A Rússia fortaleceu a aliança militar com seis países do ex-bloco soviético – Bielo-Rússia, Arménia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão – através do alargamento e reforço de uma força militar de resposta rápida, com 10 mil soldados.
A cimeira da Organização do Tratado de Segurança Colectiva realizou-se após o Quirguistão ter informado que não prolongará o aluguer da base aérea que os Estados Unidos usam para apoiar as operações militares no Afeganistão.
A saída das tropas norte-americanas do Quirguistão é uma vitória para Moscovo, que considera a Ásia Central uma região estratégica sob a sua esfera de influência.
A decisão fortalecerá a dimensão militar da aliança comandada pelos russos, que até agora se assumira apenas como um fórum para consultas sobre segurança e defesa. Um conselheiro do Kremlin disse esta semana que as tropas russas formarão as unidades centrais da aliança.
O enviado da Rússia na ligação com a Nato, Dmitry Rogozin, afirmou que a nova força militar poderá ter uma base no Quirguistão, provavelmente nas instalações actualmente alugadas aos norte-americanos.
Os aliados da Ásia Central decidiram igualmente em criar um fundo de USD 10 mil milhões/bilhões (mm/bi) para apoio aos países atingidos pela crise financeira internacional. A Rússia comprometeu-se assegurar uma comparticipação de USD 7,7 mm/bi.
MRA Alliance/ Agências