Aumento dos ‘spreads’ é “inevitável”, diz presidente da CGD

Faria de Oliveira, presidente da CGDFaria de Oliveira avisou intem que “vai haver maior selectividade na concessão de créditos”. Em entrevista à Antena 1, o presidente da Caixa Geral de Depósitos, no entanto, precisou que “no nosso orçamento para este ano, e não obstante esta conjuntura, o que temos previsto é conceder o mesmo número de créditos que no ano anterior”.No primeiro trimestre de 2011 a concessão de créditos aumentou em 2%, revelou Faria de Oliveira, mas a situação pode inverter-se com os inevitáveis aumentos de juros e de ‘spread’, consequência tanto do pedido de ajuda externa de Portugal como da subida da taxa de referência da zona euro, anunciada ontem pelo Banco Central Europeu (BCE).

O aumento dos spreads é uma “consequência inevitável do aumento do custo do ‘funding'”, explicou Faria de Oliveira, acrescentando que o ‘funding’ inclui depósitos “e é também obtenção de financiamento do exterior”. “É um facto que não se pode esconder.[Esse aumento] vai repercutir-se, imediatamente nas prestações da renda de casa.

MRA Alliance/DE

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