Archive for the ‘Construção/Imóveis’ Category

Encomendas na construção estão no nível mais baixo desde 2000

sábado, janeiro 22nd, 2011

A recessão económica mundial, a incerteza quanto à execução dos projectos públicos anunciados e os sucessivos decréscimos da produção do sector da construção têm elevado o clima de pessimismo entre os construtores portugueses.

A sustentar os baixos níveis de confiança dos empresários nacionais está a evolução da carteira de encomendas que atingiu, em 2010, os níveis mais baixos desde 2000.

A análise de conjuntura é da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), referente a Dezembro de 2010,onde se salienta que “sem encomendas que garantam níveis razoáveis de produção, são postos de trabalho que se vão extinguindo, atingindo já 69.313 o número de desempregados inscritos até ao final de Novembro de 2010 nos Centros de Emprego que serão oriundos do sector da construção”.

O número de desempregados representa cerca de 14% do total de desempregados inscritos, o mais elevado de todos os sectores de actividade.

MRA Alliance/DE

Construção: Empresas só têm encomendas para este ano

sábado, outubro 2nd, 2010

O presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) disse à Lusa que as empresas só têm encomendas para este ano, acrescentando que, em média, são construídos cinco fogos por mês por concelho. “No início da década eram construídos 118 mil fogos. Este ano não vamos além dos 23 mil”, disse Reis Campos.

“O setor da habitação perdeu-se”, considerou o presidente da confederação constituída em 2009, acrescentando que, em média, são construídos cinco fogos por mês por concelho. Reis Campos disse que o setor só tem encomendas para este ano e salientou que “Portugal é o país da Europa com menos arrendamento, a seguir à Espanha”.

Segundo a “Estratégia para a Dinamização da Construção e do Imobiliário”, apresentada sexta feira pela CPCI, “a habitação continua a ser o segmento do setor da construção mais afetado por esta conjuntura desfavorável, e ao fim de sete anos de quebras consecutivas da produção, registou mais um ano negro, com uma evolução fortemente negativa, ao cair cerca de 22%, em 2009”.

Em termos acumulados, a quebra de produção neste segmento já supera os 51%, acrescenta a confederação, referindo que a habitação representa 38% da produção e 60% dos postos de trabalho do setor da construção.

Segundo o documento da CPCI, o número de transações imobiliárias caiu 12 % no ano passado para 150 mil transações de imóveis por ano, depois de um recuo de 16 % em 2008.

O investimento na construção de habitações novas, medido pelo respetivo licenciamento, deverá ter sofrido, no ano passado, “a maior quebra observada desde 1994 (ano em que o INE (Instituto Nacional de Estatística) iniciou a disponibilização desta informação), registando-se uma redução de 36,5% na área residencial licenciada e de 41 % do número de fogos novos face a 2008”, refere a confederação.

Em 2009, licenciaram-se cerca de 27 mil fogos em construções novas, uma redução de “cerca de 76,4%, face aos 114.254 fogos licenciados em 2001”.

A produção de edifícios não residenciais registou, por seu turno, “um andamento muito negativo, com a produção a cair cerca de 10 % em 2009, devido à forte contração da procura privada (menos 17 %)”.

O número de edifícios não residenciais novos licenciados pelas Câmaras Municipais caiu 20% em 2009.

MRA Alliance/SIC

Portugal: Novas habitações custam menos a construir

segunda-feira, agosto 10th, 2009

Uma habitação nova no mês de Junho deste ano, gastou menos 2,2 por cento em média do que em igual mês do ano passado, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatistica (INE).

Os indices de custo de construção de habitação nova e de preços de manutenção e reparação regular das casas, relativos ao mês de Junho, indicam comportamentos distintos: a construção de habitação nova caiu, em termos homólogos, devido à queda do preço dos materiais mas o índice de preços de manutenção e reparação mantém a tendência de subida.

Por tipo de construção, revela o boletim do INE, as taxas de variação homóloga negativa foram mais acentuadas nos apartamentos. O índice caiu, em Junho, 2,5 por cento). Nas moradias a queda foi menor (1,8 por cento).

A tendência de diminuição de preços não se verifica na manutenção e reparação regular das habitações. Segundo o INE , em Junho, a taxa de variação média do continente, em termos homólogos, atingiu os dois por cento. A região do Norte foi a única que ultrapassou a média nacional, em termos homólogos, subiu 2,8 por cento.

MRA Alliance/Agências

Espanha é “o maior centro europeu de lavagem de dinheiro”, acusam os EUA

segunda-feira, março 10th, 2008

500-euros_notas1.jpgO Relatório Internacional sobre a Estratégia de Controlo dos Narcóticos de 2008, publicado pelo Departamento de Estado dos EUA, classifica a Espanha como “o grande centro de lavagem de dinheiro”, noticiou o jornal Gibraltar Chronicle, citado pela agência Mercopress. O relatório sustenta que o dinheiro do tráfico de droga tem sido o principal financiador da bolha imobiliária espanhola e acusa as autoridades municipais de “fecharem os olhos à origem ilícita do dinheiro”. Só na província de Málaga foram investigados mais de 200 casos de corrupção, pelo Procurador da República. O relatório estima que mais de 30% das notas de 500 euros em circulação na Europa, fluem nos circuitos financeiros espanhóis, usadas em operações de lavagem de dinheiro associadas à indústria da construção e imobiliário. Espanha é igualmente apontada como a principal porta europeia de entrada de drogas duras no continente. O relatório destaca, no entanto, a excelente cooperação entre as autoridades anti-droga estadunidenses e espanholas. (pvc)

Portugal e Espanha travaram construção civil na UE em 2007

terça-feira, janeiro 22nd, 2008

pt-es_cartoon.jpgPortugal e Espanha foram os principais responsáveis pelo recuo na produção da construção civil, na União Europeia (UE), em Novembro. De acordo com o Eurostat, os países da Península Ibérica registaram um retrocesso de 2,8%, no caso português, e de 3,9%, no espanhol. Uma desaceleração significativa, tanto mais que Portugal foi o país onde se verificou o maior crescimento em Outubro subiu 5,1%, bem acima dos 0,6% registados na Zona Euro e dos 0,3% na UE. Em relação a Novembro de 2006, Portugal (- 2,8%), Espanha (-6,2%) e a Alemanha (- 6,3) foram os estados com piores prestações. Apesar do cenário negativo, as associações sectoriais portuguesas, acreditam ser possível durannte 2008, “inverter a trajectória do sector da construção”, graças aos investimentos previstos no QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).