Os advogados que representam o fundador do site Wikileaks, Julian Assange, acusam os serviços de segurança britânicos de os estarem a perseguir e o ministério dos Negócios Estrangeiros dos Estados Unidos de uma conduta “inapropriada” por desrespeitarem as relações de confidencialidade entre advogados e clientes.
Jennifer Robinson e Mark Stephens, da sociedade de advogados Finers Stephens Innocent, revelaram ao diário britânico Guardian que, desde a semana passada, têm as respectivas residências vigiadas por membros das forças de segurança, a partir de carros estacionados nas imediações.
Assange, cidadão australiano que reside actualmente no Reino Unido, está ser acossado pelas autoridades britânicas, norte-americanas, suecas e australianas que tentam por todos os meios impedir que continue a divulgar dezenas de milhares de documentos secretos sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque, bem como telegramas confidenciais de diplomatas dos Estados Unidos.
MRA Alliance/Guardian