.

Este é considerado o primeiro passo para a resolução do diferendo. Todavia, ele poderá afectar seriamente as contas do BofA nos próximos trimestres.

Os 22 investidores que se consideram prejudicados sustentam que o banco violou as suas obrigações em contratos hipotecários que envolvem pelo menos USD 47 mil milhões. Acresce que o grupo dos 22 detém obrigações hipotecárias  no valor de USD 80 mil milhões cuja responsabilidade legal recai sobre empresas controladas pelo Bank of America.

Embora os gestores do BofA considerem o acordo “um passo na direcção certa” – para limpar as imparidades assumidas com a compra da Countrywide – muitos analistas receiam que os custos reais tenham uma dimensão susceptível de afectar seriamente a estabilidade e o desempenho do Bank of America no decorrer dos próximos anos.

MRA Alliance c/ Agências

As casas mais caras do País custam 10 mil euros/m2

quinta-feira, junho 2nd, 2011

A Estoril Plage e a Espart (Espírito Santo Participações Financeiras) já venderam 14 dos 26 apartamentos do Palácio Estoril Residências. Este empreendimento no Estoril, mesmo ao lado do Hotel Palácio, tem os apartamentos mais caros de Portugal.

Os preços deste condomínio, que agora ficou concluído, oscilam entre 1,25 e 4,6 milhões de euros. E foram, justamente, as casas mais caras as primeiras a serem vendidas, revela o administrador da Estoril Plage, Pedro Garcia, em entrevista ao Diário Económico.

De acordo com este responsável, das quatro ‘penthouse’ – T4 duplex com 450 metros quadrados, piscina privativa e vista sobre a baía de Cascais – apenas uma está por vender. Mesmo quando os preços rondam os 10 mil euros por metro quadrado.

“Assumo o rótulo de apartamento mais caro de Portugal porque sempre tivemos a ideia de fazer algo muito exclusivo e como tal tinha sempre de ser mais caro que os empreendimentos da zona”, explica Pedro Garcia.

MRA Alliance/DE

Bancos encarecem juros dos imóveis e troika pressiona arrendamento

quarta-feira, abril 20th, 2011

Os ‘spreads’ cobrados pelos maiores bancos a operar no mercado nacional dispararam já este mês e vão continuar a aumentar revela hoje o Diário Económico. As instituições estão a reflectir nos clientes a impossibilidade de recorrerem a financiamento no mercado externo, fruto dos sucessivos cortes de ‘rating’ após o estalar da crise política e pedido de ajuda externa.

O potencial de subida dos ‘spreads’ a curto e médio prazo vai depender, segundo os economistas contactados, da evolução do custo do financiamento nos mercados e dos termos do acordo do resgate a Portugal, sobretudo, das exigências feitas pela ‘troika’ à banca.

De acordo com os preçários das 12 instituições analisadas – CGD, BCP, BES, BPI, Santander Totta, Montepio Geral, Barclays, Banif, Crédito Agrícola, Banco Popular, Deutsche Bank e BBVA -, a média do ‘spread’ mínimo cobrado é agora de 1,55%, o que compara com 1,51% no início do mês. Para os clientes com maior perfil de risco, o custo médio aumentou de 4,35% para 4,67%.

Por estas razões, segundo o Diário Económico, os representantes do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu que se encontram em Portugal preparam-se para impor o ressurgimento da aposta no arrendamento imobiliário e diminuir o endividamento das famílias.

“Os organismos internacionais pretendem que a economia portuguesa seja mais flexível para que possa crescer mais. Sabendo-se que a existência de muitas casas próprias é um obstáculo à mobilidade e flexibilidade económica, o programa de auxílio tenderá a reduzir a necessidade de aquisição de casa própria, através da flexibilização da solução de arrendamento (como aliás o PEC IV já sugeria)”, defende Cristina Casalinho.

A economista-chefe do BPI recorda que o excesso de crédito à habitação em Portugal resulta de “uma distorção de mercado, cuja correcção deverá fazer com que os níveis de crédito à habitação regressem, desejavelmente, a patamares mais alinhados com o passado português e com a média europeia”.

Para ilustrar a distorção basta regressar a 2007, ano em que os bancos concorriam pelo melhor “spread zero” do mercado e relembrar que a lei do arrendamento urbano não vingou.

MRA Alliance

Bancos assinam acordo com Remax para vender casas penhoradas

sexta-feira, abril 8th, 2011

A mediadora imobiliária é o novo canal de venda dos imóveis em ‘stock’ da Caixa Geral de Depósitos, BES, Santander Totta e Montepio Geral. Os bancos estão empenhados em escoar o ‘stock’ de imóveis penhorados.

O incumprimento não está a dar tréguas, obrigando as instituições financeiras a socorrerem-se de todas as ferramentas ao seu alcance para limpar os seus balanços. Prova disso é o recurso a todas as ferramentas disponíveis no mercado e a exploração de novos canais de venda, como a recente parceria assinada com uma das maiores mediadoras imobiliárias do mercado, a Remax.

O grande chamariz deste acordo é o desconto significativo no valor dos imóveis e, sobretudo, as condições favoráveis de financiamento, como o empréstimo de 100% do valor da casa, uma oferta com condições bastante mais vantajosas nas actuais condições do mercado.

“A Remax já integrou na sua carteira cerca de 1.500 imóveis provenientes da banca e, a partir da próxima semana, o número vai aumentar para 3.500”, revelou Beatriz Rubio, presidente-executiva da Remax, ao Económico.

MRA Alliance/DE

Fitch ameaçar cortar ‘rating’ de bancos espanhóis após decisão judicial

segunda-feira, janeiro 31st, 2011

A Fitch comunicou que vai rever a notação de risco dos bancos espanhóis, caso fracasse o recurso do BBVA para anular a sentença da Audiência Provincial de Navarra – equivalente a um Tribunal da Relação, em Portugal.

Em causa está o precedente aberto por esta autoridade, que confirma aliás a decisão já proferida num tribunal de primeira instância, ao declarar como suficiente a entrega de um imóvel para saldar a dívida com o banco. Isto mesmo que o imóvel tenha entretanto desvalorizado e não cubra a totalidade do montante em falta.

O caso está a gerar polémica em Espanha e a abalar o mercado hipotecário. Para já, aplaudem os clientes e tremem os bancos. Desde 2008, os bancos espanhóis executaram 290.000 imóveis por situações de incumprimento.

A lei espanhola, tal como a portuguesa prevê que, sempre que a execução da hipoteca não garanta o valor da dívida, o que acontece na maioria dos casos, o banco exija o diferencial, accionando muitas vezes a penhora de outros bens ou de parte do salário. Sempre que há um fiador, este também pode ser responsabilizado pelo pagamento da dívida.

No caso em questão, Jose Antonio Gil, um empregado de limpeza de 47 anos, deixou de pagar o seu empréstimo ao banco durante um ano. O BBVA procedeu então à execução da hipoteca sobre o imóvel, avaliado inicialmente pelo banco em 78 mil euros. No entanto, a grave crise vivida também no imobiliário espanhol ditou que o imóvel tenha sido arrematado agora em leilão apenas por 48 mil euros.

MRA Alliance/DE

Preço das casas cai para o valor mais baixo em 21 meses

terça-feira, dezembro 28th, 2010

Os preços das casas medidos pela banca voltaram a cair em Novembro e estão no valor mais baixo dos últimos 21 meses. O Algarve foi a região mais penalizada pelas instituições bancárias na hora de decidir qual o valor do empréstimo a conceder, segundo um relatório do INE.

A região turística mais a sul destacou-se pela negativa com um corte de 20 euros no preço por m2 em relação ao valor registado em Outubro. Já Lisboa, Madeira e Açores estão em contra-ciclo face ao resto do País e registaram ligeiras subidas nos preços.

Em Lisboa registou-se o primeiro incremento nas avaliações bancárias em sete meses. De acordo o mesmo relatório, o valor médio de cada m2 em Lisboa foi de 1.397 euros no mês passado.

No entanto, a média nacional situa-se actualmente em 1.131 euros por m2, o valor mais baixo desde Março de 2009, altura em que era de 1.129 euros.

MRA Alliance/DE

Imobiliário: Rendas vão estagnar em 2011

domingo, setembro 12th, 2010

As rendas novas e antigas vão voltar a ficar praticamente inalteradas pelo segundo ano consecutivo em 2011, o que está a motivar protestos das associações de proprietários. A actualização a fixar para os contratos antigos e posteriores a 1990 será de 0,3%, o que equivale a dizer que não vai além dos 3 cêntimos em cada 10 euros ou 30 cêntimos por cada 100 euros. Os mais antigos ainda poderão ter um coefieciente reforçado, mas é uma incógnita, pois este ano todas as rendas congelaram.

Acontece que em muitos dos contratos, os valores não chegam sequer a esse patamar. Quem pague 10 euros de renda só vai ser aumentado em 3 cêntimos, o que significa que nem ao fim de um ano o proprietário terá recuperado o dinheiro gasto na carta registada com aviso de recepção para notificar o inquilino do aumento, como a lei exige.

Aquele valor, ainda não publicado em Diário da República, pôde determinar-se desde ontem, a partir do índice de preços no consumidor sem habitação relativo aos últimos 12 meses, que subiu 0,3%, segundo o INE.

MRA Alliance/DN

Preços das casas sobem em Portugal e descem na Europa

terça-feira, abril 6th, 2010

Portugal continua a resistir às quebras dos preços das casas registadas na Europa. Segundo um índice do Financial Times ontem divulgado, em 2009, os preços caíram 2,8%, mas em Portugal registou-se uma subida ligeira de 0,4% em comparação com 2008.

Um crescimento que, segundo os especialistas portugueses, citados pelo Diário Económico, se explica pelo facto de Portugal ter tido um comportamento mais cauteloso no que respeita ao mercado imobiliário.

“Nunca tivemos um grau de endividamento demasiado elevado e a nossa banca sempre foi mais conservadora, por isso a crise não se reflectiu tanto em Portugal”, disse ao Diário Económico, o director de negócio da Aguirre Newman.

Mais, segundo o administrador da Century 21 Portugal, Ricardo Sousa, “desde Junho de 2006 que Portugal tem registado uma tendência de crescimento”, mas sempre de forma estável, sem grandes subidas, como as que aconteceram no Reino Unido ou nos Estados Unidos.

MRA Alliance/DE

Globalistas da Carlyle preparam investimentos milionários em Portugal

terça-feira, setembro 1st, 2009

Comissão TrilateralO Grupo Carlyle irá canalizar uma parte do seu fundo imobiliário CEREP III para investimentos em Portugal através de uma parceria com a empresa portuguesa Crimson Investment Management, noticia hoje o Jornal de Negócios. Criado em 2007, com 2,2 mil milhões de euros, o fundo já investiu em França, Espanha, Alemanha e no Norte da Europa.

Iniciada há alguns meses, a parceria estratégica entre a Carlyle e a Crimson permanece ainda sem qualquer transacção concretizada prevendo-se que as primeiras aquisições tenham lugar no último trimestre. 

Segundo um artigo publicado em 30 de Junho pelo jornal Oje “a sociedade portuguesa, liderada por Carlos Félix Moedas, ex-presidente da Aguirre Portugal, procura investimentos nas áreas dos escritórios, retalho, hotelaria e turismo residencial para um novo fundo do grupo Carlyle. Em Portugal está previsto um investimento da ordem dos 50 milhões de euros anuais ao longo dos próximos três anos, avançou Carlos Moedas”.

O Oje informou então que “em Portugal os activos mais interessantes que estão definidos envolvem escritórios em Lisboa, com bons yields; ainda o retalho com potencial de transacção no futuro; a par de hotéis em Lisboa, que tanto poderão ser boutiques como unidades de cinco estrelas e, por último, o turismo residencial, uma vertente que está, por enquanto, inflacionada em Portugal. A Carlyle procura, globalmente, portfólios de activos de qualidade com yields atractivas e/ou activos inseridos em companhias ligadas ao sector imobiliário. A Crimson irá, em exclusivo, fazer trabalho de adviser, concretizar os investimentos e fará toda a futura gestão daqueles investimentos.”

Carlyle e Portugal

O Grupo Carlyle é a maior empresa de equity capital do mundo gerindo fundos superiores a 84 mil milhões de dólares, emprega directamente quase 900 pessoas, 500 das quais são especialistas em montar operações de alavancagem financeira e capital de risco. Com sede em Washington, o conglomerado opera nos cinco continentes, com empresas participadas que empregam mais de 415 mil pessoas.

De acordo com o relatório e contas de 2008, o Grupo Carlyle investiu os recursos dos seus mais de 1300 investidores, espalhados por 71 países, nos sectores da energia (22%), imobiliário (19%), tecnologia (15%), distribuição e consumo (8%) indústria transformadora (8%), telecomunicações e media (6%), transportes (6%), cuidados de saúde (6%) e indústria aeroespacial (5%). Entre as centenas de empresas que controla, muitas são fornecedoras do Pentágono.

Em Portugal, uma das suas últimas aquisições foi o outlet Freeport, situado nas imediações dos terrenos do Campo de Tiro de Alcochete, onde será construído o futuro aeroporto de Lisboa. O investimento foi concretizado nove meses antes de o actual governo socialista ter abandonado a opção Ota para a localização do novo e polémico complexo aeroportuário. A decisão do executivo deu azo a operações imobiliárias amplamente noticiadas pela imprensa portuguesa no início deste ano, bem como a uma discreta manifestação de agrado por parte da gestão portuguesa do Freeport.

Entre 1992 e 2005, o Grupo Carlyle, foi liderado por Frank Carlucci, ex-embaixador dos Estados Unidos em Portugal após a queda do governo de Marcelo Caetano (1975-1977), director-adjunto da CIA (1978-1981), Secretário-adjunto da Defesa (1981-1983), Conselheiro Nacional de Segurança (1986-1987) e Secretário da Defesa (1987-1989). 

Durante o consulado de Carlucci, ocuparam posições de relevo na companhia, na qualidade de “consultores séniores”, personalidades da alta roda da política e da  finança global, como o ex-presidente dos EUA George H. W. Bush, o antigo primeiro-ministro britânico John Major, o antigo Secretário de Estado norte-americano James Baker, o antigo presidente das Filipinas Fidel Ramos, bem como Karl Otto Pöhl, antigo presidente do banco central da Alemanha  (Bundesbank) e  George Soros, bilionário gestor de “hedge funds”. Olivier Sarkozy, meio-irmão do presidente francês Nicolas Sarkozy, desde Março de 2008, co-preside e administra a divisão de serviços financeiros globais, criada após a eclosão da crise subprime. Todos são membros de poderosas organizações globalistas – como o Grupo Bilderberg, Council on Foreign Relations e Comissão Trilateral – que se caracterizam pelo secretismo e acesso restrito às elites que pretendem liderar a geopolítica e a economia mundial.

Os parceiros portugueses

A Crimson Investment Management, fundada em Novembro de 2008, é dirigida pelo engenheiro civil Carlos Félix Moedas, que na última década enveredou pela gestão financeira, após um mestrado concluído em Harvard. No final do primeiro ano do Master and Business Administration, estagiou no banco de investimento Goldman Sachs, em Wall Street. No final do MBA, passou a quadro da instituição, em Londres. Foi igualmente quadro do Eurohypo, banco alemão especializado em crédito hipotecário, nos escritórios da capital britânica. Em 2006, após 11 anos no estrangeiro, voltou para Portugal como director-geral da corretora imobiliária espanhola Aguirre Newman.

Nessa qualidade, em entrevista ao site Construir, especializado em indústria da construção, confessou-se um admirador da ex-Secretária de Estado norte-americana Madelaine Albright e do cineasta Steven Spielberg, designadamente do filme Munique, que colhe a sua preferência. “É interessante ver a capacidade que um povo como o de Israel tem para se levantar, combater…e perceber toda a história em que a Mossad vai buscar, um a um, os autores do massacre dos Jogos Olímpicos de Munique.”

De acordo com o jornal Oje, “a Crimson é participada por investidores como Miguel Paes do Amaral, João Brion Sanches, Alexandre Relvas e Filipe de Botton”, este último membro do grupo português da Comissão Trilateral, também conhecido pela designação Fórum Portugal Global.

Segundo a revista “Função Pública”, número 3, de 2005, “nas actividades do grupo português da Trilateral têm ainda participado, designadamente, Jorge Sampaio, Durão Barroso, Miguel Cadilhe, Eduardo Ferro Rodrigues, António Vitorino, Franklin Alves, António Amorim, Filipe de Botton, Luís Valente de Oliveira, António Borges e João Cravinho.” 

MRA Data Mining 

EUA: Venda de casas novas surpreende analistas

quarta-feira, março 25th, 2009

As vendas de imóveis novos nos EUA cresceram em Fevereiro, recuperando de um mínimo histórico, e surpreenderam os analistas.

As compras de casas novas subiram 4,7% para um ritmo anual de 337 mil, em Fevereiro. No mês anterior, as vendas foram de 322 mil, o valor mais baixo de sempre, de acordo com dados divulgados hoje, em Washington, pelo Departamento do Comércio dos EUA.

A mesma fonte adiantou que preço médio das casas recuou 18% no mês passado, e número de imóveis para venda foi o mais baixo desde Junho de 2002.

Ainda assim, alguns analistas e economistas interpretam os números como um sinal de que “o abrandamento do sector imobiliário pode estar a chegar ao fim”, opinião contestada por outros especialistas.

MRA Alliance/Agências

EUA: Incumprimento das hipotecas atingiu novo recorde no 3.º trimestre

sexta-feira, dezembro 5th, 2008

A Associação dos Banqueiros Hipotecários anunciou hoje que a percentagem de hipotecas com pagamentos atrasados (30 dias ou mais), entre Julho e Setembro, aumentou para os 6,99%, ajustados de variações sazonais, sugerindo que o agravamento da recessão no mercado imobiliário norte-americano vai continuar em 2009.

A agência Bloomberg referiu que os dados indicam que os créditos hipotecários em situação de execução subiram para os 2,97%. Os valores constituem novos máximos históricos desde o início destas estatísticas, há 29 anos.

As empresas que concederam os créditos estão a proceder à alteração das condições dos empréstimos e os estados federais norte-americanos criaram programas para adiar as execuções, disse à Bloomberg Jay Brinkmann, economista-chefe da associação.

A economia norte-americana já perdeu 1,91 milhões de postos de trabalho, em 2008. O crescimento do desemprego é um facto adicional de stress financeiro e prejudica seriamente a recuperação do sector imobiliário.

Fonte: Bloomberg

MRA Dep. Data Mining