Angolanos podem bloquear venda da Galp à Petrobras

O braço de ferro entre a Sonangol e Isabel dos Santos e Américo Amorim e o Estado português, a quem cabe a última palavra sobre a futura estrutura de capital da Galp, não dá mostras de cedência.

Os angolanos, accionistas minoritários da Amorim Energia, sociedade que controla 33,34% da Galp, queixam-se de continuarem à margem do processo de venda da posição que a ENI, outro accionista, possui na Galp.

Mesmo depois da Petrobras ter assumido publicamente estar a negociar a compra dos 33,34% que o grupo italiano Eni tem na petrolífera nacional, operação sobre a qual os angolanos dizem ter uma palavra a dizer.

Em termo práticos, reclamam uma participação directa no capital da Galp, já que a sua presença se faz actualmente por via indirecta, através da Amorim Energia.

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