
Em contrapartida, a Noruega lidera a lista, o que significa que, entre os 44 países analisados, é o que oferece menos probabilidades de “default”. A seguir, entre os que estão em melhor posição, contam-se a Suécia, Suíça, Finlândia e Austrália.
Segundo a BlackRock, muitos intervenientes do mercado têm gravitado em torno de indicadores simples de qualidade do crédito, como o rácio dívida pública/PIB, para orientarem as suas decisões de investimento. No entanto, esses indicadores apenas contam parte da história, sublinha a publicação do BlackRock Investment Institute.
Por isso, o índice laborado pela gestora de activos baseia-se em quatro grandes categorias: contexto orçamental (rácio dívida/PIB, estatuto de moeda de reserva e taxas de juro dos empréstimos), posição financeira externa (sensibilidade aos choques comerciais e macroeconómicos), saúde do sector financeiro e disponibilidade para pagar , que, respectivamente, representam 40%, 20%, 10% e 30% do índice.
“Os investidores estão a acordar para a importância do risco da dívida soberana nos mercados obrigacionistas mundiais, mas quantificar o prémio adequado continua a ser difícil. Em resposta a isso, estamos a apresentar uma abordagem transparente e disciplinada à avaliação do risco da dívida soberana”, salienta o estudo do instituto de investimento da gestora de activos, que agora pomos à disposição dos nossos leitores.