Archive for the ‘Complexo Industrial-Militar’ Category

Drama humanitário toma conta da Líbia

domingo, agosto 28th, 2011

Em Trípoli, escasseiam água, medicamentos, energia e combustíveis. Na capital, as forças pró-Kadhafi resumem-se a pequenas bolsas de tropas leais ao regime em colapso e a atiradores furtivos por conta própria. Os rebeldes, apoiados no terreno por forças especiais da NATO, à revelia do mandato da ONU, viram-se agora para Sirte, fazendo cerco à cidade natal de Kadhafi. Esta conquista pode ser decisiva para a vitória final dos testas de ferro do complexo industrial-militar euro-americano.

Nas últimas horas, as tropas rebeldes do Conselho Nacional de Transição (CNT) conquistaram Bin Jawad e lograram ainda abrir a fronteira com a Tunísia, ponto estratégico para o abastecimento de Trípoli. Depois de o CNT anunciar a libertação de Trípoli, os combates prosseguiram rua a rua e, muitas vezes, casa a casa, deixando um rasto de mortos nas artérias da capital.

Nas últimas horas eram audíveis violentos combates, principalmente no sul da cidade. Os mortos são agora às centenas e estavam a ser deixados abandonados sob o Sol, em plena decomposição. A decisão foi por isso começar a sepultar os corpos, sem identificação, em valas comuns.

O caos também é visível nos hospitais, completamente cheios, sendo vulgar encontrar na mesma enfermaria feridos que combateram em lados opostos.
À semelhança do que acontece por toda a capital, também nos hospitais falta quase tudo: pessoal médico, medicamentos e outros bens de primeira necessidade.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu o envio urgente de ajuda humanitária. O CNT já considerou que é uma prioridade resolver esse problema.

MRA Alliance/Agências

Indústria americana de armamentos floresce e ignora crise financeira global

quarta-feira, setembro 17th, 2008

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (EUA) solicitou ao Congresso, entre 15-07-2008 e 09-09-2008, a aprovação da venda a Israel e aliados árabes – de um vasto pacote de armas e equipamentos militares no valor global de USD 24,08 mil milhões/bilhões (mm/bi). O fornecimento destinado ao estado judaico inclui mil bombas GBU-39 (USD 77 milhões) que, segundo o diário “Jerusalem Post”, “podem ajudar Israel num possível ataque contra instalações nucleares do Irão, algumas das quais estão protegidas por estruturas tipo bunker.” Em Agosto, o ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, insistiu que o Estado judaico recusa aceitar que o Irão desenvolva capacidades nucleares e excluiu a possibilidade de quaisquer concessões. Lista parcial de fornecimentos da Agência de Cooperação Segurança e Defesa para diversos aliados dos EUA no Médio Oriente, que aguarda aprovação do Congresso:

Israel — Modernização de sistemas para mísseis Patriot (USD 164 milhões); Bombas anti-bunker GBU-39 (USD 77 milhões); Armas ligeiras antitanque M72A7 (USD 89 milhões); Aviões C-130J-30 (USD 1,9 mm/bi); Corvetas LCS/ Littoral Combat Ships (USD 1,9 mm/bi); Combustíveis – Gasolina sem chumbo, Combustível JP-8 para aviões e gasóleo (USD 1,3 mm/bi) — Total: USD 5,43 mm/bi;

IraqTanques M1A1 e actualização dos tanques M1A1M Abrams (USD 2,16 mm/bi); Blindados ligeiros LAV/Light Armored Vehicles (USD 3 mm/bi); Helicópteros e respectivas munições (USD 2,4 mm/bi); Veículos blindados de segurança ASV/Armored Security Vehicles (USD 206 milhões); Aviões C-130J-30 (USD 1,5 mm/bi); Assistência técnica para a construção de infra-estruturas e instalações (USD 1,6 mm/bi) — Total: USD 10,86 mm/bi

Arábia SauditaHelicópteros APACHE AH-64D (USD 598 milhões); Modernização da Guarda Nacional (USD 1,8 mm/bi) — Total: USD 2,4 mm/bi

United Arab EmiratesHelicópteros UH-60M BLACK HAWK (USD 774 milhões); Mísseis Ar-Ar de médio alcance SL-AMRAAM/Surfaced Launched Advanced Medium Range Air-to-Air Missile (USD 445 milhões); Sistemas de defesa anti-aérea antimísseis THAAD/Terminal High Altitude Air Defense (USD 6,95 mm/bi; Sistemas avançados de mísseis PATRIOT (USD 121 milhões); Unidades de artelharia AVENGER e VMSLP (USD 737 milhões) — Total: USD 9,0 mm/bi;

Egipto — Cartuchos de explosivos tracejantes HE-T 120mm (USD 69 milhões); Helicópteros UH-60M BLACK HAWK (USD 176 milhões); Mísseis teleguiados antitanque TOW 2A (USD 319 milhões) — Total: USD 564 milhões;

Jordânia — Programa de Segurança FonteiriçaUSD 390 milhões;

Koweit Mísseis Ar-Ar de médio alcance AMRAAM/Advanced Medium-Range Air-toAir Missile AIM-120C-7 — USD 178 milhões;

Marrocos — Armamento e assistência, caças F-16USD 155 milhões.

Na semana passada, o New York Times publicou um artigo sobre a realidade do Complexo Industrial-Militar (CIM) no crepúsculo dos oito anos de administração Bush/Cheney: “Os fornecimentos das encomendas agora confirmadas continuarão durante vários anos, talvez como um dos legados mais duradouros do presidente Bush. (…) Os fornecedores militares americanos trabalham em íntima cooperação com o Pentágono, actuando este como intermediário e comprador de armamento para clientes estrangeiros, através do programa de Vendas Militares Externas. (…) As licenças de exportação emitidas no exercício fiscal de 2008 atingiram USD 96 mm/bi. Em 2005, geraram USD 58 mm/bi, de acordo com informações do Departamento de Estado. (…) Anualmente, cerca de 60 países recebem USD 4,5 mm/bi de ajuda militar dos Estados Unidos, para que possam comprar armamento americano. Israel e o Egipto recebem cerca de 80% daquela ajuda. (…) Porém, a maior parte das armas são pagas pelos compradores sem financiamento dos EUA.” O diário novaiorquino acrescenta que “de há muito que os EUA” são o principal fornecedor mundial de armamento, tendo a lista de clientes “aumentado bastante” nos últimos anos. Entre os mais recentes contam-se Argentina, Azerbeijão, Brasil, Geórgia, Índia, Iraque, Marrocos e Paquistão. Entre 2001 e 2004, aqueles países adquiriram ao CIM americano armas, equipamentos e serviços militares no valor de USD 870 milhões. Nos quatro últimos exercícios fiscais, o total das vendas subiu para os USD 13,8 mm/bi – um crescimento de quase 1600%. “Em muitos casos – sublinha o NYTas vendas representam uma mudança cultural já que, nações como Roménia, Polónia e Marrocos, que durante muito tempo compraram caças MIG-17 russos, compram agora novos F-16 fabricados pela Lockeed Martin.” Os principais fornecedores dos contratos para Israel e os países aliados dos EUA no Médio Oriente são os seguintes: Armatec London, Ontario, Canada; Bell Helicopter Textron, Inc., Hurst, Texas; BAE Systems London, United Kingdom; Boeing Integrated Defense Systems, Seattle, Washington; Boeing Aerospace Company, Huntsville, Alabama; Boeing Company, St. Louis, Missouri; Boeing Integrated Defense Systems, St. Louis, MO; Boeing Corporation, Mesa, Arizona; DRS Corporation in Gaithersburg, Maryland; FPI Ladson, South Carolina; General Electric of Lynn, Massachusetts; General Electric Aircraft Company of Lynn, Massachusetts; General Electric Company of Fairfield, Connecticut; General Dynamics Ordnance Tactical Systems; St. Petersburg, Florida; General Dynamics Land Systems Division; Sterling Heights, Michigan; General Dynamics Warren, Michigan; General Dynamics, Armament Systems, Burlington, VT; General Motors Allison Transmission Division; Detroit, Michigan; Honeywell International; Lockheed Martin Space Systems Corporation; Sunnyvale; Lockheed Martin Missile and Fire Control, Dallas, Texas; Lockheed Martin Aeronautics Company; Fort Worth, Texas; Lockheed Martin Corporation, Palmdale, California; Lockheed Martin Maritime Systems and Sensors, Moorestown, NJ; Lockheed Martin Maritime Systems and Sensors, Eagan, MN; Oshkosh Trucks Oshkosh, Wisconsin; Raytheon Corporation, Waltham, Massachusetts; Raytheon Missile Systems of Tucson, Arizona; Raytheon Company, Tucson, AZ; Raytheon Corporation, Andover, MA; Raytheon Company Equipment Division, Andover, MA; Raytheon Integrated Defense Systems, Waltham, MA; Rolls-Royce Corporation, Indianapolis, Indiana; Schweizer Aircraft Company; Horseheads, New York; Sikorsky Aircraft Corporation, Stratford, Connecticut; Sikorsky Aircraft (United Technologies) Corporation; Stratford, Connecticut; Talley Defense; Mesa, Arizona; Thales Raytheon, Fullerton, California; Vinnell Arabia Corporation, Herndon, VA. USACE/United States Army Corps of Engineers, Washington, D.C.

MRA Dep. Data Mining

Pedro Varanda de Castro, Consultor

Pentágono vende USD 4.2 mil milhões em armas e combustível a aliados

quarta-feira, julho 16th, 2008

Míssil AMRAAMO Departamento de Defesa dos Estados Unidos revelou ontem que aguarda autorização do Congresso para vender diverso armamento, bombas, mísseis e combustível, no montante de USD 4.2 mil milhões/bilhões para sete países aliados incluindo Israel, Marrocos e Qatar. O Pentágono informou que o estado judaico poderá adquirir diversos tipos de combustível militar no valor de USD 1.3 mil milhões. Marrocos poderá ser comprador de sistemas AMRAAM (míssil avançado ar-ar de médio alcance) e Sidewinder (míssil ar-ar de curto alcance), bem como vários tipos de bombas, num contrato avaliado em USD 155 milhões . Os principais fornecedores são a Lockheed, Raytheon e a Boeing. O Qatar poderá adquirir apoio logístico e treino para dois aviões de transporte C-17, no valor total de USD 400 milhões. A Boeing será o principal fornecedor. MRA/Agências

Pentágono receia crescimento do protagonismo «talibã»

sábado, junho 28th, 2008

Os talibãs tentarão aumentar sua presença no norte e no leste do Afeganistão, enquanto mantém combates no sul e no leste,disse o Pentágono num relatório sobre o país.”Os talibãs desafiarão o controle do governo afegão em áreas rurais, especialmente no sul e no leste. Mesmo assim, os talibãs tentarão, provavelmente, aumentar sua presença no oeste e no norte”, escrevem os autores. “No primeiro trimestre de 2008, a ameaça mais significativa nas regiões leste e norte do país veio dos chefes tribais, dos criminosos e dos traficantes de droga”, segundo o texto distribuído à imprensa. Em 2007, apesar das dificuldades causadas aos jihadistas por tropas da NATO e afegãs, “os talibãs podem querer aumentar ainda mais a escala e o ritmo de seus ataques, em 2008”, diz o Departamento de Defesa dos EUA. As tropas ocupantes, registaram em 2007, mais de 2 600 atentados bombistas em estradas (1 931, em 2006). Pelo menos 106 soldados estrangeiros morreram no Afeganistão desde Janeiro, a maioria vítima de engenhos explosivos, segundo cálculos da AFP feitos a partir de comunicados militares. Para o Pentágono, “o maior desafio para a segurança a longo prazo no Afeganistão” reside na existência de santuários dos radicais islâmicos nas zonas tribais do noroeste do Paquistão que fazem fronteira com o Afeganistão. O secretário americano da Defesa, Robert Gates, queixou-se ontem, da permissividade paquistanesa contra os líderes radicais islâmicos na fronteira entre os dois países. MRA Dep. Data Mining

Bush tenta impor estatuto colonial no Iraque, diz editor do “Guardian”

quinta-feira, junho 26th, 2008

A administração americana quer obrigar o governo iraquiano a aceitar a existência de mais de 50 bases militares dos EUA em solo iraquiano, controlo absoluto do espaço aéreo iraquiano, 100% de imunidade para militares americanos e empresas privadas de segurança [dos EUA], bem como o direito de lançar operações militares no Iraque sem a obrigação de consultar, ou obter a prévia aprovação, do governo de Bagdade. “Isto ultrapassa largamente outros acordos que regulam a actividade da tropa americana noutras partes do mundo, transformando permanentemente o Iraque num Estado fantoche”, escreve na edição de hoje do diário britânico “The Guardian”, o editor Seumas Milne. O analista enfatiza que estas políticas causaram indignação no Iraque e oposição nos EUA. Porém, o Congresso americano está impedido de tomar uma posição sobre o assunto por a administração Bush/Cheney não classificar oficialmente o acordo como “um tratado” político bilateral. Milne prosseguiu: “Após a Grã-Bretanha ter invadido e ocupado o Iraque, durante a I Guerra Mundial, impôs um repugnante tratado ao governo fantoche de 1930 na véspera da independência simbólica do país. Tal como na versão George W. Bush, a Inglaterra locupletou-se com bases militares próprias, garantiu o direito de executar acções militares e a imunidade legal para as suas tropas. Apesar disto, as novas propostas dos poderes americanos, e as restrições à soberania iraquiana, ultrapassam largamente as impostas pelo tratado colonial anterior à II Guerra Mundial.” Artigo original

Galileo vs. GPS reactiva tensões tecnológicas e estratégicas transatlânticas

quarta-feira, abril 23rd, 2008

Satélite da rede GalileoA aprovação por larga maioria (607-36; 8 abstenções) do sistema europeu de navegação via satélite «Galileo», pelo Parlamento Europeu, hoje, em Estrasburgo, promete reactivar um novo período de surdas tensões entre a União Europeia e os Estados Unidos, proprietários do largamente popular «GPS – Global Positioning System».

O Galileo, que integra um conjunto de 30 satélites, tem um custo estimado em EUR 3.4 mil milhões. O modelo de financiamento e o prazo de início das operações (2013) , nos últimos dois anos, chegaram a pôr em perigo a sua concretização. Etelka Barsi-Pataky, representante parlamentar húngara no PE, defendeu o projecto com o argumento de que “dinamizará a inovação tecnológica, o empreendorismo e a criação de empregos”, em muitos países membros e não apenas nos mais desenvolvidos e com maior influência em Bruxelas.

Os principais clientes do Galileo serão companhias aéreas e empresas globais de transporte, distribuição e logística. Estes e outros mercados, face à expansão do GPS americano, desvalorizaram a viabilidade e a necessidade de um sistema europeu independente. Tais argumentos são contrariados pelos políticos e tecnólogos da UE. Argumentam que os sinais emitidos terão melhor qualidade que os do GPS e estarão sempre disponíveis para servir os seus clientes. O serviço americano poderá ser interrompido a qualquer momento desde que o governo dos EUA invoque “motivos de segurança nacional”.

O Galileo assume-se como o primeiro grande projecto infraestrutural no sector aeroespacial, depois do projecto Airbus, nos anos 70/80. Um novo marco regulatório estabelecerá os respectivos padrões de segurança cuja gestão caberá à Comissão Europeia e à autoridade de supervisão -European Global Navigation Satellite System Supervisory Authority. A legislação hoje aprovada prevê que a UE será a única fonte de financiamento do projecto cabendo-lhe a propriedade de “todos os activos (…) criados ou desenvolvidos durante os programas.” Fundos adicionais poderão ser alocados ao «Galileo» por Estados Membros, terceiros países ou organizações internacionais. As empresas privadas, a partir de 2013, poderão igualmente comparticipar no financiamento da fase de exploração do projecto. Em lugar de lhes ser reconhecido o estatuto de “co-proprietários” do sistema serão tratados como “empreiteiros contratados”. MRA/Agências

Russia e Mongólia acordam exploração de urânio e cooperação militar

sábado, abril 12th, 2008

Urânio - MongóliaA Rússia fechou ontem um acordo, em Moscovo, com o governo mongol para a exploração das ricas jazidas de urânio com o antigo satélite soviético, assinado pelos primeiros-ministros Viktor Zubkov e Bayar Sanjaa. A agência nuclear russa Rosatom informou que o compromisso estabelece o novo quadro da cooperação do complexo industrial-nuclear e militar russo na exploração, extracção e processamento do minério de urânio na Mongólia e na modernização das suas infra-estruturas de defesa e segurança. O aumento das encomendas para a construção de novas centrais nucleares em todo o mundo acentua a importância estratégica do acordo bilateral reinicia um período cooperação praticamente interrompido desde o colapso do império soviético, em 1991. O presidente russo Vladimir Putin, que teve uma reunião a sós com Sanjaa, no Kremlin, revelou que o tempo perdido nas relações diplomáticas e no intercâmbio comercial entre os dois países será recuperado rapidamente. O chefe do governo mongol agradeceu a cooperação militar russa e manifestou o seu interesse futuro “em desenvolver esta esfera de cooperação.”

MRA – Dep. Data Mining

Putin e Bush acordaram deixar aos seus sucessores a resolução das questões geoestratégicas

segunda-feira, abril 7th, 2008

Vladimir Putin e George W. Bush fizeram tímidos progressos em relação ao delicado tema do escudo antimíssil na Europa. Todavia, mesmo sem um acordo formal, ambos defenderam a criação de um sistema comum de defesa antimísseis com os países da Europa. Os dois presidentes, que participaram no seu último encontro como chefes de Estado, ontem, em Sotchi, nas margens do Mar Negro, adoptaram uma “declaração de cunho estratégico” clarificando a oposição do Kremlin ao projecto norte-americano. As medidas propostas por Washington para dar garantias a Moscovo são “importantes e úteis” limitou-se a admitir o cessante Chefe de Estado russo. Mais…

(MRA/Agências)

Consenso na NATO sobre adesão da Albânia e Croácia

quinta-feira, abril 3rd, 2008

Os países da NATO concordaram convidar a Albânia e a Croácia a aderir à Aliança Atlântica, anunciou o porta-voz da Otan, James Appathurai. “Há consenso sobre o convite a dois dos três países” candidatos a dar início às negociações de adesão, declarou hoje o porta-voz, depois de um jantar dos chefes de Estado e de governo dos 26 países da NATO, na abertura da cimeira de três dias em Bucareste.“Também houve unanimidade sobre o facto de que o terceiro país, a Macedônia, deve iniciar as negociações de adesão assim que for possível”, frisou Appathurai. A Grécia tinha a intenção de vetar a adesão da Macedónia, devido à questão de Skopje, o nome da ex-república da Jugoslávia, que pertence, segundo Atenas, ao património histórico grego. MRA/Agências

Israel atiça relações entre a Índia e Irão

terça-feira, fevereiro 12th, 2008

tecsar satélite-espião israelitaAs intensas e cooperantes relações entre Nova Deli e Teerão entraram numa inesperada fase de tensões diplomáticas e económicas após o lançamento, há duas semanas, de um satélite-espião israelita pelo complexo aeroespacial indiano – Indian Space Research Organization/ ISRO. A situação já era tensa devido à recusa indiana de negociar a construção de um gasoduto entre o Paquistão a Índia e o Irão.

O satélite está equipado com um sofisticado radar, que captura imagens, diurnas ou noturnas de independentemente da dimensão dos objectos, iludindo não apenas situações climatéricas adversas como sistemas avançados de detecção. Os iranianos desconfiam que o satélite-espião judaico será utilizado em acções de espeionagem contra o seu programa nuclear. Na semana passada, o embaixador iraniano em Nova Deli, Seyed Nabizadeh, comunicou informalmente ao governo indiano o agastamento do seu país provocado pela cooperação indiano-israelita no lançamento do TECSAR, em 21 de Janeiro passado, a partir de uma base no sul do país. Nabizadeh, face às amistosas relações entre os dois estados asiáticos, sublinhou que Teerão espera que “países sábios e independentes não ponham a sua tecnologia espacial ao serviço de países que a vão usar como instrumento para espiar nações amigas como o Irão.”

Alguns observadores admitem que a Índia poderá ter decidido tomar o pulso a Teerão. Os media judaicos, nos últimos meses, citando fontes militares em Jerusalém, revelaram que o stélite TECSAR, concebido e desenvolvido pelo “cluster” aeroespacial israelita – Israel Aerospace Industries – tem como principal missão fiscalizar as actividades nucleares do regime xiíta. O presidente da ISRO, Madhavan Nair, classificou a operação de espectacular e elogiou a equipa de marketing da agência indiana – Antrix Corporation – pelo êxito da operação, mantida em segredo durante mais de um ano. A Índia justificou a acção com argumentos técnicos e comerciais.

(MRA Data Mining)

EUA: Satélite espião avariado pode embater na Terra até Março

domingo, janeiro 27th, 2008

satélite espião norte-americanoUm grande satélite espião norte-americano perdeu energia e poder de propulsão e pode embater na Terra em finais de Fevereiro ou em Março, alertaram fontes governamentais dos Estados Unidos, sem informar em que local pode ocorrer o impacto do satélite, actualmente descontrolado e irrecuperável. As fontes anónimas, por se tratar de uma informação classificada, revelaram que o satélite pode conter materiais perigosos.Um satélite espião, “satélite de reconhecimento” no jargão da comunidade dos serviços secetos, é um sofisticado aparelho de observação da Terra, ou de comunicação, utilizado para fins militares ou de espionagem. Contactado pela Associated Press, a agência que deu a informação, um porta-voz do conselho de segurança nacional dos Estados Unidos, Gordon Johndroe, declarou que “as agências governamentais adequadas estão a acompanhar a situação” referindo que anteriormente “vários satélites saíram de órbita e caíram sem provocar danos. Estamos a analisar quais são as alternativas para minimizar quaisquer danos que este possa causar”.Johndroe declinou comentar a hipótese de o governo americano poder destruí-lo antes do embate na Terra através de um míssil. Esta hipótese foi considerada como “improvável” pelo especialista estadunidense em assuntos de defesa e espionagem, John Spike, pelos negativos efeitos colaterais que os destroços poderiam provocar após a sua reentrada, sem controlo, na atmosfera. Este cenário, em sua opinião, poderia expor os Estados Unidos ao risco de os seus segredos militares serem detectados por agências secretas ou instituições militares de outros países. Normalmente os satélites espiões estão pré-programados para reentrarem na atmosfera e caírem no mar evitando o respectivo acesso a estranhos, frisou.

Grã-Bretanha indeminiza vítimas de testes com armas químicas secretas

sexta-feira, janeiro 18th, 2008

Exército britânico usou armas químicas secretas em soldados inglesesO ministério britânico da Defesa vai pedir desculpa e pagar mais de 4 milhões de euros (£ 3 milhões) de indeminizações aos 360 veteranos do exército de Sua Majestade, usados como “cobaias humanas” em testes com armas químicas secretas, realizados nos anos 50 e 60, no centro científico militar de Porton Down, noticiou ontem o diário londrino “Guardian“.

Os antigos soldados reclamam ter sido enganados pelos seus superiores. Aceitaram participar nos testes – com gás de nervos – pois foi-lhes dito que as experiências seriam feitas com um produto para combater a gripe, no centro de pesquisas militares em Salisbury, Wiltshire, Reino Unido.

No entanto, segundo o diário inglês, os “resultados de testes toxicológicos, realizados posteriormente, revelaram que as vítimas foram expostas a produtos alucinogénicos e agentes químicos que afectavam o sistema nervoso provocando perdas de memória, flashbacks e letargia.” Uma porta-voz do ministério informou que as conversações com os advogados das vítimas ainda não “estão encerradas” e que os termos do acordo “serão confidenciais.

Cerca de 90% dos veteranos já aceitaram receber uma indeminização da ordem dos 10 500 euros (£ 8 000). O ministério da Defesa foi entretanto acusado de tentar chantagear os restantes, ao informar que só pagará as indeminizações se todas as vítimas aceitarem receber as verbas propostas. (pvc)

FBI constrói o maior e mais caro banco de dados biométricos do mundo

sábado, dezembro 22nd, 2007

Impressões oculares (íris)A Polícia Judiciária americana (FBI) arrancou com a mega expansão do seu actual banco de dados biométricos, que actualmente contém dezenas de milhões de fotos e impressões digitais, anunciou hoje (sábado) o porta-voz da instituição, Richard Kolko, em Washington. Quando concluído, O FBI poderá ser a única polícia do mundo capaz identificar em tempo recorde suspeitos de crimes, tráfico ou terrorismo em todo o mundo. O anúncio de Kolko, assegurando igualmente que a “privacidade dos cidadãos será salvaguardada”, confirmou uma notícia anteriormente publicada pelo diário Washington Post.

O jornal revelara que a polícia federal dos EUA está prestes a assinar um contrato de 10 anos para a expansão dos arquivos criminais, no valor de mil milhões (um bilhão) de dólares, com a mais sofisticada tecnologia exclusivamente disponível para as forças de segurança. Actualmente, aquela “memória do crime” inclui 55 milhões de séries de impressões digitais guardadas num gigantesco arquivo subterrâneo na Virgínia Ocidental, leste dos EUA. Além das técnicas actuais, futuramente os agentes do FBI usarão inovações tecnológicas e métodos científicos para identificar suspeitos de actos criminosos através da íris, pela fisionomia, sinais particulares e até pela voz ou pela forma de andar, adiantou o Post. (pvc/agências)

Putin será primeiro-ministro se Medvedev vencer

segunda-feira, dezembro 17th, 2007

Putin pronto para novas batalhasO presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que, se for convidado, está disponível para ser primeiro-ministro da Rússia se o candidato do partido no poder, Rússia Unida, Dimitri Medvedev, ganhar as eleições presidenciais de Março de 2008, acaba de informar o jornal alemão “Frankfurter Allgemeine Zeitung”.

Governo americano encobre violação sexual no Iraque

segunda-feira, dezembro 17th, 2007

Jamie Leigh Jones em BagdadeJamie Leigh Jones, actualmente com 22 anos de idade, de Houston, Texas, acusa o governo Bush/Cheney de ter encoberto até agora um crime de violação de que foi vítima no Iraque, em 2005. O delito terá sido perpetrado por colegas seus na KBR, empresa subsidiária, até Abril passado, da famigerada Halliburton – poderosa multinacional de serviços petrolíferos presidida pelo actual vice-presidente Dick Cheney , entre 1995-2000. A jovem iniciou recentemente uma disputa judicial acusando vários homens da KBR, em Bagdade, de a terem violentado sexualmente.

No processo contra as duas empresas, Jones diz ter sido mantida durante 24 horas num container, sem água nem comida, vigiada por seguranças armados. “Senti-me como numa prisão”, afirmou numa entrevista à ABC News . Um dos guardas, mais cooperante, forneceu-lhe o telemóvel/celular através do qual comunicou o sucedido ao pai. O Sr. Jones, contactou o congressista do seu círculo eleitoral (Ted Poe, Republicano, Texas) pedindo-lhe ajuda. Após a intervenção de Poe junto do Departamento de Estado (DE), em Washington, poucas horas depois a jovem foi libertada da clausura por agentes da embaixada americana no Iraque. A cadeia americana de televisão confirmou que nenhum orgão policial, ou do Departamento de Justiça, tenha investigado o caso.

Jurisconsultos entrevistados pela ABC afirmaram ser improvável que os violadores e respectivos cúmplices alguma vez venham a ser julgados nos EUA devido ao vaccum legis existente. Na prática, todas as empresas americanas, seus funcionários e subcontratados não são abrangidos pela jurisdição penal ou criminal dos Estados Unidos, tendo a respectiva impunidade assegurada.

A Halliburton e a KBR, embora negando todas as acusações, pretenderam que o caso fosse exclusivamente apreciado num processo privado de arbitragem, não aberto ao público, impedindo a presença de juízes e jurados, e durante o qual não são feitas gravações, nem permitidas transcrições das audiências. A decisão do caso, nesta modalidade, é feita por um mediador (árbitro).

Até agora, nestes processos, a Halliburton obteve 80% de decisões a seu favor. No Iraque, a empresa tem estado envolvida em vários escândalos de corrupção, fraude, sobrefacturação ilegítima e controversas adjudicações directas de multimilionários contratos, por alegado por favorecimento de Cheney, que é suspeito de continuar a receber compensações milionárias pelos serviços prestados. (pvc/ABC)

EUA e Rússia vão banir 68 toneladas de plutónio

terça-feira, novembro 20th, 2007

Processo de eliminação de 68 toneladas de plutónio nos EUA e RússiaOs Governos dos Estados Unidos e da Rússia concordaram prosseguir a cooperação para a transformação de 68 toneladas de plutónio em combustível, eliminando-as dos respectivos arsenais militares. Recentemente foi assinado um novo acordo para suprimir o excesso de 34 toneladas de plutónio do programa militar russo, informou o Departamento de Energia estadunidense. Segundo o acordo agora assinado, o governo americano colaborará com a Rússia na transformação do plutónio usado para fabricar armas nucleares em combustível para reactores atómicos.

Os EUA comprometem-se em manter a cooperação Washington-Moscovo no desenvolvimento de outro reactor de alta temperatura, refrigerado a gás, como alternativa tecnológica para eliminar de forma mais eficiente o plutónio russo. O pacto prevê que a Rússia comece a eliminar o plutónio em 2012. Em conjunto, os dois reactores poderão eliminar anualmente cerca de 1,5 toneladas de plutónio.

Os EUA asseguram o financiamento do projecto, com uma linha de crédito de USD 400 milhões, integrado no programa russo de não proliferação de armas nucleares, acordado entre as partes, em 2000, . Naquele ano os governos americano e russo assinaram o “Acordo sobre Gestão e Eliminação de Plutónio”. O compromisso obriga os EUA a tomarem idêntica medida – a exclusão dos seus arsenais militares de 34 toneladas de plutónio usado no fabrico de novas armas nucleares.

Consultar nota à imprensa e texto completo do acordo aqui. (pvc)

Irão, EUA, Rússia, China e UE – Subtis e ameaçadoras tendências geopolíticas

terça-feira, novembro 20th, 2007

O puzzle globalO Irão, definitivamente, está a transformar-se numa influente potência regional com capacidade para redesenhar o mapa dos poderes geopolíticos e geoestratégicos no Golfo Pérsico e na Eurásia, independentemente da evolução das crescentes tensões com Washington, e respectivos aliados, sobre o seu programa nuclear, com a discreta anuência de Moscovo e de Pequim. A poderosa NATO euroasiática – Shangai Cooperation Organization/SCO – dominada pela China e pela Rússia, discretamente assume um papel instrumental. A SCO foi formalmente fundada, em 2001, pela China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, e Usbequistão. A Mongólia, em 2004, e no ano seguinte, os arqui-inimigos Paquistão e Índia, juntamente com o Irão, foram admitidos com o estatuto de “observadores”. Dos quatro, apenas a Índia, ainda não solicitou formalmente a elevação ao estatuto de membro de pleno direito. A génese desta poderosa organização, remonta a 1996, com a finalidade de promover a boa vizinhança e a cooperação nas áreas da defesa, segurança, protecção territorial e reforço da soberania entre todos os fundadores. Com a admissão do Usbequistão, cinco anos mais tarde, em 15 de Junho de 2001, o grupo inicial – Os Cinco de Xangai – rebaptizou a organização com o seu nome actual. Três meses depois, após o 11 de Setembro, a SCO expandiu a cooperação à luta contra o terrorismo, o separatismo e a todo o tipo de ameaças extremistas – políticas, religiosas ou étnicas. Paralelamente avançou no estreitamento dos laços económicos, comerciais e culturais. Neste momento os dez estados, para além da realização regular de gigantescos exercícios militares, discutem a possibilidade de criarem uma União Euroasiática, que funcione como contra-poder à União Europeia e à NATO.É neste quadro que a estratégia de Teerão passa pelo reforço da cooperação política, económica, energética e militar com a Rússia e a China e, na América Latina, com a Venezuela. Na Eurásia e no Mar Cáspio estão os centros nevrálgicos da geopolítica iraniana que assusta as monarquias moderadas do Médio Oriente. A política externa iraniana é vista pelos analistas ocidentais como uma clara ameaça aos interesses das multinacionais americanas e europeias naquelas regiões. Por outro lado, receiam as relações privilegiadas que, consistentemente, tem vindo a aprofundar com Moscovo e Pequim. Este é, provavelmente, o mais ousado e sério desafio ao controlo dos recursos energéticos, e respectivo transporte e distribuição para os mercados ocidentais, durante a próxima década.

Os acordos recentemente celebrados com os países costeiros do Mar Cáspio, o pacto de não-agressão, a cooperação económica e comercial e o reforço dos contactos entre as lideranças militares dos países em causa, com destaque particular para a Rússia, ajudam a entender melhor a geopolítica do Kremlin, os papéis de Vladimir Putin e do ideólogo xiíta iraniano Mahmoud Ahmadinejad, nestas discretas, mas eficazes, movimentações e realinhamentos geopolíticos.

Fragilizar ainda mais a posição da Europa dos 27 na dependência do petróleo e gás natural do Leste Europeu e da Ásia Central é um dos objectivos. Um eventual ataque militar americano a Teerão, com o pretexto de aniquilar o programa nuclear iraniano, atiraria a Europa, os Balcãs, designadamente a Sérvia/Kosovo, a Eurásia e o Médio Oriente para o epicentro de um terramoto político, económico e, muito provavelmente, militar.

Entre os neoconservadores americanos, sob o discreto comando do vice-presidente Dick Cheney, há quem pense que esta será a única saída possível para salvar os Estados Unidos de perderem o controlo financeiro e energético global que ainda pensam deter.

Um cenário catastrófico deste tipo, nos mesmos teatros de operações do século XX, bem longe do solo americano, seria um excelente negócio para o complexo industrial-militar anglo-americano e para os respectivos conglomerados financeiros. Apertos militares (Afeganistão e Iraque) e financeiros (colapso dos mercados hipotecário e da dívida) não costumam ser bons conselheiros. (pvc)

Ministros das Finanças da UE discutem financiamento do Galileo para combater GPS americano

domingo, novembro 11th, 2007

Galileo - LogoOs ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia (UE) reúnem-se hoje, em Bruxelas, para tentar resolver os problemas de financiamento do sistema de posicionamento por satélite Galileo, o concorrente europeu do GPS norte-americano. A presidência portuguesa da União Europeia tem uma missão difícil mas, talvez, não impossível. A indústria privada europeia, em Junho passado, abandonou o Galileo porque não era rentável. Uma fonte diplomática, citada pela agência Lusa indicou que a Alemanha tem a “faca e o queijo na mão” para resolver o problema. Os cofres do estado alemão serão mais generosos para o projecto Galileo desde que a parte de leão dos contratos seja adjudicada à indústria germânica. Berlim, nesse caso, assinaria de cruz o aumento do financiamento pedido pela Comissão Europeia. Bruxelas defende que os apoios financeiros provenham apenas de fundos públicos. Para que tal seja possível é necessário que os estados membros concordem em reforçar o orçamento comunitário. Cerca de 3 mil milhões de euros extra para a viabilização económica e financeira do Galileo, nos próximos cinco anos (2008-2013), incluindo as variáveis científicas, tecnológicas, logísticas, e político-administrativas. O Galileo Positioning System (vulgarizado simplesmente como Galileo para, em inglês, não se confundir com o americano GPS – Global Positioning System) foi uma ideia de Bruxelas, lançada em 2001, para tornar a Europa independente e menos vulnerável aos controlos e operações de intelligence (serviços secretos) usados pelo GPS, filho do complexo industrial militar anglo-americano. O GPS foi um sistema inicialmente criado para fins militares mas que, desde 1983, passou também a ser usado para fins civis. Entre 1997 e 2005 foram lançados 31 satélites GPS, os três últimos em 2005. Apenas um deles, executa missões e tem funções instrumentais de teste. O futuro sistema europeu prevê igualmente uma rede de 30 satélites, a funcionar em órbita geoestacionária, a cerca de 24.000 quilómetros de altitude. Fonte da presidência portuguesa considerou que as negociações estão “bem encaminhadas”. Outros eurocratas estão menos optimistas e admitem que o problema se possa arrastar até à última cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE, entre 13 e 14 de Dezembro, em Bruxelas, a última sob a presidência de Portugal.

Fontes: Agências/ESA/Pentágono)

Pentágono quer mais USD 196 mil milhões para ocupação do Iraque e Afeganistão

sexta-feira, novembro 9th, 2007

fracção do tesouro de guerra americanoO Pentágono solicitou ao Congresso dos Estados Unidos que aprove o orçamento de USD 196 mil milhões/ bilhões (mm/bi) para as campanhas no Iraque e no Afeganistão durante 2008, considerando a verba “essencial” para a “guerra contra o terrorismo”. “O Departamento da Defesa deseja que o Congresso autorize o pedido de verba apresentado pelo presidente (George W. Bush) para financiar a guerra contra o terrorismo. É essencial e a melhor maneira de garantir que nossos soldados tenham o que precisam”, acentuou o porta-voz Bryan Whitman.O financiamento das guerras no Iraque e Afeganistão é aprovado à parte do orçamento comum do Departamento da Defesa. Os negociadores do Congresso aprovaram na terça-feira 459 bilhões de dólares do orçamento ordinário do Pentágono para 2008, revelou a Câmara de Representantes. Porém, os congressistas autorizaram uma pequena parte (referente à manutenção de carros blindados) dos USD 196 mm/bi para a “guerra contra o terrorismo”. O restante não foi aprovado. (pvc/AFP)

Um ataque militar dos EUA contra o Irão pode estar para breve; Os cenários para 2008-2010 são preocupantes…

terça-feira, outubro 30th, 2007

Esquadrilha de caças Israelitas O diretor-geral da Agência Internacional para a Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, acusou ontem Israel que querer fazer “justiça com as próprias mãos” quando atacou uma instalação na Síria e, imperialmente, não deu qualquer explicação à comunidade internacional sobre a agressão militar unilateral a um país soberano. Alegadamente, o ataque executado pela força aérea judaica, terá sido lançado para destruir um complexo nuclear secreto, em Setembro, na Síria.
Nos últimos dias, fontes credíveis vêm anunciando rumores de uma invasão certa do Irão pelos americamos. Só faltará saber o dia e a hora.
O petróleo, avançam outras fontes, pode ultrapassar os 300 USD.

Pedro Varanda de Castro, da MRA Data Mining colheu sobre esta problemática informação relevante que se encontra no espaço reservado.