Archive for the ‘Fusões & Aquisições’ Category

Factura total do BPN só será conhecida em 2020

quinta-feira, agosto 4th, 2011

O negócio da venda do BPN deverá ficar fechado até ao final de Janeiro de 2012, mas só em 2020 será possível conhecer o valor total da factura que caberá ao Estado.

O Governo já assumiu que a nacionalização do banco vai custar aos contribuintes 2,4 mil milhões de euros, sendo que uma parte desse valor – 1,8 mil milhões de euros – já foi reconhecido no défice de 2010. Os cerca de 550 milhões de euros remanescentes – que irão capitalizar o BPN antes da sua venda ao BIC – só será contabilizado no défice deste ano.

Mas o custo final para o contribuinte da opção de nacionalização do banco só é possível apurar em 2020, pois uma grande parte dos activos tóxicos do BPN foram transferidos para três veículos do Estado, com financiamento da CGD e aval do Estado.

Se os três veículos não conseguiram recuperar o valor dos activos necessários para ressarcir a CGD, o Estado ainda poderá incorrer em perdas adicionais.

Estas contas só serão feitas dentro de dez anos, altura limite para se tentar recuperar o valor dos activos tóxicos do BPN que foram para o Estado, de acordo com o relatório e contas do banco nacionalizado.

MRA Alliance/DE

Estado pode ficar com mais de 1000 milhões de créditos do BPN

quinta-feira, agosto 4th, 2011

O Estado deverá ficar com mais de mil milhões de euros de créditos do BPN, estando a negociar actualmente a transferência desses créditos com o BIC, disse a secretária de Estado do Tesouro, ouvida em comissão parlamentar.

“O valor adicional a transferir para as sociedades é superior a mil milhões de euros. A razão é que o banco comprador quer ter um rácio de transformação de depósitos em crédito de 120%”, disse Maria Luís Albuquerque na comissão parlamentar do Orçamento e Finanças.

Segundo a governante, tendo em conta a “fuga de depósitos”, esse rácio é “actualmente muito superior” pelo que está a ser acordado com o BIC “a transferência adicional de créditos”.

Maria Luís Albuquerque afirmou que a transferência “não tem a ver com a qualidade” dos créditos mas com o rácio de transformação de depósitos em créditos que o BIC pretende ter no momento da aquisição do BPN.

MRA Alliance/Agências

Venda do BPN levanta dúvidas e críticas

terça-feira, agosto 2nd, 2011

A venda do BPN ao BIC por 40 milhões de euros está a gerar uma onda de dúvidas e críticas. O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) suspeita que tenha havido «interesses exógenos».

«O próprio comunicado [do Ministério das Finanças] diz que foram recebidas quatro propostas de aquisição. Não conhecemos a quarta proposta, mas qualquer uma das duas outras, seja do Montepio, seja do NEI, era bem melhor que esta», afirmou à Lusa o presidente do SNQTB, Afonso Diz. «Interesses exógenos» que podem estar relacionados com «a natureza da administração da própria Caixa Geral de Depósitos e a forma atabalhoada como foi composta».

Ainda que tenha sido «estancado um sorvedouro de dinheiro», o responsável mostra-se apreensivo por não ser claro o destino dos trabalhadores do banco, uma vez que a proposta apresentada pelo Banco BIC, segundo o comunicado do Governo, «assegura a integração de um mínimo de 750 dos atuais 1.580 colaboradores» do BPN. Mas o sindicalista garante que são 1.710 e não 1.580.

Quem também não vê o negócio com bons olhos é a Federação do Sector Financeiro (Febase), que estranha que a proposta vencedora «não se comprometa minimamente com o número de trabalhadores a manter na instituição». Em comunicado, a Febase disse que «não pode deixar de estranhar a proposta agora vencedora que obriga “o próprio Estado a assumir os custos com essas eventuais rescisões, que serão decididas pelo Banco BIC».

Já o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) critica que o banco BIC «não tenha sido obrigado a manter todos os postos de trabalho». «Os trabalhadores do BPN são assim, depois dos cidadãos portugueses que pagaram com os seus impostos a gestão fraudulenta e esta aventura cúmplice de branqueamento, as vítimas directas deste processo», refere o comunicado do SINTAF.

MRA Alliance/AF

Banco Bic é o novo dono do BPN

domingo, julho 31st, 2011

O Banco Bic será o novo dono do BPN, avançou o Ministério das Finanças, em comunicado, divulgando que a proposta de aquisição de 100 por cento das ações do banco pelo angolano BIC é de 40 milhões de euros.

«O Governo comunica que tomou hoje a decisão de selecionar a proposta do Banco BIC Português, S.A. com vista a negociar, em condições de exclusividade, um acordo para a alienação das ações representativas do capital social do BPN», avança o comunicado do Ministério das Finanças.

A proposta de aquisição de 100 por cento das ações do BPN pelo Banco BIC é de 40 milhões de euros, a realizar na data de transmissão das ações. Adicionalmente, caso o banco apresente um resultado acumulado líquido de impostos superior a 60 milhões de euros ao final de cinco anos após a data da transação, será pago ao vendedor uma percentagem de 20 por cento sobre o respetivo excedente, a título de acréscimo de preço, frisa o comunicado.

A nota explica que a celebração do contrato formalizando a transação deverá ocorrer num prazo máximo de 180 dias, tendo em conta «a necessidade de estabelecer um prazo de conclusão das negociações em exclusividade, e, caso as mesmas sejam bem sucedidas, da obtenção dos pareceres e autorizações por parte das entidades reguladoras e da celebração dos contratos».

O Ministério das Finanças sublinha que a decisão do governo «assegura a continuidade da atividade do BPN e tem em consideração a defesa dos interesses dos depositantes» e adianta que o Banco BIC garante a integração de um mínimo de 750 dos atuais 1.580 colaboradores do BPN.

Quanto à rede de agências e centros de empresa do BPN, assim como à totalidade dos trabalhadores a eles afetos, a nota explica que «será transmitida ao proponente comprador», que «indicou a intenção de proceder à respetiva racionalização».

Já o Estado vai suportar os custos com a eventual cessação dos vínculos laborais dos trabalhadores das agências e/ou centros de empresa que venham a ser encerrados ou reestruturados num prazo máximo de 120 dias após a data de transmissão das ações, acrescenta.

O Governo adianta que a recapitalização do BPN, prévia à transmissão das ações, atingirá os cerca de 550 milhões de euros, sendo o total do custo do Estado com o BPN, descontado do preço de venda, nesta data, de cerca de 2,4 mil milhões de euros.

MRA Alliance/Sol

Aviação: Bruxelas aprova criação do maior gigante mundial

quarta-feira, julho 28th, 2010

A Comissão Europeia aprovou hoje a fusão da Continental Airlines e da United Airlines, processo que vai dar origem à maior companhia aérea do mundo.

“A investigação da Comissão Europeia confirmou a complementaridade das redes da United e Continental para as rotas transatlânticas entre o Espaço Económico Europeu e os Estados Unidos e o facto de que a fusão não causará nenhum problema em qualquer rota particular”, refere o comunicado de Bruxelas.

A United Airlines, a terceira companhia aérea do mundo, e a Continental Airlines, a quarta, anunciaram em Maio a intenção de se fundirem sobre o nome único de United. Combinadas, as duas companhias terão 370 destinos em 59 países com um volume de negócios que ascenderá a 29 mil milhões de dólares (cerca de 22,3 mil milhões de euros), 700 aviões e 87 mil funcionários em todo o mundo. Após a aprovação da Comissão Europeia, falta às companhias o ‘sim’ das entidades reguladoras norte-americanas que, em 2001, já rejeitaram a fusão entre United Airlines e a US Airways.MRA Alliance/DE

Presidente Lula faz lobby para juntar PT e Oi na banda larga brasileira

terça-feira, julho 27th, 2010

O Presidente do Brasil pretende que a Portugal Telecom avance para novos projectos no país. Lula da Silva quer que a operadora portuguesa se junte à Oi, em parceria, para expandir o acesso à Internet de banda larga no país.

A Folha de S. Paulo noticia que a PT teria uma posição minoritária na Tele Norte, conhecida como Oi. Por outro lado, a operadora brasileira teria uma posição minoritária nas operações da portuguesa na Europa e em África.

Lula da Silva já discutiu o plano com José Sócrates, segundo o mesmo jornal, e quer a Telebras a fazer a gestão do projecto. A PT e a Oi ficariam responsáveis pela implementação do projecto.

MRA Alliance

BCP desmente contactos para vender rede Millennium na Polónia

quarta-feira, julho 14th, 2010

Millennium Bank - Polónia Banco Comercial Português (BCP) garantiu hoje que o mercado polaco continua a ser estratégico para a instituição, rejeitando negociações para venda das suas posições na Polónia.Fonte oficial do banco disse à agência Lusa que “o Millennium BCP não está em conversas com ninguém” para vender as posições que detém na Polónia.

“O mercado polaco continua a ser um mercado core”, garantiu. O banco italiano UniCredit estaria em conversações para adquirir o polaco Millennium Bank, controlado pelo grupo financeiro português, segundo notícias publicadas hoje.

MRA Alliance/Agências 

Santander compra rede bancária sueca na Alemanha

terça-feira, julho 13th, 2010

O grupo financeiro espanhol Santander, liderado por Emilio Botín, adquiriu o negócio de banca comercial do Skandinaviska Enskilda Banken (SEB) na Alemanha, por 555 milhões de euros, de acordo com um comunicado do banco enviado ontem ao regulador da bolsa espanhola. A operação deverá estar concluída em 2011.

A compra da banca comercial do SEB na Alemanha inclui 173 sucursais e uma carteira de um milhão de clientes, o que supõe quase uma duplicação do número de sucursais da rede do Santander naquele país, precisa o comunicado. O SEB é o terceiro banco sueco em termos de capitalização de mercado e emprega 21.000 pessoas em todo o mundo.

MRA Alliance/DE

PT ganha apoio importante na guerra com a Telefónica

sábado, maio 29th, 2010

A Portugal Telecom (PT) conseguiu ontem uma importante vitória na guerra pelo controlo da Vivo. Após duas semanas de ‘road-show’ para convencer os accionistas da importância da Vivo para o futuro da empresa, o fundo norte-americano Brandes, dono de 7,8% da PT, anunciou que a oferta espanhola é insuficiente.

“Embora a actual oferta represente um prémio significativo em relação ao valor de mercado, não reflecte o valor estratégico de longo prazo da Vivo”, afirmou Amalia Morris, directora de investimentos do Brandes Investment Partners, o terceiro maior investidor na operadora portuguesa, numa declaração escrita à agência noticiosa Dow Jones.

A tomada de posição do Brandes surge num contexto em que tanto a PT como a Telefónica realizam ‘road-shows’ junto dos investidores institucionais estrangeiros, com vista a convencê-los dos méritos das suas estratégias.

A PT procura convencer estes accionistas institucionais de que vender a Vivo seria hipotecar o seu futuro, ao passo que a Telefónica tenta demonstrar que a sua oferta de 5,7 mil milhões de euros pela participação portuguesa na operadora brasileira representa uma oportunidade única e irrepetível de criação de valor.

MRA Alliance/DE

“Golden share” da PT acirra guerra entre Sócrates e CE; Accionistas buscam alternativas à Telefónica

sexta-feira, maio 28th, 2010

A Comissão Europeia (CE) insistiu hoje que a “golden share” que o Estado português detém na Portugal Telecom é «incompatível» com as leis europeias, desafiando as declarações de ontem do primeiro-ministro José Sócrates, no mesmo dia em que os accionistas de referência, liderados pelo BES, anunciaram acções para encontrar investidores estrangeiros interessados em fazer uma contra-OPA à Telefónica pelo controlo da operadora brasileira Vivo. 

Bruxelas avisa que vai continuar a acompanhar a situação e fica à espera que o Tribunal se pronuncie sobre o caso. Por considerar tal incompatibilidade, a CE decidiu apresentar queixa no Tribunal de Justiça da União Europeia e espera agora uma decisão.

Recorde-se que a Telefónica admitiu, quarta-feira, a possibilidade de lançar uma OPA hostil sobre a PT, na sequência da recusa desta última em vender a sua posição na operadora brasileira Vivo por 5,7 mil milhões de euros. Na sequência desta hipótese o primeiro-ministro José Sócrates lembrou, quinta-feira, que «as “golden shares” existem para ser utilizadas, se for caso disso».

«Para Portugal, a PT é uma empresa estratégica. É por isso aliás que temos uma ‘golden share’. É para nós estratégica se for uma empresa grande, se tiver uma ambição de participar naquilo que é a economia global, de estar presente em vários continentes, como está a PT, presente em África, no Brasil», disse Sócrates, citado pela edição online do jornal i. «Queremos que ela continue assim. Porque só continuando assim, com dimensão e com escala fomenta em Portugal os projectos que são essenciais na área da inovação, na área da engenharia, na área industrial, na área da ciência e do desenvolvimento».

Entretanto, também hoje, o presidente do BES Investimento, accionista de referência da PT, anunciou que a operadora nacional está em conversações com investidores do Médio Oriente e da Ásia para tentar lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a participação da espanhola Telefónica na operadora brasileira Vivo.

«Estou absolutamente seguro de que existe uma enorme potência na Ásia e no Médio Oriente para investimentos nesta região do mundo, tanto em África como na América Latina. Esta digressão que a PT vai fazer será muito interessante. Ali vai poder encontrar muitos interessados numa alternativa atraente para os interesses da PT e de Portugal», declarou José Maria Ricciardi, numa entrevista à agência financeira Bloomberg.

MRA Alliance/Agências

PT/Vivo: Estado deve «accionar a golden share» caso haja OPA

quarta-feira, maio 26th, 2010

O presidente do BES, Ricardo Salgado, considerou hoje que o Estado português deve accionar a golden share que tem na Portugal Telecom caso se concretize a eventual OPA (Oferta Pública de Aquisição) hostil da espanhola Telefónica. «Sim, o governo deve accionar a golden share», respondeu o banqueiro aos jornalistas, à margem da visita de 16 gestores de grandes empresas cotadas no PSI20 e do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, à bolsa de Nova Iorque para promover o investimento em Portugal, refere a Lusa.

Esta tarde, em resposta a um pedido de informação da CMVM, a Telefónica adiantou que não descarta lançar uma OPA sobre a PT, embora ainda não tenha tomado qualquer decisão sobre essa eventualidade.

O eventual lançamento de OPA surge depois da administração liderada por Zeinal Bava ter recusado a oferta espanhola para comprar a participação da PT na operadora móvel brasileira Vivo por 5,7 mil milhões de euros.

MRA Alliance/Agências 

Prisa e Berlusconi acertam fusão dos canais de televisão

sábado, dezembro 19th, 2009

A Prisa, proprietária do “El País”, que em Portugal é accionista maioritário da Media Capital/TVI/Rádio Clube Português, e a Mediaset, holding detida pelo primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi, anunciaram ontem a fusão das televisões dos dois grupos que emitem em sinal aberto no mercado espanhol. A decisão poderá mudar, nos próximos  meses, o mapa televisivo do país vizinho.

Cuatro, o canal aberto de televisão em Espanha propriedade de Sogecable, sociedade do grupo Prisa, vai ser integrada na Telecinco, cadeia da Mediaset. Segundo a nota  divulgada à Comissão Nacional do Mercado de Valores de Espanha, a Telecinco adquire, por troca de acções, a totalidade do capital social de uma nova sociedade que incluiu a Cuatro. Do mesmo modo, a Telecinco vai adquirir uma participação de 22 por cento na Digital Plus, a plataforma digital explorada pela PRISA.

Por seu lado, o grupo espanhol receberá acções de nova emissão da Telecinco que, após um aumento de capital, equivalem a 18,3 por cento do capital total. As acções estão avaliadas em 550 milhões de euros de acordo com a cotação média do último mês. Além do mais, a Prisa receberá 500 milhões de euros em efectivo pela venda de 22 por cento de Digital Plus. Os espanhóis terão uma presença proporcional à sua participação no Conselho de Administração da Telecinco, o mesmo ocorrendo com o grupo italiano.

O grupo televisivo resultante desta fusão terá mais de 20 por cento da audiência, portanto abaixo do tecto de 27 por cento imposto pela legislação que permite fusões televisivas aprovada em Maio último pelo Governo.

Esta nova união televisiva dará lugar a um grupo com oito canais de televisão. O grande objectivo da nova holding é a exploração de uma plataforma de Televisão Digital Terrestre (TDT) por subscrição com vários canais.

“A meta é conseguir uma plataforma de TDT por subscrição que, por um preço muito acessível, possa oferecer canais de muita qualidade, com filmes, séries, entretenimento e desporto”, confirmou ontem Jaume Roures, presidente de Mediapro.

MRA Alliance/Público

Brasileira CSN lança OPA sobre Cimpor

sexta-feira, dezembro 18th, 2009

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), empresa brasileira, lançou hoje uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Cimpor. A CSN oferece 5,75 euros por cada acção, esclarecendo que a OPA visa as 672 milhões de acções representativas da totalidade do capital social mas esclareceu  que, para já, pretende adquirir um mínimo de 50% do capital da empresa portuguesa.

A OPA sobre a Cimpor integra uma estratégia de diversificação e internacionalização dos negócios da empresa brasileira, pelo que «a aquisição do controlo da Cimpor permitirá o acesso a mercados já consolidados e a novos mercados com elevado potencial de crescimento», precisou a CSN.

«Construímos uma proposta que é adequada à estrutura interna da Cimpor. Sabemos que há accionistas que querem ficar, que gostam da empresa, que acreditam que a empresa pode valer mais no futuro, e existem accionistas que querem sair», afirmou Juarez Saliba de Avelar, em declarações à agência Lusa. Escusando-se a dizer se já entrou em contacto com os accionistas, o director-executivo da siderúrgica brasileira disse que a proposta «vai motivar os accionistas que querem abandonar a empresa a sair» do capital da cimenteira.

O Conselho de Administração da Cimpor tem agora oito dias para se pronunciar sobre a OPA. Cabe à cimenteira elaborar o relatório, dizendo se a considera oportuna e o que pensa sobre as condições oferecidas.

O accionista Joe Berardo considerou o preço de oferta «muito baixo».

MRA Alliance/Agências

Iberia e British Airways confirmam possibilidade de fusão

quinta-feira, novembro 12th, 2009

Os conselhos de administração da British Airways e da Iberia estão a analisar uma possível fusão entre as duas empresas, confirmaram hoje as duas companhias aéreas em comunicado. “Ainda não foram tomadas decisões e neste momento, não há garantia de que ocorra uma futura transacção”, refere a nota conjunta.

A fusão entre as principais companhias aéreas espanhola e britânica daria origem à terceira maior empresa do sector em termos mundiais, em termos de receitas.

O site Finanzas.com noticiou hoje que a Iberia decidiu aceitar fundir-se com a parceira British Airways, ficando a companhia espanhola com 45 por cento da nova firma e a congénere britânica com os restantes 55 por cento.

Uma fonte próxima do negócio, citada pela Reuters, indicou que o negócio irá “certamente” avançar mas que esta semana será “muito cedo” para o anúncio de qualquer acordo. A transportadora espanhola divulga amanhã os resultados do terceiro trimestre.

Em Madrid, há indicações de que a formalização deste negócio poderá ser bloqueada até que Rodrigo Rato, ex-ministro da Economia e ex-presidente do Fundo Monetário Internacional, assuma a presidência da Caja Madrid, principal accionista da Iberia com 22,9 por cento do capital da empresa.

Os analistas prevêem que o presidente executivo (CEO) da nova transportadora aérea seria o actual CEO da British Airways, Willie Walsh, devendo a presidência do conselho de administração ficar a cargo do actual “chairman” da Iberia, Antonio Vazquez Romero.

As duas companhias são parceiras na mesma aliança comercial de transportadoras aéreas, a OneWorld, e partilham já uma parte do capital. A British detém a segunda maior participação accionista na Iberia, com um total de 13,15 por cento.

As conversações começaram há um ano. A British pediu às autoridades norte-americanas e europeias imunidade das regras de concorrência, o que permite partilhar custos e receitas nas rotas transatlânticas com a Iberia e com a American Airlines.
Nas bolsas, antes do fecho da sessão, a empresa espanhola liderava os ganhos com uma subida de 12,3 por cento, enquanto a BA valorizava 9,7 por cento, após o El País ter citado fontes da Ibéria que confirmavam o sim do Conselho de Administração à fusão.

MRA Alliance/Agências

Mercados emergentes investiram fortemente em Portugal desde 2005

quarta-feira, outubro 7th, 2009

O valor das operações de fusão-aquisição (F&A) entre Portugal e os países emergentes registou um “crescimento galopante” – de 2% para 21% entre 2005 e 2008 – revela um estudo divulgado hoje, em Lisboa, pela consultora A.T. Kearney.

Actualmente, segundo estimativa da AT Kearney, «5% da capitalização do PSI 20» já se encontra na posse de empresas originárias de mercados emergentes, um peso três a cinco vezes superior à generalidade das bolsas europeias.

Entre os casos referidos no relatório destacam-se (para o PSI 20) as operações em que entidades de países emergentes adquiriram participações nos bancos BPI, BCP e BES, ou outras como a Galp e a EDP.

Os países emergentes têm uma importância crescente em operações de fusão-aquisição nos últimos anos na Europa com Portugal a acompanhar a tendência.

Angola e Brasil são os principais investidores regulares no mercado português, enquanto na Europa o processo é dominado pela China e pela Índia, conclui o relatório “Tendências geoestratégicas globais em fusões e aquisições transnacionais e o caso de Portugal”, apresentado em Lisboa.

Após um recorde das operações de M&A (cross-border) a nível mundial em 2007 – cerca de 2,8 biliões de euros – registou-se um decréscimo de 38% em 2008, resultante da crise económica, nota o relatório.

Porém, constata-se que as empresas de mercados emergentes estão cada vez mais activas, assumindo um papel preponderante na liderança deste tipo de operações, sobretudo quando direccionadas a empresas localizadas em países desenvolvidos.

MRA Alliance/Agências

Orey continua na corrida pelo Banco Privado Português

domingo, julho 26th, 2009

Apesar do Banco de Portugal ter arquivado a solução proposta pela Orey para o BPP, a instituição informa que vai manter-se na corrida para viabilizar o banco em risco de insolvência.Num comunicado enviado à CMVM, a Orey diz que o Banco de Portugal recusou a solução proposta por incluir “como componente essencial, a realização de várias operações que envolvem dinheiros públicos”, facto que contraria a política do governo.

Ainda assim, a Orey Financial diz que se mantém “disponível para contribuir para a solução de viabilização daquela instituição de crédito”.

MRA Alliance/Agências

Banco de Portugal recusou plano do grupo Orey para salvar BPP

sábado, julho 25th, 2009

O banco central decidiu arquivar o plano da Orey Financial para a compra do Banco Privado, por considerar que o plano envolvia dinheiros públicos nas operações que seriam realizadas.

Em comunicado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários, o Grupo Orey anunciou que o Banco de Portugal arquivou o projecto de resolução do Retorno Absoluto e de viabilidade do Banco Privado, sem chegar a emitir qualquer parecer.

A sociedade liderada por Duarte d´Orey explicou que foi com “seriedade, respeito pelas instituições, boa-fé e sentido de responsabilidade que a Orey tentou encontrar uma solução construtiva e consensual e apenas avançou, única e exclusivamente, porque teve informalmente luz verde de quem de direito para assim proceder”.

O plano pressupunha uma solução para os clientes do retorno absoluto, que passava pela criação de um fundo para recuperação do capital investido ao fim de cinco anos, em que a CGD desempenha um papel essencial.

Paulo Jorge, presidente da Associação de Defesa dos clientes do BPP, não se mostrou surpreendido com o arquivamento dizendo que não era de esperar outro desfecho.

MRA Alliance/Agências

Montepio quer comprar 100% do BPN

terça-feira, julho 21st, 2009

O Montepio Geral tem tudo preparado para comprar 100% do Banco Português de Negócios (BPN), revela hoje o semanário Expresso online. Enquanto as Finanças não apresentam o modelo da venda do BPN, a Lusitânia, seguradora do Montepio, avança com a aquisição de 85% do capital da Real Seguros, pertencente ao universo do BPN.

O objectivo é criar uma parceria mais alargada para as áreas da saúde e do ramo automóvel entre o grupo Montepio e a seguradora do Banco Português de Negócios (BPN), actualmente detida pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN). Daqui a um ano, o Montepio tem intenção de efectuar a fusão das duas seguradoras, Lusitânia e Real.

Este negócio envolverá um esforço de recapitalização da Real Seguros da ordem dos €35 milhões, bem como o correspondente aumento de capital da Lusitânia, em igual valor. Na altura da compra, a Lusitânia pagará à SLN  (que controla o BPN, actual dono da Real Seguros) €7,5 milhões.

Juntas, as duas seguradoras gerem prémios de seguros dos ramos Não-Vida de aproximadamente €270 milhões. Com esta dimensão consolidada, formarão a segunda maior empresa seguradora de capitais totalmente portugueses.

O presidente do Montepio, Tomás Correia, explicou que o negócio de compra de 85% da Real está dependente da prévia autorização do instituto de Seguros de Portugal e da Autoridade da Concorrência.

O Grupo SLN manter-se-á no capital da Real, com 11,25% das suas acções e deverá continuar no projecto segurador depois de consumada a fusão entre a Lusitânia e a Real. Tomás Correia referiu que ainda não há uma designação escolhida para a seguradora que resulte desta fusão.

Este é o primeiro passo do Montepio no sentido da compra de empresas do Grupo SLN. “Continuamos interessados em comprar o BPN, se isso contribuir para acrescentar valor ao Montepio, e estamos preparados para avançar com essa operação. Só ainda não conheçemos o modelo que será proposto para o BPN, mas estamos abertos e flexíveis a todas as soluções”, referiu Tomás Correia.

MRA Alliance/Expresso

BPP: Maiores bancos contra proposta de compra do Grupo Orey

sábado, julho 11th, 2009

A proposta apresentada pelo Grupo d’Orey Antunes para viabilizar o Banco Privado Português (BPP) foi rejeitada nos últimos dias por todos os bancos envolvidos no financiamento de 450 milhões de euros que foi feito à instituição, revela hoje o jornal Público.

O grupo, que chegou ontem a acordo com o accionista único do BPP, a Privado Holding, para comprar a instituição por um euro, pretende recorrer ainda à CGD para solucionar os problemas dos clientes com investimento de retorno absoluto. No entanto, a Caixa afirmou ontem ao fim do dia que não está interessada, o que atira para o Governo a última palavra sobre o futuro do BPP.

Os bancos privados – BCP, BES, Santander Totta, BPI e CCCAM – consideram “inviável” o plano que ontem foi entregue formalmente ao Governo, Banco de Portugal e CMVM pela Sociedade Comercial Orey Antunes. Recusam-se, assim, a converter a dívida contraída pelo BPP em capital deste banco.

Esta opção coloca um problema ao Estado, já que, quando terminar o prazo de pagamento da dívida, e se não houver uma solução, terá de se responsabilizar pelo empréstimo. Quando em Dezembro os seis bancos emprestaram ao BPP 450 milhões de euros, a operação teve por base um aval público sustentado numa contragarantia dada pelo banco ao Estado.

MRA Alliance/Público 

Banif vai “engolir” Banco Mais

sexta-feira, julho 10th, 2009

O Banif informou a CMVM que pretende adquirir o Banco Mais através de uma troca de acções que lhe garantam o controlo entre 90,01% a 100% do capital social da Tecnicrédito, passando esta a deter até 25% do banco liderado por Horácio Roque. 

A Tecnicrédito é controlada pelo grupo Auto-Industrial, um dos operadores no mercado do financiamento automóvel em Portugal, Espanha, Brasil, Eslováquia, Polónia e Hungria. Neste último mercado detêm 100% do Bank Plus Hungria.

Em 2008, a holding registou um resultado líquido de 30,3 milhões de euros.

MRA Alliance/Agências

Compra do BPP pela Orey Antunes à espera de luz verde do BdP

sexta-feira, julho 10th, 2009

A Sociedade Comercial Orey Antunes informou hoje a CMVM ter chegado a acordo para a aquisição da totalidade do BPP e de duas empresas do Grupo Privado Português pelo preço simbólico de um euro, através da sua participada Orey Financial. O Banco de Portugal (BdP) só reagirá ao acordo para a compra do BPP por um euro depois de ter a proposta formal sobre o negócio, disse à agência Lusa fonte oficial do supervisor bancário.

“Até ao momento nada foi apresentado formalmente ao Banco de Portugal”, afirmou à Lusa a mesma fonte, acrescentando que a entidade liderada por Vítor Constâncio “tem conhecimento informal e necessariamente incompleto sobre o negócio”, pelo que não se pode pronunciar neste momento sobre as intenções hoje comunicadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pela Orey.

Segundo o regime geral que regula a actuação do supervisor, só depois de receber uma proposta formal que permita uma apreciação de todo o processo e contornos do negócio é que o Banco de Portugal poderá tomar uma posição oficial sobre a compra do Banco Privado Português (BPP).

Luís Miguel Henrique, representante da Associação de Defesa dos Clientes BPP, é da opinião que os clientes são peça fundamental para a viabilização do negócio anunciado hoje e já solicitou uma reunião a Duarte d’Orey, presidente da Orey Antunes.

“Qualquer negócio está dependente da aprovação dos clientes, a não ser que a parte compradora tenha 500 milhões de euros para injectar e pagar já aos clientes”, disse Luís Miguel Henrique à Lusa, lembrando que o montante global relativo aos produtos de retorno absoluto ascende a 800 milhões de euros.

“Queremos saber quais são as soluções para o novo fundo, quais os montantes, os produtos, a maturidade, a gestão do fundo e os custos dessa gestão. Os interessados devem ter a inteligência e a capacidade para incluírem os clientes”, rematou.

MRA Alliance/Lusa

Orey Financial quer assumir controlo do BPP

sábado, julho 4th, 2009

A Orey Financial confirmou hoje estar em conversações “avançadas” com a Privado Holding para “solucionar os problemas dos clientes do BPP”, bem como viabilizar o banco e assumir a sua gestão, confirmando noticias veiculadas pela imprensa de sábado.

Em comunicado a Sociedade Comercial Orey Antunes confirma que a sua participada Orey Financial “se encontra em estado avançado de conversações com a Privado Holding com o objectivo de alcançar uma solução que permita resolver a situação actual dos clientes de Retorno Absoluto do Banco Privado Português, S.A. (BPP), bem como uma solução de viabilidade do referido Banco”.

No comunicado, a Orey Financial  também faz depender o negócio do ‘sim’ das autoridades de supervisão e das condições que venha a obter para controlar a gestão do grupo económico do BPP.

O “Expresso” revelou hoje que Vaz Guedes, presidente da Privado Holding, desenhou um plano para salvar o BPP através da injecção de capital no banco. De acordo com o “Expresso”, a injecção de capital “não deverá dispensar o reforço de capital por parte dos accionistas da Privado Holding, que incialmente se previa que ascendesse a 25 milhões de euros”.

O “Diário de Notícias”, sem identificar a entidade, também noticiou hoje que um “novo accionista” irá colocar “activos de primeira linha” no megafundo dos clientes de retorno absoluto.

A condição prévia é que os clientes afectados pela desvalorização daqueles produtos financeiros deverão prescindir da exigência da garantia do capital que investiram.

O jornal lisboeta adianta que o plano de Vaz Guedes será apresentado ao Banco de Portugal na próxima semana.

MRA Alliance/Agências

Porsche rejeita oferta de fusão da Volkswagen

segunda-feira, junho 29th, 2009

A construtora alemã de automóveis de luxo Porsche, apesar das dificuldades financeiras que atravessa, rejeitou hoje a oferta da Volkswagen para uma fusão entre os dois grupos. “Há uma oferta da Volkswagen. Para nós, esta via não é praticável”, disse à agência France Presse um porta-voz da marca.

A imprensa alemã revelou este fim-de-semana que a Volkswagen tinha apresentado um projecto de participações cruzadas entre os dois grupos, devendo saldar-se a prazo numa fusão.

A situação estava há várias semanas a tornar-se tensa entre as famílias Porsche et Piëch, os accionistas históricos da construtora de carros desportivos.

Os dois primos, Ferdinand Piëch, próximo da Volkswagen, onde preside o conselho de supervisão, e Wolfgang Porsche, que ocupa a mesma função na Porsche, discordam da solução para tirar a Porsche do impasse financeiro provocado pela compra de 51 por cento da VW.

Piëch prefere uma fusão com VW, enquanto o primo continua a apoiar o contestado presidente executivo da Porsche, Wendelin Wiedeking, que quer salvaguardar a independência da marca e procura uma solução alternativa com fundos do Qatar.

MRA Alliance/Agências

Volkswagen faz ultimato à Porsche na guerra da concentração industrial

domingo, junho 28th, 2009

A construtora de carros de desporto Porsche tem até amanhã para decidir se aceita ou não uma fusão com a Volkswagen (VW), noticiou o semanário “Der Spiegel”. A VW pretende adquirir 49% do capital da Porsche, por um valor que a revista alemã estima “entre três e quatro mil milhões de euros.”

A proposta prevê a entrada do Qatar no capital do novo grupo automóvel.

A VW e a Porsche controlariam, em conjunto, 40% do capital, o estado da Baixa Saxónia ficaria com 20%, o emirado do Qatar com 15% e os restantes 5% seriam controlados por um fundo estatal.

A Porsche é a principal accionista da Volkswagen, com 51% do capital. Em Outubro anunciou o desejo de controlar 75% da empresa.

Banco de Portugal e Governo querem fusões na banca

quinta-feira, junho 18th, 2009

 No VII Fórum Banca e Mercado de Capitais do Diário Económico, Governo, Banco de Portugal e banqueiros defenderam uma maior concentração na banca e o secretário de Estado, Carlos Costa Pina, destacou a necessidade de melhorar a supervisão.”A banca nacional poderá passar por uma fase de consolidação”, assumiu o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina. Face às “limitações ao crescimento económico” trazidas pela crise e “a forte concorrência” obrigam a “criar instituições mais robustas”, explicou.

Opinião semelhante tem o governador do Banco de Portugal. Para Vítor Constâncio, “os bancos vão continuar grandes” e a concentração vai “aumentar ainda mais”, processo que considerou “ser necessário”.

MRA Alliance/Agências

Vítor Constâncio prevê mais concentração na banca

quarta-feira, junho 3rd, 2009

O Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, antecipou ontem uma nova vaga de fusões e aquisições no sector financeiro português, e o regresso a modelos de negócio menos especulativos, durante uma conferência sobre o papel dos bancos no financiamento da economia que decorreu em Lisboa.

Constâncio disse ser “insustentável e até em parte injustificável” o crescimento das rendibilidades das instituições financeiras nos últimos anos e disse ser incontornável que voltem a níveis “mais normais”, acentuando a pressão para a concentração do sector que considerou “desejável”.

Desde 2008, aumentaram os rumores sobre operações de fusão e aquisição na banca. Face à crise económica global, erlas poderão voltar a acontecer quando o sector passar a fase aguda de turbulência em que ainda se encontra.

O cenário de fusão Finibanco/Banif foi alimentado nos últimos meses, após os respectivos accionistas terem operacionalizado um cruzamento de participações.

De forma recorrente, a possibilidade de o BBVA lançar uma OPA sobre o BCP e de o La Caixa assumir o controlo do BPI voltaram a alimentar as especulações depois de digerido o falhanço das fusões BCP/BPI e BES/BPI ocorrido antes da crise bancária global.

Ontem, Fernando Ulrich, presidente do BPI, admitiu à Lusa a hipótese de aquisição do BPN após a o processo de reestruturação iniciado com a nacionalização, em Novembro.

MRA Alliance/Agências

Fiat interessada em adquirir vastas operações da General Motors

sexta-feira, maio 22nd, 2009

A Fiat apresentou uma oferta pelas operações da General Motors (GM) no Brasil e na Argentina, itegrada na proposta para comprar a alemã Opel, filial da GM, informou à AFP uma fonte da indústria.

“A Fiat entregou um documento com uma oferta sobre as atividades da Opel/Vauxhall e outra sobre a Opel/Vauxhall mais as atividades da GM no Brasil e Argentina”, referiu a fonte. Na quarta-feira, o grupo italiano anunciara apenas a oferta para comprar a Opel e a marca britânica Vauxhall, filiais da GM na Europa. A Opel tem ainda como potenciais compradoras a Magna e a RHJ International e uma empresa chinesa.

O construtor italiano também está interessado na marca sueca Saab, igualmente detida pela GM, mas o processo negocial está a decorrer separadamente, segundo um porta-voz do grupo transalpino.

O jornal Financial Times, que citou fontes ligadas ao processo, informou que o futuro das atividades da GM na América Latina é o principal factor de discórdia nas negociações.

Em 2008, a GM vendeu de 1,200 milhões de veículos na América Latina. A Fiat vendeu mais de 700.000, principalmente no Brasil, onde detém uma quota de mercado de quase 25%.

MRA Alliance/AFP

Commerzbank compra Dresdner Bank por metade do preço

sexta-feira, novembro 28th, 2008

O Commerzbank anunciou hoje que finalizou a compra da totalidade do capital do Deutsche Bank por EUR 5,1 mil milhões/ bilhões (mm/bi), e assumirá a gestão a partir de Janeiro. O valor negociado no Verão com o accionista maioritário, a seguradora Allianz, era de EUR 9,7 mm/bi, mas deterioração das condições financeiras do Dresdner, na sequência do aprofundamento da crise financeira, facilitaram o negócio.

O semanário Der Spiegel, na edição online, considera que é uma transacção a “preço de saldo”. Os activos conjuntos ascendem a EUR 1,1 mil biliões/trilhões (mibi/tri) passando a ser o segundo maior banco da Alemanha, a seguir ao Deutsche Bank, com activos totais no valor de EUR 2 mibi/tri.

Para a Allianz o negócio foi desastroso. Em 2001, a seguradora comprara o Dresdner por EUR 24 mm/bi.

A fusão vai implicar a dispensa de 9 000 funcionários, 6 500 dos quais na Alemanha. Actualmente as duas instituições empregam 67 000 trabalhadores.

O negócio aumenta para 12,5 milhões a carteira de clientes do Commerzbank.

MRA Dep. Data Mining

Delta e Northwest formam primeira transportadora aérea global

quinta-feira, outubro 30th, 2008

A companhia aérea norte-americana Delta Air Lines anunciou ontem a fusão com a concorrente Northwest Airlines, para formar a maior companhia global em tráfego, horas depois da autorização concedida pelas autoridades de concorrência norte-americanas.

A operação é mais um passo no fenómeno de concentração que está a assolar avários sectores industriais à escala global como forma de ultrapassar os constrangimentos da actual crise financeira e económica mundial.

As duas empresas “fundiram-se hoje, criando uma companhia aérea mundial de primeira linha, oferecendo serviços para quase todos os principais mercados do planeta”, informou a empresa num comunicado. A nova empresa passa a chamar-se-á apenas Delta e terá sede em Atlanta, Geórgia, no sudeste dos Estados Unidos.

A Delta passa a ser o primeiro transportador aéreo do mundo, superando a American Airlines, de acordo com dados de 2007 da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). MRA Dep. Data Mining

Porsche quer assumir controlo da Volkswagen

domingo, outubro 26th, 2008

A Porsche anunciou hoje estar próximo de controlar a gestão da Volkswagen. O fabricante de automáveis desportivos de luxo informou que, para além da participação accionista de 42,6%, adquiriu opções sobre um pacote de mais 31,5% de títulos do conglomerado de Wolfsburgo. A Porsche informou desejar o controlo de 75% das acções e pretende fechar um acordo com a associada Volkswagen, em 2009, que estabelece o contrato de gestao, a distribuição de lucros e as modalidades jurídicas e operacionais do controlo accionista. MRA Dep. Data Mining