Archive for the ‘Flexigurança’ Category

14 mil funcionários públicos vão reformar-se até Agosto

sexta-feira, julho 8th, 2011

Este ano, 14 mil trabalhadores do Estado passam à reforma até Agosto, o número representa um aumento de quase 13%, relativamente aos primeiros oito meses do ano passado. Só no mês de Agosto, o Estado vai ficar com menos 1300 trabalhadores. Os dados revelados pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) mostram que este vai ser o valor mais baixo do ano chegando mesmo a ser inferior ao de 2010.

De acordo com as contas feitas pelo Diário Económico, nos últimos sete meses o número de novas reformas aumentou cerca de 18 por cento.

Na Saúde as baixas vão sentir-se ainda mais. O número de médicos que vai para a reforma até ao final do mês de Agosto já é quase igual ao registado em todo o ano de 2010.

Também na Educação se nota uma diminuição do número de docentes. A CGA indica que em Agosto vão reformar-se mais 236 professores do ensino básico e secundário.

As baixas por reforma atingem também de forma acentuada a Direcção Geral dos Impostos em 2010 saíram para a reforma 500 trabalhadores, mas só nos primeiros seis meses deste ano o fisco já perdeu 300.

Ainda assim, a Direcção Geral de Impostos é dos poucos sectores que não ficou obrigada pelo Governo a respeitar o congelamento das admissões e, por isso, nesta altura o fisco está a reforçar os quadros com 350 inspectores.

Entre 600 mil e 700 mil portugueses trabalham para o Estado entre serviços centrais, regionais e administração local.

MRA Alliance/TSF

EUA: Desemprego mantém-se nos 4,7% em Outubro, apesar dos 166 mil novos postos de trabalho

sábado, novembro 3rd, 2007

Babyboomers, Segurança Social e Desemprego

O número de postos de trabalho líquidos criados nos Estados Unidos em Outubro de 2007 foi de 166 000, acima das previsões (93 000), mas o índice de desemprego manteve-se nos 4,7% da população activa, informou ontem o Departamento de Trabalho, em Washington, D.C., U.S.A.

Os números e a metodologia

Centro de emprego EUANo entanto, os números do Governo também mostram que cerca de 250.000 pessoas deixaram de procurar trabalho. Para as estatísticas oficiais do emprego nos EUA contam apenas as pessoas que estão a trabalhar ou as que, tendo perdido o emprego, procuram uma nova actividade laboral. Quando um trabalhador por conta de outrém ignora a oferta de empregos, após seis meses, é eliminado das estatísticas federais e estaduais de desemprego. Assim, o relatório do governo estadunidense mostra que, entre Outubro de 2006 e 2007, o número de pessoas empregadas caiu de 146,125 milhões para 146 milhões (- 125 mil assalariados). A empregabilidade, no mesmo período, baixou de 63,6% para 62,7% (- 0,9%) e o número de desempregados aumentou. De 6,272 milhões passou para 7,245 milhões de pessoas (+ 973 mil pessoas desempregadas). Perante estes factos, causa alguma perplexidade que os media americanos e as agências estrangeiras, como a espanhola EFE, considerem que “o forte lucro líquido de empregos em Outubro e os dados sobre as remunerações” levem os analistas a concluir que “apesar da crise no sector imobiliário, iniciada há quase um ano, os Estados Unidos evitarão uma recessão económica.”

Sectores “empregadores” e “desempregadores”

Nos Estados Unidos, em Outubro, o sector fabril e a construção civil (pelo efeito da crise imobiliária) foram os principais sectores destruidores de emprego. Em contrapartida, os geradores de novos postos de trabalho foram no sector público, as escolas e os serviços de saúde. No sector privado, os principais empregadores foram os serviços empresariais, as empresas de outsourcing/pessoal temporário e a hotelaria/restauração. A remuneração horária média subiu três centavos (0,2%) em Outubro, para USD 17,58. Nos últimos 12 meses, aquele valor registou um crescimento de 3,8%.

Desemprego: comparação entre Estados Liberais e Estados Providência

O sector do emprego/desemprego, segundo a OCDE, é aquele onde as diferenças e vantagens/desvantagens são mais gritantes. Os países com sistemas sociais de orientação neoliberal, como os EUA e a Grã-Bretanha, praticam políticas de acentuados cortes e restrições de benefícios sociais com o argumento de que é a forma mais eficaz de desencorajar a dependência, o oportunismo económico e a preguiça laboral, forçando a população activa a procurar emprego e a receber menos subsídios, por períodos de tempo mais curtos. Ao contrário, os Estados Providência, como a França e a Alemanha, orçamentam nos seus gastos públicos generosos subsídios, entre outros benefícios sociais, sendo criticados pelos liberais de promover o desemprego e da inflecxibilidade dos seus mercados de trabalho. Enquanto um americano recebe apenas 6% do salário médio que usufruiu durante 60 meses (5 anos) um francês recebe 68%.

(pvc/OG’s/Agências)

Itália: Trabalhadores aumentam idade da reforma de 57 para 61 anos

sexta-feira, outubro 12th, 2007

Itália - Manifestação anti-reforma das pensõesMais de 80% dos cinco milhões de trabalhadores italianos disseram “sim” à reforma do sistema de pensões que prevê mais cinco anos de trabalho e reformas mais tardias. O resultado decorre do referendo realizado nos últimos três dias pelas três centrais sindicais do país, informou hoje o canal Euronews. A Comissão Europeia, porém, acha que a reforma proposta pelo governo italiano fica aquém do desejado para salvar o sistema. O plano prevê o aumento progressivo da idade mínima da reforma já a partir de Janeiro de 2008 para, em 2013, se situar nos 61 anos, após 36 anos de descontos. De fora ficam as profissões tidas como difíceis. A idade miníma de reforma é actualmente de 57 anos.

Entre os opositores do plano estão os comunistas e os verdes, parceiros da coligação governamental liderada por Romano Prodi, que querem uma reforma mais suave do que a desejada por Bruxelas. O custo das pensões italianas corresponde a 14% do PIB, sendo apontado como um dos valores mais elevados da UE. Hoje, em Conselho de Ministros, o acordo será transformado em projecto-lei.

Flexigurança: Governo inicia hoje debate com parceiros sociais

sexta-feira, outubro 12th, 2007

Sindicatos não querem a flexigurança do governoO Governo e os parceiros sociais iniciam hoje a discussão em torno dos princípios comuns de flexigurança, uma matéria que promete não ser pacífica tendo em conta a divergência de posições entre patrões e sindicatos. A Comissão Europeia definiu que até Dezembro os Estados-membros devem definir os princípios comuns de flexigurança e apontou quatro áreas de intervenção: maior flexibilidade do mercado laboral, mais protecção social, políticas activas de emprego e aprendizagem ao longo da vida. O processo hoje iniciado promete ser longo mas será fundamental para detectar as tendências europeias em matéria de empregabilidade e de reorganização do mercado de trabalho. Fonte: Diário Digital

Lançado o debate sobre a flexigurança

sábado, julho 28th, 2007


Concebida para modernizar os mercados de trabalho através de uma maior flexibilidade para os empregadores e de uma maior segurança para os trabalhadores, a “flexigurança” é essencial se a Europa quiser preservar tanto a sua competitividade como o seu modelo social num mundo globalizado – considera a Comissão Europeia, no lançamento de um debate sobre a problemática das novas relações laborais.
“Gerir a mudança não é uma tarefa fácil: tem de ser vista como uma fonte de dinamismo nas nossas vidas e não como uma ameaça”, afirmou o Presidente da Comissão, Durão Barroso.

Ler mais no sítio da Comissão Europeia