Os 33 mineiros presos há mais de dois meses numa mina chilena a 700 metros de profundidade foram todos resgatados, numa operação de salvamento sem precedentes, que decorreu durante 22 horas.O comandante do grupo que ficou soterrado durante 69 dias, Luis Urzua, foi o último a ser retirado da mina às 01:49 (de Lisboa), mais de 22 horas depois do primeiro salvamento, o de Florêncio Avalos, às 04:10 de quarta feira (de Lisboa). No mesmo momento que chegou à superfície foram lançados, no “Campo Esperança”, 33 balões com as cores da bandeira do Chile.
Num dicurso após a conclusão do resgate dos 33 mineiros, o presidente chileno, Sebastián Piñera, afirmou que o “Chile não é mais o mesmo país de 69 dias atrás”. “Os mineiros também não são os mesmos, estão mais fortalecidos. O Chile está mais unido e forte do que nunca, é um país mais respeitado e mais valorizado no mundo inteiro”, afirmou Piñera com voz entrecortada pela emoção.
“Começou como uma possível tragédia, mas a unidade, a fé, o compromisso, a lealdade e a solidariedade dos chilenos deixaram-nos cheios de orgulho. Quero agradecer principalmente a Deus”, disse o presidente do Chile, visivelmente emocionado. Ele lembrou que “há celebrações em todas as cidades, onde os sinos das igrejas tocaram após o resgate do primeiro mineiro e voltaram a tocar esta noite, com a saída de Urzúa”.
MRA Alliance/Agências