Archive for the ‘Defesa’ Category

Ministro da Defesa acaba com regime de contrapartidas nas compras militares

domingo, agosto 7th, 2011

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, assumiu o fim do regime das contrapartidas nesta área. “Trata-se de Portugal seguir as boas práticas europeias nesta matéria, e o governo vai no sentido correto”, disse aos jornalistas à margem do America´s Cup, prova de vela que teve início em Cascais e cuja largada foi feita pelo ministro.

“Resolvemos seguir as boas práticas europeias e a necessidade de se fazer a transcrição da directiva europeia foi assumida como uma das nossas prioridades”, disse o ministro. As contrapartidas são compensações acordadas entre o Estado e os fornecedores de material de defesa com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento industrial da economia portuguesa.

Questionado sobre a notícia de hoje no semanário Expresso que dava conta do fim da comissão das contrapartidas, o ministro disse que  “para o futuro a lógica da directiva” aponta para a não existência de contrapartidas. “Acontece que muda a lógica deste tipo de negociações e vai ao encontro de não existir as contrapartidas. O que está para trás mantém-se, fica salvaguardado”, frisou.

MRA Alliance/Público

EUA: Governo Obama cria força expedicionária civil para apoiar missões militares no estrangeiro

sábado, janeiro 31st, 2009

Exército Americano - Força Expedicionária Civil - Serviços de EngenhariaO Departamento de Defesa informou que está a constituir uma força expedicionária civil que será equipada e treinada para apoiar missões do exército dos Estados Unidos em teatros de operações no estrangeiro, informou a agência noticiosa militar American Forces Press Service (AFPS).A iniciativa visa “maximizar o uso de forças civis” para que o pessoal militar seja “exclusivamente utilizado em missões operacionais, segundo uma fonte do Pentágono citada pela AFPS. 

“Trabalhadores civis designados para missões de prontidão militar serão treinados, equipados e preparados para executarem operações de apoio humanitário, reconstrução e, se absolutamente necessário, de auxílio a missões de combate”, precisa a agência. 

Os participantes que se enquadrem no programa serão candidatos a receber a Medalha da Secretaria da Defesa para a Guerra Global contra o Terrorismo.

MRA Alliance/AFPS 

Consenso na NATO sobre adesão da Albânia e Croácia

quinta-feira, abril 3rd, 2008

Os países da NATO concordaram convidar a Albânia e a Croácia a aderir à Aliança Atlântica, anunciou o porta-voz da Otan, James Appathurai. “Há consenso sobre o convite a dois dos três países” candidatos a dar início às negociações de adesão, declarou hoje o porta-voz, depois de um jantar dos chefes de Estado e de governo dos 26 países da NATO, na abertura da cimeira de três dias em Bucareste.“Também houve unanimidade sobre o facto de que o terceiro país, a Macedônia, deve iniciar as negociações de adesão assim que for possível”, frisou Appathurai. A Grécia tinha a intenção de vetar a adesão da Macedónia, devido à questão de Skopje, o nome da ex-república da Jugoslávia, que pertence, segundo Atenas, ao património histórico grego. MRA/Agências

Ministros das Finanças da UE discutem financiamento do Galileo para combater GPS americano

domingo, novembro 11th, 2007

Galileo - LogoOs ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia (UE) reúnem-se hoje, em Bruxelas, para tentar resolver os problemas de financiamento do sistema de posicionamento por satélite Galileo, o concorrente europeu do GPS norte-americano. A presidência portuguesa da União Europeia tem uma missão difícil mas, talvez, não impossível. A indústria privada europeia, em Junho passado, abandonou o Galileo porque não era rentável. Uma fonte diplomática, citada pela agência Lusa indicou que a Alemanha tem a “faca e o queijo na mão” para resolver o problema. Os cofres do estado alemão serão mais generosos para o projecto Galileo desde que a parte de leão dos contratos seja adjudicada à indústria germânica. Berlim, nesse caso, assinaria de cruz o aumento do financiamento pedido pela Comissão Europeia. Bruxelas defende que os apoios financeiros provenham apenas de fundos públicos. Para que tal seja possível é necessário que os estados membros concordem em reforçar o orçamento comunitário. Cerca de 3 mil milhões de euros extra para a viabilização económica e financeira do Galileo, nos próximos cinco anos (2008-2013), incluindo as variáveis científicas, tecnológicas, logísticas, e político-administrativas. O Galileo Positioning System (vulgarizado simplesmente como Galileo para, em inglês, não se confundir com o americano GPS – Global Positioning System) foi uma ideia de Bruxelas, lançada em 2001, para tornar a Europa independente e menos vulnerável aos controlos e operações de intelligence (serviços secretos) usados pelo GPS, filho do complexo industrial militar anglo-americano. O GPS foi um sistema inicialmente criado para fins militares mas que, desde 1983, passou também a ser usado para fins civis. Entre 1997 e 2005 foram lançados 31 satélites GPS, os três últimos em 2005. Apenas um deles, executa missões e tem funções instrumentais de teste. O futuro sistema europeu prevê igualmente uma rede de 30 satélites, a funcionar em órbita geoestacionária, a cerca de 24.000 quilómetros de altitude. Fonte da presidência portuguesa considerou que as negociações estão “bem encaminhadas”. Outros eurocratas estão menos optimistas e admitem que o problema se possa arrastar até à última cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE, entre 13 e 14 de Dezembro, em Bruxelas, a última sob a presidência de Portugal.

Fontes: Agências/ESA/Pentágono)

Ahmadinejad e Lavrov discutem questão nuclear iraniana; Americanos aprovam ataque contra Irão

quarta-feira, outubro 31st, 2007

Mahmoud Ahmadinejad e Serguei LavrovO presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, recebeu ontem em Teerão o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, para discutirem o programa nuclear iraniano e as relações bilaterais, noticiou a emissora iraniana “Alalam”. Na ocasião, Lavrov criticou a decisão americana de impor novas sanções ao Irão pois “não ajudam” a resolver as actividades nucleares iranianas, noticiou a agência russa Interfax. As sanções unilaterais contra o Irão “prejudicam a continuação dos esforços colectivos” para resolver a questão, disse o ministro russo. “A Rússia defende uma solução pacífica para as questões relacionadas com o programa nuclear iraniano. Vigiaremos atentamente as decisões tomadas pelo Conselho de Segurança da ONU”, sublinhou o chefe da diplomacia do Kremlin.

Recorde-se que, na semana passada, os Estados Unidos impuseram, através da ONU, novas sanções ao Exército iraniano e a três bancos públicos do Irão, acusando-os de apoiar o terrorismo. Neste contexto, o Putin e Ahmadinejad, em Teerãopresidente russo, Vladimir Putin, adoptou uma posição de distanciamento dos países aliados dos EUA, membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Enfáticamente, Putin limitou-se a repetir o que afirma há mais de um ano. Argumenta que não pode tomar outra posição pois não dispõe de quaisquer provas que confirmem a existência de um programa nuclear para fins militares, executado pelo governo de Teerão.

As últimas sanções americanas foram dirigidas a destacados membros da Guarda Revolucionária iraniana, acusados de contribuir para a proliferação de armas de destruição maciça e de apoiar organizações e actividades terroristas. Segundo os Estados Unidos, o Exército da República Islâmica do Irão treina e fornece armas a milícias xiitas iraquianas que, alegadamente, executam acções militares contra as tropas americanas e britânicas que ocupam o Iraque.

Esta retórica é interpretada por um crescente número de comentadores, observadores e analistas militares, como um expediente do Pentágono e da Casa Branca para criar um clima anti-iraniano junto do eleitorado americano. À semelhança da estratégia de desinformação que precedeu a invasão e ocupação do Iraque, em 2003, para destruir as armas de destruição maciça alegadamente na posse de Saddam Hussein – acusação que se revelou falsa e enganadora – as novas sanções contra objectivos militares e económicos iranianos visam pôr em prática os planos de ataque desenvolvidos pelos militares do Pentágono, pelo menos, desde Junho passado.

bandeiras EUA -IraqueNa passada segunda-feira, uma sondagem publicada nos Estados Unidos, revelou que mais da metade dos americanos é favorável a um ataque militar dos EUA contra o Irão. A maioria dos inquiridos acredita que isso pode acontecer antes das eleições presidenciais de Novembro, de 2008. O estudo de opinião foi realizado pelo Instituto Zogby. De acordo com os resultados, 52% dos entrevistados são favoráveis a ataques preventivos para impedir o governo do Irão de fabricar uma bomba nuclear. Apenas 29% acham que os EUA não deveriam atacar a República Islâmica.

Estes factos revelam que o índice de probabilidades de um ataque militar – exclusivamente a cargo da força áraea americana e/ou israelita – aumentou significativamente nos últimos meses. Por isso, a visita de Sergei Lavrov, que surpreendeu a generalidade dos observadores por Putin ter visitado oficialmente o Irão, na semana passada, assume um acrescido significado político e, indirectamente, militar. Por outro lado, a sua inesperada deslocação, coincide com as negociações que representantes iranianos e funcionários da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) mantêm, desde segunda-feira, em Teerão, sobre as centrífugas P1 e P2 utilizadas para o enriquecimento de urânio.

AlBaradei - AIEA - 2007A importância das conversações Irão-AIEA residem no facto de serem as últimas que o diretor da AIEA, Mohamed ElBaradei, conduzirá no país do Golfo Pérsico, antes de apresentar mais um relatório oficial sobre o programa iraniano, na próxima reunião do Conselho de Governadores do organismo da ONU, marcada para 22 de Novembro. A despeito das sucessivas inspecções da AIEA, o Irão continua a manter actividades nucleares, com o argumento de que são para fins pacíficos. Paralelamente insiste que, como país soberano, membro de pleno direito da agência de não proliferação nuclear, o Estado iraniano procede ao enriquecimento de urânio no exercício dos seus “legítimos direitos”. Os Estados Unidos e União Europeia (UE), em contrapartida, suspeitam que o programa tem fins militares e exigem que Teerão cumpra as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, e cancele a sua execução.

O ministro Lavrov, segundo o telegrama da “IRNA”, manteve igualmente reuniões de trabalho com o seu homólogo do Irão, Manouchehr Mottaki. Ambos “abordaram as necessidades e as iniciativas adequadas ao fortalecimento das relações bilaterais”, acrescentou a agência de informação islâmica. No plano bilateral, a Rússia e o Irão fecharam, desde 1995, vários acordos para a reconstrução e ampliação da central nuclear de Bushehr, no sudoeste do país. O arranque das operações, no entanto, está atrasado desde Setembro, por questões relacionadas com disputas entre Moscovo e Teerão sobre os custos e a forma de pagamento. (pvc/agências)

Um ataque militar dos EUA contra o Irão pode estar para breve; Os cenários para 2008-2010 são preocupantes…

terça-feira, outubro 30th, 2007

Esquadrilha de caças Israelitas O diretor-geral da Agência Internacional para a Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, acusou ontem Israel que querer fazer “justiça com as próprias mãos” quando atacou uma instalação na Síria e, imperialmente, não deu qualquer explicação à comunidade internacional sobre a agressão militar unilateral a um país soberano. Alegadamente, o ataque executado pela força aérea judaica, terá sido lançado para destruir um complexo nuclear secreto, em Setembro, na Síria.
Nos últimos dias, fontes credíveis vêm anunciando rumores de uma invasão certa do Irão pelos americamos. Só faltará saber o dia e a hora.
O petróleo, avançam outras fontes, pode ultrapassar os 300 USD.

Pedro Varanda de Castro, da MRA Data Mining colheu sobre esta problemática informação relevante que se encontra no espaço reservado.

O renascer da Rússia

quinta-feira, agosto 23rd, 2007

Enquanto o mundo ocidental anda entretido e distraído com o tumor maligno que corrói as entranhas do sistema financeiro global, provocado pela crise dos mercados de derivativos de crédito, o Presidente russo Vladimir Putin, antes de abandonar o cargo, em 2008, mostra um profundo empenhamento em deixar como herança ao seu sucessor, uma nova Rússia: rica, armada até aos dentes e poderosa para fazer frente a quaisquer ameaças externas.

Vale a pena ler o artigo de Pedro Varanda de Castro