Archive for the ‘Desenvolvimento’ Category

Imigrantes podem ser arma contra a desertificação, defende MPT

segunda-feira, junho 13th, 2011

Pedro Quartin Graça, cabeça de lista do Movimento Partido da Terra (MPT) por Lisboa, considerou hoje que os imigrantes têm contribuído para o combate à desertificação e podem ser a chave para o regresso dos portugueses a zonas desertificadas do país.

No dia de África, Quartin Graça lembrou que o MPT “é o único partido que tem nos seus estatutos um gabinete específico para a imigração”. Durante um almoço na associação, Quartin Graça falou de propostas concretas do MPT como o aumento dos apoios a imigrantes que queiram juntar-se a familiares que vivam em Portugal e a criação de centros de acolhimento para doentes provenientes dos PALOP.

O cabeça de lista do MPT lamentou que Portugal se esteja a tornar, de novo, um “país de emigrantes, deixando fugir para o estrangeiro milhares de pessoas bastante qualificadas, que devido à crise se veem obrigadas a sair”.

Para melhorar a qualidade de vida desses portugueses no estrangeiro, o MPT propõe uma reestruturação dos consulados e embaixadas, que devem ter também “um papel mais importante nas vertentes económicas e cultural”.

MRA Alliance/Público

Portugal sobe um lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU

sexta-feira, novembro 5th, 2010

Portugal subiu uma posição, para o 40.º lugar, no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2010 do relatório das Nações Unidas que avalia o bem-estar das populações de 169 países.

Em 2009, o país tinha um índice de 0.791, segundo o novo cálculo do organismo. Em 2010, o valor sobe para 0.795, o que coloca Portugal no 40.º lugar da lista dos 42 países mais desenvolvidos – só a Polónia e Barbados estão pior avaliados neste grupo. Num ano, o país subiu um posto.

O PNUD passou a utilizar novos indicadores para avaliar a progressão dos países nas mais diferentes áreas, como na economia, educação e saúde.

De acordo com o levantamento da ONU, o país com maior IDH é a Noruega, que está no topo da lista.

O relatório, com periodicidade anual, os países são divididos em quatro grupos em termos de desenvolvimento humano, designadamente, muito elevado, elevado, médio e baixo.

Portugal está no primeiro grupo (IDH muito elevado), integrado por 42 países. Neste grupo, abaixo de Portugal só estão a Polónia e Barbados. A Espanha ocupa neste grupo o 20.º lugar.

Se a comparação for feita entre os 27 países da União Europeia, atrás de Portugal estão a Polónia (41.º lugar no ranking mundial), Letónia (48.º lugar) Roménia (50.º) e Bulgária (58.º).

O IDH tem por critérios-base, para perceber o bem-estar de uma população, a expectativa de vida ao nascer, riqueza e educação.

MRA Alliance/Portugal Digital

EUA: Banqueiros receberam prémios 10 vezes superiores aos empréstimos para desenvolvimento de países pobres

sábado, setembro 27th, 2008

Os principais banqueiros das cinco maiores instituições financeiras de Wall Street receberam USD 3,1 mil milhões/bilhões em salários, bónus e prémios de gestão nos últimos cinco anos, noticiou hoje a agência Bloomberg. Os executivos foram remunerados pelos ruinosos negócios que fizeram com derivativos de crédito. Estes instrumentos financeiros são os principais causadores da maior crise financeira desde a Grande Depressão. O actual secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, recebeu USD 111 milhões, entre 2003 e Julho de 2006, mês em que tomou posse do actual cargo. Após a recusa inicial, Paulson, arquitecto do polémico plano de salvação da indústria financeira americana, aceitou a imposição de limites aos salários dos banqueiros privados durante a audição perante o Congresso, na passada quarta-feira. Os partidos com assento na câmara legislativa exigem a adopção de tal medida como condição para a aprovação do “Plano Paulson”, que prevê que o Estado assuma dívidas e injecte USD 700 mm/bi para consertar o sistema financeiro do país. O valor de USD 3,1 mm/bi é quase 11 vezes superior aos empréstimos concedidos, em 2006, pelas Nações Unidas , a 16 países pobres para investimentos em projectos para a melhoria das condições de vida da população rural. MRA Dep. Data Mining

China e Moçambique apostam no Vale do Zambeze para fazer “celeiro” chinês

sábado, julho 26th, 2008

Vale do ZambezeOs governos da China e de Moçambique querem transformar a região do Vale do Zambeze num centro de produção de arroz para o mercado chinês, que enfrenta crescentes aumentos do consumo e progressiva escassez de terra arável, afirma o investigador timorense Loro Horta, especialista nas relações China-PALOP. Horta diz que o interesse chinês pela região do Vale do Rio Zambeze vem desde 2006, visando designadamente, numa perspectiva de longo prazo, o desenvolvimento e a exploração agrícola do fértil solo moçambicano. “Se executado com sensibilidade, os planos agrícolas da China poderão trazer benefícios tremendos para os dois lados”, afirma Horta, actualmente ao serviço da Universidade Nanyang, de Singapura. MRA/Agências

China: Pequim constrói linha de energia até ao Tibete

sábado, maio 10th, 2008

China - Expansão da Rede Eléctrica NacionalA China tenciona construir uma linha de transporte de electricidade desde a província do Qinghai (noroeste) até ao vizinho Tibete, que será «a primeira no mundo numa altitude de mais de cinco mil metros», informa hoje a agência Nova China. O projecto visa acelerar o desenvolvimento económico da região autónoma tibetana, dotando-a de recursos para as suas necessidades em electricidade. O novo projecto de transporte de energia eléctrica para o Tibete deverá entrar em funcionamento em 2010, segundo a Nova China. O Tibete é uma das províncias mais pobres da China, mas teve um forte crescimento nos últimos anos devido a significativos investimentos financiados por Pequim. MRA/Agências

ChinÁfrica: O novo paradigma de desenvolvimento regional

quarta-feira, abril 2nd, 2008

chinafrica.jpgA República Popular da China está empenhada e interessada em aplicar nos países africanos em vias de desenvolvimento, onde tem investido fundos multimilionários em troca de recursos naturais, um modelo inovador de combate à pobreza endémica. Os recursos e tecnologias serão idênticos aos que, desde os anos 80, tiraram da miséria e da subnutrição mais de 500 milhões de pessoas. O plano será executado por fases: o primeiro passa por dar prioridade à fileira agro-alimentar. Simultaneamente visa desenvolver capacidades internas para a criação de elítes e aplicar sistemas geradores de boas práticas de governação.

Um estudo patrocinado pelo Banco Mundial, constata que a China tinha um nível de pobreza muito mais elevado do que o dos países africanos, antes de profundas reformas económicas e sociais que permitiram aproximar-se rapidamente do nível dos países mais desenvolvidos. “É claro que a combinação de políticas sãs com instituições estatais fortes foi um factor-chave no sucesso da China contra a pobreza. E também é claro que os dois ingredientes são complementares, não substitutos. Menos ideologia ajuda pouco se as instituições estatais forem fracas. As lições da China para África acerca da importância de «procurar a verdade nos factos» quando se definem as políticas, de pouco servirão se as intituições estatais africanas permanecerem fracas”, afirmou Martin Ravallion, autor do estudo.

Dados apresentados pelo investigador demonstram que, desde a década de 1980, a percentagem de pessoas a viver com menos de um dólar por dia em África tem-se mantido acima dos 40 por cento, enquanto que na China caiu dos 66% para menos de 10%. O principal motor, em sua opinião, foi o impulso do sector primário possibilitado pela reforma do sistema colectivo de produção agrícola nos anos 80/90 pelo robusto crescimento da indústria exportadora. Estimulada por importantes fluxos de investimento estrangeiro ela permitiu manter até hoje o aumento do nível de vida chinês. Entre 1981 e 2004, cerca de 500 milhões de chineses terão saído da pobreza, enquanto que no mesmo período mais 130 milhões de africanos viviam com menos de um dólar por dia.

Fontes: MRA/Agências

China: Crise mundial afecta competitividade mas nova revolução industrial já está em marcha

terça-feira, abril 1st, 2008

Containers-ChinaDezenas de milhares de industriais, há 20 anos, deram outro “Salto em Frente” e transferiram as suas fábricas em Taiwan, Hong Kong e Macau para a região de Cantão, no sul da China continental. A região prosperou, registando crescimentos anuais de dois dígitos.

Na nova China, as províncias do sul, transformaram-se numa “fábrica planetária”. Electrónica de consumo, produtos eléctricos e de iluminação, têxteis e confecções, sapatos, mobiliário, louça, etc. inundaram os mercados mundiais e ajudaram a manter a inflação ocidental em níveis historicamente baixos.

A combinação da mão de obra barata, ausência ou deficiente regulação e uma moeda (yuan) barata era um cocktail demasiado agradável para não ser consumido até à exaustão por esse mundo fora. Três décadas de crescimento exponencial parecem, agora, ter os dias contados.

A menos que o mercado interno consiga absorver as mega toneladas de produtos amontoados nos portos chineses, para os mercados ocidentais, vorazes e ricos, mas onde os consumidores, perante a crise global do crédito, deixaram de poder comprar.

Chegou a altura de pagar as dívidas (empréstimos, hipotecas, cartões de crédito) e o preço do dinheiro está num ciclo de subida, apesar dos esforços dos bancos centrais para taparem o sol com a peneira. Mesmo assim, a China parece ter a lição bem estudada para resolver as turbulências deste século. Mais

Universidade chilena procura serviços de excelência em Portugal

sexta-feira, março 28th, 2008

Abrantes - TecnopóloUma delegação da Universidade chilena de Valparaíso esteve hoje em Abrantes a negociar um protocolo de cooperação tendo em vista o Programa de Modernização do Estado e das Autarquias do Chile. Apontada como referência no âmbito da qualidade dos serviços públicos e modernização admnistrativa, o trabalho desenvolvido em Abrantes, a par da cidade da Covilhã e da Agência de Desenvolvimento Rural do Alentejo, despertou o interesse do Director de Relações e Cooperação Internacionais da Universidade chilena de Valparaíso, no âmbito do programa “Misión Europa 1”, que conta com o apoio do Estado chileno e da União Europeia.Para além das duas cidades portuguesas, a delegação chilena seleccionou duas cidades espanholas (Alzira e Alcalá de Henares) para procurar inteirar-se, no âmbito de protocolos de cooperação externa, de exemplos a seguir nas áreas de modernização admnistrativa e serviços públicos, negócios, inovação e desenvolvimento.

Carlos Ramirés Sanches, chefe da delegação chilena, justificou a escolha de Abrantes por ser um “exemplo em termos de modernização autárquica e admnistrativa em Portugal, no âmbito das cidades de pequena e média dimensão”.

A cidade ribatejana “ganhou os prémios nacionais de qualidade em termos de serviços públicos e modernização admnistrativa em 1998, tem um plano estratégico para a cidade e uma visão de futuro que queremos conhecer ao pormenor, é exemplo de boas práticas ao nível da gestão municipal e tem um Tecnopólo“, afirmou. Fonte: aeiou/visão