Archive for the ‘Ajudas’ Category

Portugal tenta salvar 600 milhões de ajudas agrícolas de Bruxelas

terça-feira, setembro 6th, 2011

Portugal está em risco de perder 600 milhões de euros de ajudas aos agricultores e ser multado pela Comissão Europeia por falta de um parcelário das propriedades agrícolas atualizado, admitiu hoje o secretário de Estado da Agricultura.

Segundo José Diogo Albuquerque, o Governo tem de concluir até dezembro a base de dados com todas as parcelas atualizadas, caso contrário, a Comissão Europeia pode reservar-se o direito de não pagar as ajudas.

O país arrisca ainda mais uma multa a juntar às duas num valor global de 190 já aplicadas por Bruxelas que se prepara para aplicar uma terceira, segundo o governante.

MRA Alliance/SIC Notícias

Extensão do prazo dos apoios à banca portuguesa autorizada pela CE

quinta-feira, junho 30th, 2011

A CE autorizou hoje um novo prolongamento, até 31 de Dezembro, de dois programas portugueses de apoio ao sector bancário.  Adoptados inicialmente em Outubro de 2008 (regime de garantias) e Maio de 2009 (recapitalização), no quadro do combate à crise financeira, os programas portugueses já haviam sido prolongados três vezes, a última das quais em Janeiro passado, até à data de hoje. Esta é a quarta vez que Bruxelas dá luz verde a nova extensão dos planos de apoio.

A Comissão indica também que autorizou igualmente um aumento dos orçamentos de ambos os esquemas, para 35 mil milhões de euros no caso das garantias (que inicialmente eram no valor de 20 mil milhões), e para 12 mil milhões de euros no caso da recapitalização. O executivo comunitário considera que os programas de recapitalização e de garantias respeitam as directrizes sobre as condições em que podem ser concedidos “auxílios de Estado” às instituições financeiros definido durante a crise, embora sublinhando que se trata de medidas de âmbito limitado e provisórias.

As autoridades portuguesas notificaram a Comissão Europeia em 15 de Outubro de 2008 da criação de um regime de garantia destinado a facilitar o acesso das instituições de crédito ao financiamento no contexto da crise financeira, tendo Bruxelas dado o seu aval ao programa a 29 de Outubro. O regime concede garantias do Estado a contratos de financiamento e à emissão de dívida não subordinada de curto e médio prazo das instituições de crédito solventes com sede em Portugal.

MRA Alliance/Agências

Portugal: 2/3 da ajuda anticrise foram para a banca

quinta-feira, dezembro 23rd, 2010

As ajudas aprovadas em 2009 pelo Governo para combater os efeitos da crise internacional em Portugal foram absorvidas pelos bancos e pelas empresas. Segundo o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado desse ano, ontem divulgado, 61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros foram para a banca, 36 por cento para as empresas e apenas um por cento para o apoio ao emprego.

Contra a expectativa do Governo de que a crise na Europa – desencadeada em Setembro de 2008 com a falência da firma Lehman Brothers – não tocaria Portugal, a crise marcou o exercício orçamental de 2009.

O défice saltou de 2,9 por cento do PIB em 2008 para 9,3 por cento no final de 2009. Mas, desse agravamento de 6,4 pontos percentuais, apenas 22,4 por cento se deveram à aplicação das ajudas. O maior contributo veio da quebra das receitas, em resultado de uma travagem da actividade económica às quatro rodas.

Mas o Tribunal assinala, ainda assim, um conjunto de medidas com impacto na despesa e na receita. Foi o caso, entre outras, do aumento do funcionalismo em 2,9 por cento, a criação da taxa de 12,5 por cento em IRC para todas as empresas, a descida dos pagamentos por conta para as pequenas e médias empresas, o aumento de capital da CGD (mil milhões), incentivos às empresas (460 milhões), o empréstimo para as Estradas de Portugal (130 milhões) e o programa e-escolas (180 milhões).

MRA Alliance/Público 

Grécia: Merkel diz que tinha razão em pedir envolvimento do FMI

segunda-feira, maio 3rd, 2010

Angela MerkelA chanceler alemã Angela Merkel diz que teve razão em exigir a colaboração do Fundo Monetário Internacional no resgate da Grécia, apesar da objecção dos seus parceiros europeus, levando a cortes no orçamento grego que anteriormente eram “impensáveis”.

“Este é um plano ambicioso que contém medidas duras de poupança e que por outro lado procura melhorar a eficiência da economia grega”, disse ontem Merkel à imprensa em Bona. “Há três meses teria sido impensável que a Grécia aceitasse medidas tão duras”.

A chanceler alemã, que enfrenta revolta por ter avançado com o resgate à Grécia e enfrenta eleições regionais no Estado mais populoso da Alemanha, foi criticada por ter demorado a conceder as ajudas, ao mesmo tempo que defendia a entrada do FMI no plano.

Os mercados europeus desvalorizaram e o euro fixou um mínimo de um ano face ao dólar a 28 de Abril, com receios de que a chanceler atrasasse a concessão das ajudas, mesmo com a Grécia a debater-se para permanecer solvente.

O esforço diplomático de Merkel “atrasou a solução e aumentou o custo do resgate”, disse o economista-chefe do Unicredit, Marco Annunziata, à Bloomberg no dia 30 de Abril.

O esforço da responsável alemã assegurou que “a liderança ao nível internacional foi sacrificada face a necessidades políticas domésticas”.

MRA Alliance/JdN  

Governo nacionaliza COSEC e promete milhões para apoiar PME’s e exportações

quarta-feira, maio 13th, 2009

O governo anunciou hoje a compra da maioria do capital da companhia de seguros COSEC, com o objectivo de assegurar que as empresas nacionais terão o apoio indispensável à exportação.

«Temos já a garantia que os privados estão disponíveis para vender, O Estado quer ter uma intervenção directa nos mercados de seguro de crédito à exportação, assegurando que as empresas têm da parte do Estado o apoio suficiente que lhes permite exportar», afirmou o primeiro-ministro José Sócrates, durante o debate quinzenal no Parlamento.

A empresa, que pertencia ao Banco de Fomento Exterior, adquirido pelo BPI em 1996, é detida em partes iguais pelo banco liderado por Fernando Ulrich e por uma empresa do Grupo Allianz, a Euler- Hermes. A Allianz possui cerca de oito por cento do BPI.  

O chefe do Governo anunciou ainda a criação da linha de crédito PME Invest IV, num valor global de mais de 400 milhões de euros, com 200 milhões para apoiar exportações e outros 200 milhões para pequenas e médias empresas.

MRA Alliance/Agências

Ucrânia: FMI pronto para empréstimo de USD 16,5 mil milhões

domingo, outubro 26th, 2008

O FMI/Fundo Monetário Internacional atribuiu hoje um empréstimo de 16,5 mil milhões de dólares à Ucrânia, sujeito à aprovação de um plano de salvamento da economia do país e a alterações legislativas, anunciou Dominique Strauss-Kahn, director-geral da instituição. “Uma missão do FMI e as autoridades ucranianas chegaram a um acordo, sujeito à aprovação da direcção do FMI e do conselho executivo, para um programa económico apoiado por um empréstimo de 16,5 mil milhões de dólares”, disse Strauss-Kahn. O comunicado do FMI surge quando a Ucrânia enfrenta uma crise de liquidez e política, com eleições legislativas antecipadas, que deverão acontecer em Dezembro. MRA Dep. Data Mining

Guiné-Bissau: Sindicatos querem mais arroz para evitar tensões sociais

domingo, maio 4th, 2008

A central sindical da Guiné-Bissau vai propor ao governo a obtenção de uma linha de crédito junto do Fundo Monetário Internacional (FMI) para incentivar o aumento da produção de arroz. A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) justifica o “urgente” pedido de empréstimo” visando diminuir o perigo de instabilidade social e evitar potenciais conflitos e desacatos por escassez de comida. A proposta surge na sequência da crise alimentar mundial que levou o governo de Bissau a aumentar os preços dos cereais e dos combustíveis. O arroz é o principal componente da dieta guineense. A ONU pediu à comunidade internacional USD 755 milhões para ajuda alimentar de urgência. Organizações multiraterais africanas convocaram, este mês, reuniões de emergência para análise da situação. MRA/Agências

Moçambique: Doadores apreciam evolução económica mas criticam corrupção

domingo, maio 4th, 2008

Os 19 países doadores e agências de financiamento que apoiam o orçamento de Moçambique louvaram o governo pela estabilidade macroeconómica mas continuam preocupados com a falta de progresso no combate ao crime e à corrupção. O governo de Maputo e o «grupo dos 19» concluíram que 23 dos 41 indicadores e metas estabelecidas para 2007 foram alcançados. Na opinião dos doadores os resultados permitem continuar a apoiar o orçamento de Moçambique. O embaixador da Noruega, Thorbjorn Gaustadsaether, embora tenha reconhecido os êxitos alcançados, manifestou preocupação por existirem dados indicativos de que o fosso entre ricos e pobres se tem agravado. MRA/Agências

Europa reduz vinhedos para melhorar qualidade do vinho

quarta-feira, abril 30th, 2008

vinha -ChileA União Europeia aprovou ontem a reforma para o sector vinícola, que implica a erradicação de 175 mil hectares de vinha para melhorar a competitividade. Os vinhos europeus têm perdido mercado para as marcas do novo mundo – Chile, Argentina, Estados Unidos, Austrália e África do Sul. Incentivos financeiros serão concedidos aos produtores menos competitivos para cessem a actividade. A UE poderá desta forma reduzir a produção vinícola excedente que custa milhões de euros/ano aos cofres comunitários. Os valores das ajudas serão definidos e pagos pelos governos nacionais. MRA/Agências

Ajuda de USD 7,4 mil milhões para a Palestina é crucial para a paz

segunda-feira, dezembro 17th, 2007

Chuva de dólares para a PalestinaOs 7,4 mil milhões/bilhões (mm/bi) de dólares aprovados hoje na conferência de doadores para o Estado palestiniano, em Paris, serão “essenciais” para a concretização de um processo de paz com Israel, destacou o comunicado final da reunião. O dinheiro servirá principalmente para “apoiar a construção institucional e a recuperação económica dos três próximos anos.” Os países europeus contribuirão com 52%, os países árabes com 20%, os EUA e organizações multilaterais com 11% e o resto dos países doadores com 6%. A contribuição portuguesa será de 700 mil euros/ano. (pvc/agências)