Alemanha e França unidas no proteccionismo agrícola

Alemães e franceses uniram-se ontem na rejeição de cortes nos subsídios agrícolas, num clima de encarecimento global dos produtos alimentares, e dando argumentos aos que defendem que o eixo Paris-Bona não quer a liberalização global do comércio, paralizada na “Ronda de Doha”, sob os auspícios da OMC – Organização Mundial de Comércio. O ministro alemão da Agricultura Horst Seehofer argumentou que a fome nos países pobres e o aumento dos preços dos bens alimentares não são razões para reduzir os subsídios aos agricultores da UE. Cerca de 40% do orçamento da europa comunitária (EUR 115 mil milhões/bilhões) é absorvido anualmente por apoios financeiros a uma agricultura cara e não competitiva. A decisão franco-alemã foi tomada no mesmo dia em que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso e o primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, manifestaram a sua “profunda preocupação” pela alta dos preços dos alimentos, do petróleo e de outras commodities, na cimeira anual EU-Japão. MRA/Agências

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