Archive for the ‘Imigração’ Category

Previdência Brasil-Suécia

sexta-feira, outubro 28th, 2016

INTERNACIONAL: Concluída primeira rodada de negociação do Acordo de Previdência Brasil-Suécia

Mais de 6 mil brasileiros que residem no país escandinavo serão beneficiados

Malin Skäringer e Benedito Adalberto Brunca, chefes das delegações sueca e brasileira, assinam ata do acordo de Previdência entre os dois países. FOTO: Gustavo Raniere / ASCOM MF

Da Redação (Brasília) – Representantes das delegações do Brasil e da Suécia realizaram rodada de negociações para o acordo bilateral de Previdência Social, que culminou com a assinatura da ata do acordo nesta sexta-feira (30). O texto final será acordado na segunda reunião técnica, prevista para o primeiro semestre de 2017, em Estocolmo (Suécia).

Uma vez finalizado e ratificado, o acordo permitirá a contagem do tempo de contribuição aos sistemas de Previdência Social dos dois países para a obtenção de benefícios -como aposentadoria por idade, pensão por morte e aposentadoria por invalidez- e ainda evitará a bitributação em caso de deslocamento temporário de até 24 meses. Atualmente mais de 6 mil brasileiros residem na Suécia.

“É claro o interesse do governo sueco em estreitar as relações com o Brasil na área de Seguridade Social. Acreditamos que em Estocolmo conseguiremos chegar a bom termo no que diz respeito à parte residual do acordo ainda pendente”, declarou a chefe da delegação sueca, Malin Skäringer.

Para o secretário de Políticas de Previdência Social, Benedito Adalberto Brunca, que chefiou a delegação brasileira, “é uma grande vitória a estrutura do texto já estar concluída, com consenso formado sobre os principais pontos. Estamos todos muito otimistas.”

Acordos – O Brasil possui acordos bilaterais de Previdência Social em vigência com 13 países e dois multilaterais (Mercosul e com a comunidade ibero-americana). Já foram assinados e aguardam ratificação pelo Congresso Nacional, os acordos firmados com os Estados Unidos, Quebec (Canadá), Suíça e Bulgária. Estão em fase final, prontos para serem assinados, os acordos de reciprocidade com Israel e com Moçambique e, em processo de negociação, com a Áustria, Índia, República Tcheca e Ucrânia.

Também depende de ratificação para entrar em vigor a Convenção Multilateral de Segurança Social da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O sistema de proteção social da comunidade lusófona será um dos quatro maiores do mundo, juntamente com os sistemas europeu, ibero-americano e do Mercosul.

Conheça os Acordos Internacionais de Previdência Social, multilaterais e bilaterais, firmados pelo Brasil já em vigor ou em processo de ratificação.

 

www.previdencia.gov.br

 

 

 

Número de imigrantes em Portugal diminuiu mas o de brasileiros aumentou

segunda-feira, julho 25th, 2011

O número de imigrantes em Portugal decresceu, pela primeira vez desde 1980. No ano passado registou-se igualmente uma quebra na subida sustentada que se vinha notando desde 2005. Havia, no final do ano passado, 445.262 estrangeiros a residir no país, número que representa um decréscimo de 1,97 por cento face ao ano anterior.

O Brasil domina a lista dos imigrantes, tendo mesmo aumentado o número de cidadãos que escolheram Portugal como país de acolhimento.

“A crise [económica] pode explicar uma menor captação de fluxos migratórios”, admitiu ontem o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, quando da apresentação do relatório anual (2010) do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

O ano transacto fica ainda assinalado pelo facto de a Roménia ter passado a ser o país da União Europeia com mais cidadãos em Portugal, ultrapassando o Reino Unido, que há muitos anos liderava as estatísticas. Actualmente os romenos, com 36.830 pessoas, constituem 8,27 por cento dos estrangeiros residentes em Portugal, só sendo suplantados pelas comunidades brasileira (119,195 pessoas, correspondentes a 26,81 por cento do total de imigrantes), Ucrânia (66.794 pessoas, que representam 11,12 por cento do total estrangeiros no país) e Cabo Verde (as 43.510 registadas correspondem a 9,88 por cento da imigração).

MRA Alliance/Público

Número de imigrantes em Portugal tende a diminuir com a crise

quinta-feira, novembro 4th, 2010

Segundo dados avançados pela Pordata, uma base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, o número de estrangeiros residentes em Portugal diminuiu 0,8% entre 2008 e 2009. Em 2008, os imigrantes em Portugal eram  446.333, sendo que em 2009 baixaram para 443.102 pessoas.

No que diz respeito à proporção de população estrangeira em relação à população nacional, esse  valor estagnou entre 2008 e 2009, não ultrapassando os 4,2 estrangeiros por cada cem residentes nacionais.

Também em relação à emigração, os dados mostram que em Portugal, entre 2007 e 2008, houve uma quebra nos valores, diminuindo de 26.800 para 20.357 as pessoas que optaram por viver fora do país.

MRA Alliance/IPJornal

Pressão populista contra imigrantes é má para a Europa, diz Barroso

quarta-feira, maio 20th, 2009

Durão BarrosoDurão Barroso defende uma Europa aberta aos imigrantes desde que exista “responsabilidade e firmeza na gestão de fronteiras”. Em entrevista coletiva a vários jornais, o presidente da Comissão Europeia alertou para o perigo de “ceder à pressão populista contra os imigrantes”. Seria “mau para a Europa”, frisou.

O tema da imigração dominou a curta entrevista de Barroso publicada hoje pelo diário espanhol “El País”. “A questão da imigração não é só um problema para a Itália, Malta, Espanha ou Portugal. É um problema europeu. (…) A agência Frontex, por exemplo, responsável pela gestão de fronteiras, não tem meios e precisa da cooperação dos Governos”.A decisão da Itália de devolver à Líbia barcos carregados de imigrantes e as leis recentemente propostas para expulsar do país outros imigrantes não mereceram respostas assertivas. “O respeito pelo princípio de asilo é universal e deve ser respeitado por todos os países, seja na Europa ou em África”, sublinhou o presidente da CE. 

Sobre a agenda europeia a propósito deste tema Barroso foi mais claro: “A prioridade é evitar as tragédias no mar. Não podemos aceitar que para chegar às Canárias morram mais pessoas do que na guerra do Líbano”.Sobre a sua recandidatura a um segundo mandato, Barroso disse que só tomará uma decisão definitiva depois das eleições para o Parlamento Europeu.

MRA Alliance/Agências 

Imigração: Activistas pedem revogação da directiva de retorno

quinta-feira, setembro 11th, 2008

A defesa dos direitos dos imigrantes foi hoje o destaque na inauguração do 3º Fórum Social Mundial das Migrações, em Madrid, que reúne representantes de mais de 90 países unidos nas críticas à criminalização dos imigrantes ilegais. O brasileiro Luiz Bassegio, membro do conselho do Fórum pediu a revogação da directiva de retorno aprovada em Junho pelo Parlamento Europeu. O activista brasileiro apoiou a proposta da secretária do Imigrante do Equador, Lorena Escudero, que promove o chamado Passaporte Universal reconhecendo a qualquer imigrante “o direito de circular livremente e de escolher a sua residência no território de um Estado”. Escudero afirmou que o endurecimento da política migratória dos países de destino “não é a melhor forma de governabilidade democrática”, e qualificou a legislação da UE como um “erro histórico” e um “retrocesso para a Europa” em matéria de direitos humanos. MRA/Agências

França quer restringir imigração durante presidência da UE

quarta-feira, julho 2nd, 2008

UE - Geografia da ImigraçãoA França assumiu ontem (01/07/2008) a presidência rotativa da União Europeia (UE) com a intenção de tentar um acordo entre os 27 Estados Membros para endurecer a política do bloco relativamente à imigração, tema especialmente caro aos africanos, latino americanos e asiáticos. Assim, por pressão do Brasil, os presidentes dos países do Mercosul emitiram ontem uma declaração conjunta “rejeitando” a criminalização da imigração irregular para a UE. Neste contexto, o presidente do Brasil, Lula da Silva, citado pela BBC afirmou durante a presente cimeira do Mercosul, que os imigrantes latino-americanos sofrem uma “perseguição odiosa” na Europa e, juntamente com os estados do bloco sul-americano prometeu uma “defesa intransigente” dos direitos dos cidadãos latino-americanos residentes na UE e da “reciprocidade de tratamento” entre os nacionais dos dois blocos.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, contudo, pretende deixar a sua marca pessoal no domínio dos Direitos, Liberdades e Garantias dos euro-cidadãos, nos seis meses em que liderará a UE. Uma das suas quatro prioridades é aprovar um “pacto consensual” que proíba a regularização maciça de estrangeiros ilegais como fizeram a Espanha e a Itália nos últimos anos. Em 7 e 8 de Julho, durante uma reunião ministerial em Cannes (França), a presidência francesa tentará convencer os seus pares a repôr os controlos fronteiriços derrogados com o aprofundamento do mercado interno. “A França, ou a Europa, não vão aceitar toda a miséria do mundo”, disse ontem o conservador Sarkozy. O ex-primeiro-ministro socialista francês, Michel Rocard, em 1990, defendeu uma posição semelhante retocada semanticamente com o “dever” da França de “assumir fielmente a sua responsabilidade” nas políticas migratórias.

A imigração é a área em que Sarkozy poderá eventualmente conseguir os resultados que pretende já que nas outras três – energia/meio ambiente, agricultura e defesa – os consensos serão problemáticos. As novas regras europeias sobre imigração, designadamente a chamada “directiva de retorno”, aprovada em Junho pelo Parlamento Europeu, estabelecendo que os estrangeiros em situação irregular na UE podem ser detidos até 18 meses antes de serem deportados, prometem azedar os diálogos Norte-Norte e Norte-Sul. Sarkozy pretende operacionalizar nos 27 a política francesa de “imigração selectiva” fazendo a importação de cérebros e de competências estrangeiras mas bloqueando a entrada aos não europeus sem qualificação profissional.

Em Espanha, o relatório “Imigrantes: Novos cidadãos. A caminho de uma Espanha Intercultural” elaborado pela Confederação Espanhola de Bancos concluiu que parte dos espanhóis associa a imigração à delinquência, terrorismo e a outros fenómenos relacionados com a segurança militar e civil. Em 2000, o índice de rejeição era de 10%. Nos primeiros meses de 2008, um terço dos espanhóis (30%) confessou ser xenófobo. Quatro entre cada dez entrevistados, por exemplo, confessaram preferir não ter um vizinho imigrante ou cigano. Seis em cada dez atribuíram o aumento da insegurança aos estrangeiros. Talvez por esta razão, mais moderado e realista, o primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero minou as pretensões francesas com o conceito do “contrato de integração” que estabelece requisitos culturais e linguísticos para os novos imigrantes.

Georges Couffignal, director do Instituto de Altos Estudos da América Latina (Universidade Sorbonne), citado pela BBC BRASIL, reconheceu como “muito provável” que a imigração seja um dos principais pomos da discórdia entre europeus e latino americanos durante o consulado francês à frente dos destinos políticos da UE, colocando-o no plano ético: “É mais uma questão de princípios, já que a América Latina foi uma terra que recebeu imigração europeia (…) “[Agora] é difícil para os latino-americanos compreender que as portas lhes sejam fechadas”, rematou.

Por seu turno, em entrevista ao jornal argentino Clarín, Alfredo Mantica, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros italiano, com a tutela da cidadania e imigração, confirmou que o governo de Roma, agora liderado pelo conservador Silvio Berlusconi, tem a intenção de exigir normas mais restritivas para a concessão da cidadania. Tal possibilidade também já fora considerada pelo anterior executivo romano – a coligação de centro-esquerda liderada pelo ex-presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi. O representante da Argentina na Câmara dos Deputados italiana, Ricardo Merlo, eleito pelos eleitores transalpinos residentes no estrangeiro, afirmou-se “totalmente contrário” à obrigatoriedade de conhecer a língua italiana para ter a cidadania. Merlo foi peremptório: “Não é justo. A cidadania é um direito constitucional que devemos defender sem condições. O direito de sangue é-nos reconhecido. Conheço italianos que não falam italiano, como os que moram na região sul do Tirol, que falam dialeto austríaco. Não há discussão”, disse o deputado à BBC Brasil.

MRA Dep. Data Mining

Lei de repatriamento pôs fim a situação vergonhosa na UE, diz Governo

quarta-feira, junho 18th, 2008

O Ministério da Administração Interna considerou que a directiva sobre o repatriamento de imigrantes ilegais, aprovada pelo Parlamento Europeu, acaba com uma situação de «vergonha» na UE, ainda que Portugal defendesse medidas mais ambiciosas. O Secretário de Estado da Administração Interna, José Magalhães, considerou que a nova legislação, facilitadora do repatriamento de imigrantes ilegais, aprovada esta quarta-feira pelo Parlamento Europeu, põe fim a uma situação que envergonhava a União Europeia. «Julgo que a vergonha que assim é evitada é a vergonha de haver Estados onde não há nenhuma garantia e onde existem prazos de detenção ilimitados», disse. Apesar de considerar a nova directiva um «passo positivo», José Magalhães sublinhou que o governo português defendeu «standards mais elevados em muitos pontos», como por exemplo na protecção de mulheres e crianças. A directiva aprovada prevê que o imigrante possa estar detido até a um máximo de 18 meses, período superior ao previsto em dois terços dos países da UE, impede-o de voltar ao espaço europeu durante cinco anos após a expulsão e não implica o impedimento do repatriamento de crianças. MRA/Agências

Alemanha: Jovens turco-alemães qualificados sentem-se discriminados e querem emigrar

segunda-feira, maio 26th, 2008

“Turcos Rua” - Inscrição numa máquina de venda automática na AlemanhaProfissionais qualificados de origem turca a emigrar da Alemanha porque empresas alemãs lhes negam oportunidades. Outros países, especialmente a Turquia, disputam os seus talentos. Especialistas alertam para as consequências desastrosas desta fuga de cérebros para a economia alemã. Muitos dos melhores e mais brilhantes entre a comunidade turca do país, que tem cerca de 2,7 milhões de pessoas, estão a virar as costas à Alemanha porque se sentem rejeitados no país ou encontraram melhores oportunidades no estrangeiro. A migração é “um barómetro que mostra se a Alemanha é boa para os negócios”, diz Armin Laschet, membro do partido conservador União Democrática Cristã (CDU) e ministro da Integração no Estado renano da Vestefália do Norte. “Países atractivos têm imigrantes, enquanto os menos atractivos têm emigrantes.” A Futureorg, uma organização com sede no Estado, em Krefeld, entrevistou recentemente 250 profissionais turcos e turcos-alemães, dos quais cerca de três quartos haviam nascido na Alemanha. Cerca de 38% planeiam emigrar para a Turquia. Entre os que querem emigrar, 42% disseram que a principal razão é porque não se sentem “em casa” na Alemanha. Quase 80% dos entrevistados questionam a “política de integração” dos trabalhadores estrangeiros ou dos alemães filhos de estrangeiros. Surpreendente ou não, o estudo revela que a maioria dos turco-alemães com diplomas universitários vêem-se como estrangeiros no próprio país onde nasceram. Quando descobrem que os profissionais bilíngues, com formação universitária, são recrutados com facilidade na Turquia, e noutros países, têm poucas razões para continuarem na Alemanha. O ministro Laschet classifica a fuga de cérebros uma “catástrofe”. “A comunidade turca na Alemanha”, diz o político alemão, “também precisa da sua elite e modelos de comportamento próprios”. Além da Turquia, os destinos escolhidos pelos emigrantes incluem o Golfo Pérsico e os países de língua inglesa. “Os britânicos são mais tolerantes”, segundo um consultor turco-alemão de Mannheim, no sudoeste do país. Um supervisor numa grande empresa alemã um dia disse-lhe: “Você pode ter três passaportes alemães, mas no que me diz respeito, você sempre será um turco”. Há uma experiência que todos os universitários turco-alemães formados dizem ter em comum pois todos ouviram conselhos, mais ou menos ríspidos do tipo “Voltem para o lugar de onde vieram”. MRA/Der Spiegel

UE-EUA: Americanos recusam negociar política de vistos directamente com Bruxelas

sexta-feira, março 14th, 2008

visto de entrada nos EUAO governo americano mantêm-se inflexível: as negociações sobre a emissão de vistos de entrada nos EUA serão realizadas com cada um dos 27 estados membros e não em “pacote”, com a Comissão Europeia (CE), enquanto representante dos 27 estados membros. O Secretário americano da Segurança Interna, Michael Chertoff, informou a CE durante uma reunião realizada ontem, na Eslovénia. Washington recusa-se a negociar em bloco, argumentando querer garantias de que cada país membro da UE cumpre as rígidas normas americanas de segurança no trânsito fronteiriço intercontinental.

A CE discorda da posição americana com o argumento de que acordos bilaterais entre países – como os assinados com a República Checa, Estónia e Letónia – minam a unidade europeia, prejudicam a estratégia negocial da UE, e podem violar regras vigentes na União sobre segurança aérea e protecção de dados. Os Estados Unidos, segundo os acordos já assinados, impõem a presença a bordo dos aviões das companhias americanas de agentes policiais armados e exigem informação pessoal sobre os passageiros europeus que ultrapassam as exigidas pela legislação anti-terrorista europeia e que já integram um acordo UE-EUA, ainda em vigor. Fonte: News-Yahoo

Alemanha teme terrorismo com ampliação da livre circulação

sexta-feira, dezembro 21st, 2007

Fronteira germano-polacaO Sindicato Alemão da Polícia (GdP, em alemão) alertou hoje (quinta-feira) para os riscos de um “aumento maciço” da criminalidade e do terrorismo, após a abolição, a partir de amanhã, das fronteiras alemãs com a Polônia e a República Checa. “A abertura das fronteiras é um convite aos criminosos”, afirmou hoje Josef Scheuring, membro da direção do GdP, numa conferência sobre segurança promovida pela organização sindical em Goerlitz, na fronteira germano-polaca. O GdP é contra a liberalização das fronteiras entre os três países membros da UE, por considerar que ainda não estão reunidas as condições prévias para combater atos criminosos. “[Com a abertura] será ainda mais fácil cometer crimes num país estrangeiro”, disse o polícia sindicalista. (pvc/UOL/Lusa)

Boat people chegam ao Algarve

terça-feira, dezembro 18th, 2007

“Tentei melhorar de vida, mas não tive sorte. Ia morrendo”. O desabafo de um dos 23 marroquinos clandestinos detidos ontem, em Olhão, resume o sentimento do grupo que o mau tempo terá impedido de chegar a Espanha. Os 18 homens e cinco mulheres terão estado quatro dias à deriva, sem comida nem água, até ter sido localizados, ao fim da manhã, na ilha da Culatra. Oito pessoas foram assistidas no hospital de Faro, com sintomas de hipotermia e desidratação, mas não correm perigo de vida.
Os imigrantes foram encaminhados para o centro temporário do SEF no aeroporto de Faro, que “tem capacidade para acolher as 23 pessoas”. A provável transferência para outros centros vai ser equacionada numa reunião à tarde. Hoje, os imigrantes deverão ser presentes a tribunal. José Van der Kellen explicou ainda que não houve necessidade de envolver organizações não-governamentais no acolhimento.


Fonte: Jornal de Notícias

UE/Presidência: Dez horas para preparar primeiro acordo Euromed sobre migrações

segunda-feira, novembro 19th, 2007

UE - Portugal - MigraçõesA primeira reunião da Parceria Euro-Mediterrâmica sobre migrações teve hoje início em Albufeira, Algarve, com uma “maratona” negocial de dez horas, para preparação de um acordo conjunto dos países-membros, entre as 10H00 e as 20H00. Durante a manhã de segunda-feira deverá estar pronta para assinatura a declaração conjunta, a primeira da Parceria Euro-Mediterrânica sobre migrações, que deverá servir de base de trabalho para novos passos neste domínio. Em Albufeira estão cerca de 90 delegados dos 35 países-membros da União Europeia e do Mediterrâneo sul, e também de países convidados. O comissário europeu para a Justiça, Liberdades e Segurança, Franco Frattini, junta-se aos debates amanhã (segunda-feira).O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) censurou o facto de não estar prevista a discussão do problema dos refugiados. Na segunda-feira serão discutidas as remessas de emigrantes e o microcrédito, as oportunidades de migração legal e o reforço da cooperação face à migração ilegal. O debate final e aprovação da declaração conjunta está marcado para o final da tarde. Fonte: Lusa

Europa pretende facilitar leis da imigração

domingo, setembro 9th, 2007

A União Européia pretende facilitar a migração de trabalhadores de fora do bloco para a Europa, disse a comissária de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner, em entrevista .
“Estamos planejando uma nova iniciativa sobre migração”, disse ela ao jornal alemão Die Welt. “O objetivo dessa estratégia é acabar com a imigração ilegal, estimular o fluxo de imigrantes legais e remediar a falta de mão-de-obra qualificada em algumas economias da UE.”

Comissão Europeia aprova directivas estratégicas em matéria de imigração

sexta-feira, setembro 7th, 2007

Foi puvlicada a

Decisão da Comissão, de 27 de Agosto de 2007, que aplica a Decisão nº 574/2007/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à aprovação de directrizes estratégicas para o período 2007-2013 [notificada com o número C(2007) 3925].
O documento contém as grandes linhas da política estratégica da União em matéria de gestão de fluxos migratórios.

Portugal: Entrou em vigor a nova Lei dos Estrangeiros

sexta-feira, agosto 3rd, 2007

A nova Lei dos Estrangeiros que define as novas condições e procedimentos da entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território português, bem como o estatuto de residente de longa duração, entrou em vigor esta sexta-feira, dia 3 de Agosto.

O diploma prevê, entre outros, a criação de um visto de residência temporário aos estrangeiros que pretendam procurar trabalho em Portugal sempre que tenham qualificações para se inscrever numa bolsa de emprego.

Ver o texto da lei

Fonte: MRA Newsletter