Archive for the ‘Défice’ Category

Portugal: Austeridade pode não chegar para controlar défice público

terça-feira, novembro 30th, 2010

Portugal terá de reforçar as medidas de austeridade previstas para 2011, se se confirmar um crescimento da economia inferior ao previsto que impeça o cumprimento da meta de 4,6 por cento do PIB para o défice orçamental acordada com os parceiros europeus.

O aviso foi ontem feito por Olli Rehn, comissário europeu da economia e finanças, cujas previsões para 2011 em termos de crescimento do PIB, défice orçamental, dívida pública e desemprego são piores do que as avançadas por Lisboa.

“Se os objectivos orçamentais não forem atingidos devido a um crescimento económico inferior ao que o Governo assume, será essencial alcançá-los, se necessário, com medidas adicionais”, avisou o comissário. Bruxelas prevê para o próximo ano uma contracção de 1 por cento do PIB em Portugal, que será, em conjunto com a Grécia, o único país de toda a União Europeia (UE) que estará nessa altura em recessão. Em 2012, o país deverá voltar a crescer, embora a previsão de 0,8 por cento se anuncie como a mais baixa de toda a UE.

A recessão do próximo ano será o resultado directo das medidas de austeridade já introduzidas ou a vigorar a partir de Janeiro, e que se saldarão por uma forte redução do consumo, o principal motor do crescimento deste ano.

MRA Alliance/Público

Obama congela salários dos funcionários públicos

segunda-feira, novembro 29th, 2010

O presidente dos Estados Unidos vai propor o congelamento dos salários dos funcionários do Governo federal durante os próximos dois anos para controlar o défice orçamental  que, em 2011, deverá atingir 1,4 biliões de dólares em 2011.

Esta medida permitirá uma poupança de dois mil milhões de dólares aos cofres do Estado durante o resto do ano fiscal de 2011 e de 28 mil milhões para os próximos cinco anos. A estimativa de poupanças para a próxima década ascende aos 60 mil milhões de euros.

“Tal como as famílias apertaram os cintos, o mesmo tem que fazer o Governo”, refere o comunicado da Casa Branca, citado pela Bloomberg.

Barack Obama vai explicar hoje os detalhes desta medida, que deixa de fora o Exército norte-americano.

MRA Alliance/DE

Portugal falha meta do défice em 2011 e 2012, diz CE

segunda-feira, novembro 29th, 2010

A Previsões Económicas de Outono, divulgadas hoje em Bruxelas, estimam que o desequilíbrio das contas portuguesas passará de 9,3% do PIB em 2009 para 7,3% este ano, 4,9% no próximo e voltará a crescer para 5,1% em 2012 (cenário de políticas inalteradas), se o Governo não tomar mais medidas de contenção orçamental.

Já os números avançados por Lisboa dão conta de uma situação de défice orçamental de 9,3% do PIB em 2009 para 7,3% este ano, 4,6 no próximo e 3% em 2012.

Bruxelas explica que as suas previsões tomam em consideração o desaparecimento do rendimento extraordinária de 2010 de transferência do fundo de pensões da Portugal Telecom para o Estado (1,9% do PIB) “irá limitar a redução do défice em 2011”.

O Executivo comunitário considera que há riscos no cenário orçamental delineado pelo Governo, nomeadamente se as previsões macroeconómicas forem “piores” que as esperadas actualmente, o que faria diminuir as receitas fiscais.

MRA Alliance/DE

Irlanda corta 20% na despesa e sobe impostos

quarta-feira, novembro 24th, 2010

Mendigo na IrlandaO Governo da Irlanda anunciou o plano de austeridade 2011-2014, que envolve cortes de 15 mil milhões de euros. Os gastos com a Segurança Social vão sofrer um corte de 2,8 mil milhões de euros. As receitas com impostos vão aumentar em 1,9 mil milhões de euros.

As medidas, que constam no draconiano programa de austeridade da Irlanda até 2014, apresentando hoje pelo primeiro-ministro, Brian Cowen, em Dublin, visam reduzir o défice orçamental de 12% este ano (ou 34% se incluídas as ajudas à banca) para 3% do PIB até 2014.Os cortes para os próximos quatro anos, na ordem dos 15 mil milhões de euros, foram anunciados numa altura em que decorrem negociações entre o Governo irlandês e técnicos da União Europeia e do FMI para a concessão de ajudas no valor de 85 mil milhões de euros.

O pedido formal de resgate apresentado no domingo levou os parceiros da coligação governamental a retirar o seu apoio ao chefe de Governo. Perante este cenário, o primeiro-ministro anunciou que pretende dissolver o Parlamento após a votação do Orçamento do Estado, marcada para 7 de Dezembro, e convocar eleições gerais antecipadas para Janeiro de 2011.

MRA Alliance/DE

OCDE prevê que Portugal falhará a meta do défice para 2011

sábado, novembro 20th, 2010

No próximo ano, o défice será de 5% do PIB, prevê a OCDE, ou seja mais quatro décimas que o reportado por Lisboa a Bruxelas. A OCDE também não acredita que Portugal consiga atingir a meta do défice que o Governo acordou com Bruxelas para o próximo ano, 4,6% do PIB.

A organização liderada por Angel Gurría prevê que o défice fique em 5% do PIB em 2011. Isto depois de o FMI ter apontado, no mês passado, uma previsão de 5,2%.“A consolidação orçamental teve um início mais lento em Portugal que nos restantes países periféricos da zona euro”, pode ler-se no Economic Outlook ontem publicado.

No relatório, a OCDE afirma que “na primeira metade de 2010, praticamente não houve redução do défice face a 2009, apesar do bom desempenho das receitas fiscais”. E recorda que, apesar dos progressos do segundo semestre, “a meta do défice para 2010 só será atingida graças ao recurso a processos extraordinários” – em alusão ao fundo de pensões da Portugal Telecom. Sem eles, o défice ficaria este ano em 8,8% do PIB.

Mas mesmo partindo de um ponto de 7,3%, a OCDE considera que “o tamanho do ajuste [que é necessário] torna a implementação do Orçamento [para 2011] particularmente difícil”.

MRA Alliance/DE

Eurostat diz que défice grego ‘real’ é de 15,4%

segunda-feira, novembro 15th, 2010

As contas de Atenas não batem certo com as de Bruxelas, que reviu em alta os défices do país desde 2006. Concretamente o défice de 2009 cifrou-se em 15,4% do PIB e não em 13,6% como tinha sido calculado em Abril, segundo um relatório do Eurostat publicado hoje. O défice grego é o maior em toda a União Europeia no ano passado. Seguem-se Irlanda (-14,4%), Reino Unido, (-11,4), Espanha (-11,1%), Letónia (-10,2%) e Portugal (-9,3%).Segundo o mesmo documento, o saldo negativo das contas públicas da zona euro como um todo mais do que triplicou no ano passado, passando de 2% em 2008 para 6,3% em 2009. O mesmo aconteceu com a UE a 27, com o défice a crescer de 2,3 para 6,8% nesse período.

Também o rácio dívida pública/PIB se agravou nos dois blocos económicos. Na zona euro passou de 69,8 para 79,2%, enquanto na UE subiu de 61,8% em 2008 para 74% no ano passado.

MRA Alliance/DE

É urgente que Portugal e Espanha concretizem a consolidação orçamental, diz comissário europeu

quarta-feira, novembro 10th, 2010

O Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, considera que existe actualmente uma “percepção de vulnerabilidade” de alguns países europeus devido às suas elevadas dívidas públicas.

Rehn, que está desde hoje em Dublin para analisar as medidas do governo irlandês para conter o elevado défice orçamental, acha que a “disciplina do mercado” pode ter chegado demasiado tarde para evitar uma crise mais grave.

“Infelizmente, a disciplina do mercado, por si só, não é muito eficaz e tem um custo muito elevado”, afirmou Rehn num discurso proferido hoje na capital irlandesa. “Os mercados não evitam o endividamento excessivo por parte dos governos e do sector privado, até ser demasiado tarde. E quando os mercados reagem, a reacção, normalmente, é excessiva”, prosseguiu o responsável pelos assuntos económicos e monetários da União Europeia.

Assim, Olli Rehn defendeu uma maior disciplina orçamental por parte dos países da União Europeia. As regras definidas no Pacto de Estabilidade e Crescimento, criticou Rehn, não foram aplicada de forma “rigorosa”.

No entanto, sublinhou o responsável, “as regras por si só não são suficientes”. “Ao mesmo tempo, os Estados-membros precisam de se comprometer com uma política orçamental mais prudente”, defendeu.

Rehn destacou o caso de Portugal e Espanha, e defendeu que os dois países precisam de consolidar as suas contas públicas o mais rápido possível.

MRA Alliance/JdN

Portugal arrisca défice acima do previsto este ano, diz Financial Times

domingo, outubro 24th, 2010

Portugal está em risco de não cumprir o défice estimado para este ano (7,3%), prognosticou ontem o Financial Times adiantando, em editorial, que o país não se pode dar ao luxo de ver chumbado o Orçamento para 2011.O jornal adianta que «o aumento nas despesas sociais e uma quebra nas receitas fiscais nos primeiros nove meses de 2010 fazem com que Portugal se junte à Grécia e a Irlanda como um dos países da europeriferia que não deverá conseguir cumprir as suas metas de consolidação fiscal este ano».

O FT recorda que as taxas de juro da dívida portuguesa têm vindo a subir depois de terem baixado com a apresentação das novas medidas de austeridade e escreve que «as tensões políticas têm minado os esforços do governo minoritário socialista em assegurar aos mercados financeiros os seus compromissos sobre o défice».

MRA Alliance/DD

UE: Notificação dos dados do défice público e da dívida pública para 2009

sexta-feira, outubro 22nd, 2010

Em 2009, os défices públicos mais elevados, em relação ao PIB, foram observados na Irlanda (-14,4%), Reino Unido (-11,4%), Espanha (-11,1%), Letónia (-10,2%), Portugal (-9,3%), Lituânia (-9,2%), Roménia (-8,6%), Eslováquia (-7,9%), França (-7,5%) e Polónia (-7,2%).

Em relação à dívida pública em 2009, onze Estados-Membros apresentaram um rácio superior a 60% do PIB: Itália (116,0%), Bélgica (96,2%), Hungria (78,4%), França (78,1%), Portugal (76,1%), Alemanha (73,4%), Malta (68,6%), Reino Unido (68,2%), Áustria (67,5%), Irlanda (65,5%) e Holanda (60,8%).

MRA Alliance/Rostos

Portugal: Défice aumentou 200 milhões e despesa cresceu 2% desde Janeiro

quarta-feira, outubro 20th, 2010

Nos primeiros nove meses do ano, o défice do Estado atingiu os 9,31 mil milhões. A despesa aumentou 2% e a receita cresceu 3,3%. Os números constam da Síntese de Execução Orçamental com os dados relativos a Setembro, divulgada hoje.No período, o défice do Subsector Estado atingiu os 9,31 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 207,7 milhões de euros face ao mesmo período de 2009, mostram os dados das Finanças.

Contudo, “considerando a consolidação do subsector Estado com o dos Serviços e Fundos Autónomos, o aumento do défice reduz-se para 5,3 milhões de euros no período em análise (que compara com 121 milhões de euros no mês anterior)”, nota o mesmo comunicado.

A despesa pública aumentou 2% nos primeiros nove meses do ano, 0,7 pontos percentuais abaixo da previsão do Orçamento para este ano, enquanto a despesa corrente primária registou um avanço mais acentuado de 4,6% até Setembro, quando até Agosto a subida tinha sido de 4,85%.

Estes valores relativos à despesa já tinham sido avançados pelo ministro das Finanças Teixeira dos Santos, no ‘briefing’ do Conselho de Ministros há duas semanas.

Quanto à receita fiscal do subsector Estado, os dados das Finanças revelam que registou um aumento de 3,3% nos primeiros nove meses do ano, também em relação ao período homólogo, “acima do objectivo de 1,2% inscrito no OE 2010”, lê-se no comunicado.

O Governo explica este aumento por um lado com a subida de 10,4% na execução da receita dos impostos indirectos como o IVA (+13,9%), Imposto sobre Veículos (+20,4%) e Imposto sobre consumo de tabaco (+22,4%). Por outro lado, a variação negativa de 5,5% na execução da receita dos impostos directos, como IRS e IRC, também condicionou esta evolução da receita fiscal.

MRA Alliance/DE

Défice: Medidas de Portugal e Irlanda poderão ser insuficientes, diz membro do BCE

sexta-feira, outubro 15th, 2010

O finlandês Erkki Liikanen, representante do banco central finlandês no BCE, considera que é impossível dizer nesta altura se a Irlanda e Portugal já tomaram medidas suficientes para normalizar os défices públicos. Em entrevista à agência Reuters, Liikanen reconheceu que “os dois países tomaram medidas [de austeridade] importantes, mas nesta altura é impossível dizer se fizeram tudo o que era preciso fazer”.

O responsável aproveitou também uma questão sobre as declarações recentes do alemão Axel Weber, presidente do Bundesbank, que insistiu na oposição da Alemanha ao programa de compra de dívida pública dos países da Zona Euro, para pressionar à responsabilidade individual dos Estados.

Weber disse esta semana que este tipo de intervenção tem de terminar o mais rapidamente possível, temendo pelos efeitos inflacionistas e morais desta medida. “O programa é, por definição, temporário. Foi concebido para restaurar a eficácia da política monetária”, explicou. “O mecanismo crucial é o Fundo de Estabilização Financeira mas, no final de contas, o mais importante é que cada país cumpra as suas obrigações”, concluiu Weber.

MRA Alliance/JdN

Portugal: Austeridade reduz défice em 5,1 mil milhões de euros

quarta-feira, setembro 29th, 2010

O Governo reiterou o objectivo de reduzir o défice orçamental para 7,3%, em 2010, e para 4,6% em 2011. Entre cortes na despesa e aumento nas receitas, o pacote de austeridade hoje anunciado representa um corte no défice de 5,1 mil milhões de euros.

O Governo anunciou esta tarde 15 medidas do lado da despesa e quatro do lado da receita, que totalizam 5,1 mil milhões de euros.

No lado da redução da despesa, o Governo conta cortar 3.420 mil milhões de euros, o que corresponde a 2% do produto interno bruto (PIB).

Com as medidas no lado da receita, o Governo estima arrecadar mais 1.700 milhões de euros, o que representa 1% do PIB.

Teixeira do Santos sublinhou, no entanto, que apesar das medidas anunciadas em Maio e das medidas apresentadas hoje, a “receita fiscal total de 2011 será mesmo assim claramente inferior à receita cobrada em 2008”.

Da consolidação orçamental a efectuar em 2011, dois terços do total será obtido com medidas do lado da despesa. Com estas medidas o Governo pretende reduzir o défice orçamental para 7,3% em 2010 e para 4,6% em 2011.

“Pretendemos no final de 2011 ter o mesmo défice orçamental da Alemanha”, sublinhou José Sócrates.

MRA Alliance/JdN 

Delors e Prodi sugerem que Portugal recorra de imediato ao fundo europeu

quarta-feira, setembro 29th, 2010

O Financial Times publicou ontem um artigo assinado por vários especialistas mundiais, entre eles Jacques Delors e Romano Prodi. “Esperar para ver é um caminho perigoso para a união europeia” dado que “as ameaças contra a estabilidade e a coesão da zona euro permanecem elevadas”, argumenta o conjunto de autores.

Entre eles incluem-se também Peter Bofinger (Würzburg University), Henrik Enderlein (Berlin Hertie School of Governance), Tommaso Padoa-Schioppa (presidente do think-tank Notre Europe), André Sapir (Université Libre de Bruxelles), Joschka Fischer (ex-ministro alemão dos Negócios Estrangeiros) e ainda Guy Verhofstadt (antigo primeiro-ministro belga).

Todos eles referem que “os países com défices mais elevados, sobretudo a Grécia, a Irlanda e Portugal -que foi ontem aconselhado pela OCDE a aumentar impostos – bem como a Espanha, precisam de um aperto orçamental adicional”.

E o futuro destes países, continuam os economistas, “exige fortes restrições salariais e/ou aumentos de produtividade” que deverão acontecer dentro de uma solução europeia porque “as tensões económicas, financeiras e sociais actuais ameaçam destruir a zona euro”.

Esse solução europeia tem um nome: Fundo Europeu de Estabilidade Financeira que, notam estes especialistas, face à actual conjuntura e ao ‘rating’ que lhe foi atribuído “deverá conseguir conceder empréstimos a taxas de juro reduzidas”.

MRA Alliance/Diário Económico

UE manda Portugal intensificar redução do défice

terça-feira, setembro 14th, 2010

O crescimento europeu, aproveitado pelas empresas exportadoras, pode tirar Portugal da recessão – mas o país tem de ser mais rápido a reduzir o desequilíbrio orçamental na administração pública.

Esta foi a mensagem enviada ontem pela Comissão Europeia, a cerca de um mês da apresentação do Orçamento do Estado para 2011. “Portugal tem uma boa hipótese de recuperar das dificuldades actuais, mas certamente que a intensificação da consolidação orçamental é indispensável”, apontou o comissário dos Assuntos Económicos, Olli Rehn.

A recomendação europeia surge depois de o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter garantido, a semana passada, aos mercados financeiros cortes duros na despesa pública em 2011, acompanhados de nova subida da carga fiscal (com a redução dos benefícios fiscais).

Nos primeiros sete meses deste ano, Portugal era o único dos países problemáticos do euro – que incluem Grécia, Espanha e Irlanda – cujo défice e despesa aumentaram. O facto começa a ser notado pelos mercados, que têm pressionado os juros da dívida portuguesa para novos máximos. Ontem a taxa de juro corrente da dívida a dez anos aliviou ligeiramente, para se fixar em 5,77% (com um spread face à Alemanha acima de 335 pontos).

A “boa hipótese” de saída da crise de que fala o comissário Olli Rehn é oferecida pela zona euro, cliente de 72% das exportações portuguesas. O bloco da moeda única deverá crescer a um ritmo médio de 1,7%, indicaram as previsões intercalares da Comissão Europeia, quase o dobro dos 0,9% previstos em Maio.

Este ritmo mais forte, assim como a expansão moderada dos gastos das famílias no primeiro semestre, deverá garantir um crescimento ligeiramente acima de 1% para Portugal este ano – pouco mas acima da previsão de 0,7% inscrita no Orçamento do Estado para 2010. Esta diferença no PIB (o denominador no rácio do défice orçamental), bem como o impacto na receita fiscal (sobretudo IVA, que subiu 14,6% até Julho), são uma ajuda essencial para o cumprimento do objectivo de 7,3% para o défice este ano – especialmente quando a despesa pública continua a aumentar (2,7% até Agosto).

Mais Alemanha A revisão em alta é explicada sobretudo pelo desempenho fulgurante da Alemanha, a maior economia da zona euro, que depois de ter contraído 4,7% em 2009 poderá recuperar 3,4% este ano (bem acima da previsão anterior de 1,2%). O maior exportador mundial – que conteve a expansão dos salários na década passada – aproveitou a quebra no valor do euro e o crescimento nos mercados asiáticos para registar um primeiro semestre muito forte, com as vendas para o exterior a recuperarem para os níveis anteriores à crise. As restantes grandes economias europeias deverão registar melhorias mais modestas (ver gráfico ao lado).

A Comissão – o governo europeu, naturalmente mais optimista que os observadores internacionais, sobretudo os norte-americanos – salientou que os riscos neste cenário existem, mas que são “equilibrados”, admitindo uma desaceleração do ritmo até ao final do ano.

MRA Alliance/ionline 

Grécia: Primeiro-ministro quer reduzir o défice público do país em 40%

domingo, setembro 12th, 2010

O primeiro ministro da Grécia, Georges Papandreou, comprometeu-se hoje a reduzir em 40 por cento o défice público do seu país relativamente ao ano passado (13,6 por cento do PIB). O Governo grego está a aplicar medidas de austeridade, como cortes nos salários e nas pensões e mudanças estruturais na política social, para poupar custos e equilibrar as contas públicas.

Durante um discurso em Salónica, perante os industriais e os empresários do norte da Grécia, o líder socialista disse que o seu Governo irá reduzir o défice em 12 mil milhões de euros face ao ano anterior.

Em declarações à EFE, a polícia afirmou que se reuniram em Salónica cerca de dez mil manifestantes, para expressar o seu descontentamento face às medidas de contenção do governo. A polícia deteve temporariamente 35 pessoas. Os detidos foram levados para um posto em Salónica, onde foram identificados, após o que foram libertados novamente.

O primeiro-ministro pretende ainda liberalizar algumas profissões bem como sectores económicos que vivem em regime de monopólio, como as transportadoras, e anunciou que avançará com a privatização de empresas públicas que representem um entrave à economia.

Em concreto, Georges Papandreou quer privatizar os caminhos-de-ferro gregos, que acumularam uma dívida superior a 10,7 mil milhões de euros.

O primeiro-ministro reiterou que seu plano não passa pela reestruturação da dívida mas antes por medidas estruturais para combater a evasão fiscal, liberalizar o mercado energético, reorganizar o sistema bancário, tornar a justiça mais eficiente e incentivar o investimento.

MRA Alliance/ionline

Défice: Alemanha disposta a ajudar Portugal

terça-feira, julho 13th, 2010

Wolfgang SchäubleO ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse hoje que está pronto para ajudar Portugal, depois da agência Moody’s ter baixado o “rating” do país, informou hoje o Diário Económico. O ministro germânico adiantou, após uma reunião dos ministros das Finanças europeus, que já acordou um encontro com Teixeira dos Santos.

“Cheguei a acordo com o meu colega português (…) para nos encontrarmos depois das férias para verificar o que pode ser feito bilateralmente no que diz respeito à informação [disponível], mas também para aconselhamento e ajuda”, disse  Schäuble.

Na mesma ocasião, o responsável alemão sublinhou que o ‘rating’ português ainda está dentro da categoria A, a mais elevada na escala das agências de ‘rating’, e que Portugal “já tomou medidas relevantes [para equilibrar as suas contas], tal como outros países”.

As declarações aparecem depois de a agência Moody’s ter descido o ‘rating’ português em dois niveis, para ‘A1’, devido ao aumento da dívida e às perspectivas de fraco crescimento do país.

MRA Alliance

Exportações cresceram 18,4% mas défice comercial agravou-se em 200 milhões

sexta-feira, julho 9th, 2010

Portugal exportou mais do que importou, entre Março e Maio. O aumento do défice da balança comercial abrandou, mas ainda assim registou um acréscimo de quase 200 milhões de euros. Os dados do comércio internacional revelam que Portugal exportou bens no valor de 9,16 mil milhões de euros, mais 18,4% do que em igual período do ano passado, enquanto as importações cresceram 13,1%, para 14,01 mil milhões de euros, de acordo com os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estas evoluções ajudaram a abrandar o crescimento do défice da balança comercial, que atingiu os 4,8 mil milhões de euros. A taxa de cobertura passou de 62,5%, no ano passado, para 65,4%.

O INE adianta que o agravamento do défice da balança comercial é justificado pelo “saldo das trocas comerciais com países terceiros, já que o saldo das trocas com os países da União Europeia registou uma melhoria”.

MRA Alliance/JdN

Novas regras de cálculo podem pôr défice nos 3% em 2012

sábado, julho 3rd, 2010

O Ministério das Finanças reviu as previsões de crescimento da economia nacional, na lógica das medidas adicionais de consolidação orçamental e concluiu que vai ser possível reduzir o défice orçamental para 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) já em 2012, um ano antes do previsto, graças às alterações introduzidas pelo Instituto Nacional de Estatística na metogologia de cálculo. 

Segundo dados do Relatório de Orientação da Política Orçamental, entregue na sexta-feira na Assembleia da República, o Governo prevê que as medidas de austeridade previstas no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) garantam um impacto na poupança orçamental de 3,95 por cento do PIB , contra os 1,82 por cento inicialmente estimados.

A diferença é possibilitada pelas novas regras estatísticas adoptadas recentemente pelo INE. De acordo com os novos cálculos, a evolução do défice deverá ser de -7,3 por cento, em 2010, -4,6 por cento, em 2011, -3,0 por cento, em 2012 e de -2,0 por cento, em 2013.

MRA Alliance/Agências

Portugal coloca mais dívida que o previsto, juros sobem

quarta-feira, junho 23rd, 2010

O mercado exigiu um juro de 4,657% para absorver 943 milhões de euros em Obrigações do Tesouro português a cinco anos. O valor colocado superou o montante indicativo da emissão, que oscilava entre 300 e 800 milhões de euros.

Ainda assim, o nervosismo nos mercados de dívida continua a ser visível no prémio exigido pelos investidores. O juro das Obrigações do Tesouro hoje emitidas fixou-se em 4,657%, quase um ponto percentual acima do leilão equivalente realizado a 26 de Maio.

A procura superou em 1,8 vezes a oferta, o mesmo rácio verificado na emissão de Maio.

MRA Alliance/DE

CE estuda imposto sobre dívida de países incumpridores

quarta-feira, junho 23rd, 2010

A Comissão Europeia prepara-se para criar novas sanções para países incumpridores. Uma das medidas passa pela criação de um imposto sobre as emissões de dívida dos países que violem as suas promessas orçamentais e que falhem os seus objectivos de redução do défice, segundo um documento citado pela agência Bloomberg.

A nova taxa será adicionada ao custo de emissão de qualquer emissão de dívida pública de países incumpridores. O juro extra seria depois bloqueado numa conta e confiscado se o Estado-membro falhar no cumprimento das suas promessas orçamentais.Outras medidas previstas pelo documento é obrigar os países a publicar mais informação sobre as suas emissões de dívida e cortar o acesso dos incumpridores ao financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI).

O documento será hoje discutido em Bruxelas e também estará na agenda do encontro entre os ministros das finanças europeus agendado para 12 de Julho. O principal objectivo é assegurar que não se repitam casos como o da Grécia.

MRA Alliance/DE

Zona Euro: Balança de pagamentos no vermelho em abril

terça-feira, junho 22nd, 2010

A balança de pagamentos da zona euro caiu em abril para terreno negativo, registando um défice de 5,1 mil milhões de euros, anunciou hoje o Banco Central Europeu (BCE).Em março, a balança de pagamentos registou um excedente de 1,5 mil milhões de euros, de acordo com os dados revistos do BCE.

Os números são frequentemente revistos e as previsões de março apontavam para um saldo positivo de 1,7 mil milhões de euros.

MRA Aliance/Agências

Teixeira dos Santos admite aumentar impostos

segunda-feira, maio 10th, 2010

O ministro das Finanças português admitiu hoje, em Bruxelas, a possibilidade de aumentar os impostos para assegurar o aumento da rapidez da trajectória de redução do défice orçamental nos próximos anos e Portugal ganhar a confiança dos mercados financeiros. “Se tiver que ser feito reforço acrescido da consolidação orçamental, se tiver de haver aumento de impostos, teremos de recorrer a soluções dessa natureza, sendo elas necessárias”, disse Fernando Teixeira dos Santos no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.

O ministro das Finanças também anunciou um reforço das medidas de consolidação orçamental que permita uma redução de 1,5 pontos percentuais do défice previsto para 2011. “Em 2011 iremos prosseguir com esse esforço adicional de consolidação, em 2011 com mais 1,5 pontos percentuais do PIB relativamente ao que estava previsto”, disse.

O Governo já tinha decidido um diminuir em 1,0 ponto percentual o défice previsto para 2010, de 8,3 por cento do PIB para 7,3. A declaração de hoje significa que o desequilíbrio das contas de estado previsto para 2011 de 6,6 por cento do PIB passa para 5,1.

MRA Alliance/DN

Défice comercial português melhora com aumento das exportações

sexta-feira, abril 9th, 2010

As exportações de bens em Portugal, no trimestre findo em Fevereiro deste ano, cresceram 7,6% e as importações aumentaram 2,4%, em termos homólogos, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 255,7 milhões de euros, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a mesma fonte, o défice passou de 4,6 mil milhões de euros, no período em análise, para 4,5 mil milhões de euros este ano. A taxa de cobertura foi de 63%, ou seja, uma melhoria de 3 pontos percentuais face à registada no período homólogo.

Por meses, as exportações subiram 5,8% em Janeiro em termos homólogos, mais que duplicando esse crescimento em Fevereiro para 12,9%. Já as entradas aumentaram 3,4% no primeiro mês do ano, subindo para 13,2% esse avanço homólogo no mês seguinte.

No Comércio Extracomunitário, as importações registaram um aumento de 13%, enquanto que as exportações se mantiveram inalteráveis face ao período homólogo do ano anterior no período de Dezembro de 2009 a Fevereiro de 2010.

MRA Alliance/Negócios Online

UE pede mais medidas a Portugal para corrigir défice

quinta-feira, fevereiro 4th, 2010

O Comissário Europeu dos Assuntos Económicos admite que Portugal deverá reforçar as medidas de correcção do défice público, para cumprir os critérios de convergência de Bruxelas até 2013. A estas declarações sucedeu-se a forte queda das obrigações de tesouro portuguesas. José Sócrates reagiu contra o clima de “suspeição” em torno das finanças públicas portuguesas.

“Não compreendo esta suspeição a propósito do meu país. É preciso que me expliquem em que é que a nossa situação difere da de outros países e em que (medida) ela é mais preocupante”, afirmou José Sócrates, numa entrevista ao “Libération”.

“Estamos em linha com o que se passou em todo o mundo na sequência da crise” e o défice público português cresceu “na mesma proporção” que o défice médio do G20 e da Zona Euro. O primeiro-ministro português relaciona a subida acentuada do défice, para 9,3 por cento do PIB de 2009, com o “esforço no orçamento para ajudar a nossa economia abalada pela crise mundial”.

Sócrates sublinhou ainda os resultados da intervenção do Estado: “Portugal, como a França, foi dos primeiros países a sair da recessão técnica no segundo trimestre”.

MRA Alliance/RTP 

Défice: Grécia cola-se a Portugal e pede solução global

quarta-feira, fevereiro 3rd, 2010

O ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou, durante uma conferência em Atenas, defendeu ontem que a Grécia não está isolada nos problemas orçamentais. “Para além da Grécia, há outros países, como a Espanha e Portugal”, afirmou , assinalando que “a questão grega, apesar das suas particularidades, é também uma questão de toda a zona euro”.

Ao apontar o dedo aos parceiros ibéricos, Atenas tenta convencer as maiores potências europeias a disponibilizar-se para encontrar uma solução global para as dificuldades que atravessam as finanças públicas de alguns dos países mais periféricos da zona euro.

No mesmo discurso, Papaconstantinou disse ser favorável ao lançamento de títulos obrigacionistas da União Europeia.

MRA Alliance/Público

Portugal: Défice subiu 3,5 mil milhões de euros em dois meses

segunda-feira, fevereiro 1st, 2010

Teixeira dos Santos, ministro das FinançasO ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, refutou hoje qualquer manobra para esconder os números do défice e da dívida pública ao longo do ano, explicando que o saldo se agravou em 3,5 mil milhões nos últimos dois meses do ano.

«Eu engano-me, mas não engano, e não engano deliberadamente», afirmou o ministro, que está hoje a ser ouvido no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2010 pelas comissões parlamentares do Orçamento e Finanças e dos Assuntos Económicos.

O ministro explicou que foi confrontado em outubro com uma interrupção da recuperação nas receitas fiscais (relativamente ao mês de setembro), e que o saldo dos subsectores Estado e Segurança Social em dezembro era de -13,2 mil milhões de euros, valor que se agravou.

O pior e o melhor registo no défice das contas públicas é do Governo Sócrates

segunda-feira, janeiro 25th, 2010

O primeiro-ministro, José Sócrates, tem o seu nome ligado simultaneamente ao melhor e ao pior registo do défice das contas públicas desde a instauração da democracia, conseguindo simultaneamente o valor mais alto e o mais baixo.

O défice de 2,6% do PIB que Portugal teve, em 2007, foi o mais baixo desde 1974, mas a previsão do desequilíbrio das contas públicas, ao ultrapassar os 8,7%, de acordo com o que o ministro das Finanças terá dito hoje ao presidente do grupo parlamentar social-democrata, imprime um novo recorde no défice mais elevado dos últimos trinta e cinco anos.

Em 2005, ano em que Sócrates chegou à liderança do Executivo, o défice das contas públicas atingiu os 6,1% do PIB, mais do que duplicando a meta dos 3% definida pelos critérios do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Portugal foi, nessa altura, um dos países a quem foi instaurado um procedimento por défices excessivos e, partir daí, apresentou um programa de redução do saldo orçamental que tinha como objectivo chegar abaixo dos 3% em 2008.

Com a receita a evoluir melhor do que o esperado e a ser feito um esforço adicional de contenção da despesa, esse objectivo foi alcançado antes do previsto. Assim, em 2007, Portugal conseguiu regressar a um défice abaixo dos três por cento pela primeira vez em quatro anos.

Os números oficiais mostram que desde 1977 não houve nenhum outro défice tão baixo como o registado em 2007, pelo que este último foi o mais baixo dos últimos 30 anos.

Os problemas agravaram-se com a eclosão da crise financeira em Wall Street, que depois evoluiu para uma recessão económica mundial. Boa parte dos países da União Europeia foram então ‘obrigados’ a implementar programas de apoio do Estado à economia para relançar o crescimento e suster o aumento do desemprego.

Estes programas de apoio tiveram como consequência um aumento dos gastos do Estado e o aumento do défice, na medida em que as economias se contraíram ao ponto de afectar a previsão de receitas estatais, o que desequilibrou as contas públicas. Assim, os défices dispararam um pouco por toda a Europa, com especial destaque para a França, que prevê que o défice suba até aos 8,5%, este ano, e para a Alemanha, o motor da economia europeia, que espera um desequilíbrio das contas públicas à volta dos 6 por cento em 2010. Em Espanha, o Governo socialista de José Luís Zapatero deverá aumentar o IVA em um ou dois pontos percentuais para reduzir o défice para os 5,4% no final deste ano.

Para 2010, o ministro das Finanças já deu a entender, nas declarações produzidas nos últimos dias, que espera um crescimento inferior a 1% e que deverá apontar para uma redução do défice das contas públicas em 0,5%, o que reduzirá este valor de 8,7% (ou mais) em 2009 para cerca de 8,3%, este ano.

MRA Alliance/Lusa

Governo prepara combate ao défice com congelamento de salários

sexta-feira, janeiro 15th, 2010

O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público enviou hoje um comunicado às agências de rating assegurando que os salários dos funcionários públicos serão congelados e que o défice vai reduzir-se já este ano.O IGCP tenta desta forma acalmar os mercados internacionais, num dia em que os spreads para os títulos da dívida pública portuguesa subiram para níveis máximos, que não se viam desde Abril de 2009.

O instituto liderado por Alberto Soares tenta explicar às agências que, apesar das dúvidas expressas sobre a capacidade de implementar reformas devido à perda de maioria, “o maior partido da oposição (PSD) (…) demonstrou na semana passada que está disponível para negociar um pacto de regime para os próximos quatro anos com o objectivo de consolidar as contas públicas”.

MRA Alliance/Agências

Constâncio recomenda redução do défice já em 2010

segunda-feira, janeiro 4th, 2010

Vitor ConstâncioO governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, sugeriu que a redução do défice se inicie  já este ano defendendo a necessidade de haver «sinais claros de que há vontade de reduzir o défice público». «Não podemos esperar pela recuperação económica para reduzir o défice», disse Constâncio.

O responsável pelo BdP, que falou aos jornalistas à margem de uma conferência, em Lisboa, defendeu que a situação portuguesa está «dentro da média dos países europeus», mas exige «mais medidas» para travar o défice e a dívida pública.

«Não somos os piores da Europa, mas para manter a distância, temos de dar sinais de vontade colectiva para controlar a situação de imediato, de modo a prepararmo-nos para a consolidação orçamental que deve começar em 2011», disse Constâncio, citado pela Bloomberg.

O ministro das Finanças já admitiu que o défice deverá ultrapassar os 8% do PIB em 2009, enquanto que Bruxelas limita até 2013 o prazo para reduzir o défice até aos 3%.

MRA Alliance/Agências

S & P passa dívida pública portuguesa de “estável” para “negativa”

segunda-feira, dezembro 7th, 2009

A agência Standard & Poor’s fez uma revisão da estimativa de evolução da dívida portuguesa, que passou de estável para negativa, justificando a alteração com os problemas orçamentais, sobretudo a derrapagem do défice.

A agência norte-americana  de notação de riscos de crédito considerou que o facto de o Governo ser minoritário pode dificultar o combate ao défice.

No entanto, a S & P, que admite fazer uma nova revisão caso o Executivo apresente um plano credível de redução do défice público, estima que ele se mantenha nos oito por cento do PIB em 2010.

MRA Alliance/Agências