Archive for the ‘Falências’ Category
sábado, agosto 20th, 2011
A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), fundo de garantia dos depósitos bancários norte-americanos, assumiu o Lydian Private Bank, com sede em Palm Beach, na Flórida, que detinha 1.700 milhões de dólares em activos e 1.240 milhões de dólares em depósitos, indica num comunicado. Os reguladores fecharam ainda duas instituições mais pequenas: a First Southern National Bank na Geórgia e o First Choice Bank no Illinois.
Segundo o canal MSNBC, em 2008, ano em que estalou a crise financeira nos Estados Unidos, 25 bancos declararam falência. Apesar dos 68 encerramentos este ano, verifica-se uma diminuição face a 2010, atendendo a que no mesmo período do ano passado foram fechados 118 bancos, refere o MSNBC.
MRA Alliance/JdN
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sábado, agosto 20th, 2011
O banco Efisa SA interpôs no Tribunal do Comércio de Lisboa um pedido de insolvência do Vitória de Setúbal, clube da Liga portuguesa de futebol, confirmou hoje a agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias.
Segundo informação disponível no CITIUS (o portal dos operadores da Justiça), a acção foi entregue no dia 19 de Julho. A entidade bancária reclama aos sadinos uma dívida de 30.000,01 euros, estando o processo distribuído ao 2.º Juízo daquele tribunal judicial de primeira instância.
O clube do Bonfim pode agora contestar a acção executiva antes de a mesma ser decidida pelo juiz do Tribunal do Comércio de Lisboa.
O Vitória de Setúbal debate-se com dificuldades financeiras há algumas temporadas, mas tem conseguido manter-se no principal escalão do futebol nacional.
O porta-voz do Vitória de Setúbal, Marco Santos, que declinou fazer comentários sobre a matéria durante o fim de semana.
MRA Alliance
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quinta-feira, agosto 4th, 2011
O negócio da venda do BPN deverá ficar fechado até ao final de Janeiro de 2012, mas só em 2020 será possível conhecer o valor total da factura que caberá ao Estado.
O Governo já assumiu que a nacionalização do banco vai custar aos contribuintes 2,4 mil milhões de euros, sendo que uma parte desse valor – 1,8 mil milhões de euros – já foi reconhecido no défice de 2010. Os cerca de 550 milhões de euros remanescentes – que irão capitalizar o BPN antes da sua venda ao BIC – só será contabilizado no défice deste ano.
Mas o custo final para o contribuinte da opção de nacionalização do banco só é possível apurar em 2020, pois uma grande parte dos activos tóxicos do BPN foram transferidos para três veículos do Estado, com financiamento da CGD e aval do Estado.
Se os três veículos não conseguiram recuperar o valor dos activos necessários para ressarcir a CGD, o Estado ainda poderá incorrer em perdas adicionais.
Estas contas só serão feitas dentro de dez anos, altura limite para se tentar recuperar o valor dos activos tóxicos do BPN que foram para o Estado, de acordo com o relatório e contas do banco nacionalizado.
MRA Alliance/DE
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quinta-feira, agosto 4th, 2011
O Estado deverá ficar com mais de mil milhões de euros de créditos do BPN, estando a negociar actualmente a transferência desses créditos com o BIC, disse a secretária de Estado do Tesouro, ouvida em comissão parlamentar.
“O valor adicional a transferir para as sociedades é superior a mil milhões de euros. A razão é que o banco comprador quer ter um rácio de transformação de depósitos em crédito de 120%”, disse Maria Luís Albuquerque na comissão parlamentar do Orçamento e Finanças.
Segundo a governante, tendo em conta a “fuga de depósitos”, esse rácio é “actualmente muito superior” pelo que está a ser acordado com o BIC “a transferência adicional de créditos”.
Maria Luís Albuquerque afirmou que a transferência “não tem a ver com a qualidade” dos créditos mas com o rácio de transformação de depósitos em créditos que o BIC pretende ter no momento da aquisição do BPN.
MRA Alliance/Agências
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terça-feira, agosto 2nd, 2011
A venda do BPN ao BIC por 40 milhões de euros está a gerar uma onda de dúvidas e críticas. O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) suspeita que tenha havido «interesses exógenos».
«O próprio comunicado [do Ministério das Finanças] diz que foram recebidas quatro propostas de aquisição. Não conhecemos a quarta proposta, mas qualquer uma das duas outras, seja do Montepio, seja do NEI, era bem melhor que esta», afirmou à Lusa o presidente do SNQTB, Afonso Diz. «Interesses exógenos» que podem estar relacionados com «a natureza da administração da própria Caixa Geral de Depósitos e a forma atabalhoada como foi composta».
Ainda que tenha sido «estancado um sorvedouro de dinheiro», o responsável mostra-se apreensivo por não ser claro o destino dos trabalhadores do banco, uma vez que a proposta apresentada pelo Banco BIC, segundo o comunicado do Governo, «assegura a integração de um mínimo de 750 dos atuais 1.580 colaboradores» do BPN. Mas o sindicalista garante que são 1.710 e não 1.580.
Quem também não vê o negócio com bons olhos é a Federação do Sector Financeiro (Febase), que estranha que a proposta vencedora «não se comprometa minimamente com o número de trabalhadores a manter na instituição». Em comunicado, a Febase disse que «não pode deixar de estranhar a proposta agora vencedora que obriga “o próprio Estado a assumir os custos com essas eventuais rescisões, que serão decididas pelo Banco BIC».
Já o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) critica que o banco BIC «não tenha sido obrigado a manter todos os postos de trabalho». «Os trabalhadores do BPN são assim, depois dos cidadãos portugueses que pagaram com os seus impostos a gestão fraudulenta e esta aventura cúmplice de branqueamento, as vítimas directas deste processo», refere o comunicado do SINTAF.
MRA Alliance/AF
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quinta-feira, junho 2nd, 2011
A Moody’s baixou de B1 para ‘Caa1’ o ‘rating’ da Grécia. Com esta avaliação, a agência assume que o país vai entrar em incumprimento. A Agência mantém o ‘rating’ sob avaliação negativa.
No início de Maio, a Moody’s manifestou-se preocupada com a possível reestruturação da dívida da Grécia e admitiu fazer cortes em vários níveis ao ‘rating’ do país helénico.
Hoje, a agência de notação concretizou a ameaça. Segundo a Moody’s, Atenas não deverá conseguir superar a crise “sem uma reestruturação da dívida, tendo em conta os desafios cada vez maiores que o governo grego enfrenta, as perspectivas de crescimento altamente incertas e um histórico de maus resultados em relação aos objectivos de consolidação orçamental”.
Por outro lado, a agência sublinha que, no futuro, “o FMI, o BCE e a UE vão exigir a participação dos credores privados numa reestruturação da dívida como condição prévia para prestar apoio financeiro”.
Posto isto, os analistas da Moody’s acreditam que a “Grécia está a ficar sem opções e que os elevados riscos de execução inerentes a qualquer novo programa [de ajuda] aumentam a probabilidade de ‘default'”.
MRA Alliance/DE
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sexta-feira, maio 27th, 2011
A fuga da Grécia à reestruturação da sua dívida é cada vez mais uma corrida de obstáculos. Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, avisou ontem que as regras internas do Fundo Monetário Internacional (FMI) podem impossibilitar a entrega da quinta tranche do empréstimo a Atenas. Se esses 12 mil milhões de euros não chegarem até final de Junho, o governo helénico admite “fechar a loja”.
“O FMI só pode agir quando existe uma garantia de refinanciamento em 12 meses”, disse Juncker numa conferência no Luxemburgo. “E não acredito que a ‘troika’ vá chegar a essa conclusão”, frisou.
Os técnicos de Bruxelas e FMI estão em Atenas a avaliar os progressos feitos pelo país, antes de libertarem a quinta tranche do empréstimo. Ao todo, são 12 mil milhões de euros que o governo helénico espera receber até final de Junho. Caso as verbas não cheguem a tempo, garante o primeiro-ministro Georges Papandreou, a economia “colapsa” e o governo irá “fechar a loja”.
MRA Alliance/DE
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sábado, fevereiro 5th, 2011
O governador do Banco de Portugal revelou ontem, durante a audição parlamentar sobre o BPN, que actividades fraudulentas são responsáveis pela fatia de leão do ‘buraco’ financeiro de cerca de 2 mil milhões de euros que afecta o banco nacionalizado. Segundo Carlos Costa, as imparidades do Banco Português de Negócios (BPN) ascendem actualmente a 2.078 milhões de euros, das quais “grande parte, 750 milhões de euros, terão sido resultantes de presumíveis fraudes”.
Segundo o governador do Banco de Portugal, prejuízos de 330 milhões de euros foram provocados pelas difíceis condições em que se encontram as empresas do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), antiga dona do BPN, que se financiavam junto do banco.
O restante montante terá sido provocado pela deterioração do ambiente económico nos dois anos que se seguiram à nacionalização, marcados pela mais grave crise desde a Grande Depressão de 1929.
Em conformidade com as informações prestadas nas audições do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, do presidente da CGD, Faria de Oliveira, e do presidente do BPN, Francisco Bandeira, actualmente, o ‘buraco’ financeiro do BPN ultrapassa os dois mil milhões de euros.
Refira-se que o regulador recusou o plano apresentado pela administração do BPN, onde são definidos os termos em que se processará a reestruturação do banco. Por isso, a autoridade monetária ainda não deu aval ao aumento de capital para a recapitalização do banco, pedido pela administração, no valor de 500 milhões.
“O que estamos a pedir à administração é que aperfeiçoe o ‘business plan’ [plano de negócios] para que estejamos seguros de que a capitalização é a adequada”. A explicação, disse Carlos Costa, é simples: “O mercado português está saturado, a conjuntura não é a mais favorável, e é preciso ter segurança em relação aos números de crescimento do crédito e dos depósitos.”
MRA Alliance/DN
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quinta-feira, fevereiro 3rd, 2011
Em 2010, foram proferidas 3.898 declarações de insolvências. No total, 43% dos pedidos foram apresentados pelas próprias empresas, enquanto 57% foram requeridos por terceiros, segundo o Barómetro Empresarial de 2010 divulgado pela Informa D&B. “Janeiro e Julho foram os meses com maior número de sentenças, com 370 e 368 processos, respectivamente, e os distritos com maior incidência foram o Porto (24,8%), Lisboa (19,3%) e Braga (15%), à semelhança de 2009”, lê-se no documento.
Os sectores mais afectados foram as indústrias transformadoras, com 1.047 empresas com processo de insolvência iniciados em 2010, e a construção, com um total de 830 processos. O barómetro refere ainda que, em 2010, foram constituídas 31.181 empresas, um valor ligeiramente superior às 31.015 constituídas em 2009.
“Em 2010 foram constituídas, em média, 2.598 empresas por mês, praticamente o mesmo valor que a média de 2009 (2.584 constituições por mês)”, refere o relatório. Por regiões, o Norte continua a liderar as constituições (34,9%), registando um crescimento de 4,2% face a 2009, seguida por Lisboa e Vale do Tejo (32%) e Centro (18,5%). As regiões autónomas dos Açores (418) e da Madeira (750) tiveram, por sua vez, a menor concentração de constituições, com 418 e 750 constituições, respectivamente.
As dissoluções naturais de empresas caíram cerca de 10% face a 2009, para um total de 14.189, o que corresponde a uma média mensal de 1.182.
MRA Alliance/DE
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terça-feira, janeiro 11th, 2011
No ano passado, mais de cinco mil empresas não conseguiram resistir à crise. As dificuldades económicas forçaram 14 empresas por dia a fecharem portas, o que ajuda a explicar os valores históricos da taxa de desemprego em Portugal.
Apesar de se ter registado um aumento de 15,6% face a 2009, este valor representa uma desaceleração face ao aumento de 36,2% registado em 2009, ano em que os efeitos da crise financeira se fizeram sentir com mais intensidade no tecido empresarial português.
MRA Alliance/DE
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quarta-feira, dezembro 29th, 2010
Uma análise publicada pelo Wall Street Journal (WSJ), citada pelo diário eletrónico Raw Story, revela que apesar das ajudas da Reserva Federal e de injecções de 4,2 mil milhões de dólares dos contribuintes, 98 bancos norte-americanos estão à beira da falência.
“Crédito mal-parado, descapitalização e pressões dos reguladores” são os principais factores que afectam as instituições em risco, adianta o WSJ. No entanto, de acordo com a análise, os problemas daqueles bancos eram anteriores a 2008, ano do colapso do sistema, facto que adensa a percepção de que os reguladores andaram a dormir na forma durante “anos ou décadas”.
Para se ter uma ideia da dimensão do problema, mais de metade dos fundos de salvação financeira (2,7 mil milhões) foram absorvidos por apenas 7 (sete) bancos. Os outros 91 tiveram que ratear o resto entre si, o que criou dinâmicas sistémicas novamente perversas e perigosas.
Os grandes bancos dos Estados Unidos têm tido acesso praticamente ilimitado a generosos mecanismos de ajuda de emergência, em detrimento dos mais pequenos. Por isso, vão continuar a correr riscos exagerados e a expandir os seus negócios de forma irresponsável agravando ainda mais os já evidentes problemas de concentração no sector. A lógica dos mega banqueiros é que os seus bancos “são grandes demais para falirem” e que nunca faltarão fundos para os salvar da insolvência.
Segundo a análise do WSJ, mais de 10% dos 7.760 bancos americanos têm problemas financeiros. No entanto, em novembro passado demos conta de que este valor já pecava por defeito, de acordo com dados oficiais da FDIC, organismo de garantia financeira dos depósitos, nos EUA.
A empresa independente de notação financeira Weiss Ratings, segundo dados publicados hoje, indica que os bancos norte-americanos em situação de insolvência (E- ou superior) e de pré-falência (D+ ou inferior) totalizam 2.612, cerca de 30% da totalidade de todas as instituições que operam no país…
MRA Alliance,
Pedro Varanda de Castro, Consultor
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sábado, novembro 13th, 2010
A autoridade de regulação bancária norte-americana Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC) fechou ontem três bancos fazendo subir para 146 o número de instituições que este ano sucumbiram à acumulação de prejuízos e a problemas de capitalização.Os bancos atingidos foram os georgianos Darby Bank & Trust Co., com activos no valor de USD 654,7 milhões e o Tifton Banking Co. com activos contabilizados em USD 143.7 milhões. O Copper Star Bank, em Scottsdale, Arizona, foi igualmente encerrado. Os seus activos ascendiam a USD 204 milhões.
Em 2009, a FDIC declarou a falência de 140 bancos. Em 2008, ano da eclosão da crise financeira, haviam sido fechados apenas 28 bancos e escassos três em 2007.
Face ao crescente número de insolvências bancárias, o fundo FDIC registou um prejuízo acumulado de USD 15,2 mil milhões, no final do primeiro semestre.
A lista confidencial de bancos “problemáticos”, entre o primeiro e o segundo trimestre de 2010, passou de 775 para 829. A FDIC estima que os custos totais das falências bancárias, entre 2010 e 2014, atinja os 52 mil milhões de dólares.
MRA Alliance/AP
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terça-feira, novembro 2nd, 2010
O ex-ministro das Finanças, o social-democrata Miguel Cadilhe, em entrevista ao Diário Económico, acusou hoje o Estado português de ter feito da nacionalização do banco BPN um “embuste” com “efeitos perversos” que “serviu primariamente outros desígnios”, motivo pelo qual deveria constar na lista dos arquidos.
“Os autores da nacionalização declararam ao país que o custo seria zero para o contribuinte, um embuste, como agora se está a ver. Ignoraram os efeitos perversos do acto. E desprezaram o capital privado que o nosso plano prometia trazer ao banco. E julgo que o Ministro e o Governador não quiseram conceder ao BPN privado, aliás misto, os apoios de liquidez que pronta e avultadamente vieram depois a conceder ao BPN nacionalizado”, precisou.
“De fora, se pudesse admiti-lo, diria que ficou pelo menos um grande nome, o Estado, nas suas funções de regulador e supervisor”, disse Cadilhe sobre a lista dos arguidos apresentada pelo juíz de instrução.
MRA Alliance/DE
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sábado, outubro 23rd, 2010
A Papelaria Fernandes evitou ‘in extremis’ a dissolução da empresa e da marca com quase 120 anos de existência. A partir de agora, as duas lojas ainda operacionais da rede centenária de artigos de papelaria e escritório – no Largo do Rato e na Rua do Ouro, em Lisboa – vão ser geridas pela Papetarget, uma empresa controlada por José Morgado Henriques, antigo presidente e um dos maiores accionistas da Papelaria Fernandes.
“Só com persistência e determinação e o acreditarmos sempre, mesmo contra adversidades, que a Papelaria Fernandes era viável, é que permitiu este desfecho”, desabafou Morgado Henriques manifestando optimismo face ao futuro.
A Papetarget, que passa assim a ser a cessionária dos activos pertencentes às empresas insolventes do grupo, ficou com os direitos de exploração da marca Papelaria Fernandes, segundo o contrato de cessão de activos ontem assinado, no âmbito do plano de insolvência da empresa aprovado em assembleia de credores e homologado por sentença de 26 de Fevereiro de 2010.
MRA Alliance/DE
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quarta-feira, setembro 8th, 2010
A falência da Lehman Brothers, em 2008, afectou tudo e todos e nem o poder divino conseguiu escapar. Além da pesada factura que está ainda por pagar a vários investidores portugueses, no rasto deixado pelo colapso do então quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos é possível encontrar várias instituições religiosas nacionais entre as vítimas.
A Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, o centro social Padre David Oliveira Martins e o centro social interparoquial de Abrantes são nomes que constam na lista dos queixosos apresentada à empresa responsável pela liquidação da Lehman. Também a fábrica do Santuário de Fátima perdeu dinheiro.
Os montantes exigidos por estas instituições religiosas pelo investimento feito variam entre os 4 e os 9 mil euros.
MRA Alliance/DE
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domingo, julho 11th, 2010
O presidente do Millenium BCP enviou uma mensagem aos colaboradores do banco a pedir-lhes “serenidade e profissionalismo” face aos rumores de que o banco estava falido postos a correr esta semana, e que o mesmo responsável garantiu serem infundados, noticia o site Dinheiro Digital.A mensagem que Carlos Santos Ferreira enviou aos colaboradores do banco tem como título “Rumores sobre a solvabilidade do Millennium BCP – Mensagens difundidas por SMS” e dá conta que os boatos, que já “circulam desde há algum tempo”, também apareceram no final de 2008.
“Circulam desde há algum tempo, e esta semana com crescente insistência, um conjunto de rumores que atentam contra a solidez do Millennium bcp, à semelhança do que ocorreu, como nos lembramos, no último trimestre de 2008. Como é de bom senso, rumores e boatos não se comentam, sob pena de se lhes dar credibilidade, sem prejuízo de esta situação já ter sido reportada à CMVM” (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), escreveu o responsável.
Na mesma nota aos colaboradores, Carlos Santos Ferreira classifica os autores dos rumores como “pouco escrupulosos”. “Não sabemos a quem aproveitam estes boatos. Sabemos que, por definição, têm origem em autores pouco escrupulosos, que não hesitam em pôr em causa a confiança no sistema financeiro português e no Millennium BCP, sem qualquer razão ou fundamento”, garantiu o presidente do banco.
O banco já anunciou que na segunda feira vai apresentar na Procuradoria Geral da República uma queixa contra desconhecidos.
Na sexta feira, o Ministério das Finanças afirmou que os bancos portugueses apresentam “bons rácios de solvabilidade”, o que confirma a “solidez e robustez” financeira do sistema bancário nacional.
MRA Alliance
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terça-feira, junho 15th, 2010
O ‘rating’ passou de ‘A3′ para Ba1, categoria que classifica a dívida grega como ‘junk’ (lixo), o que também significa que deixará de servir como colateral junto do BCE, agravando (ainda mais) os problemas de liquidez do país. O ‘outlook’ é estável, pelo que não se antevê novo ‘downgrade’ nos próximos tempos. A justificar o corte está, segundo a Moody’s, os riscos para a dívida helénica associados ao pacote de ajuda do FMI e da Zona Euro.
“O pacote vai ajudar a eliminar a curto prazo qualquer risco de incumprimento provocado por problemas de liquidez, ao mesmo tempo que proporciona a implementação de um conjunto de reformas estruturais credíveis, viáveis e de incentivo ao crescimento económico, que terão uma forte probabilidade de estabilizar os níveis de dívida”, lê-se no relatório da Moody’s. “No entanto, os riscos macroeconómicos e de implementação associados ao pacote de ajuda são mais substanciais e mais consistentes com o ‘rating’ Ba1”, acrescenta a agência.
MRA Alliance/DE
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sexta-feira, abril 2nd, 2010
A decisão do Banco de Portugal de iniciar o processo de insolvência do Banco Privado Português (BPP) suscitou reacções dos representantes dos trabalhadores, clientes e accionistas.
O delegado sindical do banco afirmou ontem que a falência é um desfecho irracional, lamentando a discriminação face ao BPN e que nada tenha sido feito para acautelar os trabalhadores, a “segunda vítima deste processo”.
Em declarações à Lusa, Miguel Pereira Trindade salientou que a proposta de saneamento e recuperação do BPP teria um custo para o Estado “bastante menor do que vai ser a falência”, pelo que “não faz sentido, racionalmente, que se insista nesse caminho”.
Também o presidente da Associação Privado Clientes, Jaime Antunes, classificou a falência como “o desfecho esperado”, mas lamentou que o Banco de Portugal tenha demorado a decidir.
MRA Allaince/DN
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terça-feira, janeiro 19th, 2010
A Japan Airlines (JAL), a maior companhia aérea asiática, acordou hoje declarar falência, anunciou hoje o porta-voz do Governo, Hirofumi Hirano.A companhia aérea, fundada em 1951 e que transportou 45 milhões de passageiros no ano passado, vai continuar no entanto em operação, seguindo um plano de reestruturação, disse o governante.
O plano incluirá o corte de 15 mil postos de trabalho, um terço do total, e uma forte de redução da dimensão da empresa (com uma dívida de cerca de 11.500 milhões de euros) que leve a Japan Airlines a regressar aos números positivos no ano fiscal de 2011.
MRA Alliance/Agências
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quarta-feira, janeiro 13th, 2010
O fundador e ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, considerou ontem “incompreensível” que as autoridades ainda não tenham conseguido encontrar uma solução para o banco.
“Terei seguramente cometido erros. Mas não admito que me atribuam responsabilidade que não tive, me transformem em bode expiatório de terceiros ou que desconsiderem o facto de na origem dos problemas do BPP ter estado a mais grave e imprevisível crise dos mercados financeiros dos últimos oitenta anos”.
O antigo banqueiro considera ainda, em comunicado, “incompreensível” o facto de em 13 meses não ter sido possível chegar a uma solução para o BPP”.
MRA Alliance/Agências
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sexta-feira, novembro 27th, 2009
A situação líquida do Banco Português de Negócios (BPN) pode chegar aos dois mil milhões de euros negativos, segundo as contas anunciadas esta sexta-feira pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
Teixeira dos Santos revelou no Parlamento que o buraco financeiro do BPN (activos menos passivos) está entre os 1 800 mil milhões e 2 mil milhões de euros negativos, segundo as últimas contas analisadas.
A conclusão surge de um relatório de duas entidades independentes que avaliaram a situação do banco antes da privatização.
Teixeira dos Santos lembra que «a situação líquida traduz o valor máximo que poderá ser coberto pelo Estado» sublinhando, no entanto, que o actual buraco financeiro será reduzido «com a venda de activos na privatização».
MRA Alliance/Agências
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segunda-feira, novembro 2nd, 2009
O CIT Group, entidade de concessão de crédito com 101 anos que pediu protecção ao abrigo da lei de falências, seguia a cair 56,60% nos EUA, para 31 cêntimos de dólar. A entidade financeira esteve já a afundar 93,06%, para 0,05 cêntimos. No fecho de sexta-feira, fixou-se nos 72 cêntimos. O início da negociação de hoje teve um atraso e a Bolsa de Nova Iorque já anunciou, citada pela Bloomberg, que o título deixará de ser transaccionado a partir de amanhã.
O CIT apresentou falência, já que não consegue pagar os 10 mil milhões de dólares de dívida, depois do fracasso de um plano de troca de dívida e do resgate com dinheiro dos contribuintes norte-americanos, relembra a Bloomberg. O CIT reportou, no seu pedido de falência feito ontem junto do Tribunal de Falências de Manhattan, activos no valor de 71 mil milhões de dólares e um passivo de 64,9 mil milhões.
O Departamento norte-americano do Tesouro anunciou que é provável que o governo não recupere grande parte – se é que vai recuperar alguma coisa – dos 2,3 mil milhões de dólares do dinheiro dos contribuintes que foi direccionado para o CIT no âmbito de um plano de resgate. Recorde-se que na quarta-feira da semana passada, 28 de Outubro, o CIT anunciou que tinha obtido um empréstimo de 4,5 mil milhões de dólares por parte de um “grupo diversificado de credores”.
No grupo financiador incluíam-se alguns dos actuais detentores de obrigações do CIT, que já tinham “fornecido” 3 mil milhões de dólares em Julho, referiu o CIT nessa ocasião. O governo norte-americano tinha-se recusado, em Julho, a resgatar o grupo pela segunda vez. O CIT perdeu 5 mil milhões de dólares em nove trimestres, depois de o colapso do mercado das hipotecas de alto risco (“subprime”) ter cortado o seu acesso ao financiamento de curto prazo.
MRA Alliance/Agências
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quarta-feira, outubro 7th, 2009
O número de novos processos de insolvência judicial aumentou 42 por cento nos nove primeiros meses deste ano, atingindo 3626, o que representa um agravamento de 29 por cento face ao segundo trimestre, informou esta tarde a Crédito y Caución.
A companhia de seguros referiu que o sector dos serviços é o primeiro gerador de insolvências judiciais com 33 por cento do total «após ter triplicado os níveis» em relação a 2008.
A construção, com 15 por cento do total de processos, registou um agravamento durante o terceiro trimestre com uma subida acumulada de cerca de 20 por cento.
O terceiro lugar entre o número de insolvências pertence ao sector têxtil, responsável por 11 por cento do total dos casos, que «confirmou uma tendência de deterioração à volta de 30 por cento», conclui a Área de Administração de Riscos da Crédito y Caución, que acompanha as insolvências judiciais publicadas em Diário da República.
«O aumento das insolvências judiciais é mais um indicador do complexo momento económico que atravessam muitas empresas portuguesas. Na maioria dos casos a deterioração da solvência produz-se de forma progressiva», refere o director da Crédito y Caución para Portugal e Brasil, Paulo Morais.
MRA Alliance/Agências
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sábado, setembro 26th, 2009
O Georgian Bank faliu e tornou-se a 95ª instituição bancária dos Estados Unidos a ser declarado insolvente este ano. Segundo o organismo federal que garante os depósitos bancários (FDIC, em inglês) trata-se da oitava maior falência no sector desde Janeiro.
No período, o número de falências bancárias na Geórgia subiu para 19.
Os activos do Georgian Bank elevavam-se a dois mil milhões de dólares e os depósitos atingiam idêntico valor.
MRA Alliance/Agências
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domingo, agosto 30th, 2009
A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), organismo de garantia dos depósitos bancários nos EUA, anunciou que o Affinity Bank of Ventura, da California, o Bradford Bank, de Baltimore, e o Mainstreet Bank, de Minnesota, foram encerrados a partir deste fim-de-semana.
Desde Janeiro, 84 instituições financeiras declararam falência e desde o início da crise 416 bancos estão classificados “em risco de insolvência”.
MRA Alliance/Agências
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sábado, agosto 29th, 2009
O Governo será obrigado a viabilizar o Banco Privado Português (BPP), de acordo com pressupostos assumidos pelas autoridades e explicados num comunicado do banco em que Adão da Fonseca confirma a sua continuidade como presidente da administração. O banco central terá afastado o cenário de falência do BPP à administração de Adão da Fonseca, a 11 de Agosto, pela quarta vez, quando prolongou o congelamento dos depósitos.
Segundo o Diário de Notícias de hoje, “por trás da decisão das autoridades de manter o BPP fora da falência, está outra história. É que foi permitido o pagamento de depósitos a credores subordinados – como as caixas agrícolas – usando o empréstimo de 450 milhões de euros contratados, sob aval do Estado, em Dezembro, a um consórcio de cinco bancos. Uma decisão que pode ter infrigido a lei.”
“Num cenário de insolvência, o pagamento de depósitos de bancos está em último lugar, de acordo com a lei (estatuto de credores subordinados). Neste caso, como os pagamentos às caixas foram efectuados, num cenário de falência as autoridades poderão ser acusadas de discriminar os credores. Mesmo os credores “fora do balanço”, como o caso dos clientes do retorno absoluto, poderiam exercer direitos sobre a massa falida, tal como a CMVM já disse.”
“Por isso, ao dispensar o BPP do ‘cumprimento pontual de obrigações’ – ou seja, ao permitir o congelamento de depósitos e aplicações de outros credores até 1 de Dezembro – na prática o Banco de Portugal proibiu a falência do BPP”, avança o diário lisboeta.
MRA Alliance/DN
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quarta-feira, agosto 12th, 2009
Os administradores da Escada, fabricante alemã de roupa de luxo e cosmética, debatem hoje o plano de insolvência, depois de os detentores de obrigações da empresa terem rejeitado a proposta de recuperação financeira.
A Escada pediu protecção judicial, depois de ontem 46% dos detentores de obrigações da empresa terem rejeitado a proposta de trocar os antigos títulos de dívida por novos, noticiou hoje a agência de informação financeira Bloomberg.
Para evitar a falência, o grupo alemão precisava do apoio de pelo menos 80% dos investidores para conseguir obter um empréstimo bancário.
De acordo com a fonte, a insolvência afectará cerca de 2200 postos de trabalho.
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segunda-feira, julho 13th, 2009
O CIT Group, instituição financiadora de quase mil PME’s industriais norte-americanas, poderá estar a preparar-se para uma possível falência judicial, segundo fontes citadas ontem pela agência Bloomberg. O valor bolsista do CIT Group caiu mais de 77% nos últimos 12 meses. O CIT contratou a sociedade de advogados Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom, especializada neste tipo de casos, refere a agência novaiorquina.
A contratação de um consultor jurídico daquele calibre não significa necessariamente que a companhia esteja a programar uma falência controlada pelos tribunais, mas acicatou rumores de insolvência na imprensa norte-americana, desde o final da semana passada.
A Bloomberg revela que o peso sistémico do CIT no sector industrial pode pôr em causa boa parte dos seus 760 clientes e desencadear uma crise de consequências imprevisíveis para cerca de 300 mil retalhistas. “Um colapso afectaria ‘as pequenas e médias empresas cujas operações dependem do CIT – para pagamento a fornecedores, abastecimento de clientes e pagamento de salários'”, refere a Bloomberg, citando um documento interno da instituição a que teve acesso.
O grupo financeiro terá de pagar cerca de USD mil milhões/um bilhão (mm/bi) aos credores em contratos que se vencem até meados de Agosto. Porém, o total dos empréstimos vincendos até 2010 ascende a USD 10 mm/bi. Há mais de um ano que a empresa não consegue emitir obrigações nos mercados de dívida, facto que agravou substancialmente a sua actual situação financeira.
O mercado aguarda os resultados do segundo trimestre de 2009, anunciados para daqui a quinze dias.
A empresa confirmou na semana passada que o regulador das falências bancárias nos Estados Unidos – Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) – ainda não aprovou o seu pedido de adesão ao Programa de Garantia de Liquidez Temporária (TLGP, em inglês).
A instituição disse que continua a negociar com o governo um plano de ajudas estatais de emergência, mas não pode assegurar a sua aprovação.
MRA Alliance/Agências
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segunda-feira, julho 6th, 2009
O tribunal de falências de Nova Iorque aprovou na noite passada a venda de activos do gigante automóvel a uma “nova” GM, no âmbito do processo de reestruturação da General Motors (GM), segundo o acordão assinado pelo juiz Robert Gerbert.
O documento de 95 páginas, termina um curtíssimo processo de recuperação. A General Motors entregou o balanço no dia 01 de Junho. As audiências no tribunal de falências novaiorquino terminaram na quinta-feira passada.
A nova GM será detida a 60,8% pelo Estado norte-americano, a 11,7% pelo Estado canadiano e a 17,5% pelo sindicato automóvel norte-americano UAW. Os credores ficarão com 10% do capital a troco do perdão de 27 mil milhões de dólares de dívida. Os activos excluídos do plano, como imóveis e prestações sociais, serão vendidos ou liquidados pelo tribunal.
A GM, que chegou a ser a maior empresa do mundo, acumulou 88 mil milhões de dólares de perdas entre 2005 e o primeiro trimestre de 2009, incluindo as últimas ajudas estatais de 19,4 mil milhões de dólares.
O juiz Gerbert refere no acórdão que “a GM está desesperadamente insolvente e nada mais há a fazer pelos accionistas. Se a GM for liquidada, não só não haverá nada a fazer pelos accionistas, como nada mais haverá para os credores da dívida garantida.”
MRA Alliance/Agências
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sexta-feira, julho 3rd, 2009
Os reguladores norte-americanos anunciaram hoje o encerramento de mais sete bancos, aumentando para 52 o número de entidades financeiras que faliram este ano no país, mais do dobro das fechadas em 2008. Este é o número mais elevado desde 1992, quando foram registadas 181 falências, durante a crise das caixas de crédito (Savings & Loans).
As instituições financeiras foram encerradas por reguladores estatais e a Federal Deposit Insurance Corp (FDIC) foi nomeada liquidatária, noticía a Bloomberg .
Hoje foram encerrados seis bancos no estado do Illinois e um no Texas, que acumulavam activos de 1,49 mil milhões de dólares (1,06 mil milhões de euros) e depósitos de 1,34 mil milhões de dólares (951 milhões de euros).
MRA Alliance/Agências
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