Archive for the ‘Ásia-Pacífico’ Category

ASEAN: Crise da dívida afectará crescimento na Ásia

sábado, agosto 13th, 2011

Os ministros da Economia dos países do sudeste asiático advertiram hoje para uma desaceleração do crescimento económico regional devido ao risco de contágio da crise da dívida na zona euro e à redução da despesa prevista nos Estados Unidos.

Os governantes, que estão hoje reunidos em Manado, na Indonésia, declararam em comunicado, que esperam uma quebra no crescimento em 2011 nos dez países membros da Associação dos países do Sudeste Asiático (ASEAN).

Após um aumento na ordem dos 7,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, os países da ASEAN poderão não atingir um crescimento de 6 por cento este ano, advertem, no comunicado.

MRA Alliance/Agências

EUA congelam activos de três empresas norte-coreanas

quarta-feira, agosto 12th, 2009

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos congelou hoje os activos dos bancos norte-coreanos Korea Kwangson Banking e Tanchon Commercial e da trading internacional Korea Hyoskin, que acusa de cooperarem com companhias envolvidas no plano de mísseis de Pyongyang.

A decisão do Tesouro implica que qualquer conta bancária ou outros activos financeiros das empresas nos EUA sejam congelados.

A partir de agora, cidadãos e empresas dos EUA não podem fazer negócios com as empresas norte-coreanas.

MRA Alliance/Agências

Crise: Ásia cria fundo de emergência de 120 mil milhões

domingo, maio 3rd, 2009

ASEAN+3O bloco ASEAN+3 decidiu hoje criar um fundo de emergência de USD 120 mil milhões/bilhões (mm/bi) para garantir liquidez a qualquer uma das nações durante a crise económica, evitar crises cambiais e combater fugas de capitais, noticiou a Reuters. O lançamento formal do fundo deverá ocorrer até ao final do ano.

De acordo com o plano, a China e Japão vão contribuir com 32% do fundo baptizado de “Iniciativa Chiang Mai”. À Coréia do Sul caberá aportar 16%. O restante virá dos 10 membros da Associação da Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Paralelamente, o Japão anunciou a criação de um programa no montante de USD 61,54 mm/bi para apoiar países os países asiáticos mais atingidos pela crise.

Os analistas admitem a possibilidade de as medidas de emergência, anunciadas à margem do encontro anual do Banco de Desenvolvimento Asiático, realizado em Bali, na Indonésia, poder ter efeitos positivos de curto prazo na evolução dos mercados bolsistas da região. 

Kirby Daley, estratega do Newedege Group, de Hong Kong, considera que a decisão é “um passo na direcção certa para a Ásia reduzir a sua dependência do Ocidente”. No entanto, em sua opinião “a implementação não deverá ter uma impacto duradouro nas economias asiáticas na ausência de um consumo forte nos Estados Unidos.”

O comunicado conjunto da reunião de Bali assinada pelos 13 ministros das Finanças, sublinha que “a situação global requer mais esforços conjuntos para ampliar a credibilidade, manter a estabilidade financeira, e prevenir maiores quedas do crescimento económico”. Por esta razão, futuramente, as economias dos países membros serão monitorizadas com mais rigor pelo Banco de Desenvolvimento Asiático.

MRA Alliance/Reuters

Tailândia: ASEAN suspende cimeira e governo decreta estado de emergência

sábado, abril 11th, 2009

Manifestação anti-Asean - Pattaya - TailândiaO primeiro-ministro de Tailândia, Abhisit Vejjajiva, declarou hoje o estado de emergência na cidade de Pattaya, e em toda a província de Chomburi, no leste do país, após o cancelamento da cimeira que reunia líderes de 16 países asiáticos para debater a crise económica mundial num país paralizado por uma profunda crise política e institucional.

A instabilidade na Tailândia, que se arrasta há vários meses, levou muitos observadores a considerarem a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), iniciada ontem, uma “reunião de alto risco” face às precárias condições de segurança interna. 

Fortemente contestado por milhares de activistas anti-governamentais fiéis  ao antigo primeiro-ministro tailandês no exílio, Thaksin Shinawatra, o conclave asiático iniciou-se 48 horas depois de em Banguecoque, mais de 100 mil pessoas terem exigido a demissão do executivo.

“Devido a esta situação extremamente séria, o Governo decidiu tomar medidas para proteger os delegados estrangeiros que estão a sair do país”, disse Vejjajiva. Os dirigentes estrangeiros foram evacuados da zona de conflito, em helicópteros.

Um grupo de mil manifestantes forçou as barreiras policiais frente ao edifício, partiu as portas de vidro e invadiu o recinto da cimeira de Pattaya, um dos principais pólos turísticos da Tailândia. 

A cimeira, consagrada essencialmente à crise económica mundial, deveria reunir até domingo os dirigentes dos dez países da ASEAN – Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname) e também os líderes da China, Japão, Coreia do Sul, Índia, Austrália e Nova Zelândia.

MRA Alliance/Agências

Coreia do Sul aprova programa de salvação financeira

domingo, outubro 19th, 2008

A Coreia do Sul vai dar uma garantia sobre os empréstimos interbancários até USD 100 mil milhões/ bilhões (mm/bi) – EUR 74,6 mm/bi – para estabilizar os mercados financeiros, anunciou hoje o Governo. Para ajudar os bancos que não conseguem financiar-se no mercado, o plano prevê uma garantia de três anos para os empréstimos interbancários em divisas estrangeiras, um apoio suplementar de liquidez do banco central ao sector bancário e benefícios fiscais, indicou um comunicado conjunto do governo e do banco central. “Numa altura em que outros grandes países começaram a garantir os empréstimos interbancários, o Governo sul-coreano vai tomar medidas similares para evitar colocar os bancos nacionais numa situação de desvantagem e para apaziguar os receios relativamente aos mercados financeiros“, refere a nota. “O Governo e o Banco da Coreia vão garantir ainda liquidez ao sector bancário, num valor equivalente a USD 30 mm/bi (EUR 22,3 mm/bi), utilizando as reservas em divisas estrangeiras”. O documento sublinha que a Coreia do Sul, quarta maior economia asiática, continua de boa saúde, destacando as exportações, e precisa que as reservas em divisas estrangeiras são suficientes. MRA Dep. Data Mining

Coreia do Norte: Negociações sobre desarmamento nuclear entraram na fase decisiva

quarta-feira, julho 23rd, 2008

A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e os seus homólogos das duas Coreias, China, Rússia e Japão examinaram hoje, em Singapura, o processo sobre o desarmamento nuclear norte-coreano, na primeira reunião conjunta informal desde o início das negociações multilaterais, há cinco anos. “Esta é realmente a primeira reunião informal entre as seis partes”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Yang Jiechi, no início do encontro. Yang destacou que os seis países superaram várias dificuldades para chegar à “terceira fase” e enfatizou a necessidade da realização, nos próximos meses, de uma reunião ministerial formal. “Isto mostra que as seis partes têm a vontade política de que o processo de negociações avance”, acrescentou o ministro chinês. Os negociadores dos seis países estiveram reunidos em Pequim (10-12 de Julho) onde finalizaram a criação de um mecanismo de verificação do arsenal da Coreia do Norte. Segundo uma proposta dos EUA, uma equipe de especialistas deverá visitar as instalações nucleares norte-coreanas, analisar os documentos e manter reuniões com os engenheiros nucleares do regime de Pyongyang, a fim de verificar a declaração. A reunião de Singapura realizou-se na véspera do Fórum Regional da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), onde serão discutidos assuntos de segurança. MRA/Agências

Russia e Mongólia acordam exploração de urânio e cooperação militar

sábado, abril 12th, 2008

Urânio - MongóliaA Rússia fechou ontem um acordo, em Moscovo, com o governo mongol para a exploração das ricas jazidas de urânio com o antigo satélite soviético, assinado pelos primeiros-ministros Viktor Zubkov e Bayar Sanjaa. A agência nuclear russa Rosatom informou que o compromisso estabelece o novo quadro da cooperação do complexo industrial-nuclear e militar russo na exploração, extracção e processamento do minério de urânio na Mongólia e na modernização das suas infra-estruturas de defesa e segurança. O aumento das encomendas para a construção de novas centrais nucleares em todo o mundo acentua a importância estratégica do acordo bilateral reinicia um período cooperação praticamente interrompido desde o colapso do império soviético, em 1991. O presidente russo Vladimir Putin, que teve uma reunião a sós com Sanjaa, no Kremlin, revelou que o tempo perdido nas relações diplomáticas e no intercâmbio comercial entre os dois países será recuperado rapidamente. O chefe do governo mongol agradeceu a cooperação militar russa e manifestou o seu interesse futuro “em desenvolver esta esfera de cooperação.”

MRA – Dep. Data Mining

CVRD enfrenta crescentes desafios no mercado asiático

terça-feira, março 25th, 2008

CVRD - jazidas de ferro - CarajásA Rio Tinto, a gigante mineradora anglo-australiana, declarou que deseja trabalhar com grupos estatais chineses para desenvolver projetos no exterior, no que parece ser uma tentativa deliberada de aprofundar laços com o seu mais importante cliente. Os comentários de Tom Albanese, executivo-chefe da companhia, coincidem com uma crescente e amarga disputa entre a China e a Rio Tinto, e outras mineradoras da Austrália, sobre os preços do minério de ferro. A Rio Tinto tem uma grande presença chinesa na sua base accionista, após a Aluminium Corporation of China (Chinalco) comprar 9% de participação na mineradora, por US$ 14,1 bilhões.

A compra da participação anunciada pela Chinalco, em conjunto com a Alcoa, coloca a estatal chinesa no centro da investida da BHP Billiton, maior mineradora do mundo, para assumir o controle da Rio Tinto – que tem rejeitado a aproximação. Albanese disse que a Rio Tinto não está em “discussões activas” com nenhum grupo chinês sobre negócios no exterior, mas acredita que tal cooperação poderia trazer benefícios para ambas as partes. O executivo sugeriu que a experiência técnica e de engenharia das empresas chinesas poderia combinar bem com a capacidade da Rio Tinto “para encontrar depósitos de minério de classe mundial”.

Recentemente, a mineradora brasileira CVRD – Companhia Vale do Rio Doce – fechou acordos com siderúrgicas do Japão e da China para um aumento de 65% a 71% nos preços dos contratos de minério de ferro. A Rio Tinto e a BHP, no entanto, exigem mais, acusando a Vale de não reflectir no preço a desvantagem dos custos de transporte – o Brasil é três vezes mais longínquo do norte da Ásia do que a Austrália. MRA/Agências