Archive for the ‘CPLP’ Category

Fórum Macau defende união dos países lusófonos e facilitação do comércio com a China

quinta-feira, agosto 18th, 2011

O secretário-geral do Fórum Macau defendeu ontem a união dos países de língua portuguesa e a adoção de medidas com vista à facilitação do comércio entre a China e a Lusofonia para fazer face à crise mundial.

Perante “a complicada situação do ambiente económico mundial e as influências negativas, os países participantes do Fórum Macau devem ajudar-se mutuamente, adotando melhores medidas, opondo-se ao conservadorismo comercial em conjunto, promovendo a elevação do nível de facilitação do comércio e criando regimes e ambientes favoráveis ao alargamento das trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, disse o secretário-geral do Fórum Macau, Chang Hexi.

As declarações foram proferidas na cerimónia de encerramento do colóquio sobre facilitação do comércio para os Países de Língua Portuguesa, decorrido em Pequim, Shenzhen e Macau, entre 28 de julho e 17 de agosto, e contou com a participação de 22 técnicos e diplomatas de cinco países lusófonos, designadamente Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal.

MRA Alliance/ionline

Portas quer unidade da CPLP para globalização da língua

sexta-feira, julho 22nd, 2011

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, defendeu hoje em Luanda uma maior união dos estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a globalização do português.

Paulo Portas, que participa em Luanda na XVI reunião ordinária do Conselho de Ministros da CPLP, disse aos jornalistas que é necessário um esforço de todos os países para que o português passe a ser língua de documentação e de trabalho, que os políticos tenham a coragem de utilizá-la nas instituições internacionais e que haja um apoio mútuo nas candidaturas a organismos internacionais.

De acordo com Paulo Portas, o debate na reunião sobre o assunto foi «bastante franco e prático, sobre como os países da CPLP podem defender e fazer expandir o português no mundo global».

MRA Alliance/DD

China investe biliões de dólares nas relações com CPLP

sábado, novembro 13th, 2010

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, propôs aumentar o comércio entre os países lusófonos para 100 mil milhões de dólares (73,04 mil milhões de euros) até 2013. Este valor é dez vezes superior ao valor registado há uma década, na abertura da III Conferência Ministerial do Fórum Macau para a Cooperação Económica e Social entre a China e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Para além dos 100 mil milhões de dólares de aumento do comércio até 2013, a China propôs a criação de um  fundo de mil milhões de dólares (730 milhões de euros) para desenvolver a cooperação com os países de língua portuguesa.

O primeiro-ministro chinês realçou que as economias da China e da CPLP são “altamente complementares”, existindo “grandes potencialidades  para aumentar as trocas comerciais”. “A nossa cooperação tem-se alargado à educação, à cultura e outras áreas.  (…) Temos de explorar novas áreas de cooperação, e não apenas as tradicionais.”

De acordo com os números indicados por Wen Jiabao, nos primeiros nove meses deste ano, o comércio entre a China e os países lusófonos aumentou  57 por cento.

Em 2003, quando foi criado o fórum Macau, o comércio entre a China e os países lusofonos tinha um peso de 10 mil milhões de dólares (7,3 mil milhões de euros), sendo agora de 68,2 mil milhões de dólares (49,8 mil milhões de euros).

O primeiro-ministro chinês considera que Macau “desempenha plenamente o papel de plataforma entre a China e  os países de língua portuguesa e de ponto de encontro entre as culturas ocidental e oriental”.

A China vai ainda conceder créditos de 1.600 milhões de yuan (176 milhões  de euros) para os países lusófonos de África e Ásia.

MRA Alliance/CM 

CPLP: Entre as prioridades da língua e a adesão da Guiné Equatorial

quinta-feira, julho 22nd, 2010

O Governo angolano apresentou hoje as prioridades para a sua presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), nos próximos dois anos, com destaque para a promoção da Língua Portuguesa, diplomacia e concertação política e cooperação e desenvolvimento.

As prioridades foram apresentadas na XV reunião do Conselho de Ministros da CPLP, hoje em Luanda, pela secretária de Estado para a Cooperação angolana, Exalgina Gâmboa. Em declarações à imprensa, Gamboa disse que a presidência de Angola está centrada em quatro eixos, nomeadamente no domínio da diplomacia e concertação política, da cooperação e desenvolvimento, questões administrativas e organizativas, bem como a promoção da Língua Portuguesa.

O processo de aproximação da Guiné Equatorial à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve ser encarado «com naturalidade e sem dramatização», disse à Lusa o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado,

Em entrevista à Agência Lusa em Luanda, onde se encontra a acompanhar a visita oficial de Cavaco Silva e a preparar a Cimeira de chefes de estado e de governo da CPLP que vai ter lugar na sexta feira, e na qual Portugal passa para Angola a presidência da organizaão, Luís Amado sublinhou que a questão do pedido de adesão da Guiné Equatorial «vai ser tratado com naturalidade e bom senso».

Para o chefe da diplomacia portuguesa, «não é difícil perceber as razões pelas quais um país com as especificidades históricas e geopolíticas da Guiné Equatorial procura aproximar-se de uma organização como a CPLP».

Diário Digital / Lusa

MRA Alliance/DD

CPLP: Adesão da Guiné-Equatorial devia ser alvo de uma reflexão, diz Ribeiro e Castro

quarta-feira, março 31st, 2010

O deputado Ribeiro e Castro, do CDS-PP, defendeu hoje que uma possível entrada da Guiné-Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deveria ser alvo de uma reflexão mais profunda.”Pessoalmente creio que para este caso é necessário refletir mais sobre este tema. Seria útil refletir mais sobre este tema antes de decidir uma adesão como membro de pleno direito”, disse o deputado. Para Ribeiro e Castro, o que está em causa é o facto de a Guiné-Equatorial não ser um país de língua portuguesa.

MRA Alliance/Lusa

China: Comércio com países lusófonos caiu 25% até Novembro

quarta-feira, janeiro 6th, 2010

As trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa caíram 24,21 por cento entre Janeiro e Novembro de 2009, para 55,73 mil milhões de dólares (38,96 mil milhões de euros), comparativamente ao período homólogo de 2008.

Apesar de negativas, as trocas comerciais demonstram alguma recuperação iniciada na segunda metade do ano, já que nos primeiros seis meses do ano passado registavam uma quebra de 34,85 por cento contra o primeiro semestre de 2008.

Dados oficiais da alfândega chinesa indicam que a China vendeu para os oito países de língua portuguesa produtos no valor de 16,61 mil milhões de dólares (11,61 mil milhões de euros) contra compras aos mesmos países de 39,11 mil milhões de dólares (27,34 mil milhões de euros).

MRA Alliance/Agências

Ministro quer adopção da nova ortografia até Janeiro de 2010

sexta-feira, janeiro 30th, 2009

O ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, quer que o acordo ortográfico seja aplicado “a nível oficial e em todos os meios de comunicação social”,  daqui a um ano. Em entrevista à agência Lusa, Pinto Ribeiro reafirmou a importância do acordo ortográfico para a estratégia que o seu ministério pretende implementar. Para o ministro, “quanto mais cedo melhor”, mas elege Janeiro de 2010 como data limite para a sua aplicação. 

Reconhecendo a importância da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Pinto Ribeiro quer “assegurar que, coordenadamente com os outros países, se avance no processo de ractificação do último adicional do acordo ortográfico, para conseguirmos ter uma escrita unitária do português”. Ainda segundo o ministro, “há muitos lugares onde as autoridades se recusam a ensinar o português porque não sabem se o hão-de fazer na versão escrita brasileira ou europeia.” (…) Tudo isso fica resolvido através do acordo ortográfico”, acredita Pinto Ribeiro.

Fonte: Lusa/UOL

CPLP com mais 110 milhões de habitantes em 2050

quarta-feira, novembro 12th, 2008

A ONU prevê que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) deverá registar um aumento populacional de cerca de 110 milhões de pessoas até 2050, passando contabilizar cerca de 357 milhões de habitantes.

Com um aumento de 44% da população na CPLP, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) prevê que esta comunidade venha a concentrar 4% da população mundial, em 2050, que na altura deverá ascender aos 9,1 mil milhões/bilhões de pessoas.

Num relatório que não apresenta dados relativos à população de São Tomé e Príncipe, a ONU prevê aumentos em todos os restantes sete países na CPLP à excepção de Portugal, que deverá registar um decréscimo de 700 mil habitantes para os dez milhões.

A diminuição de população registada em Portugal deverá corresponder a 6,5%, o que contrasta com os aumentos populacionais previstos na maior parte dos países da Europa Ocidental, onde os maiores aumentos deverão registar-se no Reino Unido e em França.

Alguns países lusófonos vão conseguir duplicar a população. Angola deverá passar de 17,5 para 44,6 milhões, a Guiné-Bissau, de 1,7 para 5,3 milhões e Timor-Leste de 1,2 para 3,5 milhões. Outros registarão crescimentos inferiores mas apreciáveis – Moçambique saltará de 21,8 para 39,1 milhões de habitantes, Cabo Verde pode chegar ao milhão de habitantes contra os actuais 540 mil e o Brasil deverá passar de 194,2 milhões para 254,1 milhões de pessoas.

MRA Dep. Data Mining

CPLP: Líderes lusófonos querem globalizar a língua portuguesa

sexta-feira, julho 25th, 2008

O primeiro-ministro José Sócrates anunciou hoje, no final da 7.ª cimeira da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, que vai convocar uma reunião de ministros dos oito países da CPLP para um entendimento sobre a data da entrada em vigor do acordo ortográfico. “Agora é connosco, agora somos nós que temos o dever de liderar a CPLP, que constitui a prioridade das prioridades da política externa portuguesa”, afirmou Sócrates, no final dos trabalhos, que decorreram no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Portugal definiu como ponto central da sua presidência o reforço e promoção da língua portuguesa, um tema que, segundo o Presidente Cavaco Silva, reúne o consenso de todos os membros: “Esta cimeira ficará como marco da afirmação do português na cena internacional”. No início da reunião, o ministro da Educação do Brasil, Fernando Haddad, anunciou que o seu país projecta para 2011-2012 a entrada em vigor do acordo ortográfico. Há cerca de 240 milhões de falantes de português no mundo. Segundo projecções baseadas na evolução demográfica dos oito países que têm o português como língua oficial, o número de falantes pode totalizar 335 milhões em 2050. Portugal e o Brasil, no último ano, têm enfatizado a necessidade de “globalizar” o português, através de políticas mais agressivas que o tornem idioma oficial em organizações multilaterais e aproveitem a Internet para a sua disseminação. A criação de uma rede de escolas e bibliotecas, bem como de uma WebTV, gerida em conjunto pelos oito membros da Comunidade, são alguns dos objectivos previstos no programa da presidência portuguesa. Os países membros concordaram com outras três prioridades apresentadas por Portugal: cidadania lusófona, concertação político-diplomática nos fóruns internacionais e a aumento da cooperação nos sectores da educação, cultura, energia e segurança alimentar. A Guiné Equatorial, actual observador da CPLP, propôs-se hoje ser admitido como Estado-membro, assumindo a responsabilidade de adoptar o português como língua oficial. O Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, não se opõe por a ex-colónia espanhola ter sido inicialmente colonizada por Portugal. As Ilhas Maurícias e o Senegal têm o estatuto de observadores. Marrocos apresentou a sua candidatura. A proposta está em fase de análise. No final do seu mandato, em 2010, Portugal passará o testemunho da presidência a Angola. MRA/Agências

Brasil quer CPLP contra lei europeia da imigração; Portugal recusa

quinta-feira, julho 24th, 2008

O ex-presidente Itamar Franco defendeu que os chefes de Estado e de governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), devem condenar a política de imigração europeia, durante a cimeira que se inicia amanhã em Lisboa. “A política de imigração da União Européia deveria ser repudiada, não isoladamente, mas por toda a comunidade” lusófona, declarou Itamar Franco, em entrevista à Lusa, em Brasília. O governo do Brasil já se manifestou contra a directiva aprovada em 18 de Junho, pelo Parlamento Europeu, que endureceu as regras para os imigrantes ilegais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a política de imigração da UE como um “preconceito” e disse que o “vento frio da xenofobia sopra mais uma vez para o desafio da sociedade”.

O governo português minimizou hoje as afirmações do ex-presidente Itamar Franco. Em breves declarações aos jornalistas, o vice-ministro português dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, João Gomes Cravinho, afirmou que Portugal vai se opor a qualquer resolução naquele sentido, pois Lisboa “aprovou” a directiva comunitária. “Da parte de Portugal, não vai haver qualquer apoio a essa pretensão”, frisou Cravinho. Porém, mesmo admitindo que a questão possa dividir a comunidade lusófona, Cravinho disse acreditar na possibilidade de um entendimento. Os chefes de Estado e de governo da CPLP inauguram amanhã, em Lisboa, a VII cimeira da organização, subordinada ao tema “Língua Portuguesa: um patrimônio comum, um futuro global”. No encontro, a Guiné-Bissau transmitirá a Presidência do bloco lusófono a Portugal. MRA/Lusa

Presidente da República promulgou Acordo Ortográfico

segunda-feira, julho 21st, 2008

Cavaco Silva já promulgou o Acordo Ortográfico, ratificado no Parlamento a 16 de Maio deste ano, disse fonte oficial da Presidência da República referida pela Lusa. O Segundo Protocolo do Acordo Ortográfico, cuja ratificação era essencial para a sua entrada em vigor, foi aprovado pela Assembleia da República com os votos favoráveis do PS, PSD, Bloco de Esquerda e sete deputados do CDS. O texto, assinado na V Cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em São Tomé e Príncipe, abre a possibilidade de adesão da República Democrática de Timor-Leste, que à data do Acordo (1990) ainda não era um Estado soberano. Além de Portugal, já ratificaram o Acordo Ortográfico Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. MRA/pvc